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O secretário de cultura do Estado, Bruno Monteiro, rebateu críticas sobre sua atuação na pasta, nesta quinta-feira (14), em Mucugê, no interior da Bahia. A fala se deu após artistas e produtores culturais produzirem um manifesto contra seu trabalho na secretaria.
Durante um evento de inauguração do Colégio Estadual de Tempo Integral de Mucugê, na Chapada Diamantina, o secretário afirmou que “levar feira literária” para cidades do interior e regiões indígenas e quilombolas “deve ser coisa de alienígena”, fazendo referência ao modo como foi chamado no manifesto.
O grupo, composto por mais de 100 artistas e produtores culturais, chamou Bruno Monteiro de “alienígena que caiu de paraquedas no cargo” e lamentou a ausência de uma “dotação orçamentária própria e estruturada” no campo cultural. O manifesto reinvindicou ainda ações como a criação de políticas permanentes de fomento, inclusão de recursos próprios no orçamento estadual e a implementação do Plano Estadual de Cultura, aprovado em 2014.
??Bruno Monteiro rebate críticas após manifesto o chamar de “alienígena”
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) August 14, 2025
?? Confira: pic.twitter.com/GIcjeqasVH
Em sua fala, Bruno Monteiro afirma que a opinião do manifesto foi propagada pelo “jornal da família dos nossos adversários”, em referência ao jornal Correio. Às vésperas de ano eleitoral, Monteiro afirmou que “para quem está acostumado com o privilégio lá na cidade de Salvador, de achar que a política pública da cultura deve ser restrita a dois ou três bairros ou acha que uma escola de qualidade dessas só pode ser para os filhos deles nos bairros ricos de Salvador, o que a gente faz deve ser coisa de alienígena mesmo”.
O secretário garantiu ainda que continuará trabalhando com “determinação” em “todos os cantos da Bahia”.
Um grupo com mais de 100 artistas e produtores culturais que atuam na Bahia assinaram um manifesto com críticas a atuação do secretário Bruno Monteiro, a frente da pasta da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), a quem chamam de "alienígena que caiu de paraquedas no cargo".
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De acordo com os artistas e produtores, a gestão cultural estaria subordinada a interesses partidários e segue dependendo quase que exclusivamente de recursos de leis emergenciais que foram desenvolvidas durante a pandemia.
“É lamentável que um estado como a Bahia - matriz da cultura brasileira, berço de uma das mais vigorosas expressões artísticas da América Latina - não disponha de dotação orçamentária própria e estruturada para seu campo cultural”, diz um trecho do texto.
Entre as reivindicações do grupo estão: a criação de políticas permanentes de fomento; inclusão de recursos próprios no orçamento estadual; realização periódica de editais; continuidade de projetos culturais; e a implementação do Plano Estadual de Cultura, aprovado em 2014.
• Adler Fernandes Da Paz
• Afa Neto
• Aicha Pinheiro Marques
• Albenísio Fonseca – Poeta / Compositor / Jornalista
• Albeniso José De Andrade Fonseca
• Almandrade – Artista Visual
• Ana Aragão
• Ana Paula Moura Da Fonseca
• Andressa Rodrigues – Montadora
• André Castro
• Aurélio Dos Santos Filho
• Bernard Attal – Cineasta / Produtor
• Bertrand Duarte – Ator / Produtor Cultural
• Carlei Gomes Daltro
• Célia Maria Baldas Mallett
• Celia Mares
• Chico Mazzoni
• Débora Medeiros
• Deli Abade De Oliveira Neto
• Demian Moreira Reis
• Dominique Silva Faislon
• Ducca Rios
• Eduardo Ayrosa – Produtor / Sound Designer
• Edyala Yglesias – Cineasta
• Eder Long
• Evelin Buchegger
• Fabiola Aquino Coelho
• Fernanda Silva Dos Santos
• Francisca Alice Carelli
• Gabriel Lake
• Gabriel Silva Lake
• Gilberto Almeida Filho
• Gilberto Lopes Reis
• Giltanei Amorim
• Guache Marques – Artista Visual
• Hildebrando Rodrigues
• Iara Normando Tude
• Irema Santos Silva
• Isa Maria Faria Trigo
• Isaac Donato – Cineasta
• Jessica Menezes De Oliveira
• Joel De Almeida – Cineasta
• Joelma Neves Evangelista
• Johny Guimarães Da Silva
• Jonathan Monteiro Bernardo
• João Matos
• João Perene
• João Pinheiro De Matos
• Julio Góes – Ator / Cineasta
• Julia Ferreira
• Kaika Alves
• Luca V V Domingues
• Luiz Alberto Ribeiro Freire
• Luis Parras – Diretor De Arte
• Manoel Messias Oliveira Silva
• Manoel Passos Rocha Pereira
• Marcello Benedictis – Produtor / Técnico De Som
• Marcello Benedictis De Campos Neto
• Maria Dolores Bastos Laborda
• Mirella Matos Sales
• Monica Millet
• Monica Monteiro Almeida
• Nadir Oliveira Galrão Leite
• Nenno Pena
• Nislene Nascimento De Brito
• Og Cerqueira
• Orlando Sacramento Valle
• Pedro Cesar Dorea Luz
• Pedro Semanovsky – Diretor De Fotografia
• Plínio Alves Da Silva Dos Santos
• Priscilla Andreata
• Raimundo Bujão – Produtor Cultural
• Raimundo Laranjeira – Artista Visual
• Rita Assemany
• Rita Celeste Neres De Azevedo
• Roberto Torres – Escritor / Roteirista
• Rosalia Junqueira Aguiar Rodrigues
• Sergio Almeida
• Susan Kalk – Roteirista E Diretora
• Thais Brito
• Tiago Britto
• Tuzé De Abreu – Cantor / Compositor
• Valney José Silva Dos Santos
• Vinícius Rodrigues ACAMB
• Yulocezzar (Alberico Mandarino Barreto)
• José Carlos Torres – Diretor De Fotografia
• José Mendes Dos Santos Júnior
• José Umberto Dias – Cineasta
• José Walter Lima – Cineasta E Artista Visual
• José Wanderley Meira Filho
A Bahia poderia ser palco para Lady Gaga e Madonna, como aconteceu no Rio de Janeiro? Para o secretário de cultura do estado, Bruno Monteiro, a Bahia tem capacidade de receber um evento de tamanha magnitude, como aconteceu no último final de semana no sudeste.
Em entrevista à Antena 1 no Bahia Notícias no Ar, o gestor afirmou que enxerga o estado com potencial de sediar grandes shows internacionais, porém, a estão não depende apenas do poder público, e sim, do setor privado.
"Eu fui procurado pela imprensa nesse final de semana, pós-show de Lady Gaga, fui consultado assim, a Bahia, Salvador, teria condições de receber um evento dessa magnitude? Senão, só teria, como recebe, como realiza o maior evento de rua do mundo, que é o Carnaval, portanto, tem condições, tem expertise, tem, sabe, tem o jeito de fazer. Claro, isso não depende só do poder público. Atrair grandes eventos como esse depende sempre de uma conciliação com o setor privado, com os produtores, tudo isso é levado em conta."
Para Monteiro, é nítido que a iniciativa privada ainda não prioriza o Nordeste quando se pensa em projetos grandiosos, mesmo com a mudança no cenário nos últimos anos.
"Hoje já melhorou muito, mas eu que já trabalhei muito, por exemplo, no Rio de Janeiro, eixo Rio-São Paulo, a gente vê como é diferente, por exemplo, os investimentos e o desejo de investimento nesses lugares. A gente sabe que ainda tem uma cultura a ser construída para se atrair mais investimentos para os nossos grandes festejos. Já está muito melhor, mas ainda tem muita coisa para melhorar."
Os secretários de cultura de Feira de Santana e do Estado da Bahia, Cristiano Lôbo e Bruno Monteiro, viralizaram nas redes sociais ao surgirem em uma aula de dança em uma espécie de "esquenta" para a Micareta de Feira.
No vídeo divulgado pelo site Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, os gestores aparecem em uma aula do professor e coreógrafo Luciano Mello ao som da música 'O Verão Bateu em Minha Porta', de Ivete Sangalo, que ganhou o título de música do Carnaval de 2025.
A menos de uma semana para o início do evento, que movimenta a Princesinha do Sertão, os gestores da pasta se encontraram para definir os detalhes da colaboração entre o Governo do Estado e a Prefeitura da cidade para a edição de 2025.
"O Governo do Estado chega com uma série de ações, de serviços, tanto na cultura, como na segurança pública, na saúde, em toda a área da proteção de direitos. Mas conforme combinado entre o governador e o prefeito tudo feito de forma cooperada. O nosso objetivo é fortalecer", informou.
A programação tem início no dia 30 de abril com show de BaianaSystem e Rachel Reis, na Praça Padre Ovídio (Praça da Matriz). Já no circuito Maneca Ferreira, na avenida Presidente Dutra, o desfile tem início no dia 1º de maio com Bell Marques, Psirico, Durval Lelys, Mari Fernandez e mais.
O secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, saiu em defesa bloco Olodum nesta segunda-feira (3), após críticas sobre supostos atrasos no desfile de domingo (2). Nesta manhã, o presidente da Saltur, Isaac Edington, apontou o grupo como o responsável pelos atrasos no circuito Dodô (Barra-Ondina), que fizeram Bell Marques ficar quase uma hora parado em frente ao Farol da Barra.
Em nota, o Olodum informou que cumpriu rigorosamente o horário estabelecido pela prefeitura para o desfile e que não houve, ao longo do trajeto, nenhuma intercorrência que justificasse a responsabilização do bloco por uma suposta desorganização do desfile.
Segundo o secretário Bruno Monteiro, a declaração "demonstra desrespeito ao Olodum e aos blocos afro". Ele disse acreditar nos relatos das pessoas que desfilaram e no compromisso da diretoria do bloco para o andamento da festa.
"Acho curioso que quando algum bloco privado apresenta problema no transcorrer do desfile, quase nunca seu nome ou do respectivo artista é citado. O Olodum precisa ser respeitado", acusou.
O secretário sugeriu ainda que a declaração pode representar "uma tentativa de retirar blocos afro do circuito Barra-Ondina". "É preciso respeitar a história dos blocos afro. Eles são fundamentais para a nossa cultura e têm o direito de se apresentar em todos os circuitos. Eles são a identidade do nosso Carnaval", completou.
Neste domingo (2) de Carnaval, o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, abordou os desafios enfrentados pelos blocos afro para expandirem sua atuação para além de Salvador. A declaração foi dada no Camarote Brahma, no Circuito Dodô (Barra-Ondina), em resposta à fala de Antônio Carlos dos Santos, o Vovô do Ilê, presidente e fundador do Ilê Aiyê.
No último sábado (1º), Vovô do Ilê destacou as dificuldades em levar a cultura afro-baiana para outros municípios, mencionando a falta de interesse das prefeituras em firmar parcerias com os blocos.
“As prefeituras não querem contratar, não querem fazer parcerias. Até pra contribuição da economia, porque quando você contrata um artista baiano, o dinheiro fica aqui. Se você contrata o pessoal de Goiás, de São Paulo, vai tudo pra lá. Hoje a gente tem essa cultura de outros ritmos que não a música negra”, lamentou Vovô na oportunidade.
