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Podcast Bengalas discute visão da antropologia sobre a revolução da longevidade

Podcast Bengalas discute visão da antropologia sobre a revolução da longevidade
Foto: Divulgação
A longevidade da população brasileira não traz apenas demandas sobre saúde e estrutura, mas promove uma mudança significativa na construção do país enquanto sociedade. E o psicólogo Carlos Linhares foi convidado pelo Podcast Bengalas para trazer também uma visão antropológica sobre essa revolução.

Podcast Bengalas: Geriatra fala sobre conceito de Capacidade Intrínseca e impacto na saúde física e mental

Podcast Bengalas: Geriatra fala sobre conceito de Capacidade Intrínseca e impacto na saúde física e mental
Foto: Divulgação
Capacidade Intrínseca (CI), de acordo com o conceito introduzido pela Organização Mundial da Saúde, é o composto de todas as capacidades físicas e mentais de um indivíduo, avaliadas por cinco domínios: Cognição, Humor, Sensorial, Locomoção e Vitalidade. E quando se fala do cuidado de idosos, essa visão completa e complexa é essencial não só para a saúde dos pais, mas também dos filhos e demais membros da família. Para explicar as implicações desse debate, o Podcast Bengalas recebe, nesta terça-feira (7), a Geriatra e Gerontóloga Cristiane Machado.

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Ministério da Saúde confirma morte por coqueluche após três anos de hiato

Por Mayala Fernandes | Folhapress

Ministério da Saúde confirma morte por coqueluche após três anos de hiato
Foto: Freepik

Um bebê de seis meses morreu após contrair coqueluche em Londrina, no norte do Paraná, segundo informações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. É a primeira morte registrada no Brasil em três anos. Um segundo óbito está sendo investigado também no Paraná.
 

Nos últimos cinco anos, foram registrados no Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) 12 mortes pela doença, sendo 11 em 2019 e uma em 2020, no estado do Paraná. Desde 2021 não haviam óbitos.
 

A Secretaria Municipal de Saúde de Londrina, em nota, afirmou que o bebê estava internado no Hospital Evangélico, era prematuro e "apresentava atraso nas vacinas do Programa Nacional de Imunização". O segundo caso, ainda em investigação, é a morte de um bebê de três meses, residente em Irati, sudoeste do Paraná.
 

A coqueluche é uma infecção respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. É transmitida principalmente por gotículas de tosse ou espirro e é mais grave em crianças, sendo uma das principais causas de doença e morte nesse grupo. Os primeiros sintomas surgem de sete a dez dias após a infecção e incluem febre leve, coriza e tosse, que evolui para tosse convulsa.
 

AUMENTO DOS CASOS
 

Os casos de coqueluche no Brasil aumentaram de janeiro a junho deste ano, com 339 confirmações, superando os 214 registrados em todo o ano de 2023, segundo o Sinan. Os estados com mais casos são São Paulo, Paraná e Minas Gerais.
 

Em São Paulo, 122 casos foram notificados em 2023. Nos seis primeiros meses de 2024, foram 165 registros. As informações são do Informe Epidemiológico de Coqueluche do estado, divulgado no dia 11 deste mês.
 

No Paraná, o Sinan registrou 55 casos no primeiro semestre deste ano, comparados a nove no mesmo período do ano passado. Em 2023, o estado teve 17 casos confirmados.
 

Minas Gerais registrou, até junho de 2024, 15 ocorrências ante 13 em 2023. A maioria em crianças menores de um ano.
 

A Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), braço da OMS (Organização Mundial da Saúde), emitiu um alerta epidemiológico na última segunda-feira (22) sobre o aumento de casos de coqueluche no continente americano, recomendando maior vigilância e atenção às coberturas vacinais em crianças menores de cinco anos, especialmente em grupos com baixas coberturas.
 

O alerta se deu tendo em vista o declínio da cobertura vacinal registrado durante o período da pandemia de Covid-19 e o aumento dos casos de coqueluche em nível global e em alguns países da região das Américas.
 

A Opas esclarece que, entre 2010 a 2019, foram reportados cerca de 170 mil casos anuais de coqueluche no mundo. Com as restrições de circulação impostas pela pandemia, esse número caiu para menos de 54 mil, três vezes menor do que a média do período anterior.
 

Em 2021, registrou-se o menor número de casos globais, com quase 30 mil notificações. O declínio continuou em 2022, atingindo o menor número histórico de 3.282 casos.
 

