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Com Central de Telemedicina, Vilas-Boas espera reduzir mortes por infarto na Bahia

Por Renata Farias / Rebeca Menezes

Com Central de Telemedicina, Vilas-Boas espera reduzir mortes por infarto na Bahia
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Pacientes de 52 municípios baianos receberão atendimento à distância para casos de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). O projeto do governo do Estado foi anunciado recentemente e inclui ainda a implantação de uma Central de Telemedicina em Salvador, de onde médicos especialistas orientarão generalistas nos procedimentos necessários.

 

"A Bahia é um estado do tamanho da França, as nossas distâncias são quilométricas e é impossível garantir a presença de médicos especialistas próximo de todos os municípios. Na questão do infarto agudo do miocárdio e do acidente vascular cerebral, a necessidade de um médico especialista em poucos minutos faz a diferença se a pessoa vai sobreviver ou não e se vai ficar com sequela maior ou menor", explicou o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, em entrevista ao Bahia Notícias.

 

De acordo com o gestor, as salas de implantação terão investimento aproximado de R$ 2,5 milhões. Na Central de Telemedicina, que será construída no Solar Boa Vista, no bairro de Brotas, será implantado uma videowall para que os médicos acompanhem o atendimento. O projeto prevê ainda, no futuro, o fornecimento de segunda opinião médica com o mesmo sistema.

 

"Nós estamos desenhando um sistema de segunda opinião, inicialmente para a rede de urgência e emergência, que vai abrigar as UPAs e terapia intensiva. Em um segundo momento, especialidades de baixa oferta, como dermatologia, reumatologia e especialidades com poucos especialistas formados na Bahia. Esse é um projeto muito importante e que vai favorecer e viabilizar a atenção especializada para regiões nunca alcançadas", acrescentou Vilas-Boas.

 

Durante a entrevista, o secretário falou ainda sobre o primeiro ano de funcionamento das policlínicas regionais. Apesar de avaliar o período como "extremamente positivo", ele pontuou dificuldades encontradas, principalmente para contratação de profissionais.

 

"O índice de satisfação da população atendida é superior a 98%. Entretanto, para conseguir chegar nesse estágio, nós tivemos muitas dificuldades. Tivemos dificuldade para conseguir profissionais, principalmente médicos e técnicos especializados", afirmou. "Foi necessário buscar profissionais em outras regiões, lançar editais em jornais de circulação nacional, trazer médicos de fora para conseguir preencher todas as especialidades nas oito policlínicas. Essa foi uma experiência difícil de ser contornada, mas hoje temos todas as policlínicas com todas as especialidades, ainda não em todos os turnos que precisávamos ter", explicou. Clique aqui e leia a entrevista completa na coluna Saúde!