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Artigos

Carlos Brasileiro
O Brasil não pode ser forte lá fora se continua fraco dentro de casa
Foto: Divulgação

O Brasil não pode ser forte lá fora se continua fraco dentro de casa

Ver o Brasil reagindo com firmeza às ameaças de Donald Trump, que tomou a iniciativa de taxar nossa economia por motivações que não lhe dizem respeito, reacende em muitos brasileiros um sentimento quase esquecido: o orgulho nacional. A resposta do governo foi correta. O país precisa, sim, ser respeitado no mundo. Mas a pergunta que fica é: e aqui dentro? Quem vai defender o povo brasileiro das ameaças diárias que enfrenta no próprio quintal?

Multimídia

João Cláudio Bacelar defende permanência da Câmara na Praça Thomé de Souza

João Cláudio Bacelar defende permanência da Câmara na Praça Thomé de Souza
O vereador da Câmara de Salvador, João Cláudio Bacelar (Podemos), defendeu a permanência da Câmara municipal, localizada na Praça Thomé de Souza. Segundo ele, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, trabalhar em um local histórico como aquele é motivo de "muito orgulho".

Entrevistas

Diego Brito indica preocupação com frota e aponta “última milha” como desafio no trânsito de Salvador

Diego Brito indica preocupação com frota e aponta “última milha” como desafio no trânsito de Salvador
Foto: Alana Dias / Bahia Notícias
O superintendente de Trânsito de Salvador (Transalvador), Diego Brito, comentou sobre a preocupação da pasta com o crescimento da frota de veículos na capital baiana. Segundo ele, Salvador já conta com mais de 1,2 milhão de veículos, sem considerar os carros que vêm da região metropolitana e circulam diariamente pela cidade. Para lidar com esse desafio, o prefeito Bruno Reis (União), em parceria com a Transalvador, tem implementado medidas para melhorar a mobilidade urbana.

Equipe

Rebeca Menezes

Foto de Rebeca Menezes

Jornalista formada pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Trabalhou como estagiária e repórter do Bahia Notícias até se tornar a coeditora. Além de ser Co-fundadora do site BP Money, apresenta o Bahia Notícias no Ar na Salvador FM.

Rede Sociais:

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Últimas Notícias de Rebeca Menezes

Index: Salvador recebe evento inédito com foco no fortalecimento da indústria baiana
Foto: Jefferson Peixoto/Coperphoto/Sistema FIEB

Salvador receberá, entre os dias 27 e 29 de agosto, o INDEX - maior encontro industrial para o fortalecimento da economia baiana. O evento é organizado a partir de uma parceria entre a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Bahia), e acontece no Centro de Convenções de Salvador.

 

Com foco em conectar soluções inovadoras, negócios e práticas sustentáveis da cadeia industrial, o INDEX visa impulsionar o networking, troca de conhecimento e desenvolvimento da indústria local. As inscrições são gratuitas, e a expectativa é receber mais de 30 mil pessoas nos três dias de evento. 

 

Jorge Khoury | Foto: Jefferson Peixoto/Coperphoto/Sistema FIEB

 

A programação inclui palestras, workshops, plenárias, rodadas de negócios nacionais e internacionais, além de missões empresariais. Estarão presentes no evento segmentos dos setores petroquímico, mineração, metal mecânico, energia, agronegócio, tecnologia e inovação, cosméticos, moda e couro. De acordo com o  presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, o INDEX tem como premissa fortalecer a integração da indústria baiana com a agenda nacional. “Além disso, vamos gerar um ambiente propício à atração de investimentos, à inovação aberta e à promoção da competitividade, além de estimular o consumo de produtos industriais baianos dentro do próprio território”, ressalta. 

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, o superintendente do Sebrae Bahia, Jorge Khoury, destacou a importância de se aliar à Fieb para o avanço do setor, e falou sobre a atração de representantes de micro e pequenas indústrias de todas as regiões da Bahia. "Nós traremos caravanas das 10 regionais com empresários interessados em comprar produtos e fazer com que possamos ter uma movimentação significativa para a Bahia", declarou. Khoury ainda apontou o apoio do Sebrae às pequenas indústrias. "Nós vamos ter inclusive, na Index, a oportunidade de ver muitas instruções, palestras, que vão ajudar a orientar o micro e pequeno industrial que lá se encontra, para que ele entenda o cenário atual e conheça as oportunidades tanto aqui quanto no exterior", completou.

 

Tércio Calmon | Foto: Jefferson Peixoto/Coperphoto/Sistema FIEB

 

Um dos responsáveis pela organização do INDEX, Tércio Calmon detalhou que serão mais de 290 stands de indústrias baianas no evento, que ainda contará com programações especiais, como a premiação do melhor pão francês da Bahia, o Prêmio de Sustentabilidade da FIEB, o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, entre outras ações simultâneas. "A gente tem um parque industrial forte, mas que a sociedade compradora e empresarial desconhece, de certa forma. Então a grande entrega dessa feira é a conexão entre o comprador local, com a indústria local, mostrando que temos produtos inovadores, de qualidade", ressaltou, falando sobre as oportunidades de negócios que podem surgir de eventos como esses: "Às vezes, a indústria desconhece que tem um fornecedor que fica a duas ruas de distância, e ele acaba comprando de São Paulo ou de outras regiões do país".