Entretanto, em 2023, na região europeia da OMS, foram notificados mais de 30 mil casos. Houve um aumento significativo no segundo semestre de 2023 e no primeiro semestre de 2024. Em maio deste ano, o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) informou que, nos três primeiros meses de 2024, foram notificados mais casos do que em todo o ano de 2023.
 

PREVENÇÃO
 

O Ministério da Saúde recomenda a vacinação durante a gestação como forma de proteção contra a doença. A transferência de anticorpos durante a gravidez ajuda a proteger o bebê. A vacina dTpa (contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada a partir da 20ª semana de gravidez, podendo ser administrada em até 45 dias após o nascimento do bebê.
 

A imunização de mulheres grávidas no caso de um surto oferece proteção ideal para recém-nascidos. Segundo a Opas, é importante atingir e manter a cobertura vacinal acima de 50% para que essa estratégia de vacinação seja efetiva.
 

A imunização de crianças é feita com a vacina pentavalente (contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) em três doses, aos dois quatro e seis meses de vida, e com a vacina e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche) aos 15 meses e aos quatro anos.
 

Para aumentar a cobertura vacinal, a secretaria da saúde do Paraná lançou uma força-tarefa para apoiar os municípios e focar na vacinação de crianças e adolescentes. A ação é direcionada para as vacinas influenza, pentavalente, DTP, pneumocócica 10 e contra a poliomielite, que tem baixa adesão no estado.

Além de advogados, prefeitura baiana oferece salário-mínimo para farmacêuticos, fisioterapeutas e nutricionistas em concurso
Foto: Reprodução Prefeitura de Ibirataia

A prefeitura de Ibirataia divulgou recentemente o edital para a realização de um concurso público para vagas e formação de cadastro reserva de diferentes áreas profissionais. No entanto, o certame virou alvo de denúncias, críticas e reclamções de conselhos, sindicatos e entidades trabalhistas após a divulgação do edital com salarios inferiores ao estabelecido por lei. Inicialmente, o municipio baiano ofereceu um salário-mínimo para advogados aprovados em concurso e Ordem dos Advogados da Bahia (OAB) pediu a mudança do valor (veja aqui)

 

Além dos advogados, farmacêuticos também receberiam o mesmo valor de  R$ 1.412,00, quantia incompatível com a importância e a responsabilidade da profissão. Após o anúncio, o Conselho Regional de Farmácia do Estado da Bahia (CRF-BA) solicitou a impugnação do concurso. Depois da ação do Conselho, farmacêuticos se manifestaram sobre a remuneração oferecida.

 

“O município precisa se atualizar sobre os direitos dos profissionais de saúde e entender que só se faz saúde com colaboradores bem pagos e com boas condições de trabalho.”

 

O presidente do Conselho, Mário Martinelli reivindicou o salário devido aos profissionais do setor.  "É fundamental que os gestores compreendam a importância de valorizar os profissionais de saúde, oferecendo salários justos e condições adequadas de trabalho. Nosso compromisso é assegurar que os farmacêuticos sejam devidamente reconhecidos e possam desempenhar suas funções de maneira eficiente e segura, beneficiando toda a comunidade."

 

Além dos farmacêuticos, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, médicos veterinários também receberiam a quantia caso fossem aprovados, de acordo com o edital do certame.

 

No site da empresa organizadora, Instituto IDCAP, as inscrições para o concurso já se encontram suspensas para "ajustes operacionais internos da Prefeitura de Ibirataia". O edital previa a abertura das inscrições nesta quinta-feira (25) e o término no dia 14 de agosto, com taxa de R$ 72 para cargos de nível fundamental, médio ou técnico, e de R$ 107 para nível superior. 

Quase 3 mil Unidades Básicas de Saúde ainda não concluíram questionário de censo na Bahia
Foto: Jefferson Peixoto / Secom PMS

Gestores municipais da Bahia têm mais 5 dias para responderem ao Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde. Segundo o Ministério da Saúde, até o momento cerca de 2.301 UBSs ainda não responderam o questionário na Bahia, e outras 627 precisam completar o levantamento, que estará disponível até o próximo dia 31 de julho. 

 

O responsável deve acessar o sistema e-Gestor e preencher as perguntas do questionário, que são transmitidas a um respondente por UBS, em conjunto com sua equipe.

