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Artigos

Thais Habib
Juiz de Garantias e Justiça Eleitoral
Foto: Acervo pessoal

Juiz de Garantias e Justiça Eleitoral

Em sessão de julgamento, ocorrida no último dia 07/05, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou, por unanimidade, a Resolução que regulamenta a implementação do juiz de garantias, no âmbito da Justiça Eleitoral brasileira. Em agosto de 2023, após dez sessões de longas discussões, o Supremo Tribunal Federal decidiu pela constitucionalidade da alteração do Código de Processo Penal, que instituiu o juiz de garantias. Naquela ocasião, foi fixado um prazo de 12 meses, prorrogáveis por mais 12, para que as leis e os regulamentos dos tribunais fossem alterados, de modo a permitir a efetivação do novo sistema, à luz das diretrizes traçadas pelo Conselho Nacional de Justiça.

Multimídia

Vitor Azevedo confirma que presença em “reunião paralela” no dia da votação do Bahia Pela Paz: “O governo sabe disso”

Vitor Azevedo confirma que presença em “reunião paralela” no dia da votação do Bahia Pela Paz: “O governo sabe disso”
O deputado estadual Vitor Azevedo, que embora tenha as raízes fincadas no PL, de Jair Bolsonaro, faz parte da base do governador Jerônimo Rodrigues, confirmou que foi um dos oito deputados presentes na “reunião paralela” realizada no último dia 14, no mesmo horário em que o governo “suava” para fazer o quórum mínimo de 32 votos para aprovação do Projeto Bahia Pela Paz.

Entrevistas

Zó afirma que seu nome segue no páreo em Juazeiro e dispara: “Eu quero que Roberto Carlos me apoie”

Zó afirma que seu nome segue no páreo em Juazeiro e dispara: “Eu quero que Roberto Carlos me apoie”
Foto: Max Haack / Bahia Notícias
Nascido Crisóstomo Antônio Lima, em Xique-Xique, o deputado estadual Zó (PCdoB) está no 3º mandato na  Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

bruno monteiro

Com Jerônimo viajando, aliados listam queixas sobre pré-campanha de Geraldo Jr. em Salvador
Foto: Feijão Almeida/GOVBA

A semana começou de forma conturbada para o grupo de apoio ao pré-candidato do governo à prefeitura de Salvador, Geraldo Jr. (MDB). Uma reunião, nesta segunda-feira (13), expôs a insatisfação de diversas lideranças políticas da base - e que possuem representação em Salvador - sobre a condução da candidatura.

 

Estavam presentes no encontro os deputados federais Bacelar (PV), Jorge Solla (PT) e Lídice da Mata (PSB), que, inclusive, é coordenadora da campanha de Geraldo, além da ex-vereadora da capital, Aladilce Souza (PCdoB). O momento, segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, serviu para que as forças também pedissem que o governo colocasse "a campanha na rua". "Só vemos risadas e nenhum movimento", indicou um participante do encontro.

 

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A perspectiva era que até o final de maio a pré-campanha estivesse mais estabelecida, após sucessivos adiamentos. Essa dilatação do prazo é uma das razões pelas quais aliados se mantêm insatisfeitos, dividindo as responsabilidades entre o próprio candidato e a forma como o governador Jerônimo Rodrigues tem conduzido o processo.

 

O governo Jerônimo foi representado por alguns secretários. Entre eles, Bruno Monteiro, da Cultura, Davidson Magalhães, do Emprego, Renda, Trabalho e Esporte, além do recém-chegado ao posto de secretário de Relações Institucionais, Jonival Lucas. Em viagem à Europa, Jerônimo partiu de terras baianas no último sábado (11) e deve ter retorno em uma semana, período em que a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) Cynthia Maria, responde pelo governo.

 

A insatisfação também teria relação com o atraso na "programação" da campanha. A confirmação de Geraldo Jr. como pré-candidato do grupo ainda em dezembro de 2023, teria sido um sinal positivo ao grupo, já que o ajuste teria ocorrido de forma antecipada. Mesmo com "marco" da definição, as ações concretas ainda não puderam ser vistas pelas lideranças que integram o grupo. 

Secretário confirma São João no Parque de Exposições, no Pelourinho e negociação com Joelma
Foto: Thiago Del Rey/Sufotur

A exatamente dois meses para o início dos festejos juninos, a Bahia se prepara para realizar mais uma vez o maior São João do país, sendo o único Estado a realizar a festa em todos os 417 municípios. Em entrevista ao Bahia Notícias, o secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, adiantou algumas novidades para a edição deste ano, que deve concentrar o maior investimento em Salvador.

 

Segundo ele, existe um grande desafio em priorizar o apoio às entidades, aos grupos de cultura e aos artistas locais, que geram uma demanda muito grande, e que estão aptos ao apoio do governo do Estado. “O governador me encomendou que a Secretaria de Cultura tenha a forma de apoio à nossa cultura raiz, a cultura do forró pé de serra, dos trios nordestinos, da quadrilha junina, do samba junino, essas manifestações tão importantes e tão identitárias do São João. Então nós teremos muita valorização disso”, afirmou.

 

Bruno Monteiro ainda confirmou que em Salvador, por mais um ano, o evento de São João deve acontecer no Parque de Exposições e também no Pelourinho. “O Pelourinho muito provavelmente será esse espaço de alimentação da cultura tradicional, nós queremos muito investir nisso e valorizar essa diversidade cultural”, contou.

 

O secretário preferiu ainda não adiantar as atrações que estão em negociação para o evento deste ano, porém confirmou que vem recebendo muitos pedidos da população para uma apresentação da cantora Joelma e que ela já está no radar para retornar à Salvador. “Olha, os pedidos vêm de todos os lugares, os fãs estão lotando as nossas redes sociais com pedidos. A gente está estudando para que isso aconteça, já fizemos contato, não sei se vai ser possível conciliar a agenda, mas está no nosso radar”, concluiu. 

“Não pedi, eu fui exonerada”, diz Piti Canella após afastamento da Funceb
Foto: Divulgação

Após a exoneração, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), na manhã desta quinta (18), a agora ex-diretora geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), órgão subordinado à Secult, Piti Canella se pronunciou através de uma rede social. Na publicação, ela afirma que deixou a Funceb triste, mas consciente do trabalho que foi prestado durante os 14 meses em que esteve no cargo. 

 

 

“Triste com minha saída da FUNCEB, mas feliz e consciente da minha enorme contribuição, 14 meses de dedicação exclusiva e amorosa aos artistas e ao @governodabahia. Registrando que apesar do “a pedido” no DOE, eu não pedi porque sou pela resistência. Eu fui exonerada”, disse Piti. 

 

Outra importante mudança já havia acontecido ontem (17), na Secretaria de Cultura da Bahia, quando ocorreu a exoneração de Luciana Mandelli, vice-presidente do PT baiano, do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).

 

Ainda na quarta-feira (17), o Bahia Notícias mostrou que as alterações na Secretaria de Cultura, iniciadas com a demissão de Mandelli, não se tratam de uma mera formalidade ou mudança de rumos da instituição. As saídas teriam como pano de fundo uma queda de braço travada contra o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro.

 

Para o lugar de Piti foi nomeada Sara Gabriela Prado Mercês Lázaro, que até então ocupava o cargo de superintendente na Superintendência de Promoção Cultural da Secult. Para o antigo posto de Sara Gabriela, o governador puxou Lorena Lais Rosa Ferreira, diretora de Fomento à Cultura, para cumulativamente responder pelo expediente da Promoção Cultural.

Jerônimo promove novas mudanças na Secult e Piti Canella é exonerada da Fundação Cultural da Bahia
Foto: Divulgação

Dando continuidade às mudanças na Secretaria de Cultura da Bahia, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) exonerou nesta quinta-feira (18) a diretora geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), Piti Canella. O órgão é subordinado à Secult. A saída ocorre um dia depois da exoneração de Luciana Mandelli, vice-presidente do PT baiano, do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).

 

Para o lugar de Piti foi nomeada Sara Gabriela Prado Mercês Lázaro, que até então ocupava o cargo de superintendente na Superintendência de Promoção Cultural da Secult. Para o antigo posto de Sara Gabriela, o governador puxou Lorena Lais Rosa Ferreira, diretora de Fomento à Cultura, para cumulativamente responder pelo expediente da Promoção Cultural.

 

Ainda na quarta-feira (17), o Bahia Notícias mostrou que as alterações na Secretaria de Cultura, iniciadas com a demissão de Mandelli, não se tratam de uma mera formalidade ou mudança de rumos da instituição. As saídas teriam como pano de fundo uma queda de braço travada contra o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro.