 

Manuela Martinez | Foto: Jefferson Peixoto/Coperphoto/Sistema FIEB

 

Ao lado de Tércio na organização está Manuela Martinez, que em conversa com o BN citou outros destaques da feira. "A gente vai ter uma série de conteúdos que estão impactando o setor produtivo como um todo. Eu estou falando de ferrovias, como a Fiol; falando de transição energética, e novas tecnologias que estão vindo pra cá, inclusive com o investimento de empresas baianas que estão investindo aqui; discutindo os distritos industriais baianos... Então eu vou estar discutindo com o setor produtivo o que tem impactado essas indústrias, principalmente no interior do estado, e o que nós podemos fazer para conseguir melhorias", detalhou.

Ao som da sanfona, Salvador recebe pré-estreia do filme "Luiz Gonzaga - Légua Tirana"
Foto: Divulgação

Sina ou destino? Quais caminhos levaram o Rei do Baião a marcar para sempre a música nordestina e brasileira? A pergunta é respondida pelo filme "Luiz Gonzaga - Légua Tirana", que foi recebido com festa durante a pré-estreia em Salvador, na noite desta quinta-feira (14). O evento reuniu convidados na sala Delux do UCI Orient, no Shopping da Bahia, e também contou com um pocket show com o elenco.

 

 

Dirigido por Diogo Fontes e Marcos Carvalho, o longa estreia oficialmente no dia 21 de agosto, e retrata a infância e juventude de Gonzagão, um dos principais nomes da música nordestina, na cidade pernambucana de Exu, onde nasceu. O enredo dá ênfase às suas bases familiares e às figuras e mitos que o ajudaram a se tornar o grande artista que foi.

 


Foto: Clara Pessoa @clarapsoa / Divulgação

 

A produção mergulha nas paisagens, ritmos e sonoridades que influenciaram a formação, trazendo como cenário a Chapada do Araripe, que fica na divisa dos estados de Pernambuco e Ceará. Cenários do sertão são transformados em arte com jogos de câmera que valorizam as paisagens, enquanto a trilha sonora preenche os silêncios estratégicos das personagens. No roteiro, a emoção se mistura ao riso por diversas vezes, em um texto que reforça que Gonzagão nasceu para o mundo - e estava pronto para abraçá-lo.

 

Ao longo do filme, Luiz Gonzaga é retratado por diversos atores: Kayro Oliveira o representa no período da infância, quando teve os primeiros contatos com a sanfona; enquanto Wellington Lugo, ator do povoado Cacimbas, zona rural de Exu, vive no filme os anos da adolescência. Já Chambinho do Acordeon o encarna na fase adulta - esta é, inclusive, a segunda vez que ele dá vida a Gonzaga nas telas de cinema. Por fim, Joquinha Gonzaga, sobrinho de Luiz Gonzaga, o interpreta durante seu encantamento. O mês de agosto foi escolhido exatamente por ser o mesmo em que o Rei do Baião partiu, em 1989.

 

Ao final da sessão, Chambinho e Kayro - já bem maior, já que a produção começou há 6 anos - brindaram os convidados com as sanfonas nas mãos, ao som de "Légua Tirana" e "Asa Branca". 

 

Foto: Clara Pessoa @clarapsoa / Divulgação

 

O elenco ainda conta com nomes como Luiz Carlos Vasconcelos, Cláudia Ohana, Tonico Pereira, Ivanildo Gomes Batoré (in memoriam), e Mestre Bule Bule.

 

Distribuído pela O2 Play, "Luiz Gonzaga - Légua Tirana" tem patrocínio da Sungrow do Brasil e produção da Mont Serrat Filmes e Cinema no Interior.

 

 

Fotos: Clara Pessoa @clarapsoa / Divulgação

Vinci e Semop têm projeto de estacionamento gratuito para motoristas de aplicativo no aeroporto de Salvador; conheça detalhes
Fotos: Reprodução / Google Street View

O imbróglio sobre a falta de um espaço seguro para motoristas de aplicativo próximo ao aeroporto de Salvador pode finalmente chegar ao fim. A Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob) e a Vinci Airports, concessionária responsável pelo Salvador Bahia Airport, possuem um projeto de revitalização de um estacionamento desativado para receber aqueles que aguardam o chamado dos passageiros que desembarcam todos os dias na capital baiana.

 

O local escolhido fica na Avenida Tenente Frederico Gustavo dos Santos, pouco antes do famoso bambuzal soteropolitano. Atualmente, os motoristas de plataformas como Uber e 99 já utilizam uma via interna, exatamente em frente ao estacionamento. A informação foi revelada pelo secretário de Mobilidade, Pablo Souza, aos âncoras do programa Bahia Notícias no Ar, da Antena 1 Salvador 100.1 FM, Mauricio Leiro e Rebeca Menezes.

