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advogada vitima
A advogada da vítima, Ester García, criticou a decisão da Justiça espanhola de aceitar o pedido de liberdade provisória de Daniel Alves. Encarcerado preventivamente há 14 meses e condenando a quatro anos e meio por agressão sexual, o jogador poderá deixar a prisão se cumprir as medidas estipuladas pela 21ª Seção do Tribunal de Justiça de Barcelona, dentre elas o pagamento de fiança de 1 milhão de euros, o equivalente a R$ 5,45 milhões. A defensora prometeu recorrer.
"Estou surpresa e indignada. Parece que está sendo feita justiça para os ricos. Disseram que ele tem uma capacidade financeira pequena no momento, mas não tenho dúvidas de que ele receberá o milhão de onde estiver", afirmou a advogada à RAC 1.
Após a sentença de condenação, proferida no último mês de fevereiro, a defesa de Daniel Alves recorreu e entrou com um pedido de liberdade. Além do pagamento da fiança, o jogador terá que entregar os passaportes brasileiro e espanhol, e afastamento de 1km e incomunicabilidade com a vítima, além de não deixar a Espanha e se apresentar ao tribunal semanalmente. As partes têm três dias para recorrerem da decisão.
"O tribunal delibera, por maioria e com voto individual: 'Acordar a prisão provisória de Daniel Alves, que pode ser evitada mediante o pagamento de uma fiança de 1.000.000 euros e, se o pagamento for verificado, e acordada a sua libertação provisória, o retirada de ambos os passaportes, espanhol e brasileiro, a proibição de sair do território nacional, e a obrigação de comparecer semanalmente a este Tribunal Provincial, bem como quantas vezes for convocada pela Autoridade Judiciária", diz a sentença.
RELEMBRE O CASO
Daniel Alves foi acusado de estuprar uma mulher em uma boate na cidade de Barcelona, no ano de 2022. Ele foi preso preventivamente em janeiro de 2023 ao se contradizer durante depoimento à polícia. Ele aguardou o julgamento encarcerado.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).