Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Saúde
Você está em:
/
/
Geral

Notícia

Metade das doses interditadas da CoronaVac distribuídas na Bahia já foram recolhidas

Por Jade Coelho

Metade das doses interditadas da CoronaVac distribuídas na Bahia já foram recolhidas
Foto: Governo do Estado de São Paulo.

Metade das vacinas contra Covid-19 CoronaVac interditadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas distribuídas na Bahia, já foram recolhidas. Na semana passada os 294 municípios baianos que receberam os lotes alvo de interdição começaram a ser notificados pelas regionais de saúde para que devolvessem as doses (lembre aqui). A expectativa é que em até 10 dias seja devolvida 100% da carga.

 

A recomendação para a devolução ocorreu um dia depois que a Anvisa divulgou uma determinação para recolhimento de 25 lotes da vacina CoronaVac (veja aqui) que foram interditados de forma cautelar no início de setembro (leia mais aqui). Dessas remessas, três tiveram a Bahia como destino em lotes que chegaram ao estado nos dias 27 de julho e 1º de setembro.

 

Conforme informado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), a Bahia recebeu 575.980 doses da vacina da Sinovac/Butantan. O lote de 27 de julho tinha 4,7 mil doses e o recebido em 1º de setembro 571.280 doses. São vacinas dos lotes 202107101H, 202107102H e L202106038. Deste total, 234.380 já tinham sido entregues a 294 municípios do estado. Na terça-feira (28), a secretaria informou que 50% desse total já havia sido recolhido.

 

Ao todo, a Anvisa proibiu a distribuição de 42 lotes da vacina da Sinovac. Os 25 que foram alvo da recomendação da semana passada foram os que o Ministério da Saúde já havia distribuído para todo o Brasil.

 

Segundo o órgão de vigilância sanitária, o motivo da interdição e a necessidade de recolhimento dessas vacinas se deram pelo fato de o envase ter ocorrido em uma planta fabril na China que não foi inspecionada e aprovada para Autorização de Uso Emergencial no Brasil. A agência informou que a decisão foi tomada após a constatação de que os dados apresentados pelo laboratório não comprovavam a realização do envase da vacina CoronaVac em condições satisfatórias de boas práticas de fabricação.

 

Entre os quase 300 municípios que receberam as doses interditadas, 85 chegaram a usar as vacinas. De acordo com a Secretaria da Saúde, 4.161 doses foram aplicadas (saiba mais aqui).