 

"Nós fizemos um projeto junto com a Vinci pra acomodar os motoristas de aplicativo que ficam naquele acesso do aeroporto. Anexo à região onde eles ficam tem o antigo estacionamento, então aquela região vai ser revitalizada para que esses motoristas por aplicativo possam ter ali uma condição bacana de acolhimento, com toda a estrutura que eles precisam para poder estarem bem acomodados e desenvolverem o seu trabalho", apontou o gestor.

Estacionamento ficará antes do bambuzal | Foto: Reprodução / Google Street View

Segundo Souza, a gestão do estacionamento será feita pela própria Vinci, mas a ideia é que os motoristas não precisem pagar por sua utilização. "Não vai ser cobrado nada dos motoristas de aplicativo pra estarem lá. Esse modelo de remuneração, a Vinci tem trazido uma referência de outras cidades em que o passageiro pagaria uma taxa simbólica, no valor de um ou dois reais, pra puder ajudar a fazer a manutenção desse espaço, e a gente ofereceria aí todas as condições, da melhor maneira possível", explicou. "Mas essa questão da taxa ainda está em estudo, em avaliação por parte da Vinci. A regra básica é que não vai onerar em nada aos trabalhadores", completou o secretário.

 

O titular da Semob ainda apontou que os projetos já foram aprovados pela Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), e que a Vinci já deu início a intervenções próximo à área de desembarque, mas que ainda não há previsão de quando o estacionamento será liberado para os motoristas. "Essas obras já se iniciaram, mas as obras que se referem ao projeto que eles chamam de 'Kiss & Fly', que é uma zona de embarque e desembarque dos passageiros no aeroporto. Na sequência, eles vão atacar essa área dos motoristas de aplicativo, pra poder oferecer uma condição melhor pros trabalhadores daquela região com todo o conforto, com toda a comodidade, e sem não é um tipo de cobrança", concluiu.

 

O Bahia Notícias procurou a assessoria da Vinci Airports para confirmar detalhes do projeto. Em nota, a concessionária confirmou que está desenvolvendo um projeto contemplando um estacionamento para motoristas de aplicativo no Aeroporto de Salvador. "A iniciativa tem como objetivo contribuir com a organização da operação e a melhoria da experiência de passageiros e motoristas. Paralelamente, o aeroporto também implantará um projeto de reorganização do meio-fio para melhorar o tráfego da área de embarque e desembarque, aponta a nota.

Placa do sistema Kiss & Fly do Aeroporto de Ponta Delgada, em Portugal | Foto: Divulgação

SISTEMA KISS & FLY
Apesar de não dstalhar na resposta enviada ao BN, a empresa já teria compartilhado em reuniões realizadas nas últimas semanas a instalação de um novo modelo de embarque e desembarque.

 

Adotado em diversos aeroportos ao redor do mundo, como o de Lisboa ou o de Ponta Delgada, em Portugal - ambos também sob administração da Vinci -, o sistema "Kiss & Fly" visa otimizar o fluxo de embarque e desembarque com maior segurança e fluidez, especialmente em horários de pico, além de coibir o transporte clandestino.

 

O projeto adotado em outros equipamentos funciona por meio de cancelas com tempo de permanência limitado – em média 10 minutos – para que condutores deixem ou busquem passageiros. Após esse período, seria cobrada uma taxa fixa.

 

A proposta, contudo, já tem gerado um burburinho. De acordo com o site Ei Táxi, ao tomar conhecimento do projeto na última semana, o presidente da Associação Geral dos Taxistas, Denis Paim, criticou o fato de apenas parte da categoria ter participado das discussões sobre a mudança, e que é preciso diálogo para evitar problemas para os profissionais. “E se for um passageiro cadeirante, por exemplo? Vai haver tempo extra? Como fica o pagamento? Tudo isso ainda não está esclarecido”, destacou.

 

IMPASSE ANTIGO
O debate sobre a falta de um espaço adequado para os motoristas de aplicativo é antigo, e envolve uma série de polêmicas.

 

A Uber, primeira empresa do setor a atuar na Bahia, chegou à cidade em 2016 sob forte fiscalização da prefeitura de Salvador - à época, o então prefeito de Salvador, ACM Neto, se disse contra o serviço, mas pregou cautela. Em abril daquele ano, a Câmara de Vereadores chegou a aprovar um projeto de Lei, proposto pelo vereador Alfredo Mangueira (PMDB), proibindo a atuação da plataforma.

 

Desde então, plataformas similares ganharam cada vez mais força, e se tornaram comuns na cidade. Estima-se que a capital e a Região Metropolitana de Salvador já contem com uma frota de aproximadamente 40 mil motoristas de aplicativo ativos. O número, inclusive, está bem acima do limite definido pela lei que regulamentou a atividade na cidade, aprovada pela Câmara de Salvador em 2019. De acordo com o PLE 258/18, o número máximo de motoristas que poderiam atuar nas vias da cidade era de 7.200, mesma quantidade de licenças de taxistas.