Bruno Monteiro reconheceu a necessidade de maior visibilidade e financiamento para os blocos afro, ressaltando que a maioria dessas manifestações culturais sobrevive exclusivamente com o apoio do governo, sem incentivos de bancos ou grandes marcas privadas.
“Se não é o governo, se não é o Ouro Negro, quase a totalidade dos blocos afro não conta com nenhum apoio. Não tem apoio de banco, não tem apoio de cerveja, não tem apoio de marca privada. E são manifestações que têm a identidade da nossa cultura. Trazem uma história muito importante que dá sentido a tudo que é produzido. Nós estamos aqui comemorando os 40 anos do Axé Music. Não haveria Axé Music se não houvesse os blocos afro, os afoxés”, declarou o secretário em entrevista ao Bahia Notícias.
Monteiro também destacou o esforço do governo em ampliar os mecanismos de apoio, citando programas que possibilitam a divulgação da cultura afro-baiana fora do Brasil. “O Ilê Aiyê, por exemplo, ano passado esteve na Europa, apoiado pelo Governo do Estado, divulgando na sua turnê de 50 anos, assim como o Olodum já teve em outros momentos. Isso é importante porque a gente promove uma articulação dessa arte que é produzida na Bahia”.
Além do financiamento, o secretário reforçou a necessidade de ampliar a visibilidade dos blocos afro nos circuitos do Carnaval, ressaltando que seus desfiles evoluem a cada ano e precisam ser reconhecidos como parte fundamental da festa.
“Há também uma necessidade de nós dialogarmos mais sobre a comunicação, que uma visibilidade sobre os desfiles dos blocos afro também, quando eles estão passando, são desfiles que cada vez se aprimoram mais, se enriquecem mais e que merecem ter visibilidade como todos os outros. Eu tenho certeza que isso vai gerar também maior interesse nessas manifestações que são tão caras e tão importantes à Bahia”.
O secretário de Cultura da Bahia (Secult-BA), Bruno Monteiro, falou da riqueza e diversidade cultural do carnaval de Salvador, em entrevista coletiva realizada neste domingo (2), no bairro do Campo Grande, na capital baiana.
“Estamos celebrando um carnaval da diversidade cultural com uma presença forte do Axé Music, o nosso grande homenageado que faz 40 anos. Há a presença rica dos blocos Afros, que representam a nossa identidade. Neste ano, aumentamos o número de pessoas nas ruas e diminuímos os casos de violência” disse o gestor da pasta.
“Quando tudo anda bem, a cultura impera como a marca da festa, seja nos circuitos ou nos bairros. Hoje [domingo (2)] teremos uma noite especial com a transmissão do Oscar, a partir das 22h, no Pelourinho. O carnaval está sendo marcado pelas manifestações culturais, que ocupam as ruas baianas cada vez mais de forma livre e democrática”, completou.
O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, comemorou neste sábado (1) o balanço dos três primeiros dias de Carnaval oficial de Salvador, com o registro de aumento de público e baixos índices de violência. Para ele, que esteve presente na saída do Ilê Aiyê no Curuzu, uma das notícias positivas é o maior público no Campo Grande, incentivado inclusive pela força dos blocos afro.
"A gente tem nos últimos anos incentivado a melhor distribuição das atrações entre os circuitos. Mas há também a valorização do Ouro Negro, com os blocos afro. A maioria se apresenta no circuito Osmar, no Campo Grande, e também tem atraído um maior público. "Eu fico feliz porque o Campo Grande é um circuito tradicional do Carnaval e há alguns anos ele estava praticamente esquecido, que bom que o público está respondendo", avaliou Monteiro.
Segundo o gestor, os dados sobre Segurança Pública na folia deste ano "são muito animadores". "Nós vimos uma redução de todos os índices ligados à violência, o que mostra também o quanto esse trabalho articulado que o governo realiza, e que vem se aprimorando a cada ano, vem dando resultado. Então nós temos mais pessoas nas ruas, e ao mesmo tempo índices mais tranquilos", comemorou.
"Quando a gente vê as notícias positivas sobre o Carnaval, significa que a cultura está imperando, reunindo as pessoas, dando a oportunidade dessa celebração em torno da Axé Music, e também com a força dos blocos afro, como a gente tem hoje o Ilê", concluiu.
O governador Jerônimo Rodrigues anunciou, nesta segunda (17), parte da programação do Pelourinho no Carnaval de Salvador 2025, incluindo o palco especial de 40 Anos do Axé. Ao lado do secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, o governador destacou a participação de nomes como Sarajane, Marcia Freire e Larissa Luz.
Além das “matriacas” do Axé, o palco deve contar com Carla Visi, Filhos de Jorge e Ana Mametto. Além do palco, Bruno Monteiro detalhou ainda algumas das atrações a compor os palcos do Pelourinho na folia do Centro Histórico. Irão se apresentar em Salvador: Lazzo Matumbi, Adão Negro, Afrocidade, Tereza Cristina, Rachel Reis, ATTOXXÁ, Os Garotin, Jerônimo, Ayla Menezes e Gabriel Mercury.
Foi anunciado ainda, pelo governador durante o seu podcast, o Projeto A Praça do Fervo Elétrico, em homenagem ao músico Carlos Pitta, falecido em janeiro deste ano. O projeto deve ser detalhados nos próximos programas. Com relação às pipocas, nos circuitos Dodó (Barra-Ondina) e Osmar (Campo Grande), foram anunciadas: Baiana System, Leo Santana, Daniela Mercury, Luiz Caldas, Jau, Timbalada, Durval Lelys, Cheiro de Amor, Tonho Matéria, Ludmilla e Carlinhos Brown - este último comandando seu tradicional Arrastão.
O titular da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), Bruno Monteiro, anunciou as ações estaduais voltadas para a Saúde no Carnaval de Salvador. O detalhamento das ações foi divulgado durante evento, nesta sexta-feira (14). Entre as ações, o gestor anunciou plantões 24h em todas as unidades estaduais e distribuição de mais de 1 milhão de preservativos.
“A parte da saúde tem os plantões 24 horas nos hospitais e unidades de urgência e emergência para dar atenção às pessoas que precisarem, sofrerem algum acidente, precisarem de algum atendimento, todo esse reforço também nos estoques de medicamento’, sucinta. Ele cita ainda ações do Hemoba e até mesmo Defesa Civil.
“O Hemoba vai estar em locais de grande circulação. Um milhão de preservativos distribuídos para que as pessoas curtam com proteção, mas também os postos de testagem para ISTs nos circuitos e capacidade de atendimento em casos de desastres, emergências com múltiplas vítimas”, disse.
O titular da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), Bruno Monteiro, anunciou as ações estaduais voltadas para a Saúde no Carnaval de Salvador. O detalhamento das ações foi divulgado durante evento, nesta sexta-feira (14). Entre as ações, o gestor anunciou plantões 24h em todas as unidades estaduais e distribuição de mais de 1 milhão de preservativos.
“A parte da saúde tem os plantões 24 horas nos hospitais e unidades de urgência e emergência para dar atenção às pessoas que precisarem, sofrerem algum acidente, precisarem de algum atendimento, todo esse reforço também nos estoques de medicamento’, sucinta. Ele cita ainda ações do Hemoba e até mesmo Defesa Civil.
“O Hemoba vai estar em locais de grande circulação. Um milhão de preservativos distribuídos para que as pessoas curtam com proteção, mas também os postos de testagem para ISTs nos circuitos e capacidade de atendimento em casos de desastres, emergências com múltiplas vítimas”, disse.
A saída de André Cuvello da Secretaria de Comunicação do governo de Jerônimo Rodrigues (PT), no final de 2024, deixou uma lacuna na gestão estadual. Pouco mais de três meses depois da mudança, o governo parece começar a se movimentar para encontrar um substituto ao interino no posto, Luciano Suede, então chefe de gabinete da pasta. Dois nomes têm sido ventilados.
Em apuração feita pelo Bahia Notícias com integrantes da cúpula governista, o tema voltou a ser debatido, já que o governador busca “deixar a gestão pronta” para dar continuidade ao processo de reeleição, em 2026. Com isso, os nomes do secretário de Cultura, Bruno Monteiro, e o do diretor do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), Flávio Gonçalves, estão no radar, porém com projetos pendentes e futuros no horizonte.
O mais mencionado, Bruno Monteiro, atua no setor cultural e chegou a “disputar” a nomeação para a Secom baiana, ainda em 2022, quando da vitória de Jerônimo Rodrigues ao governo. Jornalista de formação e com forte ligação a área da cultura, Bruno possui algumas pendências e projetos futuros na atual pasta. Para além da entrega do Carnaval deste ano, o pacote de eventos do estado é variado e também comandado por Bruno. Além disso, outro ponto é a entrega da revitalização do Teatro Castro Alves, movimento que Bruno “colocou embaixo do braço” e trava um forte debate para o projeto avançar.
Interlocutores da gestão apontaram que Bruno Monteiro não sairia da Cultura, justamente, por conta da “paternidade” da entrega do TCA. Bruno também conseguiu se manter na pasta após dois anos de algumas críticas sobre sua atuação, conseguindo “apaziguar” o setor após algumas mudanças na pasta e em órgãos vinculados. A “paz na Cultura” seria um dos motivos mencionados para a continuidade de Monteiro.
O outro nome que tem sido ventilado, Flávio Gonçalves, pode ter voos para fora da Bahia. Flávio é jornalista e mestre em Políticas de Comunicação e Cultura, além de ser funcionário de carreira da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O órgão vinculado a Secom Nacional, atualmente comandada pelo baiano Sidônio Palmeira, pode ser o local a abrigar Flávio. As lideranças procuradas pela reportagem falaram que o nome do diretor tem sido apontado como possível nome na alteração do comando da EBC, até maio.
Atualmente, a EBC é presidida por Jean Lima, nomeado em dezembro de 2023 por indicação de Paulo Pimenta, ex-ministro da Secom. O prazo para a troca na Secom Bahia pode ser justamente o motivo para que, lentamente, Flávio permaneça no Irdeb até uma definição na seara federal. Elogiado por Jerônimo, Gonçalves assumiu o Irdeb em janeiro de 2016 e, nesse período, contribuiu para ampliar os conteúdos e a audiência da TVE e da Rádio Educadora FM com uma programação diversa.
Uma estratégia de colocar outro nome de fora da Bahia para o posto foi cogitada por aliados do governador, porém teria sido neutralizada por alguns setores da gestão. Com isso, a apreciação de “forasteiros” teria sido excluída como hipótese para ocupar a cadeira deixada por André Curvello. Com a proximidade do Carnaval, a troca deve ser debatida com maior intensidade até o final do período, tendo como foco do governador Jerônimo encontrar um nome com perfil para assumir o posto no estado.
Os 40 anos do movimento Axé Music serão celebrados e sua totalidade pelo Governo do Estado. Para o Carnaval de 2025, o secretário estadual de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, revelou que está sendo preparado um projeto de resgate das origens para a avenida durante o período da folia.
Em entrevista ao Bahia Notícias nesta quinta-feira (16), durante a Lavagem do Bonfim, o responsável pela pasta exaltou a importância de reviver a história nos principais circuitos da festa.
