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Bahia registra menor taxa de desocupação dos últimos 12 anos
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Diretor do FIDA/ONU no Brasil reforça parcerias na Bahia para geração de emprego e renda no campo
advogada
Na tarde desta quinta-feira (31’), durante o julgamento do recurso do atacante Dudu, do Atlético-MG, no processo envolvendo a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, a advogada do atleta argumentou que o termo “VTNC” não se trataria de um caso de misoginia, porque se fosse algo do tipo, a tradução seria “Vai trabalhar na cozinha”.
Advogada de Dudu sobre o "VTNC" para Leila Pereira: "Seria misoginia se falasse vai trabalhar na cozinha."
— LIBERTA DEPRE (@liberta___depre) July 31, 2025
Jogador do Galo está sendo julgado pelo Pleno do STJD nessa quinta-feira (31) após pedido de redução de pena.
?????@UOLEsporte / @igorsiqueirapic.twitter.com/ve6BkzMMEg
“Senhores, já começa que VTNC, se ele quisesse, já que dizem ser tão ofensiva essa afirmação, muito embora no convívio com a mocidade hoje, e indo aos campos de futebol, é o que a gente mais ouve. Se isso significa ‘Vai tomar no **’, para mim seria misoginia se fosse ‘Vai trabalhar na cozinha’, porque aí sim estaria falando de algo que atingia todas (mulheres)”, explicou.
O julgamento em questão teve de ser suspenso, porque a auditora relatora, Antonieta da Silva, não conseguiu comparecer à sessão no pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta de problemas de saúde. Com a ausência, o andamento do julgamento foi impedido.
A advogada Flávia Aparecida Rodrigues foi condenada pela 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) a pagar R$ 20 mil em danos morais coletivos, por conta de declarações preconceituosas contra os nordestinos em um vídeo publicado por ela nas redes sociais.
No vídeo, publicado depois do primeiro turno das eleições de 2022, em que o presidente Lula teve expressiva votação no Nordeste, a advogada incentivou um boicote econômico à região.
Ao som de "O mito chegou" e com roupas verde e amarela, a advogada diz que "nós que geramos empregos, nós que pagamos impostos" e que não vai mais gastar o dinheiro no Nordeste.
"Não vamos fazer isso mais, vamos gastar com quem realmente precisa, quem realmente merece. A gente não vai mais alimentar quem vive de migalhas. Vamos gastar nosso dinheiro no Sudeste, ou no Sul, ou fora do Brasil, que inclusive fica muito mais barato. Um brinde à gente que deixou de ser palhaço a partir de hoje".
A ação foi movida pela Defensoria Pública de Minas Gerais (DP-MG), que afirma que o discurso da advogada ultrapassou os limites da liberdade de expressão, ocasionando danos morais coletivos a milhões de brasileiros nordestinos ao atingir a sua dignidade e honra.
Em sua defesa, a ré alegou ter retirado o vídeo do ar uma hora após a publicação e alegou que a ampla disseminação foi feita por terceiros. No entanto, o TJ-MG entendeu que a conduta inicial configurou abuso de direito. A condenação foi considerada proporcional à gravidade da conduta e à repercussão do caso, considerando também a tentativa de retratação.
Na sentença obtida pelo site Migalhas, o relator da ação, desembargador Rui de Almeida Magalhães, destacou que a liberdade de expressão, embora um direito fundamental, encontra limites na proteção de outros direitos, como a honra e a dignidade coletivas.
"O discurso proferido pela ré incitou a discriminação aos nordestinos, revelando um conteúdo com viés xenofóbico e racista, em clara ofensa à honra e dignidade de toda uma coletividade", sinalizou o magistrado.
As imagens e a postura de Flávia Aparecida Rodrigues provocaram manifestações de repúdio como da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A ré é ex-vice-presidente da Comissão da Mulher da OAB de Uberlândia.
Responsável pela maior sentença já aplicada no Brasil por racismo e injúria racial para casos com uma só vítima, a advogada Juliana Souza vai receber o prêmio de Most Influential People of African Descent (Mipad), apoiado pela ONU. A premiação reconhece as pessoas negras mais influentes do mundo.
A cerimônia de entrega será na sexta-feira (27), no Harvard Club, em Nova York. O evento fecha a primeira década dos afrodescendentes definida pela Organização das Nações Unidas. “A alegria é imensa, pois ao recebê-lo, carrego comigo toda a minha história, minha ancestralidade e a caminhada de muita gente. Obrigada pelo carinho de sempre!”, declarou a advogada nas redes sociais.
Nascida em Feira de Santana, no sertão baiano, Juliana Souza atuou no caso da filha mais velha do ator Bruno Gagliasso e da apresentadora Giovanna Ewbank. O episódio de racismo ocorreu em 2017, quando Chissomo, conhecida como Titi, tinha apenas 4 anos de idade e foi alvo de ofensas racistas nas redes sociais proferidas pela socialite, influenciadora e escritora, Dayane Alcântara Couto de Andrade.
