Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
/
Rebeca Menezes

Artigos

Nelson Cadena
Conceição da Praia. A origem incerta
Foto: Acervo pessoal

Conceição da Praia. A origem incerta

A festa da Conceição da Praia, de data incerta quanto as suas origens, como todas as festas populares da Bahia, com exceção do Senhor do Bonfim (todas as datas de suposto origem foram inventadas por historiadores e pela imprensa ao longo dos séculos e a desinformação cristalizada) tudo indica que tenha surgido em meados do século 17. O compromisso da recém instituída Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, em 1646, obrigava a “celebrar com particular ofício, e festa, sua Santíssima e Imaculada Conceição”. Qualquer data anterior à existência da Irmandade é fake news.

Multimídia

Paulo Souto afirma que ‘soutismo’ nunca existiu: “Fiz um propósito de nunca brigar com ACM"

Paulo Souto afirma que ‘soutismo’ nunca existiu: “Fiz um propósito de nunca brigar com ACM"
Em mais de 40 anos de atuação política na Bahia, Antônio Carlos Magalhães (ACM) liderou um grupo político de influência no Estado: o "carlismo". Uma das figuras do grupo era Paulo Souto, que foi governador da Bahia entre 1995 e 1998 e de 2003 a 2006. Comandando o executivo baiano, em dois mandatos, alcançando o Senado Federal entre eles (1999-2003), a popularidade de Paulo Souto cresceu ao ponto do surgimento de rumores da existência do "soutismo", que seria um grupo político dentro do carlismo e que apoiava Paulo Souto incondicionalmente. No entanto, os rumores são apenas isso, já que o grupo nunca existiu. Pelo menos foi o que afirmou Paulo Souto, durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias.

Entrevistas

"Descaso da Via Bahia virou verdadeiro circo sem lona que enfraquece essa Casa", critica Eures Ribeiro

"Descaso da Via Bahia virou verdadeiro circo sem lona que enfraquece essa Casa", critica Eures Ribeiro
Foto: Carine Andrade / Bahia Notícias
Deputado estadual mais votado na região oeste, com mais de 70 mil votos, Eures Ribeiro (PSD) é um homem que ascendeu na política. Começou como vereador de Bom Jesus da Lapa, foi eleito deputado estadual (2011-2015), tendo renunciado em dezembro de 2012 para assumir o primeiro mandato de prefeito; também foi presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), em 2017. Ao Bahia Notícias, Eures creditou às vitórias consecutivas nas urnas a sua simplicidade. “Eu fui criado na roça, carregava lata d’água na cabeça e olha onde eu cheguei? Eu devo tudo o que conquistei a Deus, ao povo e a espiritualidade”, refletiu, com olhar emocionado. À reportagem, o parlamentar falou de tudo um pouco: articulações políticas visando às eleições de 2024, CPI da Via Bahia, impactos da queda na receita do Fundo de Participação dos Municípios, PEC da Reeleição para presidente da Assembleia Legislativa, entre outros assuntos.

Equipe

Rebeca Menezes

Foto de Rebeca Menezes

Jornalista formada pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Trabalhou como estagiária e repórter do Bahia Notícias até se tornar a coeditora. Além de ser Co-fundadora do site BP Money, apresenta o Bahia Notícias no Ar na Salvador FM.

Rede Sociais:

instagramlinkedin

Últimas Notícias de Rebeca Menezes

Bahia Notícias participa de painel do Scream sobre oportunidades no ambiente online
Foto: Divulgação

O Bahia Notícias fez parte, nesta sexta-feira (1), do segundo dia da 6° edição do Scream Festival. O portal foi representado pela editora Rebeca Menezes, que também apresenta o programa Bahia Notícias no Ar, na Salvador FM 92.3, ao lado de Mauricio Leiro.

 

 

Durante o evento, o Bahia Notícias participou do painel "Jornada digital: oportunidades de construção de marca no ambiente online". Com mediação de Jéssica Miúcha da Zygon, o debate contou ainda com Livia Matos, da plataforma de vídeos Membrana Media, e Eduardo Villa Nova, representando a Sertenge e a Ademi. No painel, foram discutidos os desafios para a construção de marcas no ambiente online, a importância da regionalização nas estratégias de marketing, e sobre como adequar a comunicação para atingir o público-alvo em um momento multiplataforma.