 

O censo da UBS é uma pesquisa conduzida pelo o Ministério da Saúde junto com o Conass, Conasems e a Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde para entender as necessidades dos profissionais e usuários das cerca de 50 mil UBSs em todo o país. O levantamento identifica as prioridades para cada investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e as demandas dos trabalhadores em cada uma dessas unidades, no quesito insumos, infraestrutura, equipamentos e oferta de serviços ou ações. 

 

“O censo tem o objetivo de identificar os gargalos, as insuficiências relacionadas ao acesso com vistas a garantir a qualidade, os atributos e diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica, realizar diagnóstico da infraestrutura, estimular a cultura da avaliação e gerar dados para fundamentar a estratégia de alocação do custeio”, afirma Jérzey Timóteo, secretário adjunto da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps).

MPF abre inquérito para apurar insuficiência de repasses da vacina contra catapora na Bahia

Por Camila São José / Victor Hernandes

MPF abre inquérito para apurar insuficiência de repasses da vacina contra catapora na Bahia
Foto: iSTock

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito civil para apurar uma suposta insuficiência de repasses da vacina contra a varicela na Bahia. A medida foi publicada no Diário Oficial do MPF desta quinta-feira (25). Segundo a publicação, o inquérito tem o intuito de reunir elementos sobre os problemas encontrados no fornecimento dos imunizantes no Estado da Bahia, que é feito pelo Ministério da Saúde. 

 

A medida chega após algumas cidades baianas, a exemplo de Vitória da Conquista, registrarem um baixo estoque desta vacinação por conta do insuficiente repasse da pasta de saúde. Na ocasião, o órgão municipal informou que em julho do ano passado recebeu do Ministério da Saúde, parcialmente, o abastecimento da vacina contra a varicela (catapora).

 

Em agosto de 2023, a cidade baiana recebeu 400 doses do imunizante, onde foram distribuídas de 10 a 20 doses por unidade de saúde. 

 

Os dados do boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia mostraram que no ano passado a cobertura vacinal alcançou 70,8%. Já na SE 16 de 2024, a cobertura foi de 75,8%. O número é considerado baixo, já que a meta indicada pelo o Ministério da Saúde para controle da doença foi de 95%. 

 

Em 2022, obteve o índice de vacinação de 73,3%. Até maio de 2023, a Bahia registrou somente 49,87% de pessoas com o imunizante até o mês de maio. No número de doses recebidas e aplicadas, o estado recebeu do Ministério da Saúde 352.460 doses em 2023 e aplicou 223.496 vacinas. Em 2024 foram 116.207 recebidas e 82.458 distribuídas. 

 

CASOS
De acordo com o boletim da Sesab até a Semana Epidemiológica 14, foram registrados 186 casos de catapora, com coeficiente de incidência de 1,2 caso/100.000 habitantes. 

 

O estado registrou ainda cerca de 25% de internações em decorrência da enfermidade. O percentual foi igual na faixa etária de 1 a 4 anos, 5 a 9 anos, 10 a 14 anos e 60-69 anos respectivamente. Salvador registrou 13 casos neste período, sendo a cidade que liderou o número da doença. 

 

Já o maior coeficiente de incidência foi encontrado na cidade de Nova Soure (40,7 casos/100.000 habitantes), com registro de 11 casos da doença, acompanhados pelos municípios de Candeal (3 casos), com CI de 37 casos/100.000 habitantes e Dário Meira (3 casos) CI de 29 casos/100.000 habitantes. 

 

Já, até a Semana Epidemiológica 29, foram notificados 568 casos de varicela, com coeficiente de incidência de 3,7 casos/100.000 habitantes, segundo a Sesab. A pasta informou que do "total de municípios do estado, 135 notificaram casos de varicela. Os municípios que obtiveram maior coeficiente de incidência foram Prado (205,6 casos/100.000 hab.), Itaju do Colônia (61,4 casos/100.000 hab.) e Barra do Rocha (54,4 casos/100.000 hab.). O maior coeficiente de incidência foi entre crianças menores de 1 ano de idade (20,5 casos/100.000 hab.), seguido da faixa etária de 1 a 4 anos (12,0 casos/100.000 hab.) Do total de casos notificados no estado até SE 29/2024, 50,4% foram no sexo masculino (286/568) e 49,6% no sexo feminino (282/568). Considerando o risco de ocorrência de varicela congênita, nesse período foram registrados 07 casos de varicela em gestantes no terceiro trimestre de gestação, 04 casos no segundo trimestre, 2 casos no primeiro trimestre e 1 caso em gestante com idade gestacional ignorada. De acordo com os dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH-SUS), ocorreram 10 internações por varicela no ano de 2024 até Junho. A regional de Saúde Leste obteve maior número de hospitalizações (4). De acordo com a análise do módulo Surto do Sinan-Net, foram registrados 16 surtos de varicela distribuídos em 9 municípios, com maior ocorrência no município de Pindobaçu (6 surtos), seguido por Salvador (3 surtos). Os surtos ocorreram nas Regionais de Saúde Leste (3), Norte (2), Centro Leste (2), Sudoeste (1) e Extremo Sul (1)". 