 

Ao longo dos últimos anos, a fila de carros na via interna da na Avenida Tenente Frederico Gustavo dos Santos apenas cresceu, e diversas barracas de alimentos, bebidas e até serviços se espalharam pela calçada. Porém, a ocupação nunca foi exatamente pacífica.

 

Motoristas criticam frequentemente as multas aplicadas pela Transalvador na região, que geraram protestos da categoria nos últimos anos. Além disso, as barracas instaladas em frente ao estacionamento também foram alvo de órgãos da prefeitura. Em 2023, por exemplo, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) e a Guarda Municipal retiraram as estruturas de ambulantes que não possuíam autorização dos órgãos municipais.

 

Em outubro do mesmo ano, o então vereador Átila do Congo, que foi eleito como representante da categoria, informou que tentou alugar o estacionamento desativado, mas que a proposta foi rejeitada pela Vinci, que já teria um projeto para o local. Procurada pelo Bahia Notícias, a Vinci explicou à época que não aceitou a proposta de aluguel porque "tem como premissa estabelecer contratos comerciais com pessoas jurídicas". "Mantemos um canal de diálogo constante com empresas de transporte por aplicativo em busca de viabilizar a melhoria contínua na experiência dos motoristas e passageiros", disse o grupo em nota.

Pai de Henrique Bahia, produtor de Marília Mendonça, diz que aceitou acordo desigual sobre seguro com Dona Ruth por causa do neto

A notícia de que a mãe de Marília Mendonça, Dona Ruth, exigiu que o pagamento do seguro do acidente fosse feito de forma desigual entre as 5 vítimas gerou um grande debate nas redes sociais na noite desta segunda-feira (7). Após a divulgação do acordo pelo jornalista Ricardo Feltrin, mais informações sobre o caso vieram à tona, e um dos primeiros a se manifestar foi o pai do produtor baiano Henrique Ribeiro, conhecido como Henrique Bahia. 

 

Segundo o jornalista, o valor de mais de US$ 200 mil de seguro para cada passageiro foi pago por uma empresa responsável pela locação da aeronave, e a quantia seria distribuída entre os familiares das vítimas. Contudo, Dona Ruth, ao tomar conhecimento do total de US$ 1 milhão, convocou os familiares e exigiu metade do valor, ou seja, US$ 500 mil, sob a alegação de que a vida de Marília era mais importante.

 

De acordo com os familiares do produtor, a proposta foi aceita após serem praticamente coagidos pela mãe da artista, que teria afirmado que poderia acionar a justiça e "arrastar" o recebimento do seguro pelos familiares das vítimas. Em contato com o Bahia Notícias, o pai de Henrique Ribeiro, George Freitas, contou que o acordo foi firmado de maneira extrajudicial, com Ruth mantendo contato apenas por meio de advogado. Segundo ele, houve um receio por parte dos familiares das vítimas que o seguro demorasse de ser recebido caso fosse levado para a Justiça.

 

"Eu aceitei na época porque não adianta você receber mais daqui a 10 anos e você não dar um bom estudo, uma boa condição e uma base para as crianças. A seguradora em momento algum se negou a pagar. Houve um acordo, todos aceitaram, assinaram e tal. Foi extrajudicial, você acorda, mas não gera um processo. Então todo mundo assinou um documento e a seguradora pagou na conta de um", disse George.

 

George com o filho, Henrique Bahia

 

Henrique deixou o filho Bernardo, que na época do acidente tinha apenas 8 anos. No final de 2023, a família do produtor entrou em um acordo sobre o pagamento de uma pensão vitalícia para o menino, a ser paga pela empresa Sentimento Louco Produções Artísticas, responsável pelo espólio da sertaneja.

 

A reportagem questionou se o caso poderia ser levado para a Justiça para reivindicar o restante dos valores do seguro, mas, sobre situação em específico, o pai de Henrique afirmou que preferia deixar "as coisas como estão".

 

"O que pode ser feito é ao nível de consciência. Se ela chegar e falar: 'Realmente, não tinha necessidade disso'. Chamar todo mundo e fazer um novo acerto. Mas assim, acionar a Justiça, eu não entraria. Para mim já deu. Se ela chegar e falar que merecer mais tanto, esse dinheiro nem é meu, vai na conta do menino [o filho de Henrique]", disse.

 

Ao BN, George reforçou a relação próxima que o filho tinha com a cantora. "Quem define tudo isso chama-se Henrique - de Henrique e Juliano - que diz: 'Olhe, agradeça 50% do sucesso de Marília no palco a Henrique Bahia, porque ele era os olhos dela'. Você sabe que ela não enxergava nada no palco, né", comentou. O pai do produtor relembrou que Bahia trabalhou com Cristiano Araújo até o acidente que vitimou o cantor, em 2015, e logo depois começou a trabalhar com Mendonça: "O primeiro show de Marília foi ele que produziu, lá no Pará".