 

 

Iniciado nesta quinta (30), o Scream contou com diversas palestras que compartilharam insights e novos projetos, trazendo inovações para o cenário da comunicação.

 

Luzbel Tecnologia em Eventos completa 35 anos na Expo Carnaval Brazil e lança nova marca
Foto: Acervo Pessoal

A Luzbel Tecnologia em Eventos, fundada em 1988, inicialmente como uma empresa de iluminação, durante a sua trajetória evoluiu para estrutura de alumínio, sonorização, luz e LED. 

 

 

A empresa, que está completando 35 anos durante a Expo Carnaval Brazil, lançou uma nova marca, em parceria com a empresa Essence Branding, realizando um rebranding em sua identidade visual.

 

CEO e Lighting Designer da empresa, Júnior Luzbel destacou, ao BN Hall, a constante evolução tecnológica dos aparelhos, além do investimento pesado feito pelo grupo na troca das lâmpadas por LED e em soluções tecnológicas para cada tipo de cliente. "A nova logo vem nesse momento em que queremos exaltar a nossa experiência e a marca que temos no mercado do entretenimento, de entregas com o comprometimento e a qualidade que só a Luzbel Tecnologia em Eventos tem", defendeu Júnior.

 

 

Atualmente a Luzbel Tecnologia em Eventos está presente nos maiores eventos da Bahia, destacando-se no cenário nacional.

 

Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias. 

A conta da água: como o setor de eventos se prepara para possibilidade de hidratação gratuita em Salvador
Foto: Mateus Ross

A onda de calor que atinge o Brasil nos últimos meses levantou uma preocupação para a temporada mais quente do ano, o verão, que promete ser ainda mais quente em 2024. E um alerta ainda maior foi criado após a morte de uma fã da artista Taylor Swift no Rio de Janeiro, que tem como principal suspeita o calor. 

 

O questionamento que permeia a cabeça do público é: quais medidas serão adotadas pelo setor de eventos para reduzir os danos causados pela onda de calor durante as festas já anunciadas para acontecer no verão da capital baiana?

 

No último sábado (18), foi editada em caráter de urgência pelo ministro Flávio Dino a nova portaria que garante o acesso aos eventos com garrafas de água, além de disponibilizar bebedouros ou realizar a distribuição de embalagens com água adequada para consumo sem custo adicional para o consumidor. A medida é válida por 120 dias.

 

Já nesta quarta-feira (22), a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) publicou uma portaria no Diário Oficial da União que obriga a distribuição gratuita de água em eventos feitos em dias de calor, com altas temperaturas. De acordo com o secretário Wadih Damous, o objetivo é proteger a “saúde dos consumidores em shows, festivais e quaisquer eventos, especialmente expostos ao calor”.

 

O Bahia Notícias entrou em contato com as principais produtoras de eventos da capital baiana para entender como o setor se comporta com a mudança e quais medidas serão adotadas para o verão de 2024. 

 

Ao site, a Bahia Eventos, responsável pelo Festival de Verão, que acontece em janeiro na capital baiana, confirmou a hidratação gratuita nos dois dias de festa, que será realizada no Parque de Exposições. No entanto, não houve detalhes sobre como irá funcionar a ação.

 

Foto: Reprodução

 

Na conversa com os empresários, duas questões que foram consenso: a situação atípica com a questão do calor extremo, algo que nunca havia sido registrado e causado problemas para os produtores de eventos; e a questão relacionada à escolha do local. 

 

Rodrigo Melo, da Pequena Notável | Foto: Alexandre Brochado

 

O ponto citado pelos empresários foi o fato de que os espaços para a realização de festas e shows na cidade costumam ser bem ventilados, não apresentando tanto risco para o público quanto a falta de circulação de ar. Ao Bahia Notícias, o empresário Rodrigo Melo, da Pequena Notável, reforçou a importância da escolha do local e o estudo de medidas de segurança e de redução de danos.