 


Foto: Sesab 

 

Vale lembrar que no ano passado,  foram notificados 1.700 casos de varicela em todo o território baiano. Também em 2023, no mês de agosto, a Sesab emitiu alerta após algumas cidades baianas enfrentarem surto de catapora em escolas. Ainda de acordo com o documento, dos casos obtidos cerca de 51% foram no sexo feminino e 48% do sexo masculino.

 


Foto: Reprodução Sesab

 

Em nota enviada a reportagem do Bahia Notícias, o Ministério da Saúde informou que a insuficiência no repasse das vacinas se deve ao "laboratório responsável pela produção da vacina contra a varicela ter enfrentado problemas técnicos que afetaram a regularidade da distribuição desde 2023". "Para sanar essa questão, o Ministério da Saúde está fazendo aquisições emergenciais com outros fornecedores nacionais e internacionais. Ainda assim, a capacidade de fabricação e de entrega dos laboratórios não atende à necessidade integral do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Dessa forma, o estoque estratégico disponível está sendo distribuído de forma restrita para atender à rotina enquanto não houver restabelecimento do fornecimento total." 

 

O QUE É VARICELA
A varicela (catapora) é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, mas geralmente benigna, causada pelo vírus Varicela-Zoster. Patologia mais comum em crianças, o tempo menos nocivo para a contaminação da doença seria na infância, conforme explicam os especialistas.

 

Médicos dizem que ser contaminado na vida adulta traz sintomas mais intensos, principalmente se não houver vacinação durante a infância e o adulto pode apresentar uma maior quantidade de bolhas no corpo, em comparação às crianças.

 

(Matéria atualizada às 09h16)

Ministério da Saúde confirmou óbitos por Febre Oropouche registrados pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab)
Foto: Flávio Carvalho / WMP Brasil / Fiocruz

O Ministério da Saúde (MS) confirmou os óbitos por Febre Oropouche registrados pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). O órgão federal fez a ratificação nesta quinta-feira (25). Os óbitos ocorreram em pacientes sem comorbidades e não gestantes

 

De acordo com o MS, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença.

 

A primeira morte, de uma mulher que residia em Valença de 24 anos, ocorreu no dia 27 de março. O segundo, de uma mulher residente em Camamu de 21 anos, foi registrado no dia 10 de maio.

 

Segundo a Sesab, as pacientes apresentaram um início abrupto de febre, dor de cabeça, dor retro orbital e mialgia, que rapidamente evoluíram para sintomas graves, incluindo dor abdominal intensa, sangramento e hipotensão.

 

Até o dia 23 de julho de 2024, o LACEN/BA diagnosticou 835 amostras positivas de Febre Oropouche em residentes do Estado da Bahia, distribuídas em 59 municípios de sete macrorregiões de saúde. Desses casos, 58% estão concentrados na macrorregião Sul, seguida pela macrorregião Leste, com 39% dos casos.

 

CASOS EM INVETIGAÇÃO
 

O Ministério da Saúde informou que estão em investigação seis casos de transmissão vertical (de mãe para filho) da infecção da Febre do Oropouche. São três casos em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos evoluíram para óbito fetal, houve um aborto espontâneo e três casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia. As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre a febre do oropouche e casos de malformação ou abortamento. 

 

O Ministério da Saúde emitiu no dia 11 de julho de 2024 uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando a intensificação da vigilância em saúde após a confirmação de transmissão vertical do vírus oropouche pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), que identificou presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.