"O governo está preparando um projeto para trazer as origens de volta para as avenidas. Com certeza é um ano muito importante de celebração de uma marca da cultura baiana, daquilo que a Bahia produz de melhor, que é a Axé Music, e representa até hoje para a estética, para a formação do nosso Carnaval. E esse resgate é valorizando justamente essa história", afirmou.
Para o responsável pela pasta, a ideia para 2025, além de levar os grandes nomes do movimento para a avenida, é promover um balanceamento entre os circuitos para não ocorrer superlotação como em 2024. "Nós vamos seguir valorizando as atrações no Campo Grande".
Na última semana, o governo lançou o projeto 'Verão Axé 40', para promover a cultura baiana durante a alta temproada. Segundo Monteiro, a ideia era dar espaço para os artistas do movimento axé, desde os grandes até os que não estão na mídia com frequência.
A programação que acontece no Pelourinho conta com os ensaios de verão, aulões de dança e programação infantil. “O Pelourinho é um lugar onde a nossa cultura não só tem um palco de apresentação, mas tem também tem a possibilidade de as pessoas viverem com a identidade daquele lugar. O que se faz no Pelourinho é cercado de história”.
O secretário estadual de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, falou nesta sexta-feira (10), sobre o lançamento do projeto em comemoração aos 40 anos do Axé, o “Verão Axé 40", projeto cultural do Governo do Estado para promover a cultura baiana durante a alta temporada. Em entrevista coletiva, o secretário afirmou que:
“Nós queremos no nosso Carnaval também valorizarmos a Axé Music, desde os grandes artistas até os pequenos, aqueles que fizeram muito sucesso e que hoje também, às vezes, não estão tão na mídia, mas fazem parte dessa história. Seja cantores, cantoras, compositores, pessoas que deram a sua contribuição para essa história e a gente vê nesse movimento, um movimento muito bonito”, afirma.
“Tudo isso vai ter espaço na nossa programação, não só no verão, mas também no carnaval, valorizando sempre com prioridade os artistas, as artistas da Bahia”, completa.
Especialmente sobre o Carnaval, o gestor cultural afirmou que o balanceamento entre os circuitos Dodô (na Barra) e Osmar (Campo Grande), assim como o Batatinha (Pelourinho), deve ser um case do Carnaval da Bahia. Ele afirmou ainda que o planejamento não leva em conta a criação do quarto circuito da Boca do Rio.
“Sobre a questão dos circuitos, nós já no ano passado tivemos um cuidado de ter mais atrações no circuito do Campo Grande, que é o circuito Osmar, entendendo que a Barra estava já sobrecarregada e nós precisávamos trazer um público de volta para o Campo Grande. Isso tem sido uma tônica do nosso trabalho, nós vamos seguir valorizando as atrações no Campo Grande, mas eu não sei ainda te dizer porque isso [a criação de um novo circuito] ainda está em desenho”, explica Monteiro.
“Nós hoje apresentamos o verão e nas próximas semanas apresentaremos o Carnaval como um todo, como será essa distribuição entre Barra, Pelourinho e o Campo Grande”, detalhou o secretário.
Nesta quarta-feira (1º), o Farol da Barra, em Salvador, será palco de mais uma edição do tradicional projeto Pôr do Som da Bahia, liderado pela cantora Daniela Mercury. O evento, que marca o início de 2025, celebra 25 anos de existência, os 40 anos da axé music e os 40 anos de carreira da anfitriã. Além dela, o público poderá conferir participações de diversos convidados, incluindo Gabriel Mercury, filho da artista; Carlinhos Brown, Banda Mel, Márcia Freire, Banda Didá, Rachel Reis.
Em coletiva realizada antes do início da festa, o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, destacou a importância do evento para a economia do estado e para a valorização da cultura local. “A Bahia vive um momento extraordinário do ponto de vista do turismo, da economia criativa valorizada como um todo. Nós sabemos o quanto o verão é um momento importante para a economia do nosso estado, especialmente em torno de toda a cadeia do turismo. E a cultura contribui muito com isso. E não só para os turistas que vêm nos visitar, mas também para a população baiana, para a população da cidade de Salvador, que tem na cultura uma forma de valorização”, avaliou.
O secretário destacou ainda o esforço para viabilizar o evento, que enfrentou incertezas até ser confirmado. “Esse projeto que Daniela Mercury iniciou há 25 anos, aqui neste Farol da Barra, de celebrar o novo ano com música, com convidados, com momentos de alegria, enfim, dessa união que a cultura pode promover, não poderia ficar de fora. Então, a responsabilidade do Governo do Estado nesse momento foi honrar uma tradição da Bahia”, explicou Monteiro.
Quando questionado sobre a continuidade do apoio governamental ao evento nos próximos anos, o secretário se mostrou otimista. “Nós vamos estar sempre prontos ao diálogo para a valorização da nossa cultura. Toda a Bahia, os grandes eventos em Salvador, o Carnaval, o São João, todo fomento de uma rede de iniciativas culturais que tem acontecido, então nós estamos sempre abertos ao diálogo, entendendo que esses momentos são momentos de fortalecimento da nossa cultura, da geração de emprego, de renda, que gera a cultura, que gera o turismo. Então, com certeza, nós enxergamos, o governador Jerônimo Rodrigues enxerga a cultura como um vetor essencial para o desenvolvimento do Estado, e é por isso que nós temos investimentos tão concretos”, declarou.
O secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, anuncia que a maior parte da obra de requalificação do Teatro Castro Alves (TCA) deve ser concluída em 2025, com entrega do equipamento para 2026. Fechado desde janeiro de 2023, após um incêndio que atingiu o telhado do edifício, o Complexo Teatro Castro Alves é um dos mais tradicionais espaços culturais da capital baiana e, com a obra, promete se tornar referência na América Latina.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o representante da Secult-BA conta que, durante o ano de 2024, a principal demanda da obra foi o processo de demolição e desmontagem da estrutura do Teatro.
“Nós concluímos todo o processo de demolições internas, que é a desmobilização, a desmontagem de todas as estruturas divisórias, toda a área administrativa. Na sala principal, por exemplo, foram removidas todas as poltronas, os carpetes, todos os revestimentos acústicos, as laterais, e todo esse material foi devidamente selecionado e armazenado para ser reaproveitado”, destaca Monteiro. O gestor reitera ainda que “tudo aquilo que pode, será reaproveitado, porque esse é um conceito dessa obra também: o reuso do material”.
Monteiro afirma ainda que, mesmo em meio às obras, parte da estrutura do Complexo seguiu atendendo a demanda artística da capital, a exemplo da Concha Acústica, a Sala do Coro e o Centro Técnico, espaço de referência em montagem e apoio técnico de apresentações. “A Concha e a Sala do Coro seguiram funcionando e nós tivemos a montagem, a mobilização das estruturas provisórias, tanto da área administrativa quanto do nosso Centro Técnico, que não deixaram de funcionar. O centro técnico seguiu atendendo a cadeia produtiva do teatro baiano, por exemplo, o Torto Arado Musical, teve ensaios no nosso Centro Técnico e o cenário, a montagem também passou por lá”, explica.
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Para o próximo ano, a parte principal da obra será concretizada, com a substituição de todo o telhado deteriorado do Complexo. “Agora a gente vem para 2025 com muita expectativa, que é o ano do pico da obra, é o ano em que 70% da etapa da construção civil acontecerá, incluindo a substituição de toda a cobertura, todo o telhado, são quase 5 mil metros de cobertura, toda essa substituição será feita agora nesse ano de 2025”, revela.
Bruno Monteiro conta ainda que essa etapa do processo passa por uma rotina de monitoramento semanal, envolvendo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), além da própria Secult. O gestor da pasta ressalta ainda que a participação e acompanhamento do público, fundamental para o processo de colaboração e transparência da obra, também será iniciada em 2025.
“Teremos também o início do processo de acompanhamento público e as rodadas de diálogo, de diálogo qualificado sobre a intervenção nesse ícone da arquitetura moderna, que merece ser acompanhado, ser estudado para que isso também fique na história. Fique registrado na história como o TCA já está registrado na história da cultura brasileira”, afirma.
“Estamos aí trabalhando e, com certeza, 2025 vai ser um ano muito determinante dessa obra, para que nós, em 2026, tenhamos o teatro mais moderno do Brasil”, conclui.
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) acusou o secretário estadual de Cultura (Secult), Bruno Monteiro, de improbidade administrativa em denúncia realizada no Ministério Público da Bahia (MP-BA). A acusação ocorre após a pasta retirar o IGHB do edital do Fundo de Cultura da Bahia neste ano. A instituição afirma que a verba advinda do edital correspondia a 85% da receita total.
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Um dos advogados que representa a instituição, Ricardo Nogueira, levou a denúncia ao MP-BA que Bruno Monteiro teria cometido “abuso de poder” e que o secretário “extrapolou os limites” da discricionariedade na distribuição dos recursos públicos.
“A denúncia apresentada aponta que a suspensão dos recursos configura abuso de poder e desvio de finalidade, ferindo os princípios constitucionais da administração pública, como legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência, na aplicação dos recursos públicos”, disse a denúncia.
Segundo o IGHB, o instituto foi desclassificado do Fundo Cultural, ficando como suplente, como uma forma de “retaliação” devido a uma palestra promovida pela entidade com o ex-chanceler de Jair Bolsonaro (PL), Ernesto Araújo.
“A perseguição ideológica tem sido muito criticada pela sociedade civil por ser o IGHB uma entidade cultural apartidária, que recebe palestrantes de todas as visões, sobre assuntos dos mais diversos, além de ter completa autonomia didático-científica, de acordo com a legislação vigente”, afirmou.
Em solenidade realizada na manhã desta terça-feira (8), no Centro de Operações e Inteligência, localizado no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, foi apresentado o Projeto de Lei para a criação da Bahia Filmes, empresa audiovisual do estado.
No ato estavam presentes, além do mandatário estadual, a ministra da Cultura Margareth Menezes e o secretário de Cultura Bruno Monteiro que comentou sobre a importância do empreendimento cultural no estado.
“Na primeira metade da nossa gestão, já estamos cumprindo o compromisso assumido e enviando esse projeto para a AL-BA, que é um passo fundamental para o desenvolvimento do estado e para a cultura. Não estamos sendo somente o primeiro estado do país a criar uma empresa audiovisual, a Bahia se coloca em uma posição estratégica no projeto de desenvolvimento do estado: com inclusão e geração de emprego,” explicou o gestor.
Bruno falou, também, sobre qual será o papel da nova empresa. “A Bahia Filmes vai prestar serviços ao setor público e também ao privado. A atuação da Bahia Filmes se espraiará por todas as áreas da cadeia, a partir da captação de recursos externos e fazendo a distribuição de filmes em salas de cinema, canais de streaming, bem como a operação nas salas públicas e a atração de filmagens produtora de fora do estado,” revelou.
“Um dado é muito interessante: entre os anos de 2015 e 2021 sem uma empresa fazendo este trabalho, os produtores baianos acessaram a 160 milhões para investimento em produção audiovisual, o que mostra o engajamento que há nesse setor,” e acrescentou o gestor: “E agora com a Bahia Filmes vamos ter um novo momento dessa política cultural.”
