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'Salvador não suportará pressão' de pacientes do interior, diz Prates; prefeito nega colapso

Por Nuno Krause

'Salvador não suportará pressão' de pacientes do interior, diz Prates; prefeito nega colapso
Foto: Valter Pontes / Secom

O secretário da Saúde Léo Prates afirmou, nesta segunda-feira (10), que Salvador "não vai comportar" a alta demanda de pacientes do interior do estado que vêm se tratar na capital. "Eu fui diretamente nas UPA's, funcionando aos fins de semanas, os multicentros, a vacinação. Precisamos que todos façam esforço, governo federal, do estado, as prefeituras, porque sozinhos não vamos suportar. A gente ouve falar que o Ministério [da Saúde] quer reduzir o financiamento para as prefeituras. Seria o colapso final do Sistema de Saúde, porque a maioria não vai suportar", disse, em entrevista coletiva. 

 

O prefeito Bruno Reis, por outro lado, destacou que a capital tem realizado "uma série de manobras" para evitar problemas, e garantiu que, "neste momento, não há como ter um colapso no Sistema de Saúde". Na opinião do gestor, colapso significa "fechar a porta da UPA [Unidade de Pronto Atendimento] e deixar de atender".

 

"Só fecharemos, coisa que não fizemos nem no momento mais crítico, se não tivemos hospitais para drenar os pacientes. Por enquanto, estamos colocando colchões, poltronas, colocando as ambulâncias para funcionar provisoriamente. Temos uma capacidade de abertura de leitos. Podemos reabrir o Hospital Salvador e outras ações para adotar. Como sempre, me antevendo antes de chegar a 70%. Isso vai gerar uma folga no sistema. Sempre tivemos esses aumentos. Natal, Reveillon. Temos 199 mil pessoas que não tomaram a segunda dose. 400 mil que não tomaram doses de reforços. Com cautela, tomando as decisões, vamos avançar. Se vier a aumentar [casos e mortes], vamos tomar medidas para evitar o pior", afirmou. 

 

Neste momento, Salvador possui 2.200 profissionais da saúde afastados por licença médica (veja aqui). O prefeito anunciou, nesta segunda, a abertura de 110 novos leitos para tratar pacientes de Covid-19 e gripe H3N2 (saiba mais aqui). A A ideia é justamente diminuir a pressão que a capital baiana vem sofrendo nas UPAs. 

 

Neste momento, Salvador está com 68% dos leitos clínicos para adultos ocupados. Os pediátricos já estão com uma taxa de 87%. A capital baiana iniciará a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra o novo coronavírus até o fim desta semana. A estratégia já foi divulgada (confira aqui).