Salvador oferta serviço de planejamento reprodutivo na rede municipal de saúde
Foto: Bruno Concha / Secom PMS

Em Salvador, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) oferece acolhimento para a população interessada em planejamento reprodutivo. Os atendimentos podem ocorrer por demanda espontânea ou mediante agendamento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Nos anos de 2023 e 2024 (até junho), foram registradas respectivamente 222 mil e 91 mil consultas na Atenção Primária à Saúde (APS), com esta finalidade, para a população maior ou igual a 20 anos de idade.

 

O planejamento reprodutivo tem como objetivo principal proporcionar aos indivíduos informações e meios para que possam decidir sobre ter ou não ter filhos, quantos e quando quiserem, possibilitando a escolha do método mais adequado. Durante as consultas, os profissionais médicos e/ou enfermeiro das UBS orientam e fornecem informações para que os usuários possam fazer a escolha livre e informada sobre a utilização ou não de algum método anticoncepcional e qual o mais adequado dentre os disponíveis no município, respeitando-se os critérios de elegibilidade clínica.

 

Caso o método escolhido não esteja disponível no elenco da unidade de atendimento, estes profissionais poderão orientar e encaminhar a pessoa para um dos serviços de referência disponíveis no município. “Muitas vezes, pessoas que engravidaram de forma não planejada não estavam em uso de contraceptivos, ou usavam o método de forma incorreta. A introdução de uma ampla e variada oferta de métodos contraceptivos em serviços de saúde da Atenção Primária à Saúde é uma das estratégias de fortalecimento de políticas públicas na valorização dos direitos sexuais e reprodutivos da população”, explica a subcoordenadora de Cuidado Integral da SMS, Vanessa Fonseca.

 

MÉTODOS 

Dentre as opções disponíveis estão os chamados métodos de barreira, que são os preservativos externos e internos. Eles apresentam a vantagem de proteger contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), além de prevenir a gravidez não planejada. A dupla proteção é incentivada, recomendando-se a associação de um método de barreira a um dos outros métodos.

 

Já os métodos hormonais envolvem pílulas contraceptivas, anticoncepcional injetável mensal, anticoncepcional injetável trimestral e anticoncepção de emergência (pílula do dia seguinte). Por fim, os métodos contraceptivos reversíveis de longa duração envolvem o dispositivo intrauterino com cobre (DIU de cobre) e implante subdérmico de etonogestrel, além da anticoncepção cirúrgica voluntária com ligadura de trompas ou vasectomia.

 

Os métodos de barreira e hormonal (oral e injetável) estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde do município. Quanto aos métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARC), a SMS registrou expansão da oferta na rede de atenção primária, já havendo neste momento 17 e 14 unidades que realizam inserção de DIU de cobre e implante subdérmico de etonogestrel, respectivamente.

 

Além disso, existe disponibilidade da inserção do DIU de cobre na Rede de Atenção Especializada (Multicentros) e rede contratualizada através do Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana (Ceparh), na Federação.

 

Para ter acesso à ligadura de trompas ou vasectomia, os homens e mulheres devem ter capacidade civil plena e ser maiores de 21 anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, inclusive aconselhamento por equipe multidisciplinar, com vistas a desencorajar a esterilização precoce. Para procedimentos no Ceparh, é necessário ter encaminhamento com ficha de referência preenchida por médico ou enfermeiro do posto de saúde e fazer o agendamento pelo telefone (71) 2106-1010.

Farmacêutica diz que nova injeção contra HIV aplicada duas vezes ao ano previne em 100% a infecção
Foto: Gilead Sciences / Reprodução o Globo

A farmacêutica Gilead Sciences confirmou nesta quarta-feira(24), que um novo medicamento injetável conseguiu prevenir 100% das infecções pelo HIV na fase 3, a última, de um dos testes clínicos. Isso, caso a injeção seja aplicada duas vezes ao ano. Os resultados foram publicados oficialmente na revista científica The New England Journal of Medicine.

 

As informações também foram apresentadas na 25ª Conferência Internacional de Aids, que acontece em Munique, na Alemanha. De acordo com publicação do O GLOBO, o medicamento já é comercializado no país com o nome comercial de Sunlenca e já tem aval das agências reguladoras, porém para o tratamento de casos de HIV multirresistentes, e não como estratégia de prevenção.

 

Segundo a reportagem, o novo levantamento avaliou o uso do lenacapavir como uma profilaxia pré-exposição (PrEP), ou seja, uma terapia destinada a pessoas em maior risco de contato com o HIV para evitar que sejam contaminadas caso expostas ao vírus.