Ele também analisou a possibilidade viável do estado aproveitar o investimento federal no setor cultural. “A ministra Margareth anunciou o retorno das linhas de arranjo regionais do fundo setorial audiovisual, com um aporte de 1,2 bilhão de reais até o ano que vem. Nós estamos na disputa por esses recursos federais com todo o potencial que o audiovisual baiano tem”, frisou Bruno.
O secretário de cultura da Bahia, Bruno Monteiro, pontuou uma das principais reivindicações dos blocos afro que desfilam no Carnaval de Salvador, durante o lançamento do Edital Ouro Negro, que aconteceu nesta quarta-feira (2).
Segundo Monteiro, uma das principais queixas das entidades é a falta de espaço e de visibilidade devido aos horários do desfile na folia e da ausência de cobertura por parte da imprensa.
O secretário afirma que a questão dos horários não é algo que compete do Governo, quem é responsável pela organização dos blocos na rua é o Conselho Municipal do Carnaval (Comcar), mas a discussão com o órgão já vem acontecendo.
"Nós temos dialogado com o Comcar (Conselho Municipal do Carnaval) alternativas para o Carnaval como um todo, nós temos feito essa provocação. O Governo do Estado compreende sua responsabilidade, mas ao mesmo tempo compreende que é essencial para a realização do Carnaval Nós queremos sempre ser ouvidos e participarmos do diálogo. Esse diálogo precisa abarcar o conjunto da sociedade que faz e que vive o Carnaval", afirmou.
Para Bruno, não se trata apenas do momento em que um bloco sai na rua. "Queremos chamar também os veículos de comunicação para que tenha o olhar para o desfile dos blocos afro, porque não é só a questão de horário. A gente já cansou de ver passar uma grande atração, que é televisionada e depois quando vai passar o bloco afro, vai para o intervalo comercial. Nós precisamos de uma discussão que envolva, de fato, a sociedade".
A queixa já havia sido feita pelo secretário em entrevista ao Bahia Notícias no início do ano. Para a deputada estadual e presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Olívia Santana, é necessário um olhar mais atencioso para a demanda.
"Hoje as redes sociais dão uma contribuição importante, cada um com o seu Instagram, fazendo a sua divulgação, mas não substitui o impacto de uma mídia tradicional, a TV aberta, que é parte da cultura do nosso povo e fica o dia toda na casa das pessoas. É importante, não só trabalhar essa questão dos horários e talvez modificar a ordem na fila, mas cobrar da mídia essa cobertura."
Uma liminar proibiu um show do cantor Igor Kannário, programado para a tarde deste sábado (28) em Feira de Santana. A apresentação ocorreria dentro da 1ª Edição do Circuito Cultural Feira EnCena, promovido pela Secretaria de Cultura do Estado. A ação foi ajuizada pelo PL, partido que integra a coligação que apoia o ex-prefeito José Ronaldo (União).
Em vídeo nas redes sociais, o secretário de cultura do estado, Bruno Monteiro, lamentou a decisão e disse que o governo já recorreu da sentença. “Compartilho com vocês o que estamos vivendo em Feira de Santana: uma decisão judicial que impede que a população tenha acesso à cultura, suspendendo o #FeiraEnCena. Mas estamos recorrendo e aguardando que a Justiça garanta o Direito à fruição cultural da população de Feira de Santana”, disse Monteiro.
Aberta na noite desta sexta-feira (27), a atividade cultural, estava programa para até este domingo (29), conta com uma agenda com 40 apresentações artísticas, incluindo espetáculos de estudantes de escolas públicas e do próprio Kannário.
A Câmara Municipal de Feira de Santana aprovou, por unanimidade, a concessão do título de cidadão feirense e da Comenda Maria Quitéria ao Secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro. Os projetos foram aprovados pelo Legislativo Municipal na manhã desta terça-feira (13).
Segundo os vereadores autores da homenagem, Professor Ivamberg Lima e Silvio Dias (PT), o secretário é “amigo da cultura feirense” por causa das parcerias e dos incentivos voltados a organizações, eventos e artistas do município.
“A relação de Bruno Monteiro, de amor e respeito por Feira, vem garantindo valorização de nossos artistas locais. Ele percebeu, desde muito cedo, o lugar estratégico que a Princesa do Sertão ocupa no desenvolvimento social, político, econômico e cultural do Estado, sobretudo pelo potencial criativo irradiador que a cidade dispõe”, dizem.
Bruno Monteiro relatou estar honrado em receber a homenagem. “Estou muito feliz, emocionado e honrado com essa homenagem, uma vez que Feira é uma cidade importantíssima para a Bahia e para o Brasil. Esta cidade encruzilhada marcada por tantos encontros, em que a cultura também se encontra, com toda sua diversidade, tantas manifestações, expressões e fazeres culturais seja na sede, nas comunidades, nos quilombos ou nos distritos”, diz.
“Eu vou me dedicar cada vez mais para que a nossa Princesa do Sertão tenha a cultura cada vez mais valorizada, cada vez mais viva e cada vez mais pulsante. São exemplos desse esforço a dinamização dos equipamentos culturais da cidade, como o Amélia Amorim e o futuro teatro da cidade - que será inaugurado até o final do ano -, a micareta realizada nos distritos e na sede com o nosso Ouro Negro, o Bando Anunciador e o Festival Literário e Cultural de Feira de Santana”, explica.
No fim, o secretário aproveitou para agradecer a homenagem. “Eu agradeço imensamente aos companheiros vereadores professor Ivamberg e Silvio e ao conjunto dos vereadores e vereadoras na figura da querida presidenta Eremita Mota. Muito obrigado, Feira de Santana! É uma honra, agora, ser um filho desta terra!”, diz.
Em entrevista ao Bahia Notícias, neste domingo (30), durante o São João da Bahia no Parque de Exposições, o secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro, avalia os resultados das comemorações juninas em todo o estado. “A gente vive um momento de democratização do acesso à cultura”, aponta.
“O Governo do Estado apoiou a realização dos festejos juninos em toda a Bahia, desde aquelas pequenas festas, que acontecem nas praças, coretos, até os grandes eventos como o São João do Parque de Exposições, e isso já é algo importante porque é uma tradição cultural sendo preservada e valorizada, mas não é só isso, o Governo apoia entendendo a importância desse festejo para o desenvolvimento do Estado”, afirma o gestor da pasta.
Foto: André Carvalho / Bahia Notícias
Até o momento, foram contabilizados milhares de turistas em todo o estado, além de 2 bilhões de reais injetados na economia baiana devido aos festejos. Para Monteiro, os resultados positivos foram reflexo da ampliação da festa, a exemplo do Parque de Exposições, que contou com três finais de semana de festa, um a mais que o ano anterior.
“A gente vive um momento de democratização do acesso à cultura e a estes eventos, como um todo. Então, isso requer também que nós tenhamos sempre a sensibilidade de avaliar e fazer melhor no ano seguinte. Aumentar em um final de semana e aumentar o apoio é uma maneira de garantir que essa festa, sua relevância cultural e econômica, chegue mais perto das pessoas”, explica.
INVESTIMENTO NO INTERIOR
“Tudo vale”, aponta Bruno Monteiro quando questionado sobre a escolha dos foliões entre as tradicionais festas juninas e quermesses no interior e as grandes festa na capital. “Os festejos juninos têm essa característica das pessoas se deslocarem para passar juntos dos seus. Então, as pessoas viajam para encontrar a família no interior ou viajam com amigos para esses lugares que tem algum festejo mais tradicional”, diz.
E completa: “Isso é a democratização, porque tem gente que gosta de uma festa grande, tem gente que prefere aquela festinha menor, mais intimista, forrozinho pé de serra”
A semana começou de forma conturbada para o grupo de apoio ao pré-candidato do governo à prefeitura de Salvador, Geraldo Jr. (MDB). Uma reunião, nesta segunda-feira (13), expôs a insatisfação de diversas lideranças políticas da base - e que possuem representação em Salvador - sobre a condução da candidatura.
Estavam presentes no encontro os deputados federais Bacelar (PV), Jorge Solla (PT) e Lídice da Mata (PSB), que, inclusive, é coordenadora da campanha de Geraldo, além da ex-vereadora da capital, Aladilce Souza (PCdoB). O momento, segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, serviu para que as forças também pedissem que o governo colocasse "a campanha na rua". "Só vemos risadas e nenhum movimento", indicou um participante do encontro.
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A perspectiva era que até o final de maio a pré-campanha estivesse mais estabelecida, após sucessivos adiamentos. Essa dilatação do prazo é uma das razões pelas quais aliados se mantêm insatisfeitos, dividindo as responsabilidades entre o próprio candidato e a forma como o governador Jerônimo Rodrigues tem conduzido o processo.
O governo Jerônimo foi representado por alguns secretários. Entre eles, Bruno Monteiro, da Cultura, Davidson Magalhães, do Emprego, Renda, Trabalho e Esporte, além do recém-chegado ao posto de secretário de Relações Institucionais, Jonival Lucas. Em viagem à Europa, Jerônimo partiu de terras baianas no último sábado (11) e deve ter retorno em uma semana, período em que a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) Cynthia Maria, responde pelo governo.
A insatisfação também teria relação com o atraso na "programação" da campanha. A confirmação de Geraldo Jr. como pré-candidato do grupo ainda em dezembro de 2023, teria sido um sinal positivo ao grupo, já que o ajuste teria ocorrido de forma antecipada. Mesmo com "marco" da definição, as ações concretas ainda não puderam ser vistas pelas lideranças que integram o grupo.
A exatamente dois meses para o início dos festejos juninos, a Bahia se prepara para realizar mais uma vez o maior São João do país, sendo o único Estado a realizar a festa em todos os 417 municípios. Em entrevista ao Bahia Notícias, o secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, adiantou algumas novidades para a edição deste ano, que deve concentrar o maior investimento em Salvador.
Segundo ele, existe um grande desafio em priorizar o apoio às entidades, aos grupos de cultura e aos artistas locais, que geram uma demanda muito grande, e que estão aptos ao apoio do governo do Estado. “O governador me encomendou que a Secretaria de Cultura tenha a forma de apoio à nossa cultura raiz, a cultura do forró pé de serra, dos trios nordestinos, da quadrilha junina, do samba junino, essas manifestações tão importantes e tão identitárias do São João. Então nós teremos muita valorização disso”, afirmou.
Bruno Monteiro ainda confirmou que em Salvador, por mais um ano, o evento de São João deve acontecer no Parque de Exposições e também no Pelourinho. “O Pelourinho muito provavelmente será esse espaço de alimentação da cultura tradicional, nós queremos muito investir nisso e valorizar essa diversidade cultural”, contou.
O secretário preferiu ainda não adiantar as atrações que estão em negociação para o evento deste ano, porém confirmou que vem recebendo muitos pedidos da população para uma apresentação da cantora Joelma e que ela já está no radar para retornar à Salvador. “Olha, os pedidos vêm de todos os lugares, os fãs estão lotando as nossas redes sociais com pedidos. A gente está estudando para que isso aconteça, já fizemos contato, não sei se vai ser possível conciliar a agenda, mas está no nosso radar”, concluiu.
Após a exoneração, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), na manhã desta quinta (18), a agora ex-diretora geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), órgão subordinado à Secult, Piti Canella se pronunciou através de uma rede social. Na publicação, ela afirma que deixou a Funceb triste, mas consciente do trabalho que foi prestado durante os 14 meses em que esteve no cargo.