 

George ainda falou sobre a saudade do filho, e agradeceu pelo apoio que recebeu desde a tragédia. "Eu ganhei filhos e sobrinhos no Brasil todo. Acredite se quiser: eu até hoje eu não encontrei uma pessoa pra dizer 'aquele cara era um sacana'. Conheci pessoas aqui, em Goiânia, Brasília... mandando mensagem. 'Pô, Henrique me ajudou'. O cara plantou só o bem, eu vou fazer o quê? Agradecer por ele ter participado da minha vida, viver 32 anos sendo meu filho", completou.

 

O ACIDENTE
Marília Mendonça morreu aos 26 anos após a queda de um avião de pequeno porte em 5 de novembro de 2021. A aeronave, um bimotor Beech Aircraft (modelo King Air C90A, prefixo PT-ONJ), decolou do aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, por volta das 13h05, com destino à cidade de Caratinga, em Minas Gerais, onde Marília teria um show naquela noite.

 

A queda ocorreu por volta das 15h30 na zona rural de Piedade de Caratinga, interior de Minas Gerais, quando o avião colidiu com cabos de alta tensão da Cemig e caiu em um curso d’água próximo à BR-474.

 

Todos os cinco ocupantes morreram instantaneamente devido ao impacto, conforme indicou o laudo do IML: politraumatismo contuso.

 

Vítimas do Acidente:

  • Marília Mendonça, cantora e compositora, 26 anos;
  • Henrique “Bahia” Ribeiro, produtor musical e amigo de longa data, 32 anos;
  • Abicieli Silveira Dias Filho, tio e assessor da cantora, 43 anos;
  • Geraldo Martins de Medeiros Júnior, piloto, 56 anos;
  • Tarciso Pessoa Viana, copiloto, 37 anos.
Dona Ruth exigiu metade dos seguros de outras vítimas no acidente de Marília Mendonça, revela jornalista
Foto: Reprodução

Dona Ruth, mãe da cantora Marília Mendonça, teria exigido que os familiares das outras vítimas da tragédia que vitimou a artista pagassem a ela 50% do valor de seus respectivos seguros. A quantia, de, pelo menos, US$ 200 mil para cada passageiro do avião, totalizaria mais de US$ 1 milhão. Dona Ruth teria alegado que a vida de Marília "era mais importante" e, por isso, merecia um repasse maior.

 

A informação foi inicialmente divulgada pelo jornalista Ricardo Feltrin nesta segunda-feira (7). O Bahia Notícias confirmou a notícia com familiares do baiano Henrique Ribeiro, produtor de Marília Mendonça, que também estava entre as cinco fatalidades do acidente.

 

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O valor de mais de US$ 200 mil de seguro para cada passageiro foi pago por uma empresa responsável pela locação da aeronave, e a quantia seria distribuída entre os familiares das vítimas. Contudo, Dona Ruth, ao tomar conhecimento do total de US$ 1 milhão, convocou os familiares e exigiu metade do valor, ou seja, US$ 500 mil, sob a alegação de que a vida de Marília era mais importante.

 

De acordo com os familiares do produtor, a proposta foi aceita após serem praticamente coagidos pela mãe da artista, que teria afirmado que poderia acionar a justiça e "arrastar" o recebimento do seguro pelos familiares das vítimas. Em contato com o Bahia Notícias, o pai de Henrique Ribeiro, George Costa, contou que o acordo foi firmado de maneira extrajudicial, com Ruth mantendo contato apenas por meio de advogado. Segundo ele, houve um receio por parte dos familiares das vítimas que o seguro demorasse de ser recebido caso fosse levado para a Justiça.

 

Além disso, Feltrin revelou que, um dia após o acidente, Ruth já teria ligado para a empresa responsável para saber informações sobre o pagamento do seguro. Naquele momento, a companhia ainda aguardava as investigações para determinar a origem do acidente.

 

O ACIDENTE
Marília Mendonça morreu aos 26 anos após a queda de um avião de pequeno porte em 5 de novembro de 2021. A aeronave, um bimotor Beech Aircraft (modelo King Air C90A, prefixo PT-ONJ), decolou do aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, por volta das 13h05, com destino à cidade de Caratinga, em Minas Gerais, onde Marília teria um show naquela noite.

 

A queda ocorreu por volta das 15h30 na zona rural de Piedade de Caratinga, interior de Minas Gerais, quando o avião colidiu com cabos de alta tensão da Cemig e caiu em um curso d’água próximo à BR-474.

 

Todos os cinco ocupantes morreram instantaneamente devido ao impacto, conforme indicou o laudo do IML: politraumatismo contuso.

 

Vítimas do Acidente:

  • Marília Mendonça, cantora e compositora, 26 anos;
  • Henrique “Bahia” Ribeiro, produtor musical e amigo de longa data, 32 anos;
  • Abicieli Silveira Dias Filho, tio e assessor da cantora, 43 anos;
  • Geraldo Martins de Medeiros Júnior, piloto, 56 anos;
  • Tarciso Pessoa Viana, copiloto, 37 anos.