 

A estratégia de PrEP para o HIV é realizada através  de comprimidos que são tomados diariamente, antes de um possível contato com o vírus da doença ou depois. A medida tem uma alta eficácia, que chega a ser superior a 90%, e está inclusive no Brasil pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2017.

Bahia Notícias lidera audiência mobile na região Nordeste; veja números
Foto: Divulgação

Dados divulgados nesta quarta-feira (24) pela Comscore mostram que o Bahia Notícias assumiu a liderança do Nordeste para consumidores mobile entre veículos da imprensa baiana durante o mês de junho. O site aparece com 5,9 milhões de visualizações, à frente do Correio24Horas, que apresenta 5,1 milhões de visualizações com o mesmo recorte. Somados os consumos pelo celular e pelo computador, todavia, o Correio24Horas aparece à frente dos demais veículos baianos.

 

O total de visitas do Bahia Notícias na região Nordeste aparece no topo no ranking considerando os mesmos concorrentes. O portal, que completa 18 anos agora em julho, registrou 4,4 milhões de visitas no período, à frente dos demais veículos. O site B aparece na segunda posição no Nordeste, com 4,3 milhões, e o Correio24Horas registra 4 milhões de visitantes.

 

 

“Somos um veículo autenticamente baiano, com orgulho de sermos nordestinos. Por isso, esses dados merecem comemoração, pois mantemos os nossos conterrâneos bem informados sobre o que acontece em Salvador, na Bahia e, por que não, no Brasil. Infelizmente, a plataforma Comscore não permite o recorte estadual, o que possivelmente também nos colocaria entre as maiores audiências”, celebra o CEO do Bahia Notícias, Ricardo Luzbel.

 

Os dados são auditados pela Comscore, empresa norte-americana especializada em análise de audiência da internet. Além de dados de consumo regional, ela permite que os clientes avaliem o desempenho por gênero e faixa etária.

 

DADOS DE JUNHO

No mês de junho, as mulheres foram maioria entre os visitantes do site, com uma margem apertada: foram 50,9% de pessoas do sexo feminino a utilizarem as versões mobile e desktop do portal. A faixa etária entre 35 e 44 anos representou o maior percentual de visitantes, com 32,8%

Apreensões de cigarros eletrônicos avançam no Brasil e já superam 2023 inteiro

Por Marcelo Toledo | Folhapress

Foto: Renz Macorol
Vape

As apreensões de cigarros eletrônicos feitas pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) no país em pouco menos de sete meses neste ano já ultrapassam o total apreendido em todo o ano passado, o que preocupa órgãos policiais e de combate ao mercado ilegal.
 

A soma de unidades apreendidas até esta quarta-feira (24) no país é de 493,2 mil, das quais 417,7 mil somente no Paraná, o que representa 84,7% do total. Em todo o ano passado, foram 230,1 mil unidades apreendidas no país, contra 51,2 mil no ano anterior.
 

O ritmo de crescimento é o que mais preocupa a repressão. Proibidos de serem comercializados no país por decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os cigarros eletrônicos estão cada vez mais presentes nas apreensões principalmente dos órgãos que atuam na fronteira paranaense do Brasil com o Paraguai.
 

Na noite de terça-feira (23) ocorreu a maior apreensão já feita pela PRF, segundo a corporação, numa operação também no Paraná.
 

Um motorista de 30 anos transportava a carga num caminhão que foi parado em Vitorino (a 450 km de Curitiba). Ele inicialmente afirmou que não havia carga, mas uma vistoria feita pelos policiais encontrou 129 mil unidades de cigarros eletrônicos.
 

O caminhoneiro foi preso em flagrante por contrabando e levado à unidade da PF (Polícia Federal) em Guarapuava. Ele disse, conforme a polícia, que pegou a carga em Céu Azul, próximo à região da fronteira, e que a levaria até Pato Branco, numa viagem de 246 km. Foi detido quando faltavam cerca de 20 km para chegar ao destino.
 

O Paraná responde pela maior parte das apreensões de cigarros eletrônicos no país justamente por sua posição geográfica, e acordo com Fernando César Oliveira, superintendente da PRF no Paraná.
 

Ele afirma que o crescimento das apreensões se deve à alta rentabilidade proporcionada por esse tipo de crime, combinada com a relativa facilidade para comprar os itens no Paraguai e os revender no Brasil.
 