Em 21 de agosto, a Justiça Federal do Rio de Janeiro condenou Day oito anos e nove meses de prisão em regime fechado pelos atos racistas praticados contra a menina.
Juliana Souza é fundadora do Instituto Desvelando Oris, influenciadora, mestra em Direitos Fundamentais e autora do livro "Torrente Ancestral, Vidas Negras Importam?" (2023).
A ex-BBB 16 e atual advogada da influencer Deolane Bezerra está sendo indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal por falsidade ideológica e associação criminosa. De acordo com investigação, a advogada Adélia de Jesus Soares teria se associado a chineses para abrir empresas de fachada, permitindo exploração ilegal de jogos de azar no Brasil.
De acordo com informações publicadas pelo G1, a investigação teria apontado que Adélia abriu uma empresa chamada Playflow — sediada nas Ilhas Virgens Inglesas — e aberta, segundo a PCDF, com documentação falsa na junta comercial da cidade paulista de Suzano.
A reportagem da TV Globo apurou que a investigação da Polícia Civil do DF começou depois que um colaborador terceirizado da delegacia caiu em um golpe e transferiu cerca de R$ 1,8 mil para uma conta de apostas do jogo do tigrinho.
A polícia também descobriu que as instituições de pagamento estavam fraudando operações de câmbio com CPFs de pessoas mortas para levar o dinheiro das apostas para o exterior.
Conforme a publicação, a polícia do DF não confirmou se há relação com a Operação Integration, que prendeu Deolane Bezerra por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma Reclamação Disciplinar neste domingo (30) para averiguar a conduta do magistrado que deixou uma advogada, grávida de oito meses, aguardar por sete horas a realização de sua sustentação oral, durante sessão da 8ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, na última quinta-feira (27).
O desembargador Luiz Alberto Vargas teria negado ao menos cinco pedidos de preferência feitos pela profissional.
A advogada Marianne Bernardi, 27 anos, teve pedidos de prioridade negados em uma sustentação oral e gravou trechos da sessão e postou em suas redes sociais, causando indignação nos internautas. As informações são do Metrópoles.
De acordo com o corregedor nacional da Justiça, Luís Felipe Salomão, o procedimento foi aberto, pois "há necessidade de se perquirir, na esfera administrativa, acerca de potencial infração disciplinar praticada pelo desembargador Luiz Alberto Vargas a partir da conduta ao longo da sessão ocorrida na 8ª Turma do TRT da 4ª Região em 17/06/24, a macular o previsto na Constituição Federal, na Loman (Lei Orgânica da Magistratura) e no regramento traçado por este Conselho, em especial envolvendo as questões de gênero".
“Com efeito, tais questões exigem do Judiciário um olhar atento e que abomine todas as formas de discriminação ou violência, o que inclui tratamento adequado e paritário dispensado àqueles que exercem os serviços no Poder Judiciário”, concluiu Salomão.
A advogada Daniela Borges participou, na última quinta-feira (19), da abertura do Encontro Inaugural de Instalação Legal G20, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. O evento reuniu entidades jurídicas de vários países, e diversos integrantes das 19 maiores economias mundiais, além da União Africana e Europeia.
Organizado pelo Conselho Federal da OAB, o encontro tem como objetivo desenvolver a interseção entre o G20 e o universo jurídico. “Uma honra! Uma alegria poder palestrar nessa abertura tão especial!”, declarou Daniela em um publicação feita em suas redes sociais.
Ainda na ocasião, foram efetuadas a assinatura de acordo de cooperação entre o Conselho Federal da Ordem de Advogados do Brasil (OAB), a seccional do Acre da OAB, a Caixa de Assistência dos Advogados do Rio Grande do Sul e a ApexBrasil. O acordo procura estabelecer parcerias que desenvolvam o setor técnico e jurídico dos advogados, dando capacitação para estes profissionais trabalharem na assessoria jurídica de empresas com atuação internacional.
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A advogada Brenda dos Santos Oliveira, 26 anos, foi morta a tiros junto como cliente Janielson Nunes de Lima, 25 anos, conhecido como “Gordinho da Batata”, ao saírem da delegacia do município de Santo Antônio, na região agreste do Rio Grande do Norte. Momentos antes de ser executada, a jovem havia publicado uma imagem de dentro da delegacia em seu perfil no Instagram.
O duplo assassinato aconteceu na tarde desta terça-feira (30), a cerca de 600 metros da delegacia. Investigada pelo homicídio do vaqueiro João Victor Bento da Costa, de 19 anos, ocorrido durante uma vaquejada no domingo (28), Janielson havia prestado depoimento na unidade policial. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A imagem escurecida, compartilhada por Brenda, mostra os pés de duas pessoas e a localização em “Delegacia de Polícia Civil”, acompanhada da legenda: “A sociedade e a sua mania de condenar um indivíduo apenas com base no ‘disse me disse'”.