 

No caso de Mandelli, o "embate" já se arrastava há meses dentro da gestão Jerônimo Rodrigues (PT) e, conforme apurado pelo Bahia Notícias, nos bastidores a ala política da gestão avaliou não ser possível continuar com os dois no "mesmo local", ja que o IPAC é um órgão subordinado à Secult.

 

Uma fonte ligada a Jerônimo revelou que teria pesado a favor do secretário a boa relação construída com o governador, além de sua proximidade com o senador Jaques Wagner (PT). De acordo com o interlocutor, Luciana Mandelli teria criado um "clima de tensão" para tentar desestabilizar politicamente a força de Monteiro - em diversas oportunidades, o chefe da Secult foi alvo de fogo amigo, dentro da própria pasta, e, há algum tempo, bastidores apontavam uma ascendência de então diretora do IPAC no processo.

 

Antes da exoneração desta quarta, a reportagem já havia apurado que a ex-diretora tentou articular uma troca de cadeiras para ser alçada ao posto de secretária de Cultura com uma eventual ida de Bruno Monteiro para a Secretaria de Comunicação do Governo. A hipótese chegou a circular em tom de "fofoca", mas não houve avanço no processo. Ainda assim, ela teria continuado com as investidas.

 

Apesar da saída do IPAC, Mandelli deve ser realocada na estrutura estadual e pode passar a ocupar uma diretoria na Secretaria de Política para as Mulheres (SPM), atualmente comandada por Elisangela Araújo.

Queda de braços com Bruno Monteiro teria motivado saída de Luciana Mandelli do IPAC; entenda
Foto: Reprodução / YouTube / Salvador FM

A exoneração de Luciana Mandelli da diretoria geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) nesta quarta-feira (17) não foi uma mera formalidade ou mudança de rumos da instituição. A saída dela teria como pano de fundo uma queda de braço travada contra o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, em que Mandelli acabou perdendo no duelo de forças internas do governo e do próprio PT.

 

O "embate" já se arrastava há meses dentro da gestão Jerônimo Rodrigues (PT) e, conforme apurado pelo Bahia Notícias, nos bastidores a ala política da gestão avaliou não ser possível continuar com os dois no "mesmo local", ja que o IPAC é um órgão subordinado à Secult.

 

Uma fonte ligada a Jerônimo revelou que teria pesado a favor do secretário a boa relação construída com o governador, além de sua proximidade com o senador Jaques Wagner (PT). De acordo com o interlocutor, Luciana Mandelli teria criado um "clima de tensão" para tentar desestabilizar politicamente a força de Monteiro - em diversas oportunidades, o chefe da Secult foi alvo de fogo amigo, dentro da própria pasta, e, há algum tempo, bastidores apontavam uma ascendência de então diretora do IPAC no processo.

 

Antes da exoneração desta quarta, a reportagem já havia apurado que a ex-diretora tentou articular uma troca de cadeiras para ser alçada ao posto de secretária de Cultura com uma eventual ida de Bruno Monteiro para a Secretaria de Comunicação do Governo. A hipótese chegou a circular em tom de "fofoca", mas não houve avanço no processo. Ainda asim, ela teria continuado com as investidas.

 

Apesar da saída do IPAC, Mandelli deve ser realocada na estrutura estadual e pode passar a ocupar uma diretoria na Secretaria de Política para as Mulheres (SPM), atualmente comandada por Elisangela Araújo.

Bruno Monteiro fala sobre importância do Centro Cultural Banco do Brasil
Foto: Maurício Leiro / Bahia Notícias

Durante o evento de assinatura do acordo entre o Governo do Estado e o Banco do Brasil para a criação do Centro Cultural Banco do Brasil, o secretário de cultura da Bahia, Bruno Monteiro, falou sobre a importância deste momento para a cultura baiana.

 

“É um dia histórico para a cultura da Bahia, com a chegada desse novo e potente equipamento cultural, que é o Centro Cultural Banco do Brasil. É o quinto no país. Há 10 anos que não há um novo CCBB, o último foi Belo Horizonte. Isso é resultado de muita negociação, de um ano de trabalho conjunto nessa construção com o Banco do Brasil”, apontou o líder da pasta.

 

Em seguida, ele explica que o centro, apelidado de CCBB, é um dos principais equipamentos culturais que existem no Brasil. “Ele tem um programa muito voltado à educação, com integração de estudantes, e é um lugar marcado pela qualidade nas apresentações, pelo ineditismo na pauta e pela valorização da diversidade cultural. Tudo o que nós queremos. Então, será um espaço para a plena realização da cultura baiana, e também para o contato com as outras possibilidades culturais que acontecem a partir daqui”.

 

O secretário não divulgou o valor do investimento feito, porém explicou como vai começar os trabalhos no equipamento. “Nos próximos dias o Banco do Brasil vai apresentar um plano de trabalho de como será, efetivamente, esse início do funcionamento do CCBB. O que nós já temos assegurado é que será um início gradual”.

 

“Então, aqui a área do Palácio já poderá ser utilizada para exposições, para alguns tipos de manifestações culturais, enquanto o prédio anexo será construído. Isso deve durar uns dois anos. Mas não se esperará que o prédio fique pronto para o início efetivo. Então, eles vão apresentar esse plano de trabalho, que nós temos bastante expectativa com isso, mas é um trabalho que iniciará de forma gradual”, apontou.

“Diálogo com Prefeitura aconteceu e avançou dentro do possível”, afirmou Bruno Monteiro sobre Carnaval 2024
Foto: Vagner Souza/ Salvador FM

Logo após o fim do Carnaval de 2024, uma polêmica envolvendo as secretarias de cultura do estado e do município chamou atenção do público que começou a duvidar se o diálogo entre as entidades estava realmente acontecendo. O secretário de cultura do estado, Bruno Monteiro, explicou que a comunicação aconteceu e possibilitou o desenvolvimento de algumas tarefas na festa.

 

 

“Esse diálogo possibilitou o desfile dos blocos independentes, porque havia uma recomendação do Ministério Público de não realização. Nós chamamos juntos os blocos, a prefeitura, todos os setores envolvidos, fizemos a mediação com o Ministério Público”, apontou o secretário.

 

Além disso, grande parte dos blocos Afro desfilaram com o patrocínio do Governo Estadual, pelo programa Ouro Negro, e o trio cedido pela Prefeitura. “Uma parceria que não chega a ser direta mas que viabiliza que as coisas aconteçam”.

 

“Nós entendemos que cada um é uma parte fundamental dessa engrenagem que é o Carnaval. A organização é da Prefeitura, mas não existe Carnaval sem o Governo do Estado”, apontou. Em seguida, o líder da pasta pontuou que mesmo sabendo de tudo isso, deve-se considerar que “estamos em ano eleitoral”.

 

“Nós temos toda disposição de trabalhar de forma tranquila, democrática e republicana para melhorar entendo a nossa responsabilidade. Mas assim, o diálogo tem que ser feito a partir de elementos da política”, pontuou.

 

Bruno Monteiro prosseguiu afirmando que quando são feitas críticas sobre a atuação política não devem ser levadas para o lado pessoal. “É necessário que todas as pessoas envolvidas tenham a mesma disposição de fazer um debate franco e político sobre isso, não é pessoal”.

 

Por fim, ele informou que trocou mensagens com o secretário de cultura do município, Pedro Tourinho, após criticar o posicionamento da Prefeitura sobre o Carnaval do Pelourinho. “Eu conversei com ele, me manifestei e depois ele se manifestou. Queria dizer que tenho uma relação de muito respeito com o Prefeito, com a vice-Prefeita, com o secretário municipal, que é meu amigo, mas isso é uma coisa que não interfere nas questões da política que a gente administra”, apontou.

 

“Fazer uma crítica política a alguma coisa, como eu fiz no Carnaval, por conta do Carnaval no Pelourinho, pela declaração do prefeito, não significa que a gente está atacando as pessoas, não significa que a gente está fechando portas, a política é assim, a democracia é assim, somos todos agentes políticos e temos que saber separar as coisas”, finalizou

“Tá nítido que o circuito Barra/Ondina está saturado”, afirma secretário de Cultura sobre Carnaval
Foto: Vagner Souza/ Salvador FM

O Carnaval segue em pauta para o Governo do Estado, que sugere a criação de um novo circuito para a folia acontecer em Salvador em uma tentativa de tornar a festa realizada no Circuito Dodô (Barra-Ondina), mais confortável para o folião, que se queixa do aperto ao longo dos cerca de 4,5 km de um ponto ao outro da avenida.

Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, na Salvador FM, o secretário de cultura Bruno Monteiro reforçou a ideia de um debate para propor a criação de um circuito alternativo que venha a “desafogar” um dos espaços mais buscados pelos foliões durante os seis dias de festa.

 

“É um crescimento que é constante, em progressão, não tem mais volta. O que a gente verifica a cada verão e no Carnaval de forma muito especial, as pessoas vem e decidem não só voltar, como elas convidam outras pessoas para vir também. Então o fluxo turístico aumenta a cada ano, o número de pessoas aumenta a cada ano, nós chegamos a quase 12 milhões de pessoas somente nos três circuitos de Salvador ao longo dos seis dias de Carnaval, é muita gente, quase a população da Bahia toda concentrada ali no Campo Grande, Barra e Pelourinho.”

 

Monteiro defende a ideia de que a população precisa ser ouvida para que uma alternativa confortável para todos seja criada. “O que nós precisamos e temos defendido isso nos nossos posicionamentos é a necessidade agora de se estudar medidas para novas opções do Carnaval. Ninguém quer reduzir, ninguém quer limitar, nós precisamos pensar esse crescimento. Tá nítido que o circuito Barra/Ondina está saturado, isso já era algo que vinha acontecendo nos últimos anos, no ano passado houve muita reclamação sobre isso”, afirmou.

 

O secretário pontua que o Governo já vem trabalhando em ações para movimentar todos os circuitos da festa, em especial o Campo Grande com grandes atrações, no entanto, mesmo com as propostas, a Barra continua como foco dos foliões.

 

“Nós assumimos no ano passado o compromisso de uma maior valorização do Campo Grande, a própria valorização do Ouro Negro, grandes artistas estiveram lá em um número grande. Isso não representou um esvaziamento do circuito barra ondina que continua saturado. O que estamos falando é a necessidade de dialogar com todos os setores envolvidos , não pode haver imposição, mas precisamos de fato, considerado a opinião de todo mundo que participa e faz o Carnaval acontecer para que a gente se pense em alternativas, já se falou na Paralela, na Boca do Rio, no Comércio. O governo não tem preconceito com nada nem decisão sobre nada, porque não nos cabe isso. O que nós queremos é, em cima de estudos, um diálogo amplo e democrático.”

 

Questionado sobre o investimento nos blocos afro, que neste ano recebeu verba inédita do edital Ouro Negro, R$ 15 milhões, e a falta de espaço nos circuitos para as instituições, como o Ilê, que neste ano foi tema do Carnaval pela Prefeitura e Governo, o secretário pediu ajuda do Conselho do Carnaval (COMCAR), que define a ordem dos desfiles.

 

Uma das maiores queixas das agremiações foi a questão do horário na avenida, ou cedo demais e sem a presença da grande mídia para noticiar o momento, ou tarde demais e sem a presença da mídia e dos foliões para prestigiarem a festa.

 

“Nós queremos publicamente solicitar ao Conselho do Carnaval (COMCAR), que é quem faz a ordem do Carnaval, um diálogo transparente, aberto e desarmado sobre isso. É verdade que muitos blocos afro tem uma opção do seu horário, tem uma tradição. O Ilê Aiyê sai no sábado à noite e vem passar na avenida já na madrugada, é uma tradição do bloco. Mas nós queremos essa discussão, porque nós ouvimos muito. Nós fazemos essa proposta e reivindicação.”

Tourinho cita "entraves" com Secult-BA e reclama que prefeitura está sendo “escanteada” sobre G20 em Salvador
Foto: Fernando Duarte / Bahia Notícias

“A parte ruim do negócio para mim tem sido lidar com essa dimensão política eleitoreira e isso afeta um pouco essas relações”. Essa foi a fala do secretário de Cultura (Secult) de Salvador, Pedro Tourinho, sobre a relação com o Secretário de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA), Bruno Monteiro.

 

Durante o Carnaval, Bruno Monteiro, sugeriu que a prefeitura queria “pongar” no sucesso do Carnaval do Centro Histórico, afirmando que havia uma tentativa de “apropriação de algo que a Prefeitura não teve participação”. Durante entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (26), Tourinho, que já havia rebatido a declaração de Monteiro, afirmou não estar interessado na disputa política acerca do Centro Histórico, e que deseja seguir fazendo seu trabalho.

 

“Como assim se apropriar? Cada um tem o seu papel. Não tem esse negócio de apropriação. [...] Não estou interessado na disputa política pelo território do Centro Histórico. Queremos fazer a parte que nos cabe no Centro Histórico. Não quero dizer que o Centro Histórico é da cidade, do Estado ou Federal. O Centro Histórico pertence à população da cidade e cada um tem seu papel a fazer. Acho que, de alguma forma, essa dinâmica política atrapalhou um pouco essa possibilidade de alinhamento total nas ações”, afirmou Pedro Tourinho, destacando que houve diálogos com o Governo do Estado para elaborar o Carnaval, e que não entendeu o questionamento de Monteiro.

 

O secretário ainda pontuou a dificuldade em manter diálogos a nível federal, dando a entender que os entraves estaduais transbordaram para outra esfera, uma vez que a Ministra da Cultura, Margareth Menezes, é alinhada com o governo de Jerônimo Rodrigues (PT). Tourinho citou como exemplo o fato da prefeitura, de acordo com ele, está sendo escanteada nos diálogos sobre a reunião do G20 em Salvador.

 

“Vamos ter o G20 agora. O governo federal e estadual escantearam a prefeitura dessa conversa. A gente fica um pouco à mercê. Teve a visita técnica, mas ficamos escanteados da conversa. Por que eles estão fazendo isso? Não era melhor fazer isso [G20] juntos?”, questionou o secretário de cultura de Salvador. A capital baiana será uma das 13 cidades-sede que receberão reuniões temáticas grupo que reúne as 19 principais economias do mundo, a União Europeia e a União Africana. 

 

IPHAN

Ainda na esteiras das críticas acerca dos diálogos a nivel federal, o secretário de cultura de Salvador também destacou que existiam conversas com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para um programa de habitação no Centro Histórico, mas que acabou não indo à frente, sem motivo aparente. “Começamos o ano passado com uma ótima conversa com o Iphan para fazer uma programa de habitação, em conjunto, no Centro Histórico. Fomos os primeiros a levar esse projeto para eles. De repente parou e estamos seguindo com recurso próprio. Então você sente que tem algumas coisas”, disse o secretário.

"Alternativa é aumentar e não reduzir circuitos", diz secretário sobre medidas para desafogar Carnaval na Barra
Foto: Samuel Freitas / Bahia Notícias

Aumentar o número de circuitos no Carnaval de Salvador. Essas é uma das alternativas apontadas pelo secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, para desafogar o percurso Barra-Ondina durante a folia. Com a superlotação do circuito Dodô, Monteiro endossa a posição do governador Jerônimo Rodrigues (PT) de que a solução passa em adicionar circuitos na capital e não reduzir. Em entrevista ao Bahia Notícias, onde fez um balanço sobre o Carnaval de 2024, o titular da Secult também destaca que a valorização do circuito Osmar (Campo Grande) é parte fundamental do processo.

 

"A gente não pode ficar também vendo o Carnaval aumentar e não tomar medidas que acompanhem esse crescimento. Isso é uma uma avaliação primeira que a gente faz. Mas também da necessidade de se buscar alternativas. O governador falou isso de público que alternativas não podem significar reduzir o número de circuitos, mas aumentar. Nós temos que nos debruçar sobre isso e o governo do estado quer puxar essa discussão com todos os atores envolvidos", disse.

 

"O ano passado nós terminamos o carnaval assumindo o compromisso de uma maior valorização do circuito Campo Grande por uma retomada do circuito tradicional mas também como uma forma de desafogar o circuito Barra-Ondina. Aconteceu esse ano, o Campo Grande cresceu, teve mais atrações, teve mais movimentação, mas isso não representou um esvaziamento da Barra", acrescentou.

 

No bate-papo, Monteiro também projetou as ações da Secult para o restante do ano e atualizou o andamento das obras no Teatro Castro Alves (TCA). Confira a entrevista na íntegra aqui.

Bruno Monteiro critica ”tentativa de apropriação” da prefeitura sobre Carnaval do Pelourinho
Foto: Lucas Rosário

O secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, rebateu as falas do prefeito Bruno Reis sobre o Pelourinho. Segundo o secretário, a Prefeitura quer pongar no sucesso do Carnaval do Centro Histórico, que é organizado e patrocinado pelo Governo do Estado, e que reuniu em 2024 grandes nomes da música baiana e do Brasil, atraindo um milhão de pessoas durante os seis dias de folia.

