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banda dida
Em meio as comemorações do São João da Bahia, no Centro Histórico de Salvador, a Banda Didá prestou uma homenagem ao seu fundador, Neguinho do Samba, neste sábado (21), em frente a sede do bloco. Com sede na rua Maciel de Cima, uma das principais do Pelourinho, as mulheres que compõem o grupo desfilaram em comemoração ao seu percursor que neste dia 21 de junho, completaria 70 anos.
Em seus trajes, as discípulas do samba-reggae estamparam camisetas com os dizeres: “Obrigada por transformar nossas baquetas em canetas para escrever o nosso futuro”. Ao som dos tambores tradicionais da banda feminina, admiradores e visitantes apreciaram os clássicos da banda.
Foto: Waltemy Brandão / Bahia Notícias
Antônio Luís Alves de Souza, mais conhecido como Neguinho do Samba, foi um músico baiano nascido em 21 de junho de 1955. Ao soteropolitano foi atribuída a criação de um ritmo que mescla o reggae jamaicano e o samba baiano, o samba-reggae. Neguinho do Samba foi um dos fundadores e diretores grupo Olodum e da Associação Educativa e Cultural Didá, banda feminina. O artista morreu aos 54 anos, em dezembro de 2009, em consequência de problemas cardíacos.
Formada apenas por mulheres pretas, a Banda Didá encantou os foliões do circuito Osmar, no Campo Grande, na tarde deste sábado (1º). Um espetáculo de cores e de representatividade tomou conta das ruas do Centro de Salvador, enquanto os tambores da banda animavam o bloco – e também a pipoca que acompanha os desfiles no tradicional circuito.
? VÍDEO: Banda Didá leva representatividade e cultura negra para o Carnaval do Centro
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 1, 2025
Confira ? pic.twitter.com/eYPSr9M0kV
Vestidas com cores e paramentas de orixás, algumas integrantes do bloco traziam cartazes de protesto. “Por um parto humanizado”, “salários justos para uma mulher” e “mulher preta segue discriminada” eram alguns dos lembretes exaltados pelas participantes do desfile.
A cantora baiana Melly será a responsável por agitar o sábado (30) em Salvador com um show gratuito na Casa Rosa, no Rio Vermelho. A apresentação faz parte das atividades do Esquenta WOW, um dos eventos preparatórios para o Festival Mulheres do Mundo (WOW) Rio, e o show da artista tem início previsto para 19h.
A programação ainda conta com outras atividades espalhadas pela capital baiana, com rodas de conversas, oficina de dança afro, oficina de turbante e de comunicação antirracista.
Com o tema 'Vozes de Mulheres que Ecoam em seus Territórios', o encontro tem como objetivo reunir instituições e mulheres engajadas na luta pela igualdade de direitos. Entre os coletivos que participarão das atividades estão instituições como o Odara Instituto, Bahia Street, Instituto da Mulher Negra - Mãe Hilda Jitolu e Banda Didá.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
10h | Pátio Viração
- Atividade: Abertura
- Convidadas: Eliana Sousa Silva, Inaê Moreira e Pâmela Carvalho
- 11h30 - Atividade: Homenagem à Dona Dalva do Samba
12h30 às 14h - Almoço
14h | Teatro Cambará
- Atividade: Mesa | Saúde Reprodutiva e Bem viver
- Convidadas: Veronica Santos, Emanuelle Goes e Andreza Dionísio
14h30 | Sala Rosa
- Atividade: Oficina de comunicação antiracista
- Convidada: Dôra Santos
16h | Teatro Cambará
- Atividade: Mesa | Direito à Memória e Educação
- Convidadas: Mãe Márcia, Tiffany Odara, Rita Cliff, Mestra Janja e Pâmela Carvalho
16h30 | Sala Rosa
- Oficina de Turbante
- Convidada: Dete Lima
17h30 | Pátio Viração
- Oficina de Dança Afro
- Convidada: Nildinha Fonseca
19h | Pátio Viração
- Show de Melly
20h | Pátio Viração
- Show da Banda Didá
A banda de percussão feminina Didá, marcou presença nesta segunda-feira (20), no circuito Osmar (Campo Grande). Acompanhadas do secretario de cultura Bruno Monteiro, a vocalista do grupo agradeceu o apoio dos órgãos públicos através do edital Ouro Negro. Durante o agradecimento, a vocalista afirmou que em determinado momento, a banda estava procurando apoio até para pagar os cordeiros.
O grupo, com mais de 1200 associadas, fez desfile pautado na força das mulheres negras e protesto contra o genocídio da população negra.
Confira as fotos:
Com mais de 1200 associadas, a Banda Didá esbanjou beleza em sua passagem neste sábado (18), no circuito do Campo Grande. Os desfiles também são abertos para todas as mulheres que desejem desfilar na avenida com o bloco, seja tocando percussão ou em algum dos outros setores.
A banda de percussão composta inteiramente por mulheres, fez um desfile pautado na força das mulheres negras e protesto contra o genocídio da população negra.
Confira as fotos:
Com única forma de custear o desfile no Carnaval em 2023 sendo o Ouro Negro, a banda Didá não participaria da festa sem o edital, segundo a vocalista do grupo Madalena. Presente no lançamento do projeto que auxilia os blocos de matrizes africanas, nesta quarta-feira (15), a cantora ressaltou os projetos para os próximos anos.
"Nenhum outro patrocínio. Até os que buscamos, não quiseram. Tentamos outros caminhos, mas não conseguimos. Mas só conseguimos o Ouro Negro. Não conseguimos com outras empresas. Estamos a dois dias do Carnaval e ainda estamos tentando custear cordeiros. Estamos nessa luta e torcemos para que nos próximos anos consigamos sair de uma forma mais tranquila e leve", disse.
Na sua 14ª Edição o edital contempla e estimula a participação de agremiações oriundas das diversas comunidades de Salvador, que tem na folia o ápice para as diversas atividades sociais que são desenvolvidas ao longo do ano. Indumentárias, toques percussivos, danças, performances e cantos fazem parte dos espetáculos, que trazem em si a força da ancestralidade e da tradição, na construção de uma cultura cidadã.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.