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agatha moreira
A cidade de Juazeiro, no norte da Bahia, se transforma, mais uma vez, em cenário cinematográfico. A equipe da Têm Dendê Produções escolheu a região para filmar “O Tempo à Faca”, longa com roteiro assinado por Ruy Guerra, Diogo Oliveira e Bruno Laette, e direção também de Diogo Oliveira. Parte das filmagens também acontece em Petrolina, no sertão pernambucano, do outro lado do rio São Francisco.
O elenco reúne Agatha Moreira, Irandhir Santos, Uiliana Lima, Vertin Moura e Marcelo Flores, em uma história que atravessa tempos e geografias afetivas. No centro da trama, os personagens enfrentam os próprios códigos morais, desejos ocultos e dívidas com o passado.
Agatha vive Neta, uma mulher que percorre as estradas do sertão guiada por um desejo de vingança. Ao longo do caminho, cruza com Solange, interpretada por Uiliana Lima. Entre as duas surge a possibilidade de uma nova escolha, que coloca em risco o rumo traçado até então. Em outra frente da narrativa, Deodato Cruz, personagem de Júlio Adrião, retorna ao povoado onde nasceu após anos de ausência.
A travessia, no entanto, é marcada por uma ameaça. Elomar Santos, homem que tomou suas terras, ordenou sua execução. Deodato é seguido por Floro Xavier, jagunço interpretado por Vertin Moura, encarregado de cumprir a sentença, mas dividido entre a obediência e a dúvida.
“Nessas duas histórias que questionam o destino, o desejo e a honra, Ruy e Diogo Oliveira nos convidam a mergulhar em nós mesmos e em como o tempo é sempre a mola que impulsiona ou estaciona a jornada”, destacou Vânia Lima, produtora executiva. “Torcer pela mudança ou pelo destino predeterminado dos personagens é o convite deste filme, que tem como gênero um western feito aos moldes do Brasil, um ‘Nordestern’, que bebe na fonte do Cinema Novo, do próprio Ruy Guerra, sendo reinventado pelo olhar contemporâneo de Diogo Oliveira”, completou.
Segundo Bruno Ramos, diretor de produção, cerca de 120 profissionais estão envolvidos nas filmagens. “Em Juazeiro, que se tornou a nossa base, temos envolvido a comunidade em todas as etapas de produção”, explicou. “Esperamos construir um filme que dialogue com esse território”, acrescentou.
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