 

“Soam como uma tentativa de apropriação de algo que a Prefeitura não teve participação. O sucesso do carnaval no Pelourinho se deu graças ao investimento do Governo do Estado, que trouxe atrações e programações que valorizam nossa diversidade cultural, atendendo aos pedidos da comunidade que vive e faz o Pelourinho acontecer. Nós sabemos disso porque estamos no Pelourinho no cotidiano”, afirmou Bruno em publicação nas redes sociais. 

 

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira de Cinzas, o atual prefeito da capital baiana destacou o sucesso do Carnaval no Pelourinho. Monteiro cobrou um comportamento mais honesto de Bruno Reis. “O debate político é necessário e saudável para a democracia. Mas ele precisa ser feito a partir da honestidade e da verdade”, disparou. 

 

E concluiu: “O Pelourinho seguirá vivo, pulsando a nossa cultura, com segurança e estrutura para os baianos e baianas. É nessa direção que o Governo do Estado trabalha e seguirá trabalhando. Sempre com diálogo e respeito, jamais com oportunismos casuísticos”.

Bruno Monteiro diz que aporte de R$15 milhões do Ouro Negro foi “acertado” e que é preciso atualizar agenda dos blocos afro
Foto: Rafael Caribé / Bahia Notícias

Durante a coletiva de imprensa, neste domingo (11), em que o governador Jerônimo Rodrigues fez um balanço das ações desenvolvidas pelo Governo do Estado no Carnaval de Salvador, o titular da secretaria de Cultura da Bahia (Secult), Bruno Monteiro, falou que a homenagem aos blocos afros na festa deste ano se fez necessária porque é preciso fazer “uma atualização desta agenda”. 

 

Na avaliação de Monteiro, o retorno tem sido "muito positivo", pois possibilita que as novas gerações tenham um maior conhecimento e envolvimento nesses temas. Ele também ressaltou o investimento do Ouro Negro, cujo objetivo é promover a valorização e requalificação nos desfiles dos blocos afros, estimulando a valorização e a preservação da tradição da cultura negra no Carnaval. 

 

“Nós vemos o investimento do Ouro Negro de R$15 milhões de reais, que tem se traduzido em desfiles, em apresentações mais ricas, com mais gente, com mais detalhes, com mais força, contagiando mais a população e não só isso: também gerando uma circulação de renda nas comunidades em torno da fabricação das fantasias, dos tecidos, de todo o envolvimento das pessoas que fazem isso acontecer”, comemorou o secretário, que também classificou o aporte do Ouro Negro como “acertado”. 

Bruno Monteiro celebra aumento do público no Carnaval e destaca papel dos blocos afro
Foto: Eduarda Pinto/ Bahia Notícias

O secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, reafirmou a importância dos blocos afro para “o trabalho de conscientização racial, de enfrentamento ao racismo, de inclusão social, de inclusão produtiva”. Durante a saída do Olodum, no final da tarde desta sexta-feira (9), Monteiro destacou ainda os números do primeiro dia oficial de Carnaval, que devem ser ainda maiores até domingo.

 

“O balanço do primeiro dia de Carnaval é positivo, se confirmando a expectativa do aumento de público. Só pelos portais da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Militar passaram ontem mais de 1,252 milhão de pessoas, que é um aumento muito representativo para uma quinta-feira, que as pessoas ainda estão trabalhando. O forte, o auge do Carnaval, é no domingo, então vai crescendo até lá”, destacou o titular da Secult-BA.

 

Segundo ele, o crescimento deve chegar também ao Pelourinho, que, em 2023, recebeu um milhão de pessoas durante todos os dias da folia e deve lidar com mais visitantes este ano. “Hoje iniciamos uma nova fase do nosso Carnaval, que é a abertura do Carnaval no Pelourinho com grandes atrações, com uma grande movimentação no Largo do Pelourinho, nos quatro largos, que vão trazer uma outra movimentação também para o Centro Histórico”, completou.

 

TRABALHO SOCIAL DE BLOCOS AFRO É DESTAQUE

Bruno Monteiro destacou a importância dos blocos afro para o desenvolvimento da cultura local e justificou a escolha do tema escolhido para as ações do governo da Bahia: “Nossa energia é ancestral”. 

 

“Nós escolhemos homenagear nesse ano os 50 anos dos blocos afro, não só como uma reverência ao trabalho que eles fazem no Carnaval, mas o trabalho que eles fazem nas comunidades, um trabalho pedagógico, de educação, que eu tenho repetido que é o que dá sentido, que dá conteúdo à cultura”, disse. “Nós estamos falando de toda uma produção econômica que gera emprego, que gera renda. Tudo isso os blocos afro fazem. E aqui no Pelourinho é um grande lugar de fomento disso”, reforçou.

Bruno Monteiro fala sobre investimentos para o Carnaval e previsão de R$ 6 bilhões de retorno
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O secretário de cultura do estado, Bruno Monteiro falou sobre os investimentos do estado no Carnaval de 2024, e confidenciou que a previsão é de que R$ 6 bilhões sejam retornados após esse período.

 

“A gente não tem um valor exato de quanto foi investido no Carnaval, porque os investimentos ainda não acabaram. Mas, a nossa expectativa é de que 6 bilhões sejam retornados para a Bahia durante o carnaval, então qualquer investimento que o governo faça terá um retorno muito maior que movimenta toda economia”, declarou o secretário.

No Bonfim, Bruno Monteiro revela esperança de que Lavagem deste ano seja “ainda maior” que do ano passado
Foto: Samuel Freitas / Bahia Notícias

O secretário de cultura da Bahia, Bruno Monteiro, admitiu estar muito positivo sobre a Lavagem do Bonfim deste ano. Segundo ele, a primeira edição pós-pandemia tinha um gosto de “reencontro”. Por outro lado, a edição de 2024 tem um gosto de “a pandemia ficou para trás”.

 

“É um momento tão especial para nossa cidade. Olha o que nós sentimos no ano passado tanto no Bonfim, quanto no Carnaval foi um sentimento de reencontro, as pessoas estavam com saudade dessas manifestações e já foram muito grandiosas do ano passado. A nossa expectativa é que esse ano seja ainda maior. Porque de fato a pandemia ficou para trás”, afirmou.

Indicado pelo PT e “apadrinhado” por Wagner, Bruno Monteiro se segura na Secult apesar de “fogo amigo”; entenda
Foto: Divulgação

A novela da improvável e agora remota chance da troca de Bruno Monteiro da Secretaria de Cultura da Bahia parece ter sido findada. A atuação recente frente aos temas da Cultura da Bahia e o "estofo" político do secretário devem segurar Bruno no comando da pasta. 

 

Desde as negociações para a chegada de Bruno na Secult-BA, o agora secretário tem um fiador de peso para o posto: o senador Jaques Wagner (PT). Antigo assessor do petista, Bruno tem contato direto com o partido no estado, onde também recebeu a indicação da legenda para assumir o cargo, com o endosso pessoal de Wagner. 

 

Um dos principais "calos" da pasta, a reforma do Teatro Castro Alves (TCA) (reveja aqui) foi anunciada recentemente pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), sepultando ainda mais as possibilidades de troca. A medida acontece nove meses após o incêndio que culminou com o comprometimento da cobertura da sala principal do TCA. O projeto que detalha todo plano de melhoria do espaço, com o cronograma e dotação orçamentária para o cumprimento das intervenções foi obtido com exclusividade pelo Bahia Notícias.

 

Anteriormente, a divulgação do edital da Lei de Incentivo ao setor Paulo Gustavo também já foi divulgada, acalmando ainda mais o campo artístico na Bahia. Os editais vão destinar R$ 150 milhões para fomentar mais de dois mil projetos culturais em todos os 27 territórios de identidade do estado (reveja aqui). 

 

Apuração do Bahia Notícias com integrantes da gestão e da pasta indicaram que o posto, em razão da importância da pasta, pode fazer do cargo "objeto de desejo". Apesar disso, Bruno teria a confiança de Jerônimo, apesar das cobranças por bons resultados e desejo de novidades para a Cultura da Bahia. 

 

Para além da gestão, interlocutores do governo indicaram ao Bahia Notícias que também existe "fogo interno", de pessoas de dentro do governo, porém, também existiria o conhecido "fogo externo". "É muito comum na Cultura", indicou uma liderança do governo. A mesma fonte indicou que tanto Márcio Meirelles, Albino Rubin, Jorge Portugal e Arany Santana sofreram com esse "tipo de situação". 

Liberatum vai divulgar estado e qualificar setor, afirma secretário de cultura da Bahia
Foto: Ana Clara Pires / Bahia Notícias

O secretário de cultura do estado, Bruno Monteiro, considera que a chegada do Festival Liberatum, na Bahia, servirá não só para divulgar o estado internacionalmente como também para troca de experiências e de qualificação do setor cultural.