“Triste com minha saída da FUNCEB, mas feliz e consciente da minha enorme contribuição, 14 meses de dedicação exclusiva e amorosa aos artistas e ao @governodabahia. Registrando que apesar do “a pedido” no DOE, eu não pedi porque sou pela resistência. Eu fui exonerada”, disse Piti.
Outra importante mudança já havia acontecido ontem (17), na Secretaria de Cultura da Bahia, quando ocorreu a exoneração de Luciana Mandelli, vice-presidente do PT baiano, do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).
Ainda na quarta-feira (17), o Bahia Notícias mostrou que as alterações na Secretaria de Cultura, iniciadas com a demissão de Mandelli, não se tratam de uma mera formalidade ou mudança de rumos da instituição. As saídas teriam como pano de fundo uma queda de braço travada contra o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro.
Para o lugar de Piti foi nomeada Sara Gabriela Prado Mercês Lázaro, que até então ocupava o cargo de superintendente na Superintendência de Promoção Cultural da Secult. Para o antigo posto de Sara Gabriela, o governador puxou Lorena Lais Rosa Ferreira, diretora de Fomento à Cultura, para cumulativamente responder pelo expediente da Promoção Cultural.
Dando continuidade às mudanças na Secretaria de Cultura da Bahia, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) exonerou nesta quinta-feira (18) a diretora geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), Piti Canella. O órgão é subordinado à Secult. A saída ocorre um dia depois da exoneração de Luciana Mandelli, vice-presidente do PT baiano, do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).
Para o lugar de Piti foi nomeada Sara Gabriela Prado Mercês Lázaro, que até então ocupava o cargo de superintendente na Superintendência de Promoção Cultural da Secult. Para o antigo posto de Sara Gabriela, o governador puxou Lorena Lais Rosa Ferreira, diretora de Fomento à Cultura, para cumulativamente responder pelo expediente da Promoção Cultural.
Ainda na quarta-feira (17), o Bahia Notícias mostrou que as alterações na Secretaria de Cultura, iniciadas com a demissão de Mandelli, não se tratam de uma mera formalidade ou mudança de rumos da instituição. As saídas teriam como pano de fundo uma queda de braço travada contra o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro.
No caso de Mandelli, o "embate" já se arrastava há meses dentro da gestão Jerônimo Rodrigues (PT) e, conforme apurado pelo Bahia Notícias, nos bastidores a ala política da gestão avaliou não ser possível continuar com os dois no "mesmo local", ja que o IPAC é um órgão subordinado à Secult.
Uma fonte ligada a Jerônimo revelou que teria pesado a favor do secretário a boa relação construída com o governador, além de sua proximidade com o senador Jaques Wagner (PT). De acordo com o interlocutor, Luciana Mandelli teria criado um "clima de tensão" para tentar desestabilizar politicamente a força de Monteiro - em diversas oportunidades, o chefe da Secult foi alvo de fogo amigo, dentro da própria pasta, e, há algum tempo, bastidores apontavam uma ascendência de então diretora do IPAC no processo.
Antes da exoneração desta quarta, a reportagem já havia apurado que a ex-diretora tentou articular uma troca de cadeiras para ser alçada ao posto de secretária de Cultura com uma eventual ida de Bruno Monteiro para a Secretaria de Comunicação do Governo. A hipótese chegou a circular em tom de "fofoca", mas não houve avanço no processo. Ainda assim, ela teria continuado com as investidas.
Apesar da saída do IPAC, Mandelli deve ser realocada na estrutura estadual e pode passar a ocupar uma diretoria na Secretaria de Política para as Mulheres (SPM), atualmente comandada por Elisangela Araújo.
A exoneração de Luciana Mandelli da diretoria geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) nesta quarta-feira (17) não foi uma mera formalidade ou mudança de rumos da instituição. A saída dela teria como pano de fundo uma queda de braço travada contra o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, em que Mandelli acabou perdendo no duelo de forças internas do governo e do próprio PT.
O "embate" já se arrastava há meses dentro da gestão Jerônimo Rodrigues (PT) e, conforme apurado pelo Bahia Notícias, nos bastidores a ala política da gestão avaliou não ser possível continuar com os dois no "mesmo local", ja que o IPAC é um órgão subordinado à Secult.
Uma fonte ligada a Jerônimo revelou que teria pesado a favor do secretário a boa relação construída com o governador, além de sua proximidade com o senador Jaques Wagner (PT). De acordo com o interlocutor, Luciana Mandelli teria criado um "clima de tensão" para tentar desestabilizar politicamente a força de Monteiro - em diversas oportunidades, o chefe da Secult foi alvo de fogo amigo, dentro da própria pasta, e, há algum tempo, bastidores apontavam uma ascendência de então diretora do IPAC no processo.
Antes da exoneração desta quarta, a reportagem já havia apurado que a ex-diretora tentou articular uma troca de cadeiras para ser alçada ao posto de secretária de Cultura com uma eventual ida de Bruno Monteiro para a Secretaria de Comunicação do Governo. A hipótese chegou a circular em tom de "fofoca", mas não houve avanço no processo. Ainda asim, ela teria continuado com as investidas.
Apesar da saída do IPAC, Mandelli deve ser realocada na estrutura estadual e pode passar a ocupar uma diretoria na Secretaria de Política para as Mulheres (SPM), atualmente comandada por Elisangela Araújo.
Durante o evento de assinatura do acordo entre o Governo do Estado e o Banco do Brasil para a criação do Centro Cultural Banco do Brasil, o secretário de cultura da Bahia, Bruno Monteiro, falou sobre a importância deste momento para a cultura baiana.
“É um dia histórico para a cultura da Bahia, com a chegada desse novo e potente equipamento cultural, que é o Centro Cultural Banco do Brasil. É o quinto no país. Há 10 anos que não há um novo CCBB, o último foi Belo Horizonte. Isso é resultado de muita negociação, de um ano de trabalho conjunto nessa construção com o Banco do Brasil”, apontou o líder da pasta.
Em seguida, ele explica que o centro, apelidado de CCBB, é um dos principais equipamentos culturais que existem no Brasil. “Ele tem um programa muito voltado à educação, com integração de estudantes, e é um lugar marcado pela qualidade nas apresentações, pelo ineditismo na pauta e pela valorização da diversidade cultural. Tudo o que nós queremos. Então, será um espaço para a plena realização da cultura baiana, e também para o contato com as outras possibilidades culturais que acontecem a partir daqui”.
O secretário não divulgou o valor do investimento feito, porém explicou como vai começar os trabalhos no equipamento. “Nos próximos dias o Banco do Brasil vai apresentar um plano de trabalho de como será, efetivamente, esse início do funcionamento do CCBB. O que nós já temos assegurado é que será um início gradual”.
“Então, aqui a área do Palácio já poderá ser utilizada para exposições, para alguns tipos de manifestações culturais, enquanto o prédio anexo será construído. Isso deve durar uns dois anos. Mas não se esperará que o prédio fique pronto para o início efetivo. Então, eles vão apresentar esse plano de trabalho, que nós temos bastante expectativa com isso, mas é um trabalho que iniciará de forma gradual”, apontou.
Logo após o fim do Carnaval de 2024, uma polêmica envolvendo as secretarias de cultura do estado e do município chamou atenção do público que começou a duvidar se o diálogo entre as entidades estava realmente acontecendo. O secretário de cultura do estado, Bruno Monteiro, explicou que a comunicação aconteceu e possibilitou o desenvolvimento de algumas tarefas na festa.
“Esse diálogo possibilitou o desfile dos blocos independentes, porque havia uma recomendação do Ministério Público de não realização. Nós chamamos juntos os blocos, a prefeitura, todos os setores envolvidos, fizemos a mediação com o Ministério Público”, apontou o secretário.
Além disso, grande parte dos blocos Afro desfilaram com o patrocínio do Governo Estadual, pelo programa Ouro Negro, e o trio cedido pela Prefeitura. “Uma parceria que não chega a ser direta mas que viabiliza que as coisas aconteçam”.
“Nós entendemos que cada um é uma parte fundamental dessa engrenagem que é o Carnaval. A organização é da Prefeitura, mas não existe Carnaval sem o Governo do Estado”, apontou. Em seguida, o líder da pasta pontuou que mesmo sabendo de tudo isso, deve-se considerar que “estamos em ano eleitoral”.
“Nós temos toda disposição de trabalhar de forma tranquila, democrática e republicana para melhorar entendo a nossa responsabilidade. Mas assim, o diálogo tem que ser feito a partir de elementos da política”, pontuou.
Bruno Monteiro prosseguiu afirmando que quando são feitas críticas sobre a atuação política não devem ser levadas para o lado pessoal. “É necessário que todas as pessoas envolvidas tenham a mesma disposição de fazer um debate franco e político sobre isso, não é pessoal”.
Por fim, ele informou que trocou mensagens com o secretário de cultura do município, Pedro Tourinho, após criticar o posicionamento da Prefeitura sobre o Carnaval do Pelourinho. “Eu conversei com ele, me manifestei e depois ele se manifestou. Queria dizer que tenho uma relação de muito respeito com o Prefeito, com a vice-Prefeita, com o secretário municipal, que é meu amigo, mas isso é uma coisa que não interfere nas questões da política que a gente administra”, apontou.
“Fazer uma crítica política a alguma coisa, como eu fiz no Carnaval, por conta do Carnaval no Pelourinho, pela declaração do prefeito, não significa que a gente está atacando as pessoas, não significa que a gente está fechando portas, a política é assim, a democracia é assim, somos todos agentes políticos e temos que saber separar as coisas”, finalizou
O Carnaval segue em pauta para o Governo do Estado, que sugere a criação de um novo circuito para a folia acontecer em Salvador em uma tentativa de tornar a festa realizada no Circuito Dodô (Barra-Ondina), mais confortável para o folião, que se queixa do aperto ao longo dos cerca de 4,5 km de um ponto ao outro da avenida.
Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, na Salvador FM, o secretário de cultura Bruno Monteiro reforçou a ideia de um debate para propor a criação de um circuito alternativo que venha a “desafogar” um dos espaços mais buscados pelos foliões durante os seis dias de festa.
“É um crescimento que é constante, em progressão, não tem mais volta. O que a gente verifica a cada verão e no Carnaval de forma muito especial, as pessoas vem e decidem não só voltar, como elas convidam outras pessoas para vir também. Então o fluxo turístico aumenta a cada ano, o número de pessoas aumenta a cada ano, nós chegamos a quase 12 milhões de pessoas somente nos três circuitos de Salvador ao longo dos seis dias de Carnaval, é muita gente, quase a população da Bahia toda concentrada ali no Campo Grande, Barra e Pelourinho.”
Monteiro defende a ideia de que a população precisa ser ouvida para que uma alternativa confortável para todos seja criada. “O que nós precisamos e temos defendido isso nos nossos posicionamentos é a necessidade agora de se estudar medidas para novas opções do Carnaval. Ninguém quer reduzir, ninguém quer limitar, nós precisamos pensar esse crescimento. Tá nítido que o circuito Barra/Ondina está saturado, isso já era algo que vinha acontecendo nos últimos anos, no ano passado houve muita reclamação sobre isso”, afirmou.
