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Caso de cólera confirmado na Bahia: Infectologista explica sintomas, causas e tratamentos da doença

Por Victor Hernandes

Caso de cólera confirmado na Bahia: Infectologista explica sintomas, causas e tratamentos da doença
Foto: Reprodução/Freepik

A Bahia registrou no último dia 20 um caso de cólera. A infecção constatada foi o primeiro caso de cólera do Brasil dos últimos 18 anos. A situação foi confirmada pelo Ministério da Saúde, que indicou não ter outros registros após uma apuração da pasta. 

 

Tanto o órgão, quanto às secretarias de saúde da Bahia e de Salvador, apontaram que o caso identificado seria isolado e que o monitoramento é feito ainda com cautela. 

 

No entanto, a doença ainda é um assunto desconhecido por parte da população. Diante disso, o Bahia Notícias entrevistou a infectologista e Lorena Galvão, para explicar o que seria a doença, as principais formas de contaminação, os sintomas, as causas e os tratamentos. 

 

De acordo com a médica Pós-graduada em gestão em saúde e controle de infecção hospitalar , e mestre em Ciências pela Fundação Oswaldo Cruz, a cólera é uma infecção aguda causada pela bactéria Vibrio cholerae, que provoca diarreia aquosa intensa e leva à desidratação. 

 

“A cólera é um quadro de diarreia aguda causada por uma bactéria, o Vibrio cholerae. É uma doença que está presente na humanidade já há muitos séculos. Já causou surtos e epidemias, mas nos últimos anos nós não tínhamos casos documentados aqui no Brasil. Nos últimos casos que a gente teve foram no estado de Pernambuco nos anos de 2004 e 2005 e desde então nós estávamos sem notificação de novos casos até esse caso que foi notificado aqui em Salvador”, esclareceu Galvão. 

 

A profissional apontou também que o diagnóstico é realizado através de exames da cultura das fezes. 

 

“O diagnóstico da cólera é feito através da cultura das fezes, que é o exame que a gente chama de coprocultura. Então é necessário a coleta de uma amostra de fezes, a análise Laboratorial para que se identifique a bactéria também existem outras técnicas mais modernas de identificação de material genético, mas o mais habitual e acessível é a cultura das fezes que a coprocultura”, explicou Lorena.

Veja entrevista completa aqui