 

(Atualizada às 22h32 para colocar a entrevista com George Freitas, pai de Henrique Ribeiro)

MP-BA busca acordo para regular transporte aquaviário após acidente na região de Taperoá, Valença e Cairu
Foto: Reprodução / Youtube / Bahia Notícias

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) está conduzindo uma investigação aprofundada sobre o acidente ocorrido recentemente no transporte aquaviário em Cairu.  Segundo o procurador-geral de Justiça, Pedro Maia, além de apurar as causas do acidente, a instituição lidera um esforço para regularizar o setor, envolvendo as prefeituras de Taperoá, Valença e Cairu, a Capitania dos Portos, a Agerba e promotores dos três municípios. O objetivo, ono Centro de Autocomposição e Construção de Consensos (Compor), é estabelecer um acordo amplo que garanta a segurança dos passageiros e previna futuros problemas.

 

De acordo com o representante do MP-BA, a proposta do órgão não se limita à punição ou reparação, mas busca a prevenção. A iniciativa visa criar um parâmetro de segurança que possa ser aplicado não apenas nos terminais marítimos da região, mas também servir como modelo para outras localidades do estado, como a Baía de Todos-os-Santos e Porto Seguro.

 

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A estratégia inclui a pactuação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), envolvendo municípios, estado, União, Capitania dos Portos, Agerba e o próprio Ministério Público, para normatizar as operações de transporte de passageiros por vias aquáticas.

 

A expectativa do procurador é que, a partir desse primeiro acordo, outras pactuações sejam realizadas em diferentes áreas costeiras, garantindo padrões mínimos de segurança e eficiência no serviço oferecido à população.

Em meio a polêmica, camisa amarela da Seleção Brasileira está esgotada em lojas físicas e virtuais; entenda
Foto: Divulgação/Nike

A ausência da tradicional "amarelinha" da Seleção Brasileira nas principais lojas esportivas – tanto físicas quanto virtuais – tem provocado certa estranheza entre torcedores que buscam pelo material oficial no modelo masculino. Em plataformas digitais como Nike (fornecedora esportiva do clube), Centauro e Netshoes, a camisa símbolo simplesmente desapareceu dos estoques.

 


Camisas oficiais amarelas masculinas do site da Nike, fornecedora esportiva, do Brasil estão com produtos indisponíveis; a camisa azul também não está catalogada | Foto: Reprodução/Nike.com.br

 

A reportagem do Bahia Notícias procurou informações com representantes da Centauro em lojas físicas de Salvador, que informaram que o produto está esgotado e não há previsão de reposição. Um funcionário, sob anonimato, atribuiu a escassez à especulação sobre o lançamento de uma camisa da cor vermelha para a Seleção.

 

A repercussão ganhou força após o portal internacional Footy Headlines, especializado em vazamentos de uniformes, divulgar que o Brasil poderia estrear um modelo vermelho como uniforme reserva na Copa do Mundo de 2026. A novidade romperia com a tradição de décadas, em que o azul sempre foi a cor secundária do uniforme canarinho. Embora o tom exato da nova camisa ainda não tenha sido oficialmente revelado, rumores indicariam que seria "vibrante e moderno".

 

Diante da comoção, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se manifestou. Em nota publicada no site oficial, declarou que “nem a CBF e nem a Nike divulgaram formalmente detalhes sobre a nova linha da Seleção” e deixou claro que reforça o seu compromisso com o estatuto da entidade. O documento, no capítulo “Dos Símbolos”, determina que “os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF [...] sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria”.

 

POLITIZAÇÃO DO UNIFORME VERMELHO
A possibilidade de um novo uniforme vermelho rapidamente foi politizada. Nas redes sociais e plataformas de comércio eletrônico, surgiram narrativas conectando o tom à esquerda política brasileira, representada pelo vermelho do Partido dos Trabalhadores (PT), enquanto o amarelo e verde segue associado à direita, especialmente aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A aproximação entre símbolo esportivo e espectro político tornou-se um terreno fértil para especulações.

 

Prova disso é que, em marketplaces como a Shopee, camisas vermelhas supostamente inspiradas no novo modelo da Seleção começaram a aparecer, muitas com elementos provocativos. Entre as versões piratas, há camisetas com o símbolo do comunismo, e até com o número 13 nas costas — utilizado na campanha de Lula. Juntas, essas versões ultrapassam a marca de 10 mil unidades listadas em estoque, a maioria com avaliações positivas.

 


Foto: Reprodução/Shopee

 

A assessoria da Giuti, responsável pela Centauro, foi procurada pela reportagem do Bahia Notícas e informou que a empresa não vai se manifestar sobre a falta do produto. O silêncio do setor comercial abre espaço para que sejam abertas ainda mais especulações sobre real razão para a falta da camisa amarela nas prateleiras. Procurada via assessoria, a Nike não respondeu até o fechamento desta reportagem

JusPod: Advogado criminalista, Pablo Domingues não vê privilégios em foro privilegiado e aponta "problemas" para defesa
Foto: Bahia Notícias

Para o advogado criminalista Pablo Domingues, não só o foro privilegiado não é um privilégio, como pode prejudicar a defesa de quem está enfrentando o processo. A avaliação foi feita durante o episódio do JusPod, podcast jurídico do Bahia Notícias, na última quinta-feira.