 

“Nós enxergamos não somente como um evento, mas possibilidade de apresentações, de divulgação da Bahia para o mundo, do intercâmbio que isso possibilita. É um momento de muita riqueza e de muitas trocas”, disse o secretário em entrevista ao Bahia Notícias, nesta sexta-feira (3), no Centro de Convenções de Salvador, na Boca do Rio.

 

Monteiro também aproveitou para afirmar o saldo que a economia criativa ganha com eventos, como esse. “Diversos estudos já mostram que o turismo e a cultura trazem um retorno muito grande para o Estado pela movimentação da economia que gera. Nós estamos falando de um setor, como a cultura, que já representa 3,11% do PIB [Produto Interno Bruto] nacional. Ou seja, é um setor hoje que gera riqueza, que distribui renda, que contribui com o desenvolvimento do Estado como um todo”, completou.

 

O Festival Liberatum vai até a segunda-feira (6) em Salvador, com programação no Centro de Convenções de Salvador e na Praça Cayru, no Comércio.

Após cancelamento, Secult prepara novo edital para apoiar Festival de Jazz do Capão em 2024
Foto: Anderson Ramos / Bahia Notícias

Após a organização do 'Festival do Capão 2023' anunciar que o evento não aconteceria neste ano, o secretário de cultura da Bahia, Bruno Monteiro, revelou que novos editais estão sendo preparados pela pasta para atender ao evento no próximo ano. A declaração aconteceu na manhã desta quarta-feira (20), durante entrevista a imprensa na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). 

 

Segundo Bruno, o evento não acontecerá por ter edital garantido até 2022, precisando renovar a concessão para este ano. De acordo com o secretário, a pasta cogitou realizar um edital emergencial, porém as organizações culturais não teriam direito de participar do edital permanente. 

 

“O Festival de Jazz do Capão é um dos 13 eventos que eram apoiados pelo Edital dos eventos calendarizados do Fundo de cultura do Estado da Bahia. Esse edital é de 2017, teve duas renovações, a última foi em 2020 e ele venceu em 2022. O novo edital precisa atender toda uma nova legislação que é o novo marco regulatório das organizações da sociedade civil. Esse edital está em análise na Procuradoria Geral do Estado. Nós cogitamos a realização de um edital emergencial para não descontinuar os eventos durante o ano de 2023, mas fomos alertados pela PGE que um edital emergencial beneficiando alguns eventos este ano os impossibilitaria de participar do edital permanente então por isso a opção é pelo edital permanente que sairá agora ainda esse ano para apoio aos eventos em 2024”, esclareceu Monteiro. 

 

O chefe da Secult comentou também que o órgão conversou com a organização do festival para fazer tentativas de que o evento acontecesse. No entanto, por conta do pouco tempo, a pasta foi informada que não seria possível a realização do mesmo. 

 

“Nós conversamos com a direção com a produção do festival buscando tentar alguma forma de apoiar e entendendo a importância desse evento, em um diálogo muito amistoso. Nos foi comunicado que eles não teriam tempo possível de produção de toda uma logística de equipamentos, já que estava em uma proximidade. E então a opção é pela não realização que nós lamentamos obviamente que é um evento importante. Estamos trabalhando para uma política que amplia o apoio a esses eventos, aos eventos calendarizados como um todo, entendendo a sua diversidade em todo o estado da Bahia, para que a partir do ano que vem nós tenhamos esse eventos apoiados para pelo menos três anos de uma forma mais ampla, mais permanente e com mais segurança a todos”, observou.

Bruno Monteiro prevê edital para reformas no TCA para setembro
Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias

Em janeiro deste ano, um incêndio no Teatro Castro Alves causou a interdição da Sala Principal. Desde então, o Governo Estadual vem atuando para recuperar o local. Segundo o governador Jerônimo Rodrigues, a sala iria passar por uma modernização que prevê atualização tecnológica, normativa, técnica e de acústica do equipamento. 

 

Durante a viagem 100 do governador ao interior da Bahia, a equipe do BN conversou com o secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, que revelou que o edital de licitação das obras será lançado em setembro.

 

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“Tem todo um procedimento que antecede isso por ser um equipamento tombado, tem uma série de critérios que precisam ser respeitados. Nós temos feito isso com a maior agilidade possível, respeitando toda questão jurídica”, contou Monteiro.

 

O secretário também confidenciou que a expectativa é que a obra seja feita em etapas, e, aos poucos, os espaços vão sendo devolvidos ao público. “Sabendo obviamente que a Sala Principal é a mais complexa, portanto será a última. Estamos nos preparando para entregar o Foyer no primeiro momento”, alegou.

 

“Estamos estudando para que esse equipamento que é tão importante para a cultura da Bahia e do Brasil seja requalificado e nós vamos entregar isso. Eu assumo o compromisso de entregar o teatro mais moderno do Brasil, um dos mais modernos do mundo”, finalizou o secretário.

 

Em junho, o secretário estadual de Comunicação André Curvello revelou que as obras no teatro só devem ser finalizadas dentro do prazo de “18 a 24 meses”, devido à dimensão da obra.

Bruno Monteiro garante "diálogo muito fluido" com gestão de Salvador na área cultural
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O secretário de Cultura da Bahia Bruno Monteiro reforçou o bom trato com a gestão municipal da capital baiana e indicou que possui um "diálogo muito fluido" com o secretário Pedro Tourinho.  Monteiro esteve presente, nesta quinta-feira (10), na reinauguração da estátua em homenagem à Mãe Stella de Oxóssi, em Salvador. 

 

"Converso muito com o secretário Pedro Tourinho, temos uma boa relação. Tudo aquilo que podemos fazer juntos, temos dialogado, falado. Temos um diálogo muito fluido. Mas, respeitando que são coisas que a prefeitura tem que tocar, o estado tem que tocar, a gente também respeita o papel de cada um nessa construção, mas sabendo que a cultura é uma construção coletiva", comentou Monteiro ao BN.

 

O titular da Secult baiana garantiu o diálogo fluído dias depois do presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro, tratar como superficiais as interações entre as gestões da Cultura na Bahia e em Salvador

 

"Tem um lado da política que é muito perverso, que acaba embolando. Eu acho que a cultura pode, tranquilamente, caminhar sem essa guerra. Uma briga desnecessária em uma área que é muito frágil. Tem realmente algumas questões aí no meio que são delicadas. Não vejo isso em relação ao governo federal. O [governo] estadual o diálogo ainda é muito superficial”, disse Guerreiro, em entrevista ao Projeto Prisma.

 

MÃE STELLA

Monteiro também enalteceu a homenagem a Mãe Stella e indicou que a população estava “sentindo falta deste monumento". "Uma homenagem mais do que merecida a Mãe Stella. Que simboliza as religiosidades de matriz africana. Sua afirmação, produção intelectual, que deixou marcas importantes na cultura e na literatura. Mas, faz muita falta essa imagem dela aqui. Que foi vandalizada. Que Salvador volte a contar com essa imagem que representa essa diversidade religiosa, mas uma grande homenagem a dra Mãe Stella de Oxóssi", disse. 

Guerreiro critica falta de diálogo do governo do estado no setor de cultura: “Muito superficial”
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, teceu críticas ao secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, e afirmou que não tem dialogado com o governo do estado. Durante entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (31), Guerreiro foi indagado sobre a proposta de criação de uma “Frente pela Cultura”, sugerida no começo da gestão de Monteiro, mas ele afirmou que as tratativas não avançaram.

 

“Não avançou, não tive resposta alguma, não tive sinalização alguma dele. Absolutamente nada, fui tocar minha vida. Tem um lado da política que é muito perverso, que acaba embolando. Eu acho que a cultura pode, tranquilamente, caminhar sem essa guerra. Uma briga desnecessária em uma área que é muito frágil. Tem realmente algumas questões aí no meio que são delicadas. Não vejo isso em relação ao governo federal. O [governo] estadual o diálogo ainda é muito superficial”, disse Guerreiro.

 

O presidente da FGM também comentou que “sempre conversou” com os antigos gestores estaduais de cultura. Contudo, Guerreiro reforçou que os diálogos com Bruno Monteiro estão “zerados”.

 

“Já tive diálogo na época de Antonio Albino, excepcional. Sempre conversava com Arany Santana, sempre conversei com Jorge Portugal. Agora está muito estranho, praticamente zerado. Não é uma coisa assim: ‘Não converso’. Talvez ele esteja em uma correria muito grande e não consiga espaço. É uma coisa que eventualmente a gente se encontra em evento, conversa e tal, mas projeto junto não rolou”, contou Guerreiro.