O secretário pontua que o Governo já vem trabalhando em ações para movimentar todos os circuitos da festa, em especial o Campo Grande com grandes atrações, no entanto, mesmo com as propostas, a Barra continua como foco dos foliões.
“Nós assumimos no ano passado o compromisso de uma maior valorização do Campo Grande, a própria valorização do Ouro Negro, grandes artistas estiveram lá em um número grande. Isso não representou um esvaziamento do circuito barra ondina que continua saturado. O que estamos falando é a necessidade de dialogar com todos os setores envolvidos , não pode haver imposição, mas precisamos de fato, considerado a opinião de todo mundo que participa e faz o Carnaval acontecer para que a gente se pense em alternativas, já se falou na Paralela, na Boca do Rio, no Comércio. O governo não tem preconceito com nada nem decisão sobre nada, porque não nos cabe isso. O que nós queremos é, em cima de estudos, um diálogo amplo e democrático.”
Questionado sobre o investimento nos blocos afro, que neste ano recebeu verba inédita do edital Ouro Negro, R$ 15 milhões, e a falta de espaço nos circuitos para as instituições, como o Ilê, que neste ano foi tema do Carnaval pela Prefeitura e Governo, o secretário pediu ajuda do Conselho do Carnaval (COMCAR), que define a ordem dos desfiles.
Uma das maiores queixas das agremiações foi a questão do horário na avenida, ou cedo demais e sem a presença da grande mídia para noticiar o momento, ou tarde demais e sem a presença da mídia e dos foliões para prestigiarem a festa.
“Nós queremos publicamente solicitar ao Conselho do Carnaval (COMCAR), que é quem faz a ordem do Carnaval, um diálogo transparente, aberto e desarmado sobre isso. É verdade que muitos blocos afro tem uma opção do seu horário, tem uma tradição. O Ilê Aiyê sai no sábado à noite e vem passar na avenida já na madrugada, é uma tradição do bloco. Mas nós queremos essa discussão, porque nós ouvimos muito. Nós fazemos essa proposta e reivindicação.”
“A parte ruim do negócio para mim tem sido lidar com essa dimensão política eleitoreira e isso afeta um pouco essas relações”. Essa foi a fala do secretário de Cultura (Secult) de Salvador, Pedro Tourinho, sobre a relação com o Secretário de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA), Bruno Monteiro.
Durante o Carnaval, Bruno Monteiro, sugeriu que a prefeitura queria “pongar” no sucesso do Carnaval do Centro Histórico, afirmando que havia uma tentativa de “apropriação de algo que a Prefeitura não teve participação”. Durante entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (26), Tourinho, que já havia rebatido a declaração de Monteiro, afirmou não estar interessado na disputa política acerca do Centro Histórico, e que deseja seguir fazendo seu trabalho.
“Como assim se apropriar? Cada um tem o seu papel. Não tem esse negócio de apropriação. [...] Não estou interessado na disputa política pelo território do Centro Histórico. Queremos fazer a parte que nos cabe no Centro Histórico. Não quero dizer que o Centro Histórico é da cidade, do Estado ou Federal. O Centro Histórico pertence à população da cidade e cada um tem seu papel a fazer. Acho que, de alguma forma, essa dinâmica política atrapalhou um pouco essa possibilidade de alinhamento total nas ações”, afirmou Pedro Tourinho, destacando que houve diálogos com o Governo do Estado para elaborar o Carnaval, e que não entendeu o questionamento de Monteiro.
O secretário ainda pontuou a dificuldade em manter diálogos a nível federal, dando a entender que os entraves estaduais transbordaram para outra esfera, uma vez que a Ministra da Cultura, Margareth Menezes, é alinhada com o governo de Jerônimo Rodrigues (PT). Tourinho citou como exemplo o fato da prefeitura, de acordo com ele, está sendo escanteada nos diálogos sobre a reunião do G20 em Salvador.
“Vamos ter o G20 agora. O governo federal e estadual escantearam a prefeitura dessa conversa. A gente fica um pouco à mercê. Teve a visita técnica, mas ficamos escanteados da conversa. Por que eles estão fazendo isso? Não era melhor fazer isso [G20] juntos?”, questionou o secretário de cultura de Salvador. A capital baiana será uma das 13 cidades-sede que receberão reuniões temáticas grupo que reúne as 19 principais economias do mundo, a União Europeia e a União Africana.
IPHAN
Ainda na esteiras das críticas acerca dos diálogos a nivel federal, o secretário de cultura de Salvador também destacou que existiam conversas com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para um programa de habitação no Centro Histórico, mas que acabou não indo à frente, sem motivo aparente. “Começamos o ano passado com uma ótima conversa com o Iphan para fazer uma programa de habitação, em conjunto, no Centro Histórico. Fomos os primeiros a levar esse projeto para eles. De repente parou e estamos seguindo com recurso próprio. Então você sente que tem algumas coisas”, disse o secretário.
Aumentar o número de circuitos no Carnaval de Salvador. Essas é uma das alternativas apontadas pelo secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, para desafogar o percurso Barra-Ondina durante a folia. Com a superlotação do circuito Dodô, Monteiro endossa a posição do governador Jerônimo Rodrigues (PT) de que a solução passa em adicionar circuitos na capital e não reduzir. Em entrevista ao Bahia Notícias, onde fez um balanço sobre o Carnaval de 2024, o titular da Secult também destaca que a valorização do circuito Osmar (Campo Grande) é parte fundamental do processo.
"A gente não pode ficar também vendo o Carnaval aumentar e não tomar medidas que acompanhem esse crescimento. Isso é uma uma avaliação primeira que a gente faz. Mas também da necessidade de se buscar alternativas. O governador falou isso de público que alternativas não podem significar reduzir o número de circuitos, mas aumentar. Nós temos que nos debruçar sobre isso e o governo do estado quer puxar essa discussão com todos os atores envolvidos", disse.
"O ano passado nós terminamos o carnaval assumindo o compromisso de uma maior valorização do circuito Campo Grande por uma retomada do circuito tradicional mas também como uma forma de desafogar o circuito Barra-Ondina. Aconteceu esse ano, o Campo Grande cresceu, teve mais atrações, teve mais movimentação, mas isso não representou um esvaziamento da Barra", acrescentou.
No bate-papo, Monteiro também projetou as ações da Secult para o restante do ano e atualizou o andamento das obras no Teatro Castro Alves (TCA). Confira a entrevista na íntegra aqui.
O secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, rebateu as falas do prefeito Bruno Reis sobre o Pelourinho. Segundo o secretário, a Prefeitura quer pongar no sucesso do Carnaval do Centro Histórico, que é organizado e patrocinado pelo Governo do Estado, e que reuniu em 2024 grandes nomes da música baiana e do Brasil, atraindo um milhão de pessoas durante os seis dias de folia.
“Soam como uma tentativa de apropriação de algo que a Prefeitura não teve participação. O sucesso do carnaval no Pelourinho se deu graças ao investimento do Governo do Estado, que trouxe atrações e programações que valorizam nossa diversidade cultural, atendendo aos pedidos da comunidade que vive e faz o Pelourinho acontecer. Nós sabemos disso porque estamos no Pelourinho no cotidiano”, afirmou Bruno em publicação nas redes sociais.
Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira de Cinzas, o atual prefeito da capital baiana destacou o sucesso do Carnaval no Pelourinho. Monteiro cobrou um comportamento mais honesto de Bruno Reis. “O debate político é necessário e saudável para a democracia. Mas ele precisa ser feito a partir da honestidade e da verdade”, disparou.
E concluiu: “O Pelourinho seguirá vivo, pulsando a nossa cultura, com segurança e estrutura para os baianos e baianas. É nessa direção que o Governo do Estado trabalha e seguirá trabalhando. Sempre com diálogo e respeito, jamais com oportunismos casuísticos”.
Durante a coletiva de imprensa, neste domingo (11), em que o governador Jerônimo Rodrigues fez um balanço das ações desenvolvidas pelo Governo do Estado no Carnaval de Salvador, o titular da secretaria de Cultura da Bahia (Secult), Bruno Monteiro, falou que a homenagem aos blocos afros na festa deste ano se fez necessária porque é preciso fazer “uma atualização desta agenda”.
Na avaliação de Monteiro, o retorno tem sido "muito positivo", pois possibilita que as novas gerações tenham um maior conhecimento e envolvimento nesses temas. Ele também ressaltou o investimento do Ouro Negro, cujo objetivo é promover a valorização e requalificação nos desfiles dos blocos afros, estimulando a valorização e a preservação da tradição da cultura negra no Carnaval.
“Nós vemos o investimento do Ouro Negro de R$15 milhões de reais, que tem se traduzido em desfiles, em apresentações mais ricas, com mais gente, com mais detalhes, com mais força, contagiando mais a população e não só isso: também gerando uma circulação de renda nas comunidades em torno da fabricação das fantasias, dos tecidos, de todo o envolvimento das pessoas que fazem isso acontecer”, comemorou o secretário, que também classificou o aporte do Ouro Negro como “acertado”.
O secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, reafirmou a importância dos blocos afro para “o trabalho de conscientização racial, de enfrentamento ao racismo, de inclusão social, de inclusão produtiva”. Durante a saída do Olodum, no final da tarde desta sexta-feira (9), Monteiro destacou ainda os números do primeiro dia oficial de Carnaval, que devem ser ainda maiores até domingo.
“O balanço do primeiro dia de Carnaval é positivo, se confirmando a expectativa do aumento de público. Só pelos portais da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Militar passaram ontem mais de 1,252 milhão de pessoas, que é um aumento muito representativo para uma quinta-feira, que as pessoas ainda estão trabalhando. O forte, o auge do Carnaval, é no domingo, então vai crescendo até lá”, destacou o titular da Secult-BA.
Segundo ele, o crescimento deve chegar também ao Pelourinho, que, em 2023, recebeu um milhão de pessoas durante todos os dias da folia e deve lidar com mais visitantes este ano. “Hoje iniciamos uma nova fase do nosso Carnaval, que é a abertura do Carnaval no Pelourinho com grandes atrações, com uma grande movimentação no Largo do Pelourinho, nos quatro largos, que vão trazer uma outra movimentação também para o Centro Histórico”, completou.
TRABALHO SOCIAL DE BLOCOS AFRO É DESTAQUE
Bruno Monteiro destacou a importância dos blocos afro para o desenvolvimento da cultura local e justificou a escolha do tema escolhido para as ações do governo da Bahia: “Nossa energia é ancestral”.
“Nós escolhemos homenagear nesse ano os 50 anos dos blocos afro, não só como uma reverência ao trabalho que eles fazem no Carnaval, mas o trabalho que eles fazem nas comunidades, um trabalho pedagógico, de educação, que eu tenho repetido que é o que dá sentido, que dá conteúdo à cultura”, disse. “Nós estamos falando de toda uma produção econômica que gera emprego, que gera renda. Tudo isso os blocos afro fazem. E aqui no Pelourinho é um grande lugar de fomento disso”, reforçou.
O secretário de cultura do estado, Bruno Monteiro falou sobre os investimentos do estado no Carnaval de 2024, e confidenciou que a previsão é de que R$ 6 bilhões sejam retornados após esse período.