 

"Eu não vejo privilégio nisso. Acho até que essa ideia de que essa ideia de você já começar a responder um processo em um tribunal, ou tribunal superior, ou o que o valha, traz problemas até pro direito de defesa - ao menos as minhas experiências com isso não foram as melhores", compartilhou.

 

Foro privilegiado é uma prerrogativa constitucional que permite que determinadas autoridades sejam julgadas em tribunais específicos. Entre aqueles com foro privilegiado estão presidente, vice-presidente, ministros, senadores, deputados federais, governadores e desembargadores dos tribunais de Justiça.

 

O especialista alertou que, apesar de a população em geral não compreender os ritos, não são os ministros ou desembargadores que vão instruir o processo ou auxiliar na obtenção de provas.

 

"De um lado, você tem o argumento, que eu acho sólido, de que se você é julgado por um órgão colegiado ou superior, você está sendo julgado por um órgão mais qualificado (em tese). Então as pessoas tendem a imaginar que vai ser um julgamento mais justo. Mas por outro lado, há problemas: processos que vão demorar muito mais tempo, a conexão com a prova (que fica mais afastada), e um problema de especialidade. Nos nossos tribunais, as pessoas que estão ali não são necessariamente especialistas na área criminal", apontou o advogado.


Pablo Domingues é Pós-Doutor pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Portugal (2024). Doutor em Direito Constitucional pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (2022). Mestre em Direito Público, na linha de pesquisa de Direito Penal, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA/2018). Pós-graduado em Direito Penal Econômico e Europeu pelo Instituto de Direito Penal Econômico e Europeu da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra - Portugal (2010). Professor e advogado criminalista. Membro do Conselho Temático de Assuntos Juridicos (CAJ) da CNI. Membro da Comissão Especial de Estudo do Direito Penal do CFOAB. Membro do IAB.

Martagão Gesteira anuncia ações para comemorar 60 anos de funcionamento 
Foto: Divulgação

O Hospital Martagão Gesteira, referência no atendimento pediátrico no estado da Bahia, deu início às celebrações pelos seus 60 anos de serviços prestados à comunidade. A programação comemorativa foi anunciada nesta terça-feira (18), em coletiva de imprensa realizada no Restaurante Amado. Ao longo de 2025, uma série de eventos marcará o aniversário do hospital, incluindo o VI Jantar do Bem, uma feira de saúde, o lançamento de um livro sobre a história da instituição e a tradicional Corrida Colorida, entre outras ações.

 

A apresentação dos eventos contou com a presença de autoridades e colaboradores, como o superintendente da Liga Álvaro Bahia (mantenedora do Martagão), Carlos Emanuel Melo, que destacou a importância do Martagão para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para a população baiana. “O Martagão Gesteira é um patrimônio da Bahia. É um hospital muito importante para o SUS do estado, que atende crianças e adolescentes de todo o estado em alta complexidade. Completar 60 anos, mesmo com todos os desafios econômicos e financeiros, é um motivo de imensa celebração”, afirmou.

 

A organização beneficente é responsável por grande parte dos atendimentos de alta complexidade pediátrica no estado. Em 2024, a instituição realizou mais de 500 mil atendimentos em 27 especialidades médicas, com destaque para as cirurgias oncológicas e cardíacas em crianças e adolescentes. Apenas em 2024, o hospital operou 66,7% das cirurgias oncológicas em pacientes de 0 a 14 anos no estado, além de representar 47,9% dos tratamentos oncológicos e 43,1% das cirurgias cardíacas.

 

Rosina Bahia, presidente do Conselho da Liga Álvaro Bahia, destacou que as ações feitas em benefício da instituição sempre estiveram presentes em sua família. “Meu avô é primo carnal de Irmã Dulce. O pai de Irmã Dulce era irmão da mãe do meu avô Álvaro. Então, este amar e servir, eu acho que está no DNA da nossa família”, afirmou. 

 

Como parte das comemorações, na última segunda-feira (17), a instituição celebrou sua história com um bolo de 60 metros, que foi compartilhado com colaboradores, pacientes e a comunidade local no bairro do Tororó, onde o hospital está localizado. “Esta edição está ainda mais especial. Contamos com Licia Fabio e um time com os mais renomados chefs da Bahia. Além de tudo isso, o Jantar integra o calendário de ações em comemoração aos 60 anos do Martagão. A junção de tudo isso é a receita perfeita para que possamos angariar recursos para manter esse hospital, tão importante para o SUS do estado”, afirmou Lareyne Almeida, diretora de captação de recursos do hospital.