DUPLO ASSASSINATO
Apontado como principal suspeito pela morte do vaqueiro, Gordinho da Batata foi detido pela Polícia Militar na cidade de Arez nesta terça e foi conduzido até a Delegacia de Santo Antônio, que fica distante cerca de 30 quilômetros.
O suspeito acabou liberado, por não existir mandado de prisão contra ele e nem flagrante, explicou a Polícia Civil. No entanto, após deixar a delegacia, ele e a advogada foram assassinados dentro de um carro.
O carro em que estavam foi atingido por diversos tiros e, na sequência, colidiu com um ônibus. Os dois morreram na hora e os autores fugiram.
MANIFESTAÇÕES
Brenda havia recebido sua carteira de registro na OAB, como advogada, em 2022. A entidade anunciou luto oficial de três dias.
“A OAB do Rio Grande do Norte, a OAB nacional e a advocacia não sossegarão enquanto não houver a necessária punição aos culpados por tal gesto. Nós não podemos aceitar que a violência tome conta do nosso dia-a-dia. A nossa sociedade precisa reagir e a advocacia é absolutamente interessada que isso aconteça”, afirmou o presidente da OAB no RN, Aldo Medeiros.
Por meio de nota, a OAB da Bahia também se manifestou e disse ter recebido a notícia com “imenso pesar e indignação”. “ Além da perda irreparável e da brutalidade que é uma vida ser retirada dessa forma, o assassinato da advogada durante a a sua atuação no direito simboliza ainda um ataque ao Estado democrático de direito e a democracia. A OAB-BA deseja os seus mais profundos sentimentos aos familiares e amigos de Brenda e espera que esse crime seja investigado com celeridade e afinco”.
O inquérito sobre as mortes de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e Luzia Tereza Alves, 86 anos, mãe e filho vítimas de envenenamento em Goiânia (GO), foi concluído pela Polícia Civil. Nesta sexta-feira (29), a investigação confirmou que a advogada Amanda Partato, de 31 anos, foi a autora do crime. Ela está presa.
Responsável pelo caso, o delegado Carlos Alfama afirma que Amanda teria criado uma série de perfis falsos que ameaçavam o ex-namorado Leonardo Pereira Alves Filho, filho de Leonardo Pereira Alves, uma das vítimas, e seus familiares. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A partir de uma nota fiscal, os agentes também confirmaram que a advogada comprou o veneno pela internet. O documento tinha como endereço a casa de Amanda, em Itumbiara. Posteriormente, a perícia confirmou que a substância apontada na nota era a mesma encontrada nos alimentos ingeridos pelas vítimas.
Mãe e filho morreram em 17 de dezembro, após terem vômito, diarreia e dores abdominais, horas depois de um café da manhã com a acusada. O laudo da perícia apontou que as mortes foram causadas por uma substância altamente tóxica introduzida em dois bolos de pote consumidos durante a refeição.
Mãe e filho morreram após comerem bolo de pote envenenado. Foto: Reprodução
Durante a investigação, a polícia fez uma análise do trajeto da advogada nos dias anteriores ao crime. No dia 15 de dezembro, ela, que dizia estar grávida, mandou uma mensagem para o ex-namorado falando que estava passando mal e que iria ao hospital. Mas, no mesmo dia, foi à academia do hotel em que estava hospedada e a uma loja de grife.
No dia seguinte à morte das vítimas, ela recebeu uma encomenda em uma caixa de papelão que, segundo a polícia, continha o veneno usado para matar mãe e filho. A investigação também mostrou que no dia do crime Amanda comprou os alimentos e, depois, voltou para o hotel, onde teria manipulado a substância.
Segundo Alfama, o crime teria sido motivado pelo sentimento de rejeição da mulher após o fim do relacionamento com o médico Leonardo Pereira Alves Filho e pela vontade de causar o “maior sofrimento possível” ao ex-namorado. “Amanda acreditava que o maior medo do ex-namorado era de perder os familiares”, disse o delegado.
Em uma busca na casa da advogada, a polícia também encontrou exames feitos em agosto e dezembro e nenhum apontava gravidez. “Ela usava isso como artifício para se manter próxima à família”, pontua Alfama. De acordo com o delegado, a mulher chegou a fazer um chá revelação do gênero do falso bebê.
Amanda também é suspeita de outros crimes em Goiás e no Rio de Janeiro. Conforme o delegado Alfama, ao menos cinco ex-namorados relataram ameaças da advogada.
Baiana, natural de Livramento de Nossa Senhora, no Sertão Produtivo, a advogada Vera Lúcia Santana Araújo compõe pela segunda vez a lista tríplice para a vaga de ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foi defendida por movimentos sociais e de juristas para o lugar de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF).
Com a carreira construída em Brasília, tendo se mudado para a capital federal aos 18 anos onde se formou em Direito, Araújo defende que “enegrecer” o sistema de Justiça é uma “agenda irreversível”.