 

Grupo Gay da Bahia anuncia padrinho e madrinhas da 20ª Parada do Orgulho LGBT+
Fotos: Reprodução / Instagram

A 20ª Parada do Orgulho LGBT+ da Bahia está de volta. Após quatro anos de ausência, o Grupo Gay da Bahia (GGB) definiu os homenageados da edição 2023. A parada acontecerá em Salvador no dia 10 de setembro, no Campo Grande, a partir das 15h.

 

O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, a promotora de Justiça de Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ e de Combate à LGBTfobia do Ministério Público da Bahia, Márcia Teixeira; e a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos (PDT), serão o padrinho e madrinhas, respectivamente, do evento. 

 

De acordo com a entidade, a indicação dessas pessoas, consideradas essenciais, se deu pelos seus méritos e a grande representação social de seus trabalhos individuais que reverberam e transformam as vidas das pessoas para melhora na cultura, justiça humanizada e poder público municipal.

 

  

 

O título de padrinho e madrinha é uma honraria instituída pelo GGB e tem a finalidade de agregar valor social ao evento. 

 

Ele ressaltou: “Já homenageamos muitas personalidades, mas é a primeira vez que uma representante do Poder Executivo Municipal sobe no trio com a gente, isso é sinal dos novos tempos”, afirmou o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira.

 

A última edição da Parada do Orgulho LGBT+ foi em 2019 e ocorreu de forma virtual. Passados três anos sem ocupar as ruas do Centro de Salvador, a expectativa é grande por esse momento de festa e também de pedir respeito e inclusão.

 

Essa edição vem acompanhada da Semana da Diversidade, prevista para acontecer em Salvador de 4 a 9 de setembro, em diversos locais da cidade. A Semana contará com uma programação diversa, com mais de 20 eventos, culturais, seminários, debates, artes plásticas, saúde, cinema e um desfile de cães.

 

O tema escolhido é “Diversidade e Inclusão no Mundo Corporativo”, por uma cultura organizacional distante dos padrões de gênero. Conforme Marcelo Cerqueira, ainda tem muitas empresas que não aderiram à política, especialmente na área de recursos humanos. “É preciso falar desse assunto no pós-pandemia e promover um ambiente de trabalho mais inclusivo”, defende.

 

A 20ª Parada do Orgulho LGBT da Bahia é executada pelo GGB, com produção do Grupo Quimbanda Dudu e demais entidades da sociedade civil. É um evento calendarizado pela Prefeitura de Salvador, programado para o segundo domingo de setembro.

Bruno Monteiro critica apagamento do 2 de Julho: “Estamos agora dando cor”
Foto: Mário Sérgio/ Bahia Notícias

Secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro criticou a historiografia nacional que diminui a importância do Dois de Julho no processo de independência do Brasil. Durante a saída do cortejo do Largo da Lapinha até o Terreiro de Jesus, Bruno lembrou que “a história oficial é contada pela lógica dos que nos colonizaram”, em tom de lamentação.

 

“Eles pintaram um quadro cinza dessa história. O que estamos fazendo agora é dando cor. A cor do povo, a cor da nossa gente, que é quem construiu de fato a história da independência. E esse apagamento, quando se conta uma visão romantizada da independência, também tem muito a ver com os apagamentos que querem se fazer sobre o nosso povo nos dias atuais também”, indicou o titular da Secult, citando, em mais de uma oportunidade, a importância de “mulheres, negros, indígenas, caboclos e caboclas” para romper com Portugal em 1823.

 

Monteiro também indica também a necessidade de resgatar a história real, por meio de uma “ressignificação” da história da independência do Brasil: “não aquela história contada oficialmente do grito de independência às margens plácidas do Ipiranga, mas a partir da lógica de como aconteceu, que foi a partir da luta do povo baiano”.

 

“Estamos celebrando essa história, resgatando esses acontecimentos como um grande legado para a população, para que todas as gerações tenham contato com essa história, com a verdadeira história da independência do Brasil na Bahia e aí eu destaco muito o nosso trabalho junto a educação, levando esse tema para as salas de aula, para o ambiente escolar, mas sobretudo com o simbolismo do empoderamento do povo neste momento também”, avalia.

 

ROTA NO INTERIOR

O secretário ainda ressaltou o trabalho desenvolvido a partir do projeto “Rota Bahia Memórias de Luta e Liberdade”, que chegou a Salvador após passagens por Santo Amaro, Saubara e Cachoeira. “Todas elas com uma grande programação cívica, de educação, uma ocupação cultural das cidades inaugurando um marco em cada uma dessas cidades contando o que aconteceu nessa localidade para consolidação da independência. Nós temos até o dia 14 de julho com essa rota, mas ainda seguirá nas escolas e nas universidades até o final do ano”, detalhou.

Monteiro fala sobre importância do plano de ações do Bicentenário: “Resgatando a verdadeira independência”
Foto: Leonardo Valente/ Bahia Notícias

O secretário de Cultura da Bahia (Secult) , Bruno Monteiro, citou a importância do plano de ações do Bicentenário da Independência do Brasil no estado, divulgado nesta terça-feira (13), pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), durante cerimônia no Palácio da Aclamação, no Campo Grande.

 

Em conversa com o Bahia Notícias, Monteiro declarou que o governo preparou uma programação que é comemorativa, mas é de legado. “Nós queremos celebrar esse esse acontecimento, resgatando a verdadeira independência do Brasil que foi protagonizada pelo povo, pelas mulheres, pelos negros, indígenas, aqui no solo baiano, é uma história de pertencimento popular”, detalhou.

 

O secretário também frisou que existirá um trabalho integrado com a educação que terá o objetivo de valorizar “todo o saber que é difundido nas escolas”. “Uma formação específica para professores, com material didático para que essa história seja de fato recontada e contada sobre a ótica do povo”, disse.

 

Sobre o São João, Monteiro disse que a festa vai além de uma celebração. “É geração de emprego, de renda, é movimentação de toda economia criativa e é com esse objetivo obviamente de entretenimento também que nós apoiamos a festividade, mas também apoiando todo o desenvolvimento da cadeia, da economia criativa”, afirmou.

Bruno Monteiro celebra Lei Paulo Gustavo: “Maior apoio que a cultura brasileira já teve nos últimos anos”
Secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro | Foto: Flávia Requião - BN

O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, que participa da cerimônia de assinatura da Lei Paulo Gustavo, em Salvador, nesta quinta-feira (11), falou sobre a importância do ato para o setor cultural do país. A cerimônia, que conta com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marca o início da nova política de fomento para garantir mais apoio para a cultura brasileira. 

 

O secretário da pasta comentou sobre a importância da assinatura da lei para o setor cultural da Bahia. 

 

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“Essa legislação significa o maior apoio que a cultura brasileira já teve nos últimos anos. É um apoio muito importante para o estado e municípios. Nós recebemos aqui na Bahia, R$ 286 milhões, sendo R$ 148 milhões para os estados e R$ 138 milhões para os municípios. Isso com certeza vai fortalecer os fazeres culturais que acontecem não só em Salvador, mas em toda a Bahia”, conta Monteiro.  

 

O chefe da Secult destacou também que a lei vai beneficiar diferentes camadas da sociedade. 

 

“Os quilombos, terreiros e comunidades indígenas e nas periferias também vão ser fortalecidos com essa lei. É uma possibilidade de apoio em lugares onde muitas vezes o estado não chegou. Então vai abrir portas para que a cultura se aprimore e se desenvolva cada vez mais”, observa o titular da Secult. 

Secretário de Cultura anuncia cursos on-line para criadores do interior baiano
Foto: Erem Carla / Bahia Notícias

O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, informou nesta quarta-feira (10) a criação de cursos on-line para produtores culturais do interior baiano. Monteiro estava ao lado da ministra da Cultura, Margareth Menezes, em coletiva de imprensa sobre a regulamentação da Lei Paulo Gustavo, ocorrida em Salvador.

 

A ideia, segundo Monteiro, é cobrir uma carência presente nesses locais através de parceria com a União dos Municípios da Bahia (UPB).

 

“Nós sabemos que muitos municípios não têm expertise da apresentação de projetos, de prestação de contas, que é essencial para obtenção de recursos neste momento. Esses cursos servirão tanto aos gestores municipais como às fazedoras e fazedores de cultura, para capacitá-los”, declarou o secretário.

 

Bruno Monteiro disse ainda que nesta sexta-feira (12), a Bahia já estará inclusa na plataforma transferigov com parte das ações de execução dos recursos da lei. Nesta quinta-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem a Salvador e deve assinar a regulamentação da Lei Paulo Gustavo.