“A gente não tem um valor exato de quanto foi investido no Carnaval, porque os investimentos ainda não acabaram. Mas, a nossa expectativa é de que 6 bilhões sejam retornados para a Bahia durante o carnaval, então qualquer investimento que o governo faça terá um retorno muito maior que movimenta toda economia”, declarou o secretário.
O secretário de cultura da Bahia, Bruno Monteiro, admitiu estar muito positivo sobre a Lavagem do Bonfim deste ano. Segundo ele, a primeira edição pós-pandemia tinha um gosto de “reencontro”. Por outro lado, a edição de 2024 tem um gosto de “a pandemia ficou para trás”.
“É um momento tão especial para nossa cidade. Olha o que nós sentimos no ano passado tanto no Bonfim, quanto no Carnaval foi um sentimento de reencontro, as pessoas estavam com saudade dessas manifestações e já foram muito grandiosas do ano passado. A nossa expectativa é que esse ano seja ainda maior. Porque de fato a pandemia ficou para trás”, afirmou.
A novela da improvável e agora remota chance da troca de Bruno Monteiro da Secretaria de Cultura da Bahia parece ter sido findada. A atuação recente frente aos temas da Cultura da Bahia e o "estofo" político do secretário devem segurar Bruno no comando da pasta.
Desde as negociações para a chegada de Bruno na Secult-BA, o agora secretário tem um fiador de peso para o posto: o senador Jaques Wagner (PT). Antigo assessor do petista, Bruno tem contato direto com o partido no estado, onde também recebeu a indicação da legenda para assumir o cargo, com o endosso pessoal de Wagner.
Um dos principais "calos" da pasta, a reforma do Teatro Castro Alves (TCA) (reveja aqui) foi anunciada recentemente pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), sepultando ainda mais as possibilidades de troca. A medida acontece nove meses após o incêndio que culminou com o comprometimento da cobertura da sala principal do TCA. O projeto que detalha todo plano de melhoria do espaço, com o cronograma e dotação orçamentária para o cumprimento das intervenções foi obtido com exclusividade pelo Bahia Notícias.
Anteriormente, a divulgação do edital da Lei de Incentivo ao setor Paulo Gustavo também já foi divulgada, acalmando ainda mais o campo artístico na Bahia. Os editais vão destinar R$ 150 milhões para fomentar mais de dois mil projetos culturais em todos os 27 territórios de identidade do estado (reveja aqui).
Apuração do Bahia Notícias com integrantes da gestão e da pasta indicaram que o posto, em razão da importância da pasta, pode fazer do cargo "objeto de desejo". Apesar disso, Bruno teria a confiança de Jerônimo, apesar das cobranças por bons resultados e desejo de novidades para a Cultura da Bahia.
Para além da gestão, interlocutores do governo indicaram ao Bahia Notícias que também existe "fogo interno", de pessoas de dentro do governo, porém, também existiria o conhecido "fogo externo". "É muito comum na Cultura", indicou uma liderança do governo. A mesma fonte indicou que tanto Márcio Meirelles, Albino Rubin, Jorge Portugal e Arany Santana sofreram com esse "tipo de situação".
O secretário de cultura do estado, Bruno Monteiro, considera que a chegada do Festival Liberatum, na Bahia, servirá não só para divulgar o estado internacionalmente como também para troca de experiências e de qualificação do setor cultural.
“Nós enxergamos não somente como um evento, mas possibilidade de apresentações, de divulgação da Bahia para o mundo, do intercâmbio que isso possibilita. É um momento de muita riqueza e de muitas trocas”, disse o secretário em entrevista ao Bahia Notícias, nesta sexta-feira (3), no Centro de Convenções de Salvador, na Boca do Rio.
Monteiro também aproveitou para afirmar o saldo que a economia criativa ganha com eventos, como esse. “Diversos estudos já mostram que o turismo e a cultura trazem um retorno muito grande para o Estado pela movimentação da economia que gera. Nós estamos falando de um setor, como a cultura, que já representa 3,11% do PIB [Produto Interno Bruto] nacional. Ou seja, é um setor hoje que gera riqueza, que distribui renda, que contribui com o desenvolvimento do Estado como um todo”, completou.
O Festival Liberatum vai até a segunda-feira (6) em Salvador, com programação no Centro de Convenções de Salvador e na Praça Cayru, no Comércio.
Após a organização do 'Festival do Capão 2023' anunciar que o evento não aconteceria neste ano, o secretário de cultura da Bahia, Bruno Monteiro, revelou que novos editais estão sendo preparados pela pasta para atender ao evento no próximo ano. A declaração aconteceu na manhã desta quarta-feira (20), durante entrevista a imprensa na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Segundo Bruno, o evento não acontecerá por ter edital garantido até 2022, precisando renovar a concessão para este ano. De acordo com o secretário, a pasta cogitou realizar um edital emergencial, porém as organizações culturais não teriam direito de participar do edital permanente.
“O Festival de Jazz do Capão é um dos 13 eventos que eram apoiados pelo Edital dos eventos calendarizados do Fundo de cultura do Estado da Bahia. Esse edital é de 2017, teve duas renovações, a última foi em 2020 e ele venceu em 2022. O novo edital precisa atender toda uma nova legislação que é o novo marco regulatório das organizações da sociedade civil. Esse edital está em análise na Procuradoria Geral do Estado. Nós cogitamos a realização de um edital emergencial para não descontinuar os eventos durante o ano de 2023, mas fomos alertados pela PGE que um edital emergencial beneficiando alguns eventos este ano os impossibilitaria de participar do edital permanente então por isso a opção é pelo edital permanente que sairá agora ainda esse ano para apoio aos eventos em 2024”, esclareceu Monteiro.
O chefe da Secult comentou também que o órgão conversou com a organização do festival para fazer tentativas de que o evento acontecesse. No entanto, por conta do pouco tempo, a pasta foi informada que não seria possível a realização do mesmo.
“Nós conversamos com a direção com a produção do festival buscando tentar alguma forma de apoiar e entendendo a importância desse evento, em um diálogo muito amistoso. Nos foi comunicado que eles não teriam tempo possível de produção de toda uma logística de equipamentos, já que estava em uma proximidade. E então a opção é pela não realização que nós lamentamos obviamente que é um evento importante. Estamos trabalhando para uma política que amplia o apoio a esses eventos, aos eventos calendarizados como um todo, entendendo a sua diversidade em todo o estado da Bahia, para que a partir do ano que vem nós tenhamos esse eventos apoiados para pelo menos três anos de uma forma mais ampla, mais permanente e com mais segurança a todos”, observou.
Em janeiro deste ano, um incêndio no Teatro Castro Alves causou a interdição da Sala Principal. Desde então, o Governo Estadual vem atuando para recuperar o local. Segundo o governador Jerônimo Rodrigues, a sala iria passar por uma modernização que prevê atualização tecnológica, normativa, técnica e de acústica do equipamento.
Durante a viagem 100 do governador ao interior da Bahia, a equipe do BN conversou com o secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, que revelou que o edital de licitação das obras será lançado em setembro.
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“Tem todo um procedimento que antecede isso por ser um equipamento tombado, tem uma série de critérios que precisam ser respeitados. Nós temos feito isso com a maior agilidade possível, respeitando toda questão jurídica”, contou Monteiro.
O secretário também confidenciou que a expectativa é que a obra seja feita em etapas, e, aos poucos, os espaços vão sendo devolvidos ao público. “Sabendo obviamente que a Sala Principal é a mais complexa, portanto será a última. Estamos nos preparando para entregar o Foyer no primeiro momento”, alegou.
“Estamos estudando para que esse equipamento que é tão importante para a cultura da Bahia e do Brasil seja requalificado e nós vamos entregar isso. Eu assumo o compromisso de entregar o teatro mais moderno do Brasil, um dos mais modernos do mundo”, finalizou o secretário.
Em junho, o secretário estadual de Comunicação André Curvello revelou que as obras no teatro só devem ser finalizadas dentro do prazo de “18 a 24 meses”, devido à dimensão da obra.
O secretário de Cultura da Bahia Bruno Monteiro reforçou o bom trato com a gestão municipal da capital baiana e indicou que possui um "diálogo muito fluido" com o secretário Pedro Tourinho. Monteiro esteve presente, nesta quinta-feira (10), na reinauguração da estátua em homenagem à Mãe Stella de Oxóssi, em Salvador.
"Converso muito com o secretário Pedro Tourinho, temos uma boa relação. Tudo aquilo que podemos fazer juntos, temos dialogado, falado. Temos um diálogo muito fluido. Mas, respeitando que são coisas que a prefeitura tem que tocar, o estado tem que tocar, a gente também respeita o papel de cada um nessa construção, mas sabendo que a cultura é uma construção coletiva", comentou Monteiro ao BN.
O titular da Secult baiana garantiu o diálogo fluído dias depois do presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro, tratar como superficiais as interações entre as gestões da Cultura na Bahia e em Salvador.
"Tem um lado da política que é muito perverso, que acaba embolando. Eu acho que a cultura pode, tranquilamente, caminhar sem essa guerra. Uma briga desnecessária em uma área que é muito frágil. Tem realmente algumas questões aí no meio que são delicadas. Não vejo isso em relação ao governo federal. O [governo] estadual o diálogo ainda é muito superficial”, disse Guerreiro, em entrevista ao Projeto Prisma.
MÃE STELLA
Monteiro também enalteceu a homenagem a Mãe Stella e indicou que a população estava “sentindo falta deste monumento". "Uma homenagem mais do que merecida a Mãe Stella. Que simboliza as religiosidades de matriz africana. Sua afirmação, produção intelectual, que deixou marcas importantes na cultura e na literatura. Mas, faz muita falta essa imagem dela aqui. Que foi vandalizada. Que Salvador volte a contar com essa imagem que representa essa diversidade religiosa, mas uma grande homenagem a dra Mãe Stella de Oxóssi", disse.
O presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, teceu críticas ao secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, e afirmou que não tem dialogado com o governo do estado. Durante entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (31), Guerreiro foi indagado sobre a proposta de criação de uma “Frente pela Cultura”, sugerida no começo da gestão de Monteiro, mas ele afirmou que as tratativas não avançaram.
“Não avançou, não tive resposta alguma, não tive sinalização alguma dele. Absolutamente nada, fui tocar minha vida. Tem um lado da política que é muito perverso, que acaba embolando. Eu acho que a cultura pode, tranquilamente, caminhar sem essa guerra. Uma briga desnecessária em uma área que é muito frágil. Tem realmente algumas questões aí no meio que são delicadas. Não vejo isso em relação ao governo federal. O [governo] estadual o diálogo ainda é muito superficial”, disse Guerreiro.
O presidente da FGM também comentou que “sempre conversou” com os antigos gestores estaduais de cultura. Contudo, Guerreiro reforçou que os diálogos com Bruno Monteiro estão “zerados”.
“Já tive diálogo na época de Antonio Albino, excepcional. Sempre conversava com Arany Santana, sempre conversei com Jorge Portugal. Agora está muito estranho, praticamente zerado. Não é uma coisa assim: ‘Não converso’. Talvez ele esteja em uma correria muito grande e não consiga espaço. É uma coisa que eventualmente a gente se encontra em evento, conversa e tal, mas projeto junto não rolou”, contou Guerreiro.