Em entrevista ao Bahia Notícias, a advogada pontua a falta de representatividade não apenas no TSE e STF, mas em todo o sistema de Justiça. “Benedito [Gonçalves] entrou no STJ foi no governo Lula e continua sendo o único. Não tem nenhum tribunal, nenhum Tribunal Regional Federal que tenha uma desembargadora federal negra. Só tivemos até hoje a desembargadora federal negra, a desembargadora Neuza [Maria Alves], daí da Bahia, no TRF-1. Você não tem no Ministério Público Federal um único negro no país”, critica.
Integrante da Associação Brasileira dos Juristas pela Democracia (ABJD), Vera Lúcia consolidou a sua carreira no Direito com forte atuação no campo político, especialmente nos quadros do governo federal.
Ao BN, a advogada fala da sua trajetória e sobre a expectativa de poder compor uma bancada histórica no TSE ao lado da ministra substituta Edilene Lôbo – a primeira mulher negra no cargo. “O que significa isso? Se o presidente Lula me nomear para o TSE, ter a possibilidade de compor uma bancada histórica, duas ministras, ainda que substitutas, mas duas ministras substitutas negras do Tribunal Superior Eleitoral pela primeira vez…De novo estarei escrevendo a história”. Leia aqui a entrevista na íntegra.
Sexo e direito caminham lado a lado na vida da advogada e acompanhante baiana Frida Carla. “A advogada mais ousada do Brasil”, como se autointitula, diz que uma profissão não atrapalha a outra e que, sim, o conhecimento sobre as leis, direitos e deveres a auxiliaram na jornada.
Frida Carla, que hoje tem 40 anos, não fez uma escolha propriamente dita pela prostituição. O trabalho sexual veio como uma necessidade para garantir o sustento da família, ainda aos 18 anos, quando saiu de Salvador, sua terra natal, e se mudou para São Paulo com a mãe e o filho ainda bebê.
“Não é que eu optei, foi o trabalho possível que apareceu em São Paulo, quando eu tinha 18 anos. Eu tava com a minha mãe e eu tinha um filho bebê, então foi o trabalho possível e aí eu comecei aos 18 anos. De lá para cá, eu passei por vários espaços de trabalho dentro do mesmo grupo, que é o grupo das trabalhadoras sexuais, como boates, privês em São Paulo, casas de massagem aqui em Salvador, até chegar a nova era das tecnologias que é os sites, isso foi mais ou menos em 2008, 2009”, conta em entrevista ao Bahia Notícias.
No entanto, o que antes não foi uma escolha, hoje é uma decisão consciente, inclusive com o investimento na produção de conteúdo adulto para plataformas digitais. “Eu particularmente gosto muito, porque eu acredito que eu tenho aptidão para isso. E aí eu resolvi produzir bastante conteúdo e utilizar também a minha profissão como advogada”, diz Carla que também é embaixadora da Fatal Models – agência de acompanhantes.
Hoje, utilizar o título de advogada associado ao trabalho sexual na visão de Frida Carla vai além de questão de marketing. “É a realidade, eu sou advogada. Eu estudei, me formei, passei na OAB e eu sou advogada. Então, como eu paguei o meu curso superior, eu pago a anuidade da OAB com o meu trabalho como advogada, eu divulguei o que eu sou de verdade e como eu estou investindo na minha produção de conteúdo no Privacy, eu divulguei que eu sou advogada e produtora de conteúdo. E aí coloquei lá o meu QR code para redirecionar o público para o meu Privacy”, comenta.
Quem anda pelas ruas da capital baiana já deve ter se deparado com cartazes da soteropolitana nua, enrolada na bandeira do Brasil e com uma balança símbolo da Justiça, sob os dizeres: “Quer conhecer o conteúdo erótico da advogada mais ousada do Brasil?”.
Cartaz na advogada nas ruas de Salvador. Foto: Leitor BN
CARREIRA JURÍDICA
Frida Carla começou a graduação em Direito no ano de 2009 e se formou pela Faculdade Batista Brasileira, em Salvador, em 2013. “Muita gente questiona: ‘ai, tá vendendo conteúdo porque não passou na OAB?’. Essa é uma pergunta que sempre me fazem, mas quando eu passei na OAB eu estava ainda na faculdade. Eu passei na primeira vez que eu fiz, então o exame da OAB nunca foi uma dificuldade para mim”, lembra.
Registro de Frida Carla na OAB-BA.
O curso preparatório para o Exame Nacional da Ordem, bem como os cinco anos de faculdade foram pagos com o trabalho sexual. “Tinha clientes que me esperavam já na porta da faculdade para ir para o motel, porque era o meu trabalho, eu nem pude estagiar - meu trabalho sempre em primeiro lugar -, e eu paguei a minha faculdade com esse trabalho”.
