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O ferry-boat Juracy Magalhães foi afundado na manhã desta sexta-feira (21), a dois quilômetros da costa do Rio Vermelho, em Salvador. Foi realizado um buraco no casco da embarcação, provocando a entrada de água e a consequente submersão.
O afundamento da embarcação, programado pelo governo do estado através da Secretaria de Turismo para incentivar o turismo subaquático na região, se iniciou por volta das 13h e durou alguns minutos. O ferry ficará a 3 quilômetros da Costa. (A atual reportagem foi atualizada às 17h29, em decorrência da correção do local do afundamento)
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? VÍDEO: Ferry-boat Juracy Magalhães é afundado na Baía de Todos-os-Santos
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 21, 2025
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Afundamento de ferry-boat vai contribuir para a biodiversidade de Salvador, explica biólogo do Inema
O afundamento do ferry-boat Juracy Magalhães, nesta sexta-feira (21), vai auxiliar para a biodiversidade da capital baiana. A constatação foi feita pelo biólogo do Instituto Do Meio Ambiente E Recursos Hídricos (Inema), Marcelo Peres.
O ato que vai ocorrer na altura da Orla do Rio Vermelho, em Salvador, é uma iniciativa comandada pela Secretaria de Turismo da Bahia. Em entrevista à imprensa, o biólogo revelou os detalhes da ação, que acontece a 3 quilômetros da costa e possui uma profundidade de 30 metros.
“É 3 quilômetros da costa e a profundidade é aproximadamente 30 metros […]. O processo começa com estudos prévios, a empresa efetua estudos da biodiversidade, do sedimento local, dos parâmetros físico-químicos e dos lugares possivelmente que seria feito o afundamento”, disse.
O especialista contou que o ato desta sexta não foi efetuado na Baía de Todos-os-Santos, em decorrência de outros afundamentos não controlados existentes na área.
“Optamos em não fazer na Baía de Todos-os-Santos, por conta de muitos outros afundamentos não controlados. Então, em acordo com a Marinha, porque a Marinha participou, através da engenheira Naval, elegemos um local onde não houvesse recifes artificiais. Existem os recifes naturais, a gente está criando um recife artificial”, observou Paes.
O biólogo afirmou ainda os benefícios ocasionados através do novo afundamento na cidade. Segundo Marcelo, não existem resíduos que possam oferecer riscos à natureza.
“O que isso traz de benefício para a biodiversidade? Você vai criar um abrigo novo, um refúgio da biodiversidade e vai atrair novas formas de vida ali, e futuramente peixes para aquele espaço. Em relação ao procedimento, depois do estudo prévio, a gente fez diversas inspeções à embarcação, para ter certeza de que não tem nenhum resíduo, óleo, madeira e vidro. Fizemos quatro inspeções acompanhados pela Engenharia Naval que nos acompanhou nisso. Qualquer resíduo identificado, nós notificamos para ser retirado. Ontem mesmo recebemos uma filmagem mostrando a retirada de espécies invasoras, que é um outro problema […]”, considerou.
“Depois do afundamento controlado, a gente ainda exige um monitoramento da biodiversidade, dos parâmetros físico-químicos, porque com todo o cuidado que tomamos, caso aconteça algum problema ele precisa estar sendo monitorado e de forma imediata a solução ser tomada. Então, ao nosso ver, além do ganho à biodiversidade, você traz um refúgio da biodiversidade, um abrigo”, completou.
Atualmente, a capital baiana possui outras três embarcações afundadas na Baía de Todos-os-Santos de forma planejada. O número total é próximo a dez em função da guerra da independência, onde outras embarcações acabaram afundadas.
O turismo de mergulho será impulsionada nesta sexta-feira (21) com o afundamento de mais um ferry-boat na Baía de Todos-os-Santos, em Salvador. A embarcação Juracy Magalhães passará por uma submersão controlada em ação capitaneada pela Secretaria de Turismo do Estado.
Presente no ato, o secretário Maurício Bacelar indicou que a Bahia alcançou o posto de maior parque de turismo de mergulho do mundo.
"Com esse afundamento, o maior parque de turismo de mergulho urbano do mundo é a Bahia. A maioria dos navios afundados pelo mundo todo, onde tem o turismo de mergulho, estão em alto mar, muito longe do continente. O nosso não, por conta das guerras, da independência da Bahia, os afundamentos aqui dentro da Baía de Todos-os-Santos. E com esses nossos afundamentos planejados, a gente tem essa facilidade para atividade. Atrai muita gente", disse.
"São ações totalmente planejadas. Primeiro, o afundamento e a isso se somam ações de promoção que a Bahia faz em nível internacional e nacional para atrair turistas que gostam dessa experiência. Como nós temos um grande número de embarcações afundadas aqui, muito próximo do litoral. A Bahia é uma referência no mundo no turismo de mergulho", acrescentou.
A Baía de Todos-os-Santos conta com três embarcações afundadas de forma planejada, mas o número total é próximo a dez em função da guerra da independência.
Em setembro do ano passado, o Bahia Notícias já havia publicado que o mar de Salvador ganharia um novo atrativo para os turistas que planejarem realizar mergulhos.
O antigo ferry-boat Juracy Magalhães e o casco do navio-varredor Anhatomirim, doado pela Marinha, estavam previstos ser afundados ainda no mês de novembro. A empresa Engesub, especializada em naufrágios assistidos, venceu a licitação para executar o serviço, para realizar o serviço, que vai seguir um controle ambiental rigoroso. A ideia é dar origem a recifes artificiais.
Em fevereiro, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) concedeu uma autorização ambiental à Secretaria de Turismo da Bahia (Setur) permitindo o afundamento de um ferry-boat na Baía de Todos-os-Santos, com fins turísticos.
O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) concedeu uma autorização ambiental à Secretaria de Turismo da Bahia (Setur) permitindo o afundamento de um ferry-boat na Baía de Todos-os-Santos, com fins turísticos. A portaria publicada nesta semana já aponta o local onde o afundamento da embarcação Juracy Magalhães ocorrerá.
Segundo o Inema, a licença refere-se a análise de viabilidade ambiental de competência do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, cabendo ao interessado obter a anuência e/ou autorização das outras instâncias no âmbito Federal, Estadual ou Municipal, quando couber, para que a mesma alcance seus efeitos legais.
Em setembro do ano passado, o Bahia Notícias já havia publicado que o mar de Salvador ganharia um novo atrativo subaquático para os turistas que planejarem realizar mergulhos. Além do ferry-boat Juracy Magalhães, outra embarcação tem afundamento previsto para fomentar o turismo do estado.
O antigo ferry-boat Juracy Magalhães e o casco do navio-varredor Anhatomirim, doado pela Marinha, estavam previstos ser afundados no mês de novembro. A empresa Engesub, especializada em naufrágios assistidos, venceu a licitação para executar o serviço, para realizar o serviço, que vai seguir um controle ambiental rigoroso. A ideia é dar origem a recifes artificiais.
Em 2020, a secretaria de Turismo da Bahia já havia realizado o afundamento do ferry Agenor Gordilho e do rebocador Vega, nas imediações do Yacht Clube da Bahia. O afundamento das embarcações estava primordialmente previsto para o ano passado, mas o naufrágio controlado acabou sendo adiado para um aprimoramento dos estudos. O secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar, explicou que a medida exige cuidados ambientais, além de uma análise física para a embarcação continuar no fundo do mar.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.