 

“Afinal de contas, é de nosso total interesse que todas e todos tenham acesso a projetos e recursos da Lei Paulo Gustavo”, completou o secretário.

Secult-BA avalia programação em dias da semana na Concha com pautas mais baratas
Foto: Erem Carla/ Bahia Notícias

O imbróglio envolvendo produtores culturais e a Secretaria Estadual de Cultura sobre o valor da pauta na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA) ainda não chegou ao fim, porém o titular da pasta, Bruno Monteiro, indicou uma solução possível: pautas mais baratas pelo uso do espaço em dias de semana. O fim do desconto de 5% para o uso do espaço gerou protestos entre os produtores de eventos (lembre aqui).

 

“O que nós estamos estudando no momento? Formas de termos uma programação que seja tão boa quanto a outra, não estamos falando de uma programação menor, mas de uma programação em dias da semana especial com valores mais populares, porque nosso objetivo é tornar esses espaços com acesso mais democrático e acessível a todo o conjunto da população”, explicou Monteiro.

 

O secretário ainda ponderou a crítica de representantes do setor, de que o fim do desconto teria provocado o aumento dos valores dos ingressos. “Não foi o fim da redução da pauta que gerou aumento dos ingressos. Afinal de contas, o 5% da pauta, que é uma reivindicação, representa cerca de R$ 3 no valor do ingresso. Convenhamos que não foi isso que deixou os ingressos mais caros. O que deixou os ingressos mais caros foi um processo de inflação que tudo acabou ficando mais caro. Passagem aérea, toda a parte de produção, de equipamentos, de hospedagem, então tudo isso foi levando a um aumento nos valores”, detalhou, reafirmando estar aberto ao diálogo aberto e transparente com os atores envolvidos.

 

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REFORMA DO TCA

Bruno Monteiro ainda antecipou que o governador Jerônimo Rodrigues deve publicar, “nos próximos dias”, “a criação de um comitê gestor da obra” de reforma da Sala Principal e do Foyer do TCA. O primeiro espaço foi interditado em janeiro após um incêndio atingir a área superior e, desde então, não há previsão de retomada das atividades.

 

“Faremos a completa requalificação e modernização da estrutura do TCA. Já era um projeto previsto, em estudo desde 2010. Agora estamos no processo de atualização desse projeto. Tem toda uma questão tecnológica e normativa, de acústica, de vestimenta cênica que precisa ser adaptada, porque essas coisas mudam muito rapidamente”, revelou Monteiro.

 

Para o secretário, as obras vão concluir todo o processo de requalificação do complexo, após a entrega da Concha Acústica, em 2016, e da Sala do Coro, em 2018. “No último sábado nós tivemos uma reunião com o governador, ajustamos. Nas próximas semanas divulgaremos o calendário e todo o processo de reforma que o Teatro Castro Alves passará”, garantiu.

Em Salvador, Margareth detalha Lei Paulo Gustavo e Bahia deve receber R$ 286 mi para área cultural
Foto: Erem Carla / Bahia Notícias

Em Salvador na manhã desta quarta-feira (10) para tratar do lançamento do decreto de regulamentação da Lei Paulo Gustavo, a ministra da Cultura Margareth Menezes e o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, anunciaram que o estado deve receber quase R$ 300 milhões em recursos para o fomento cultural. De acordo com Monteiro, serão R$ 286 milhões para o Estado, sendo R$ 148 milhões para o fundo estadual de cultura e outros R$ 138 milhões para os municípios baianos.

 

Ainda conforme as informações, a Lei Paulo Gustavo vai injetar R$ 3,8 bilhões, o maior valor da história, na cultura de todo o país. O decreto será assinado nesta quinta-feira, 11, em um ato com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Concha Acústica, em Salvador, a partir de 17h.

“Governo investiu mais de R$ 14 milhões na Micareta de Feira”, diz Bruno Monteiro
Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias

O secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro, esteve presente na noite desta quarta-feira (19), na saída do bloco Zero Hora, pré-evento da Micareta de Feira de Santana.

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, Monteiro detalhou a participação da pasta na folia e disse que a secretaria está apoiando 23 manifestações artísticas da Micareta, além de ter investido cerca de R$ 1 milhão na festa. 

 

“Sobretudo, blocos locais, agremiações locais, grupos de afoxé, num investimento que se aproxima a R$ 1 milhão, só da Secretaria de Cultura. Os investimentos totais do governo do Estado se aproximam acima de R$ 14 milhões em segurança pública, saúde, em outras atrações", detalhou. 

 

Monteiro ainda destacou que o apoio da Secretaria visa a valorização da cultura, entendendo a importância da Micareta para os feirenses, mas também visa a economia da Cultura.

 

“Quando a gente faz um apoio como esse, nós não estamos só apoiando a festa, mas toda a cadeia da economia da cultura que precisa ser muito valorizada e é esse o nosso objetivo.”

Governo Jerônimo quer aplicar edital Ouro Negro em eventos no interior da Bahia, diz Bruno Monteiro
Foto: Anderson Ramos / Bahia Notícias

O governo de Jerônimo Rodrigues (PT) deseja estender o edital Ouro Negro – utilizado pela gestão estadual para selecionar blocos afros a receberem apoio público no carnaval de Salvador – para eventos no interior da Bahia. De acordo com Bruno Monteiro, secretário estadual da Cultura, o investimento estatal nessas instituições visa dar visibilidade à herança africana no estado e promover uma educação antirracista.

 

“O Ouro Negro é um bom exemplo de como o estado pode, com pouco dinheiro – são R$ 7,6 milhões neste ano, é muita coisa, mas, para o orçamento do estado, é pouco –, valorizar uma cultura que é quase invisibilizada. Quando a gente fala de Ouro Negro, a gente está falando de apoio a bloco afro, que traz uma beleza e uma força que são pedagógicas. É uma forma da gente discutir toda a educação antirracista, que não é pelo livro didático somente, não é por um discurso, por uma palestra. É pela arte, através de uma apresentação artística belíssima, com toda a sua força, com toda a sua capacidade de encantamento”, afirmou Monteiro, entrevista ao podcast Projeto Prisma nesta segunda-feira (27). 

 

O titular da Secretaria Estadual da Cultura (Secult) ainda revelou que já está conversando internamente no governo para que os blocos afros sejam apoiados não apenas durante o Carnaval de Salvador, mas durante todo o ano, devido às atividades culturais realizadas por essas entidades todos os meses.

 

“O Ouro Negro traz para a gente esse ensinamento. Tanto que estamos conversando no governo – e o governador já falou isso publicamente – uma forma de ampliação do Ouro Negro, para ele ser uma política estadual e não somente Salvador e Região Metropolitana; e ele não ser focado somente no Carnaval. Porque essas entidades que são apoiadas pelo Ouro Negro – e muitas vezes têm no Ouro Negro a sua única fonte de apoio – não fazem Carnaval. Elas fazem cultura. E cultura é o ano todo. Então nós estamos estudando agora um grupo de trabalho para a ampliação desse programa e para a ampliação de editais”, revelou o secretário.

 

Para Monteiro, uma das principais mudanças que precisam ser feitas na área de fomento cultural é fazer com que as entidades não precisem correr atrás de apoio, mas sim o estado oferecer, acompanhar os blocos durante todo o ano e apresentar propostas de outros editais, inclusive em outros países.

 

“Estou reformulando toda a área de fomento. Não quero fomento como um balcão em que as entidades vão chegar na secretaria e dizer assim: ‘a gente está precisando de apoio para isso, estamos precisando de dinheiro para aquilo’. Eu quero uma área de fomento que vá buscar apoio onde quer que esteja – edital da Petrobras, edital do BNDES –, que vá buscar essas oportunidades e vá dizer assim: ‘Angola está fazendo um festival de música, que a gente pode conseguir financiamento para mandar uma entidade’. É isso que a gente quer fazer”, defendeu o titular da Secult.

 

“Eu não acredito numa estrutura de poder que seja um lugar em que a sociedade tenha que ficar buscando. O poder público está ali também para facilitar a sociedade civil, para facilitar a vida dessas associações. Eu quero que essa nossa área de fomento, assim como a nossa reformulação do Ouro Negro, seja para ser parceira, para estar junto dessas entidades, buscando formas de financiamento, para que a gente possa fortalecer. Não é só dinheiro. Às vezes, é uma matéria em um grande jornal, é alguma forma de divulgação”, concluiu Monteiro.

