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Sesab cria Câmara Técnica para análise dos Eventos Adversos Pós-Vacinação

Por Ailma Teixeira / Jade Coelho

Sesab cria Câmara Técnica para análise dos Eventos Adversos Pós-Vacinação
Foto: Secom/Prefeitura de Salvador

Com o avanço da vacinação na Bahia, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) instituiu uma “Câmara Técnica para análise dos Eventos Adversos Pós-Vacinação Graves”. O grupo vai funcionar dentro da tutela da Vigilância Epidemiológica do estado.

 

A criação da Câmara e a nomeação dos membros constam em publicação do Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (12).

 

Cabe ao grupo, formado por 4 integrantes da própria diretoria da Vigilância, a análise dos casos e condução de investigações. Se trata de uma Câmara consultiva, normativa, educativa e  deliberativa e terá como vigência o período da Campanha Nacional de Vacinação contra Covid-19.

 

A Sesab ressalta que a criação da Câmara vem da necessidade de ampliar o conhecimento sobre os Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV), além de identificar eventos novos ou raros e estabelecer ou descartar a relação de causalidade com a aplicação da vacina.

 

São considerados Evento Adverso Graves (EAG) os episódios clinicamente relevantes em pessoas que tenham recebido a vacina contra Covid-19 e que tenham apresentado necessidade de hospitalização; evento que possa comprometer o paciente, ou seja, que ocasione risco de morte e que exija intervenção clínica imediata para evitar o óbito; cause disfunção significativa ou incapacidade permanente; e que resulte em anomalia congênita ou ocasione a morte.

 

O secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, ressalta que é papel da Sesab acompanhar e fazer a vigilância de eventos adversos.

 

O titular da Sesab sinalizou, em entrevista concedida ao BN na semana passada, que determinou que esses eventos fossem categorizados por vacina, já que duas estão sendo aplicadas na Bahia, uma desenvolvida pelo Institutito Butantan/Sinovac e uma pela Fiocruz/Oxford/Atrazeneca. “Estamos acompanhando o percentual de incidência de eventos adversos em uma e na outra, e o percentual de eventos adversos é baixíssimo nas duas. É maior na AstraZeneca, mas é coisa muito baixa, coisa de 0,02%, muito pouco”, disse Vilas-Boas ao citar como exemplo dor no braço, no corpo, dor de cabeça e febre de 39 graus.

 

Na ocasião o secretário garantiu que a Bahia “Não teve evento adverso sério nenhum” (leia a entrevista completa aqui).