"Há grupos criminosos muito bem organizados atuando nesse tipo de contrabando, que por vezes usam rotas alternativas para tentar fugir da fiscalização, além de monitorar a atuação dos órgãos policiais", disse.
 

Embora o cigarro eletrônico seja proibido pela Anvisa, a facilidade de oferta é evidente no país, na avaliação de Edson Vismona, presidente do FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade).
 

"Essa é a realidade, o Fórum vem acompanhando o mercado ilegal de todos os produtos há quase 20 anos, e agora temos essa questão que se coloca, a comercialização também do cigarro eletrônico. O crime organizado não obedece a leis e regulamentos. Milícias e organizações criminosas operam livremente nesse comércio ilegal e encontram também no cigarro eletrônico um meio fácil de obter recursos, lucro. É o monopólio do crime que se posiciona no mercado brasileiro", afirmou.
 

FACILIDADES
 

Mesmo para o pequeno contrabandista ou usuário é fácil encontrar e comprar cigarros eletrônicos em Ciudad del Este, primeiro município paraguaio após a ponte da Amizade, que a separa de Foz do Iguaçu (PR).
 

A Folha encontrou cigarros do tipo expostos nas vitrines de grandes lojas instaladas em shoppings da cidade, ao preço inicial de US$ 5 (R$ 28), valor que cai conforme a quantidade desejada pelo cliente. No Brasil, o custo unitário no mercado clandestino fica entre R$ 100 e R$ 150, avaliam agentes da Receita Federal.
 

A pena prevista para o crime de contrabando é de dois a cinco anos. Quem revende ou mantém em depósito esse tipo de produto também está sujeito às mesmas penas, segundo a PRF.
 

O superintendente da polícia afirmou que o trabalho de combate ao contrabando e outros crimes transfronteiriços vem sendo aperfeiçoado nas últimas décadas por meio de investimentos crescentes em inteligência e tecnologia. "Nossas equipes também estão atuando de forma cada vez mais integrada com outros órgãos de fiscalização e de segurança pública", afirmou.

Veto ao sexo pode ser prejudicial a perfomance de atletas durante as Olimpíadas, apontam especialistas

Por Thiago Tolentino / Victor Hernandes

Tom Daley, atleta de natação, testando cama de papelão utilizada nas Olimpíadas de Paris 2024
Foto: Reprodução / Instagram / @tomdaley

A um dia da abertura das Olimpíadas de Paris 2024, o Brasil segue sendo alvo de muitas polêmicas e discussões nos seus bastidores. Em meio a falta de envio de uniformes, baixas na competição e relação estremecida entre Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e atletas, a pauta das “Camas Antissexo” voltou à tona novamente entre fãs, competidores e internautas nas redes sociais. No vídeo abaixo, o nadador britânico Tom Delay publicou um trend onde testa o material fornecido.

 

 

"Sempre se fala muito sobre as camas na Vila Olímpica, então aqui está o aspecto delas", escreveu Delay. 


Idealizada nos Jogos de Tóquio 2020, o móvel ganhou notoriedade no mundo inteiro por conta do material utilizado para a sua confecção: o papelão. Em 2021, ano em que a competição foi realizada por conta do atraso causado pela pandemia da Covid-19, o tema tomou força após o corredor Paul Chelimo, do Quênia, reclamar de uma ação supostamente imposta pelo Comitê Olímpico. 


"As camas que serão instaladas na Vila Olímpica de Tóquio serão feitas de papelão, o que visa evitar a intimidade entre os atletas", disparou o atleta. 


Apesar da polêmica envolvida, o Comitê já alegou oficialmente que não proibe os atletas de terem relações sexuais durante as Olimpíadas, tendo em vista que oferece preservativos para todos os seus competidores, dando ao termo “antissexo” um configuração de cunho mitológico. 


Segundo uma afirmação da imprensa internacional, Brett Thornton, ex-jogador de futebol australiano e diretor da empresa que confecciona as camas, afirma que o papelão tem o objetivo de dar mais resistência e conforto do que os modelos tradicionais feitos com madeira.

 

As camas de papelão foram idealizadas nos Jogos Olímpicos de Tóquio | Foto: Divulgação / Tokyo 2020


No entorno da discussão entre a ideia de impedir ou não o ato de “fazer amor”, muito se questionou se a prática sexual  - ou a falta dela - pode afetar no descanso, no sono, no desempenho ou na performance do atleta durante a competição. O Bahia Notícias entrou em contato com profissionais da medicina familiarizados com o assunto para explicar o tema.