Bruno Monteiro revela que, no mesmo dia do incêndio, havia apresentado uma proposta de reforma do TCA
Foto: Anderson Ramos / Bahia Notícias

O secretário estadual de Cultura (Secult), Bruno Monteiro, viveu um dia tenso logo no início da sua gestão, quando o Teatro Castro Alves (TCA) sofreu com um incêndio. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, o titular da pasta contou uma grande coincidência e afirmou que, no mesmo dia das chamas, havia apresentado uma proposta de reforma do TCA para o governador Jerônimo Rodrigues (PT).

 

“Eu estava em um despacho com o governador, nós conversamos sobre vários assuntos. Quando estava acabando o despacho eu falei com Jerônimo que nós precisávamos fazer uma reforma no TCA, tenho um projeto de reforma. Quando saio da sala, pego meu telefone e tinha uma ligação da diretora da Funceb, mas fui falar com meu chefe de gabinete. Quando eu estava saindo para almoçar, peguei meu WhatsApp e vi a mensagem: ‘Incêndio no TCA’”, contou Bruno Monteiro.

 

O secretário afirmou que, apesar das fortes chamas, o que causou o maior dano ao TCA foi a água. Monteiro explicou que o sistema de combate a incêndio interno foi acionado no momento do início das chamas, "enxaguando” parte do teatro por mais de seis horas seguidas.

 

“Quando a gente tem um incêndio como esse, a gente fica pensando na destruição pelo fogo. E o dono maior no TCA não foi o fogo, foi a água. Quando começou o incêndio o sistema anti-incêndio do teatro foi prontamente acionado e ficou jogando água por seis horas. Desceu uma porta metálica que preservou a parte da plateia, o palco e a plateia não foram afetados, mas a parte de trás da coxia, toda a parte superior foi afetada. Enxarcou o forro acústico, ele ficou muito grosso, inchou e começou a esfarelar”, afirmou Bruno Monteiro.

Bruno Monteiro revela que conversas sobre Secult se intensificaram durante entrada no GT de Cultura de Lula
Foto: Anderson Ramos / Bahia Notícias

O atual secretário estadual de Cultura (Secult), Bruno Monteiro, contou como foram as conversas com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) para que ele assumisse a pasta durante o mandato petista. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma desta segunda-feira (27), Monteiro contou que as conversas se intensificaram após ele ser convidado para a equipe de transição de Cultura do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

“No meio da transição ele começou a me perguntar sobre cultura, quando eu fui convidado para o GT de Cultura de Lula. A primeira coisa que ele me falou foi que estava pensando em pôr uma artista, e a gente chegou a conclusão que não seria o melhor. Estávamos conversando e alguém na reunião falou: ‘O secretário tinha que ser Bruno’. No dia seguinte, Jerônimo me chegou e contou que Geraldinho ficou impressionado com meu conhecimento sobre Cultura”, disse Bruno Monteiro.

 

O titular da Secult também comentou sobre a desistência do senador Jaques Wagner (PT) em disputar o governo do Estado nas eleições de 2022. Segundo Monteiro, apesar do ex-governador ter sinalizado anteriormente que não disputaria o pleito, havia um consenso interno de que Wagner seria o candidato do PT na eleição estadual.

 

“Eu estava trabalhando para Wagner ser candidato, embora ele já havia me confessado em setembro de 2021 que não seria candidato. A coisa foi afunilando e a gente pensando que ele [Wagner] seria candidato, apesar do que ele fala. Aí vem fevereiro, aquela confusão e fechamos com Jerônimo candidato. No primeiro momento eu não estava na equipe, mas depois o presidente do PT me chamou para coordenar a comunicação da campanha”, contou Bruno Monteiro.

Após mulher ser atacada com pistola d’água por "Muquiranas”, secretários dizem que vão acompanhar caso
Foto: Erem Carla/Bahia Notícias

Após o flagra realizado pelo Bahia Notícias, onde uma mulher é atacada com pistola d’água por homens do bloco “As Muquiranas”, os secretários estaduais de Cultura e de Políticas para Mulheres se pronunciaram sobre o episódio. Ao Bahia Notícias, eles disseram que vão acompanhar o caso de perto.

 

O chefe da Cultura, Bruno Monteiro, afirmou que o bloco precisará cobrar a mudança de postura dos associados, caso contrário, se tornará conivente.  

 

"Tem que se ter muito cuidado com a cultura do ‘tudo pode’ no Carnaval. Alguns tipos de posturas não podem e não são mais toleradas. A cultura dos homens que se vestem de mulher, portando armas que jogam água, como símbolo da sua masculinidade. Se acham no direito de ter um comportamento agressivo e violento com as mulheres. Não é justificável dizer que é algo que sempre foi assim. Os filhos de Gandhy, que tinham uma característica de trocar colares por beijos, passou a rejeitar esse comportamento. Vi a diretoria chamando atenção de filiados que fizeram isso. O bloco Muquiranas não é o responsável, mas será responsável se não cobrar uma mudança de atitude. Será uma omissão", disse Monteiro.

 

De acordo com a secretária de Políticas para Mulheres (SPM), Elisângela Araújo, o caso será acompanhado e medidas cabíveis serão tomadas, por meio de uma rede de apoio às mulheres.

 

"Vamos nos reunir com a Rede de Atendimento e Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, formada em parceria com as Secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social, de Saúde, Administração Penitenciária e Ressocialização, Tribunal de Justiça, Polícia Civil, Defensoria Pública e Hospital da Mulher para acompanhar o caso e tomar as medidas institucionais cabíveis", assegurou Elisângela Araújo. 

 

Na quarta-feira (22), o bloco “As Muquiranas” publicou uma carta aberta em suas redes sociais informando que é contra todo e qualquer tipo de violência, preconceito e assédio e lamenta qualquer atitude que evidencie essas práticas.

Pedro Tourinho posa ao lado de Margareth Menezes e Bruno Monteiro: "1000% Cultura"
Foto: Reprodução / Instagram

O Secretário Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, registrou em sua rede social um encontro de peso no Camarote Expresso 2222 nesta terça-feira (21): com a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e com o secretário estadual da Cultura, Bruno Monteiro. "Salvador, Bahia, Brasil, 1000% Cultura", apontou na legenda.

 

Durante o Carnaval, Tourinho já havia garantido um alinhamento entre as esferas de poder em prol do setor.

Arany diz que Bruno Monteiro "deu sorte" na Secult: "Jerônimo fala de cultura 24 horas"
Foto: Fhelipe dos Anjos / Bahia Notícias

Ex-secretária de Cultura (Secult) do Estado, Arany Santana é só elogios para o seu sucessor, Bruno Monteiro. Mas, segundo ela, o novo gestor tem um fator a mais para um bom trabalho.

 

"Bruno deu sorte. Ele será secretário do governo de Jerônimo, que fala de cultura 24 horas por dia; do governo de Lula, com a casa nova e própria. Estávamos arranjados no Palácio e hoje temos um espaço decente. Além dele ser jovem e aguentar acompanhar o nosso governador. Porque eu sou uma senhora idosa, de 71 anos, eu não aguentaria a velocidade do meu governador. Ele vai fazer uma boa gestão", disse, em entrevista ao Bahia Notícias.


Arany, que visitou o camarote Expresso 2222 neste domingo (19), ainda falou sobre o novo posto de Ouvidora do estado.

 

"Eu cheguei perto do Carnaval e quis visitar todos os parceiros dos diversos órgãos do estado que estão fazendo o Carnaval, ou tem ações na festa. Quis dar visibilidade à ouvidoria para esses equipamentos que estão expostos. Desde a viatura da polícia até o trio elétrico tem adesivos com nossos números. A ouvidoria também está nos circuitos presencialmente, com o Procon; 24 horas no WhatsApp, com inteligência artificial; e com a nossa central, com 40 atendentes por dia, de sexta a terça-feira, de 8h às 18h", detalhou.


"Denuncie, reclame, mas também elogie o trabalho que está sendo feito pelo governo do Estado. A ouvidoria é pra isso. E neste momento em que estamos resgatando a nossa democracia, nada melhor do que fazer uso da ouvidoria, afim de que possamos qualificar as nossas políticas públicas", pediu.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
A semana já começou difícil pro Soberano. Não é fácil ver fantasmas mesmo. Só deixo logo o aviso: a rixa de hoje é a falta de abadá de amanhã. Já o Ferragamo tá apostando no amor com os eleitores, e com a educação positiva com os secretários. E enquanto o tempo faz bem pra uns, prejudica outros... Mas às vezes a pessoa só quer estar "emprazerada". Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Éden Valadares

Éden Valadares
Foto: Divulgação / PT-BA

“Quem decide se vai ter segundo turno ou não é o povo de Salvador”. 

 

Disse o presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares ao rebater a declaração feita pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), de que a eleição municipal da capital baiana será decidida no primeiro turno.

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