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Anvisa concedeu certificações de boas práticas à farmacêutica chinesa Sinovac

Anvisa concedeu certificações de boas práticas à farmacêutica chinesa Sinovac
Foto: Jacqueline Lisboa/ Especial Metrópoles

O laboratório chinês Sinovac, responsável pela produção da vacina CoronaVac, contra a Covid-19, já recebeu duas certificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os documentos, publicados no Diário Oficial da União (DOU) atestam as Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos adotadas pela empresa.

 

No dia 1º julho, o laboratório ganhou o certificado por conta dos "insumos farmacêuticos de ativos biológicos para a vacina adsorvida Hepatite A (inativada)". Em seguida, no dia 9 daquele mês, a certificação foi dada pelas soluções parenterais de pequeno volume com preparação asséptica.

 

Como aponta a matéria do portal Metrópoles, o Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) atesta a qualidade do processo de produção e o cumprimento da legislação em vigor no Brasil. Para que a empresa obtenha o selo, a agência verifica se as condições de fabricação seguem as normas previstas em todas as etapas. Se o resultado for positivo, a empresa ganha o atestado.

 

“A CBPF trata das condições de uma linha específica de produção para atender os requisitos necessários para fabricar um produto. Os certificados publicados referem-se a outros locais de fabricação e não estão relacionados à produção de vacina da Covid-19. O processo de certificação da Sinovac com foco na linha de produção de vacina da Covid-19 ainda está em andamento”, disse a Anvida em nota ao portal.

 

Apesar do histórico aparentemente positivo do laboratório, o presidente Jair Bolsonaro fala em descartar a vacina por ser originária da China (saiba mais aqui), onde os primeiros casos de coronavírus foram descobertos.

 

Com testes sendo aplicados no Brasil, a CoronaVac é o foco de um acordo firmado com o Instituto Butantan para que produza o imunizante no país, logo que sua eficácia seja comprovada. Ela está na mesma fase da vacina do laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford. Essa segunda está no centro de um acordo firmado com o Ministério da Saúde para aquisição de 100 milhões de doses (veja aqui).