Junto à Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA), Frida Carla participou do Conselho Construtivo da Jovem Advocacia durante quatro anos.
E por que decidiu continuar trabalhando como acompanhante mesmo depois de conquistar o diploma de nível superior? A advogada responde que ao entrar no mercado de trabalho se deparou com uma realidade social e política diferente da que imaginava.
“Quando a gente chega no famoso network, a gente percebe que é um grupo fechado e que não é assim como a gente pensa que é, aquele conto de fadas. Então, cada um segue um caminho e eu preferi seguir o caminho da luta do lado de cá, que é o lado onde eu estava antes de me tornar advogada, porém dessa vez com um instrumento um pouco mais forte como advogada”.
Especializada em direito de família e direito do consumidor, atualmente Frida Carla tem foco na consultoria para produtores de conteúdo adulto, tanto mulheres quanto homens, e acompanhantes.
Nesses 10 anos de atuação na área jurídica ela assegura nunca ter sido desrespeitada ou ter sofrido algum tipo de preconceito. “Nunca sofri nenhum tipo de preconceito, muito pelo contrário, a maioria dos meus clientes são advogados, seria uma hipocrisia muito grande. Eu fui num congresso jurídico de direito criminal e quando eu entrei eu vi vários clientes na sala, todo mundo virando de ladinho assim, pensando que eu ia cumprimentá-los, mas é claro que não. Eu sou totalmente discreta, até porque eu tenho clientes que jamais podem ser divulgados”.
Com a repercussão dos seus trabalhos e até o pedido de colegas de profissão para que a OAB da Bahia abra um processo disciplinar para cassação do seu registro, Frida Carla diz que já esperava comentários negativos e retaliações, mas que tem recebido apoio, inclusive de advogados.
Ela chegou a ter o perfil derrubado no Instagram e precisou criar uma nova conta, parte por conta de denúncias devido ao conteúdo que mescla danças sensuais a falas sobre a luta por direitos das prostitutas, e por conta de um post recente com palavras não autorizadas pela rede social. A antiga conta tinha mais de 19 mil seguidores e a nova, em pouco mais de 24 horas já soma mais de 2.300 seguidores.
“Estou disposta a colocar todo tipo de argumento para defender o seu trabalho, até porque a OAB tem uma Comissão da Mulher Advogada. Inclusive, logo no início de 2018 quando eu me assumi, porque eu não era assumida… logo no início uma das colegas fazia parte dessa comissão e ela chegou a cogitar que eu fosse fazer uma palestra na OAB para conscientizar a classe advocatista. Na época eu ainda não tinha muito conhecimento e eu ainda tava pesquisando muito sobre a minha profissão, embora já exercia, muitos anos, mas eu comecei a pesquisar e me inteirar mais a partir de 2018, eu aí neguei. Hoje iria, claro. E eu tenho uma colega gaúcha, Monique Prata, que é ativista, escritora, inclusive, usei um livro dela na minha dissertação de mestrado e a Monique foi convidada pela OAB Rio de Janeiro para dar uma palestra no Rio de Janeiro sobre os direitos das prostitutas que são mães. Então assim, por que que é OAB vai querer no caso, não vou falar punir, mas de certa forma censurar uma classe de trabalhadoras que vem lutando há muitos anos pelos seus direitos, pela regulamentação do trabalho, pela dignidade, pela segurança?”.
BANDEIRA DE LUTA
Diante do debate, Frida Carla acredita que os questionamentos sobre ela também serão capazes de levantar a discussão em torno dos direitos das trabalhadoras sexuais. Iniciando o diálogo com a categoria, que precisa ser feito “longe da cortina da moral”.
A advogada assegura que pretende seguir lutando por esta pauta do direito trabalhista, além de apontar para a necessidade da visibilidade da produção de prostitutas em outros segmentos. A prova disso é o seu objeto de pesquisa no mestrado na Universidade do Estado da Bahia (Uneb) em estudo de linguagens focado na literatura, especificamente naquela produzida por prostitutas.
“Daí eu trouxe vários livros escritos por prostitutas, levantei também esse debate da literatura periférica, literatura marginal que sim quebra todo aquele cânone da literatura que a gente já vem conhecendo e falo sobre a quebra dos estigmas na minha pesquisa de mestrado. Fez um ano agora que eu sou mestra pela Uneb”.
A carreira acadêmica deve seguir com o doutorado, voltado ao estudo de memórias das prostitutas. “Eu acho que a gente tem que lutar pelo não apagamento da classe das trabalhadoras, do grupo histórico, político e social das prostitutas, então eu vou buscar uma linha de pesquisa que eu possa discutir e pesquisar sobre isso: memórias, registros, história”.
Mulher, acompanhante e advogada. É assim que Frida Carla se reconhece no mundo real e virtual. A baiana viralizou nas redes sociais por trabalhar com direito e conteúdos adultos, sob o título de “A advogada mais ousada do Brasil”. Para somar ao currículo, Carla também é mestra em Estudo de Linguagens pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb).