 

“A primeira coisa que a gente pensa quando faz um evento é o local deste evento, condições climáticas e logística. A gente pensa nisso tudo quando planeja um evento. Por exemplo, nós fazemos o Réveillon na Chácara Baluarte, que é um lugar que é completamente agradável, com árvores, com locais de sombra, e que dá pra colocar todo mundo de uma forma confortável. A gente nunca faz em um lugar tipo alçapão, um lugarzinho onde as pessoas tenham aquela arena queimando. Porém, diante de tudo que aconteceu, a gente achou muito importante a distribuição de água”, afirmou.

 

Para Melo, a situação no Rio de Janeiro cria um alerta nos produtores de todo o Brasil e a necessidade de se adequar às novas condições climáticas. “Toda demanda que surge em relação a eventos, positivos e negativos, a gente tem que assumir e planejar. Coisas como a que aconteceu lá chamam muita atenção, porque é uma morte. E a gente tem que pensar nisso, são coisas que demandam da gente e o setor precisa ir se adequando e se adaptando”.

 

Irá Carvalho, da Íris Produções | Foto: Divulgação

 

A empresária Irá Carvalho, da Íris Produções, que realiza shows na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, afirma que toda situação é muito nova para os produtores. Segundo ela, nunca houve problemas de calor extremo nos shows realizados na Concha, por ser um local ventilado.

 

“Tudo isso é muito novo para a gente aqui agora para saber quais decisões vamos tomar, porque a gente precisa saber quais serão os protocolos de cada estado. Já tenho shows programados para a Concha, em janeiro é Roupa Nova, em março Paula Toller. E a Concha é um lugar aberto, mas ali, por ter um vale, sempre foi fresco e ventilado. A Concha não tem histórico por intolerância por calor."

 

A responsável pela Íris Produções cita que, na situação dela, é necessário ainda saber qual será a medida adotada pelo equipamento. “Agora, como a gente está prevendo esse calor todo, vamos ver quais serão as medidas que a Concha irá adotar, porque lá não é o produtor que diz o que vai fazer. É diante do que o Ministério da Justiça deliberou que a gente vai traçar esse planejamento. Lá tem uma empresa licenciada para as vendas e ela explora isso, essa questão das vendas de bebidas a gente não tem nenhum lucro”.

 

Foto: Rosilda Cruz/ GovBA

 

Irá ainda levanta um questionamento sobre a ação com a questão da segurança no espaço e o custo das novas medidas para as produtoras. “A questão de não poder entrar com a garrafa de água é questão de segurança, porque quando você entra com uma garrafa em um evento ou vasilhame, você pode, em uma briga, jogar no outro. Não é a gente que determina, é uma norma dos estados. Outra questão é qual o custo que isso vai gerar. Água não é tão caro, a gente não vai comprar com fornecedor do bar, mas se tiver que distribuir 5 mil copinhos de água o custo é alto. São quantos copos, quantas águas por pessoa? Não é tão caro, mas se a quantidade for maior, acaba ficando, e quem vai pagar essa conta?”, indagou.

 

O empresário Ricardo Cal, da Oquei Entretenimento, trouxe um outro ponto de atenção, a garantia de que será água dentro dos recipientes autorizados a entrar no evento. “Nós não vamos proibir a entrada de água, desde que seja água, e não algum outro líquido alcoólico. Porque quando a gente proíbe, a gente está preservando a segurança do ambiente. Vai que a pessoa está entrando com uma droga ali e a gente não sabe? São tantos pontos que a gente precisa resolver para que tudo aconteça da melhor maneira possível”.

 

Ricardo Cal | Foto: Instagram

 

Cal afirma que a situação vivida no Rio de Janeiro foi algo inusitado, mas que precisa ser pensado por produtores para se precaver. “É uma situação inusitada, a gente nunca viveu isso em Salvador e eu espero não viver, mas quem realiza evento em Salvador sabe que a gente tem que estar o máximo possível preparado para as adversidades que possam acontecer, sempre se preocupando com o bem-estar do cliente. E que se o poder público diz que tem que liberar a água, a gente tem que seguir a lei. Agora se isso pode inviabilizar, por exemplo, a realização do evento, quem acaba perdendo é a sociedade.”