De acordo com Luiz Sapucaia, ex-médico do Bahia que atuou por 20 anos no clube, o fato da prática sexual atrapalhar o desempenho dos participantes durante as competições não passa de uma “celeuma” muito antiga, mas no entanto, alguns cuidados devem ser tomados, principalmente em relação ao tempo e a intensidade do ato. 


“Em caso do atleta fazer sexo em um período de duas horas antes da competição, a depender da intensidade, pode até faltar força. No geral, o ato é até psicologicamente melhor, pois tira o estresse. O sexo libera endorfina, deixando o atleta mais leve e mais tranquilo. É um assunto muito controverso, eu acredito que talvez o cuidado seja mais com relação a bagunça mesmo. Do ponto de vista do desempenho, se o competidor mantém uma relação após o treino ou a atividade, eu não vejo nenhum problema fisiológico, lógico que resguardando a intensidade do ato”, explicou Sapucaia.


O médico, que também atua no Comitê Olímpico Brasileiro, conta que um cuidado deve ocorrer entre os atletas mais jovens, pois a falta de experiência e da prevenção poderá vir a causar riscos no futuro, como a gravidez inesperada.


“A gente viaja com um volume de muitos adolescentes e muitas crianças, eu vou citar o exemplo do skate, que tem atletas de 14 anos ou 15 anos de idade, né? Eu acho que passa muito pelo cuidado, do que isso pode interferir na atividade física e no que pode interferir  na execução daquela especialidade olímpica que ele vá competir. Eu acho que há mais um cuidado do COB para que não haja o risco de uma gestação inesperada. Você viajar com atletas menores de idade sob a responsabilidade do COB ou até mesmo jovens que não sejam menores, mas que estejam embalados pela emoção, dá o risco de acontecer alguma coisa dessa. A proibição seria mais um fator limitante para esse jovem evitar o risco de uma relação sexual inesperada”, concluiu.


DESCANSO E SONO 

Em meio a tantas questões e preocupações relacionadas a performances dos representantes do Brasil nas olimpíadas, outro ponto questionado no item “cama de papelão” é o dormir, o sono, e descanso.  Para o especialista em medicina do sono, Francisco Hora, as “camas-antisexo”, podem atrapalhar a dormida de muitos profissionais esportivos durante o período olímpico. 

 

“Vão influenciar negativamente, eu não tenho dúvida, pois fogem ao padrão habitual. Em viagem em uma pousada, ou hotel, por exemplo, tem até cardápio de travesseiro. Claro que o ambiente influencia, um ambiente barulhento, quente, um ambiente de um travesseiro desconfortável. Isso varia, muda em função da pessoa, altura, peso, padrão de dormir”, explicou. 

 

“Então essa história do papelão é panaceia, não muda nada, isso só vai atrapalhar, porque um atleta está acostumado a dormir em colchões diferentes, em ambientes diferentes, porque a vida dele é de competição. Ele vai disputar em outro país, em outra sede, em outro canto, ele está acostumado a dormir em hotel, essas coisas.O que essa cama de papelão vai trazer de extraordinário? Nada, pelo contrário, vai ser mais uma necessidade do profissional se adaptar àquilo, isso vai atrapalhar mais do que ajudar”, revelou Hora. 

 

Ainda se falando no dormir desses atletas, o especialista explicou que a relação sexual neste período de competição pode servir como um estímulo e contribuir para  um bom descanso durante a preparação. 

 

“O que acontece é que o sexo não é só físico, ele é mental. Existem pessoas que precisam ter uma atividade sexual relativamente previsível. Estamos falando de jovens saudáveis, atletas com os hormônios lá em cima. [...] Uma relação sexual, no que eu digo, nos parâmetros fisiológicos normais é um excelente estímulo para ele produzir mais no dia seguinte. E o sexo para o sono é um grande indutor, está descrito isso fisiolagicamente. O maior relaxante para uma boa noite de sono é o orgasmo, o atleta tem uma descarga neuronal e vai dormir bem e  aliviado. O atleta jovem, cheio de hormônio, saudável, em plena forma”, observou. 

 

“Transformar o sexo numa adversário da prática, da boa prática é uma estupidez sem precedentes, é uma coisa medieval, é um absurdo que os fisiologistas esportivos ainda se detenham nisso”, contou o médico. 
 

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