Quem tem andado nas ruas de Salvador já pode ter se deparado com um cartaz com a foto de uma mulher enrolada na bandeira do Brasil e uma balança símbolo da Justiça: “Quer conhecer o conteúdo erótico da advogada mais ousada do Brasil?”.
Foto: Leitor BN
Antes de se tornar advogada, ela já trabalhava como acompanhante e a busca pelo registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) veio para compreender os direitos da sua profissão enquanto trabalhadora sexual.
“Eu tenho duas profissões, uma diplomada academicamente que é advogada, e a outra que é diplomada pela vida. São duas profissões. Uma carecendo de regulamentação no Brasil, mas já estamos no avanço aí, tivemos duas carteiras profissionais assinadas de duas trabalhadoras sexuais, ainda precisamos discutir mais como vai ficar essa situação, mas eu não sofro muito preconceito não. Entro no fórum, faço minhas audiências, defendo as minhas clientes, entro no motel atendo os meus clientes. Cada trabalho ali no seu espaço”, disse ao podcast Na Casa Dellas.
“Eu defendo isso, que nós trabalhadoras sexuais, produtoras de conteúdo, possamos ocupar todos os espaços. Lugar de mulher não é onde ela quiser? Então, pronto. Eu estou onde eu quero e as meninas estão aonde elas querem”, afirmou.
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Rolando o feed do perfil da advogada, as postagens entre o direito e o sexo se misturam, com falas de Frida Carla em defesa da regulamentação da profissão de acompanhante/trabalhadora sexual e a rotina de advogada. “Eu sou uma acompanhante desde sempre, resolvi estudar, resolvi fazer a faculdade para ter mais conhecimento dentro do meu trabalho de acompanhante. Pronto. As pessoas têm dificuldade de aceitar isso”.
Além do perfil na rede de Mark Zuckerberg, do registro ativo na OAB-BA, Frida Carla também vende conteúdo no Privacy – plataforma destinada ao público adulto com a disponibilização de fotos e vídeos eróticos sob assinatura.
A advogada Carolina Zanin, de 42 anos, irmã do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, foi agredida na porta de sua casa na tarde desta segunda-feira (16) em Perdizes, zona oeste de São Paulo. Câmeras de segurança filmaram a ação.
Segundo Carolina contou ao Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, por volta das 17h30 ela saiu de casa para levar seus dois cachorros para passear. Na volta, já no portão do prédio, um homem de camiseta verde, bermuda preta e mochila azul gritou e começou a chutar os cães, da raça corgi, e depois a própria Carolina.
“Eu nunca vi esse cara. Ele olhou para mim e disse: ‘Vou dar um chute em você, vou dar um chute nos seus cachorros’. Eu ainda falei ‘não, imagina’ e fui entrando no meu prédio. Mas aí ele foi chutando”, contou.
Carolina declarou que é conhecida no bairro e que a vizinhança sabe que ela é irmã do ex-advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas diz não saber dizer se o caso tem relação com o irmão.
“Todo mundo sabe quem eu sou. Nesses dias, estava em um restaurante e tive de ir embora”, disse.
Uma hora após o ataque, a advogada disse ainda estar “super nervosa”, mas foi à delegacia de polícia do bairro registrar a ocorrência. Ela afirmou que estava com a perna roxa por causa da agressão e seus cães terminaram sangrando. “Vim denunciar esse homem. O que é isso?”, questionou.
Confira:
?? Irmã do ministro Cristiano Zanin, do STF, é agredida na rua
— Metrópoles (@Metropoles) October 16, 2023
A advogada Carolina Zanin, irmã do ministro Zanin, foi agredida com seus cães quando estava na porta de casa, em Perdizes, zona oeste de SP
Leia: https://t.co/KNyovOcZE3 pic.twitter.com/zslABGt1N6
A jovem advogada Geovanna Requião Costa, de 26 anos, nascida e criada em Jaguarari, município no norte da Bahia, está prestes a embarcar em uma jornada que representa a realização de um sonho não apenas para ela, mas também para sua família. Geovanna é uma das 47 brasileiras selecionadas para receber uma bolsa de estudos em um programa internacional oferecido pelo governo do Reino Unido.
De acordo com o G1, Geovanna iniciou nesta quinta-feira (14) sua jornada rumo a Londres, onde realizará seu mestrado. A bolsa que ela conquistou é concedida pelo programa Chevening Scholarships, financiado pelo Foreign, Commonwealth and Development Office (FCDO) e apoiado por organizações parceiras. Este programa é reconhecido como o maior e mais prestigiado de bolsas de estudo oferecido pelo Reino Unido.
O diferencial do Chevening Scholarships é a amplitude de áreas do conhecimento contempladas, permitindo que estudantes escolham programas de mestrado de um ano em qualquer disciplina acadêmica. Além das despesas com as mensalidades universitárias, a bolsa inclui passagens aéreas, visto e uma ajuda financeira mensal.