A 20ª Parada do Orgulho LGBT+ da Bahia está de volta. Após quatro anos de ausência, o Grupo Gay da Bahia (GGB) definiu os homenageados da edição 2023. A parada acontecerá em Salvador no dia 10 de setembro, no Campo Grande, a partir das 15h.
O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, a promotora de Justiça de Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ e de Combate à LGBTfobia do Ministério Público da Bahia, Márcia Teixeira; e a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos (PDT), serão o padrinho e madrinhas, respectivamente, do evento.
De acordo com a entidade, a indicação dessas pessoas, consideradas essenciais, se deu pelos seus méritos e a grande representação social de seus trabalhos individuais que reverberam e transformam as vidas das pessoas para melhora na cultura, justiça humanizada e poder público municipal.
O título de padrinho e madrinha é uma honraria instituída pelo GGB e tem a finalidade de agregar valor social ao evento.
Ele ressaltou: “Já homenageamos muitas personalidades, mas é a primeira vez que uma representante do Poder Executivo Municipal sobe no trio com a gente, isso é sinal dos novos tempos”, afirmou o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira.
A última edição da Parada do Orgulho LGBT+ foi em 2019 e ocorreu de forma virtual. Passados três anos sem ocupar as ruas do Centro de Salvador, a expectativa é grande por esse momento de festa e também de pedir respeito e inclusão.
Essa edição vem acompanhada da Semana da Diversidade, prevista para acontecer em Salvador de 4 a 9 de setembro, em diversos locais da cidade. A Semana contará com uma programação diversa, com mais de 20 eventos, culturais, seminários, debates, artes plásticas, saúde, cinema e um desfile de cães.
O tema escolhido é “Diversidade e Inclusão no Mundo Corporativo”, por uma cultura organizacional distante dos padrões de gênero. Conforme Marcelo Cerqueira, ainda tem muitas empresas que não aderiram à política, especialmente na área de recursos humanos. “É preciso falar desse assunto no pós-pandemia e promover um ambiente de trabalho mais inclusivo”, defende.
A 20ª Parada do Orgulho LGBT da Bahia é executada pelo GGB, com produção do Grupo Quimbanda Dudu e demais entidades da sociedade civil. É um evento calendarizado pela Prefeitura de Salvador, programado para o segundo domingo de setembro.
Secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro criticou a historiografia nacional que diminui a importância do Dois de Julho no processo de independência do Brasil. Durante a saída do cortejo do Largo da Lapinha até o Terreiro de Jesus, Bruno lembrou que “a história oficial é contada pela lógica dos que nos colonizaram”, em tom de lamentação.
“Eles pintaram um quadro cinza dessa história. O que estamos fazendo agora é dando cor. A cor do povo, a cor da nossa gente, que é quem construiu de fato a história da independência. E esse apagamento, quando se conta uma visão romantizada da independência, também tem muito a ver com os apagamentos que querem se fazer sobre o nosso povo nos dias atuais também”, indicou o titular da Secult, citando, em mais de uma oportunidade, a importância de “mulheres, negros, indígenas, caboclos e caboclas” para romper com Portugal em 1823.
Monteiro também indica também a necessidade de resgatar a história real, por meio de uma “ressignificação” da história da independência do Brasil: “não aquela história contada oficialmente do grito de independência às margens plácidas do Ipiranga, mas a partir da lógica de como aconteceu, que foi a partir da luta do povo baiano”.
“Estamos celebrando essa história, resgatando esses acontecimentos como um grande legado para a população, para que todas as gerações tenham contato com essa história, com a verdadeira história da independência do Brasil na Bahia e aí eu destaco muito o nosso trabalho junto a educação, levando esse tema para as salas de aula, para o ambiente escolar, mas sobretudo com o simbolismo do empoderamento do povo neste momento também”, avalia.
ROTA NO INTERIOR
O secretário ainda ressaltou o trabalho desenvolvido a partir do projeto “Rota Bahia Memórias de Luta e Liberdade”, que chegou a Salvador após passagens por Santo Amaro, Saubara e Cachoeira. “Todas elas com uma grande programação cívica, de educação, uma ocupação cultural das cidades inaugurando um marco em cada uma dessas cidades contando o que aconteceu nessa localidade para consolidação da independência. Nós temos até o dia 14 de julho com essa rota, mas ainda seguirá nas escolas e nas universidades até o final do ano”, detalhou.
O secretário de Cultura da Bahia (Secult) , Bruno Monteiro, citou a importância do plano de ações do Bicentenário da Independência do Brasil no estado, divulgado nesta terça-feira (13), pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), durante cerimônia no Palácio da Aclamação, no Campo Grande.
Em conversa com o Bahia Notícias, Monteiro declarou que o governo preparou uma programação que é comemorativa, mas é de legado. “Nós queremos celebrar esse esse acontecimento, resgatando a verdadeira independência do Brasil que foi protagonizada pelo povo, pelas mulheres, pelos negros, indígenas, aqui no solo baiano, é uma história de pertencimento popular”, detalhou.
O secretário também frisou que existirá um trabalho integrado com a educação que terá o objetivo de valorizar “todo o saber que é difundido nas escolas”. “Uma formação específica para professores, com material didático para que essa história seja de fato recontada e contada sobre a ótica do povo”, disse.
Sobre o São João, Monteiro disse que a festa vai além de uma celebração. “É geração de emprego, de renda, é movimentação de toda economia criativa e é com esse objetivo obviamente de entretenimento também que nós apoiamos a festividade, mas também apoiando todo o desenvolvimento da cadeia, da economia criativa”, afirmou.
O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, que participa da cerimônia de assinatura da Lei Paulo Gustavo, em Salvador, nesta quinta-feira (11), falou sobre a importância do ato para o setor cultural do país. A cerimônia, que conta com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marca o início da nova política de fomento para garantir mais apoio para a cultura brasileira.
O secretário da pasta comentou sobre a importância da assinatura da lei para o setor cultural da Bahia.
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“Essa legislação significa o maior apoio que a cultura brasileira já teve nos últimos anos. É um apoio muito importante para o estado e municípios. Nós recebemos aqui na Bahia, R$ 286 milhões, sendo R$ 148 milhões para os estados e R$ 138 milhões para os municípios. Isso com certeza vai fortalecer os fazeres culturais que acontecem não só em Salvador, mas em toda a Bahia”, conta Monteiro.
O chefe da Secult destacou também que a lei vai beneficiar diferentes camadas da sociedade.
“Os quilombos, terreiros e comunidades indígenas e nas periferias também vão ser fortalecidos com essa lei. É uma possibilidade de apoio em lugares onde muitas vezes o estado não chegou. Então vai abrir portas para que a cultura se aprimore e se desenvolva cada vez mais”, observa o titular da Secult.
O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, informou nesta quarta-feira (10) a criação de cursos on-line para produtores culturais do interior baiano. Monteiro estava ao lado da ministra da Cultura, Margareth Menezes, em coletiva de imprensa sobre a regulamentação da Lei Paulo Gustavo, ocorrida em Salvador.
A ideia, segundo Monteiro, é cobrir uma carência presente nesses locais através de parceria com a União dos Municípios da Bahia (UPB).
“Nós sabemos que muitos municípios não têm expertise da apresentação de projetos, de prestação de contas, que é essencial para obtenção de recursos neste momento. Esses cursos servirão tanto aos gestores municipais como às fazedoras e fazedores de cultura, para capacitá-los”, declarou o secretário.
Bruno Monteiro disse ainda que nesta sexta-feira (12), a Bahia já estará inclusa na plataforma transferigov com parte das ações de execução dos recursos da lei. Nesta quinta-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem a Salvador e deve assinar a regulamentação da Lei Paulo Gustavo.
“Afinal de contas, é de nosso total interesse que todas e todos tenham acesso a projetos e recursos da Lei Paulo Gustavo”, completou o secretário.
O imbróglio envolvendo produtores culturais e a Secretaria Estadual de Cultura sobre o valor da pauta na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA) ainda não chegou ao fim, porém o titular da pasta, Bruno Monteiro, indicou uma solução possível: pautas mais baratas pelo uso do espaço em dias de semana. O fim do desconto de 5% para o uso do espaço gerou protestos entre os produtores de eventos (lembre aqui).
“O que nós estamos estudando no momento? Formas de termos uma programação que seja tão boa quanto a outra, não estamos falando de uma programação menor, mas de uma programação em dias da semana especial com valores mais populares, porque nosso objetivo é tornar esses espaços com acesso mais democrático e acessível a todo o conjunto da população”, explicou Monteiro.
O secretário ainda ponderou a crítica de representantes do setor, de que o fim do desconto teria provocado o aumento dos valores dos ingressos. “Não foi o fim da redução da pauta que gerou aumento dos ingressos. Afinal de contas, o 5% da pauta, que é uma reivindicação, representa cerca de R$ 3 no valor do ingresso. Convenhamos que não foi isso que deixou os ingressos mais caros. O que deixou os ingressos mais caros foi um processo de inflação que tudo acabou ficando mais caro. Passagem aérea, toda a parte de produção, de equipamentos, de hospedagem, então tudo isso foi levando a um aumento nos valores”, detalhou, reafirmando estar aberto ao diálogo aberto e transparente com os atores envolvidos.
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REFORMA DO TCA
Bruno Monteiro ainda antecipou que o governador Jerônimo Rodrigues deve publicar, “nos próximos dias”, “a criação de um comitê gestor da obra” de reforma da Sala Principal e do Foyer do TCA. O primeiro espaço foi interditado em janeiro após um incêndio atingir a área superior e, desde então, não há previsão de retomada das atividades.
“Faremos a completa requalificação e modernização da estrutura do TCA. Já era um projeto previsto, em estudo desde 2010. Agora estamos no processo de atualização desse projeto. Tem toda uma questão tecnológica e normativa, de acústica, de vestimenta cênica que precisa ser adaptada, porque essas coisas mudam muito rapidamente”, revelou Monteiro.
Para o secretário, as obras vão concluir todo o processo de requalificação do complexo, após a entrega da Concha Acústica, em 2016, e da Sala do Coro, em 2018. “No último sábado nós tivemos uma reunião com o governador, ajustamos. Nas próximas semanas divulgaremos o calendário e todo o processo de reforma que o Teatro Castro Alves passará”, garantiu.
Em Salvador na manhã desta quarta-feira (10) para tratar do lançamento do decreto de regulamentação da Lei Paulo Gustavo, a ministra da Cultura Margareth Menezes e o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, anunciaram que o estado deve receber quase R$ 300 milhões em recursos para o fomento cultural. De acordo com Monteiro, serão R$ 286 milhões para o Estado, sendo R$ 148 milhões para o fundo estadual de cultura e outros R$ 138 milhões para os municípios baianos.
Ainda conforme as informações, a Lei Paulo Gustavo vai injetar R$ 3,8 bilhões, o maior valor da história, na cultura de todo o país. O decreto será assinado nesta quinta-feira, 11, em um ato com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Concha Acústica, em Salvador, a partir de 17h.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Alexandre de Moraes
"As instituições mostraram sua força e sua resiliência".
Disse o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do processo que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, ao proferir uma manifestação antes da leitura de seu relatório no julgamento, nesta terça-feira (2).