 

A primeira grande atração do calendário de celebração do aniversário será o VI Jantar do Bem, que acontecerá em maio, no bairro de Nazaré. O evento filantrópico contará com um menu especial assinado pelos chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do restaurante Origem, Dante e Kate Bassi, do Manga, e Edinho Engel, do Amado. 


Além da gastronomia de alta qualidade, o evento terá apresentações musicais e exposições de arte, incluindo uma participação especial do artista plástico Vik Muniz, que criará a arte para os pratos exclusivos da noite. 

 

A promoter Licia Fábio, que assina a produção do evento, fez menção ao chef Edinho Angel, que chegou à Bahia e trouxe uma nova contribuição cultural, reforçando a ideia de que a gastronomia vai além da culinária, sendo também uma poderosa ferramenta de transformação e solidariedade. “O pessoal da gastronomia está cada vez mais unido e preocupado com a situação das instituições. E Edinho que chegou aqui na Bahia e veio pra trazer também essa cultura”, destacou.                                                                                                                                                             

O chef reforçou a fala da promoter, enfatizando que a verdadeira cidadania vai além do simples ato de ajudar, é uma prática constante de contribuição. “Ajudar quem precisa, não é só quem precisa. É ajudar quem faz um trabalho mega importante. A gente tem que ajudar a todo minuto mesmo. Quem pode tem que ajudar. É assim que a gente se torna cidadão, é assim que a gente se torna membro participante da nossa comunidade”, finalizou Edinho

 

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JusPod: Mudança na lei pode revitalizar blocos no Carnaval de Salvador, diz Coordenador de pós em Legal Marketing
Foto: Reprodução / YouTube / Juspod

Nos últimos anos, um debate sobre o direito a atrações pipoca trouxe uma outra realidade aos blocos no Carnaval de Salvador: alguns deles deixaram de desfilar alguns dias, enquanto outros praticamente desapareceram. Mas para o especialista em Legal Marketing, o advogado corporativo Alessandro Marques, uma mudança na legislação poderia trazer um novo fôlego a quem quer botar o bloco na rua.

 


Durante a participação na segunda-feira (7) do JusPod - podcast jurídico do Bahia Notícias -, o Professor Coordenador da Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Legal Marketing da Faculdade Baiana de Direito, Marques explicou que os custos envolvidos têm crescido cada vez mais, pois a concorrência com as atrações gratuitas promovidas pelo Governo do Estado e pela Prefeitura é outro fator que impacta diretamente os blocos privados. Para Alessandro, essa oferta gratuita de entretenimento é positiva para a população.

 

“Podemos caminhar para um modelo de Carnaval majoritariamente público, com algumas poucas atrações privadas, ou para um Carnaval praticamente exclusivo do poder público, com financiamento do governo do estado ou da prefeitura”, analisa o especialista.

 

Para ele, a possibilidade de o Carnaval de Salvador caminhar para um formato majoritariamente público, com poucos blocos privados ou um modelo híbrido, no qual o poder público fomente financeiramente os blocos particulares, é uma questão que deveria ser analisada. Alessandro cita como exemplo o Rio de Janeiro, onde ligas de blocos recebem incentivos estaduais por meio do ICMS cultural.

 

“No Rio, várias ligas de blocos recebem verba do estado. Eles não precisam oferecer contrapartidas significativas para acessar esse recurso, basta a aprovação do projeto”, ponderou.

 

Esse tipo de incentivo não é permitido atualmente na Bahia, devido a restrições da Lei do Fazcultura, o que impede que blocos privados sejam financiados por esse tipo de recurso. Alessandro acredita que essa é uma questão que deveria ser debatida no âmbito público: “Será que deveria mudar? E se deveria mudar, em que termos, com quais condições de projeto, com qual transparência e nível de controle?”, questiona.

 

O especialista afirma que o Carnaval de Salvador precisa de uma regulação eficaz para garantir segurança e organização. “É um exercício de futurologia complicado”, admite. “O Carnaval de Salvador pode continuar com blocos privados fortes, pode se tornar um evento quase totalmente público ou pode adotar um modelo híbrido com financiamento governamental. O que vai definir isso são os fatores sociais, políticos e econômicos.”

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Coronel Card postou um vídeo falando do tamanho da camisa, mas o que todo mundo quer saber mesmo é a cor. Enquanto isso, Zé da Feira tenta correr atrás do prejuízo. Mas prejuízo mesmo quem tem dado são Zoião e Daniel Alves. Pelo menos na verba de alimentação. Mas ainda assim, é melhor do que o climão que Janja deixou pro Cacique. Fã ou hater? Saiba mais

Pérolas do Dia

Luiz Inácio Lula da Silva

Luiz Inácio Lula da Silva

"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".

 

Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.

 

 

Podcast

Deputado federal Cláudio Cajado é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira

Deputado federal Cláudio Cajado é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira
O deputado federal Cláudio Cajado (PP) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (16). O programa é transmitido às 16h, ao vivo no Youtube do Bahia Notícias, com apresentação do editor-chefe Fernando Duarte.

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