"Estou sem acreditar ainda. Ainda estou muito, muito descrente, assim, de tudo", contou.
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Uma advogada transferiu R$ 3,5 mil por engano para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a declaração foi exposta em um grupo nas redes sociais.
“Por descuido e sem óculos acabei colocando um zero a mais e foi R$ 3.500. Tento ligar no Banco do Brasil e não consigo resolver. Preciso reaver esse dinheiro”, escreveu a advogada.
O dinheiro foi dado após o início de uma “vaquinha” para o ex-presidente que foi iniciada por aliados de Bolsonaro, como Nikolas Ferreira, Bruno Engler e Mário Frias. Eles buscam “socorrer” Bolsonaro devido às multas recebidas em diversos processos.
No último dia 14, Bolsonaro teve R$ 87 mil bloqueados em suas contas bancárias pela Justiça de São Paulo.
O ex-presidente foi multado por descumprir a obrigatoriedade do uso de máscaras em São Paulo durante a pandemia de Covid-19, em 2021. As sanções somam R$ 431 mil em ações julgadas separadamente.
Confira:
A 20ª Vara Cível de Brasília determinou o pagamento de indenização com a penhora de parte dos bens da empresária de Itamaraju, Jaqueline Soares de Oliveira, por ter chamado o deputado federal Valmir Assunção (PT) de “macaco” nas redes sociais em abril de 2020. A Justiça mandou avaliar um veículo e a sua penhora para garantir o pagamento da indenização de R$ 11.021,40.
As agressões foram feitas depois que o parlamentar fez uma publicação defendendo a política do então governador Rui Costa (PT) para a instalação de 20 leitos de UTI no Hospital Geral de Itamaraju, no intuito de tratar pacientes com coronavírus no Extremo Sul da Bahia, que foi rejeitada pela Prefeitura.
Por meio de sua conta nas redes sociais, o deputado Valmir Assunção comemorou a decisão da Justiça. “Quero afirmar que jamais devemos aceitar calados um crime. Não admito que eu e meu povo sejamos discriminados pela cor da pele, sermos animalizados e desrespeitados. Ela foi condenada por Injúria Racial, mas se trata de racismo, o mesmo que combatemos com altivez todos os dias”, afirmou o deputado.
Veja:
A empresária de Itamaraju (BA) cometeu ato racista e pagará pelo crime cometido. Que ninguém mais se sinta a vontade para desrespeitar, discriminar e animalizar o povo negro!
— Valmir Assunção (@DepValmir) February 28, 2023
A advogada e ex-vice-presidente da OAB-BA (Ordem dos Advogados do Brasil), Ana Patrícia Dantas Leão, está fazendo aniversário nesta quinta-feira (28). A comemoração será feita de forma intimista, apenas com os amigos e a família, incluindo sua filha, Ana Luísa.
Ana Patrícia foi a primeira mulher da história a ocupar a vice-presidência da OAB-BA, sob o comando do presidente da Ordem na época, Luiz Viana. A advogada trabalhou no cargo nos exercícios de 2016-2018 e 2019-2021, onde também atuou como membro das comissões de Direito de Família e do Direito Portuário, da OAB Nacional.
O BN Hall deseja um feliz aniversário para Ana Patrícia!
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A advogada Erica Rusch, que possui escritórios em Salvador e em São Paulo, foi contemplada com o primeiro lugar na Bahia e a vice-liderança no Brasil no ranking de destaques femininos no Direito, elaborado pela revista Análise Advocacia Mulher 2022.
Através das redes sociais, a advogada comemorou: "Muito feliz com esse reconhecimento".
"Parabenizamos nossa sócia Erica Rusch por mais um reconhecimento pela revista análise advocacia mulher como advogada mais admirada na especialidade ambiental ficando em primeiro lugar na Bahia e segundo lugar no Brasil", escreveu o escritório de advocacia da premiada.
Rusch concorreu na especialidade em que trabalha, a de Direito Ambiental, com destaque nos setores Energia Elétrica; Comércio; Seguros; e Transporte e Logística.
Essa não é a primeira vez que Erica Rusch é premiada. Em 2016, ela foi eleita a melhor Advogada de Direito Ambiental da Bahia, enquanto em 2017, ganhou destaque nacional, sendo citada entre as melhores do Brasil de acordo com a Análise Advocacia 500, publicação mais importante do segmento.
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A nomeação da advogada Silvia Gandelman como inventariante do patrimônio de João Gilberto, por decisão da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões do Rio de Janeiro, será contestada judicialmente.
De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, a escolha de uma pessoa de fora da família - ainda que o escritório da advogada seja especializado no relacionamento com artistas -, não é um consenso entre os familiares do músico baiano falecido em julho de 2019 (clique aqui).
