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O ex-assessor do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, Eduardo Tagliaferro afirmou, nesta quarta-feira (30), nas redes sociais, que vai contar sobre os bastidores do magistrado. Ele hoje mora na Itália.
"Destruiu minha vida e a de várias pessoas, isso é pouco, logo eu estarei mostrando para o Brasil quem é Alexandre de Moraes e os bastidores do seu gabinete", escreveu em post com a foto de Alexandre de Moraes.
"Eu tenho bastante coisa", escreveu ele, sem dar detalhes.
“Tem algumas coisas fraudulentas que foram feitas (...) e comecei a questionar”, afirmou o ex-assessor em outro post.
“Só entravam coisas de direita no gabinete e nada de esquerda e isso me chamou muito a atenção.”
Ele era assessor-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, no TSE, nomeado por Moraes para o cargo em 2022.
Em maio, a Polícia Federal indiciou Tagliaferro por quebrar sigilo funcional com dano à administração pública.
Ele foi investigado pela divulgação de diálogos do ministro com servidores do STF e TSE.
Segundo a polícia, Tagliaferro "praticou, de forma consciente e voluntária, a violação do sigilo funcional – sendo que ele ocupava função de confiança na Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação no Tribunal Superior Eleitoral".
O ministro Alexandre de Moraes negou, no início de julho deste ano, o depoimento de Tagliaferro como testemunha de Filipe Martins, que responde à ação do STF pela trama golpista.
O ministro usou a justificativa de que há jurisprudência na Suprema Corte que impede depoimentos de investigados.
O ex-assessor do deputado estadual Binho Galinha (PRD), Bruno Borges França teve pedido para revogação da sua prisão preventiva negado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Joe Ilan Paciornik, em decisão monocrática. França foi preso em Feira de Santana em março deste no âmbito da Operação El Patron, da Polícia Federal, após três meses foragido.
Porém, de acordo com o STJ, Bruno Borges França está foragido, tendo em vista que o mandado de prisão expedido até então não foi cumprido, “embora o agravante tenha ciência sobre a decisão que decretara a medida extrema em seu desfavor”.
Bruno Borges França apresentou pedido de reconsideração no STJ contra determinação que revogou a prisão preventiva de João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano, filho de Binho Galinha. O rapaz foi preso em dezembro do ano passado e em abril deste ano, Paciornik reforçou a revogação da prisão preventiva do réu, mediante a aplicação de medidas cautelares alternativas, após manifestação do Ministério Público Federal (MPF).
Na nova decisão publicada nesta terça-feira (16), o relator da ação no STJ destacou não ter como acolher o pedido do ex-assessor porque os fundamentos da sua prisão preventiva não foram analisados pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), “o que impede a apreciação da questão diretamente por esta Corte Superior de Justiça, sob pena de se incidir em indevida supressão de instância”.
Além do mais, o ministro diz que o caso do filho do deputado guarda particularidades que não se assemelham à situação de França. Para o posicionamento, o STJ indicou que a pouca idade de João Guilherme, que completou 18 anos em julho do ano passado, não o colocaria como partícipe dos crimes imputados ao núcleo miliciano e que ele não estaria em posição de comando na organização criminosa.
Ainda em seu voto, Paciornik pontua que a defesa de Bruno Borges França se insurgiu perante o TJ-BA somente em relação à decisão de decretação da custódia preventiva relativa ao acusado João Guilherme.
Conforme consta na decisão, o ex-assessor teve pedido de habeas corpus rejeitado pelo TJ-BA em fevereiro deste ano, quando a Corte baiana destacou o seu papel dentro da organização criminosa investigada pela Polícia Federal: integrante do núcleo financeiro da organização, sendo um dos principais operadores em relação à lavagem de capitais, e “homem de grande confiança” de Binho Galinha – apontado como líder da organização criminosa –, exercendo função de confiança no gabinete parlamentar.
A Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman) nega a afirmação. Através da assessoria de comunicação, o órgão alegou que a comunidade tomou conhecimento do projeto de revitalização desde o início do processo, há oito meses, com a instituição do Gabinete em Ação, através do Salvador Bairro a Bairro. Por telefone, a assessoria questionou a validade do protesto de “uma comunidade de artistas”, que supostamente não representariam a população, e classificou o lugar como “estragado” além de ter apontado os perigos da presença de um bar no local. Os apoiadores do manifesto contestam a situação por compreender que a área tem potencial maior que uma praça. "A gente não entende que aquilo lá é simplesmente uma praça. A concepção que está faltando eles entenderem ainda é de que se trata de um espaço cultural. E depois, não é um bar. É um ponto de apoio para quando houver - e tem! - festivais de samba enredo de escola de samba, roda de samba do Grupo Botequim, que se apresenta lá uma vez por mês, e eventos das mais variadas vertentes", esclarece Pedrão.
O projeto chegou a ser editado. De acordo com o sambista, a primeira versão sugeria a demolição do coreto, mas eles conseguiram reverter a decisão. No último sábado (27), o grupo se reuniu com um representante da Seman e com a vereadora para a entrega de um ofício com as reivindicações, mas diante da negativa, decidiu organizar o manifesto. "Tivemos mais uma reunião sábado agora e eles não se mostraram sensíveis a essa proposta, então a gente resolveu fazer um movimento de rua para tentar pressionar", afirma Pedrão. A assessoria do órgão se comprometeu a apurar as decisões finais do documento com o engenheiro responsável, mas até o fechamento da matéria, não enviou uma nota oficial.
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Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.