Um dos pontos críticos é o fato de que a inventariante terá direito de 5% do patrimônio de João Gilberto, ainda que grande parte da herança seja de dívidas.
Conhecida nacionalmente após ser uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a advogada Janaina Paschoal lançará um livro com a tese que lhe rendeu a reprovação em um concurso público no ano passado. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, o lançamento da obra “Religião e Direito Penal — Interfaces Sobre Temas Aparentemente Distantes” acontecerá no dia 14 de março. Ainda segundo a publicação, a advogada defendeu tal tese em um concurso para professor titular na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, tendo ficado em último lugar. “Ou se acredita no que se defende, ou não. A opinião dos outros é relevante, mas não pode ser determinante”, diz Janaina.
A chef argentina Paola Carosella se manifestou nesta sexta-feira (28), após a repercussão de um comentário feito por ela em suas redes sociais, a respeito da greve. “Cheguei a conclusão que, as pessoas vão ler o que querem ler, independentemente do que eu escreva. Os fanáticos ficarão mais fanáticos e os haters terão mais motivos para me odiar. Não importa o assunto”, escreveu a jurada do MasterChef Brasil, relatando o que deu origem a uma série de interpretações. “Tudo começou com um comentário que fiz ontem no Twitter a um usuário que escreveu: ‘Mas é óbvio. Qualquer cidadão brasileiro que falte o trabalho por opção pessoal, não pode receber por esse dia’. Esse usuário estava comentando sobre um post do jornal Estado de São Paulo a respeito da decisão do Prefeito da cidade de São Paulo de cortar o ponto dos trabalhadores que aderissem a greve de hoje (28/4). Fiquei pensando, um tanto surpresa, será que o direito a greve não existe no Brasil? Será que é Constitucional? E se é um direito, pode então ser descontado o dia de quem usufrui desse direito?”, explicou. Ela contou que em seguida pesquisou na Constituição brasileira e postou o artigo que garante o direito à greve. “Curiosa, ingênua, copiei este artigo e postei na mesma rede social, pois me surpreendeu que, se era um direito constitucional, não poderia ser considerado falta ao trabalho”, comentou.
Ela disse ainda que diversos veículos deram suas visões, destacando a Veja São Paulo, que chegou a dizer que seus restaurantes iriam aderir à greve. “Algumas pessoas acharam que eu sou radicalmente de esquerda, comunista, outras me insultaram e me mandaram de volta ao ‘meu país’. Outras, me acusaram de tentar ‘corrigir’ o Sr. Prefeito, coisa que jamais foi a minha intenção. Entre algumas outras grosserias e ameaças”, lembrou, relatando sua trajetória no país. “Nasci na Argentina, sou residente brasileira desde 2001, com todas as documentações necessárias e após ter feito um grande investimento no país, o que me deu o visto de ‘Investidor Estrangeiro’. Sou mãe de uma brasileira, que será uma mulher deste país. Uma mulher, espero eu, livre, com ideias fortes, independente e realizadora. Livre para ir e vir e para se manifestar, se assim ela achar que é importante, na reinvindicação do que ela considere, sempre dentro da lei e com respeito a Constituição e aos outros cidadãos”, afirmou, lembrando ainda a ditadura na Argentina e a forma como sua mãe foi sequestrada duas vezes “apenas por estudar direito, o que nessa época era ‘coisa de comunista’”. Ela lembrou ainda que um dos maiores ensinamentos de sua mãe foi seguir e conhecer a lei, para saber de seus direitos. “A minha única intenção ao postar o Art. 9 da Constituição foi a de lembrar, me lembrar, que as leis existem e que elas não são apenas pequenas letrinhas em cadernos de escrita confusa apenas reservados a alguns que se interessam por elas, que as leis são as regras do jogo que jogamos todo dia”, destacou.
Ao final, Paola revelou que nem ela e nem seus restaurantes aderiram à greve, mas que decidiu, junto ao sócio, por fechar os negócios para evitar transtornos dos funcionários com a falta de transporte. “Isso não quer dizer aderir à greve. Se os nossos funcionários decidem ou não aderir a greve, é um direito deles”, disse. “Se eu sou ou não a favor da greve? Bom, como várias pessoas falaram, pouco importa o que eu acho. O que sou e sempre serei é a favor da liberdade, de todas as suas formas, e a única forma de liberdade que conheço é aquela que acontece quando existe uma ordem clara, quando existe a lei e a mesma é respeitada, para todos por igual, independente da cor, do credo ou do partido político do momento”, conclui. (clique aqui e confira a postagem completa).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Ciro Nogueira
"A única pessoa que não pode perder essa próxima eleição é o Bolsonaro, e ele não vai arriscar. Tire as conclusões. O Tarcísio é candidato, se tiver o apoio do Bolsonaro. O Lula nem disputa com o Tarcísio".
Disse o presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI) ao afirmar que Jair Bolsonaro (PL) só deveria anunciar um nome para concorrer às eleições presidenciais de 2026.