 

O Bahia Notícias entrou em contato com a OnLine Entretenimento, Salvador Produções e Maré Produções, que até a publicação desta matéria não retornaram à reportagem sobre o questionamento.

 

Na última terça-feira (21), a secretária municipal de Saúde, Ana Paula Matos, afirmou que a pasta está em fase de estudos para analisar quais medidas podem ser adotadas caso a cidade enfrente grandes temperaturas durante o verãoQuestionada sobre a possibilidade da SMS aderir a iniciativas como distribuição de protetor solar, de água e carros pipas, Ana Paula esclareceu que a capital baiana ainda não enfrenta grandes índices de calor para adotar as medidas de enfrentamento, mas que a situação é monitorada.  

 

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) anunciou que irá abrir licitações de contratos para compras de água e protetor solar como medidas de prevenção e combate à onda de calor. O gestor municipal relatou ainda que deve se reunir com o setor de eventos da capital baiana para analisar quais ações e protocolos podem ser promovidos, como forma de evitar que pessoas enfrentem problemas de saúde durante os festejos da cidade.

 

“A minha ideia no momento certo é chamar o trade de eventos e conversar e ver quais medidas nós podemos adotar para evitar que casos como ocorreu no Rio de Janeiro aconteçam. A gente lamenta e quer evitar que isso possa ocorrer aqui. Então já vamos nos preparar com os contratos, ter os produtos à disposição e muito provavelmente nós vamos ter que adotar protocolos, caso o calor chegue no verão nessa intensidade aqui em Salvador.”

 

DIREITOS E DEVERES

Segundo a advogada Alanna Rodrigues, especialista em direito do entretenimento e propriedade intelectual, faltam definições melhores sobre obrigações das produtoras em caso de condições climáticas adversas.

 

"No Brasil, como a gente está em um país tropical, sempre houve uma preocupação em relação às chuvas: se esse evento vai acontecer em um local aberto, qual estrutura precisa, se vai precisar adaptar o piso por causa da lama, se o evento tem o risco de ser cancelado ou não. Mas não havia discussão sobre as altas temperaturas", lembrou, apontando que até mesmo nos contratos a única previsão é geralmente sobre chuvas.

 

A especialista citou um exemplo de prevenção em eventos que geralmente o público não acompanha: "Nos camarins dos artistas, tem ali alimentação. Então a produção precisa acompanhar se tanto o artista quanto alguém da produção da banda tem alguma restrição alimentar. Porque imagina se alguém tem alergia e consome aquele alimento?".

 

Ainda assim, Rodrigues explica que, apesar de a legislação ser mais genérica em relação aos cuidados com o público, as próprias leis de proteção ao consumidor exigem que a integridade física e mental de quem vai para o evento seja garantida. "A empresa pode ser responsabilizada pela falha na prestação de serviço. No caso do show [de Taylor Swift], há relatos de fãs que, por causa do calor, se queimaram nas estruturas metálicas que tinham lá. Essas pessoas foram socorridas. Mas esse socorro foi efetivo, foi rápido? Então essas pessoas podem procurar o Judiciário para buscar indenização por dano moral e material também". Nesses casos, contúdo, a advogada sugere que o consumidor guarde todas as documentações possíveis, como ingressos, imagens e documentos como laudos do médico que o atendeu.

 

A especialista considerou a portaria do governo federal como positiva, principalmente por obrigar as produtoras a já buscarem alternativas para as ilhas de hidratação. Porém, reforçou que é necessário que sejam criadas políticas públicas próprias e permanentes sobre as garantias em condições adversas - tanto no calor quanto em casos de chuvas e tempestades.

 

Sobre casos como o da Concha Acústica, em que a produtora do evento não é a responsável pelo bar, a advogada aponta que a responsabilidade do controle e da permissão do acesso de garrafas de água seria solidária. "O melhor caminho é sempre o diálogo. Quando o evento vai ser pensado, quem vai compor a organização e a promoção desse evento precisa entender qual é a melhor forma de atender a uma necessidade pública", avaliou.

"Pitbull Enraivado": Após Léo Santana, Oh Polêmico é confirmado em festa do Vitória na Barra; veja horários
Foto: Divulgação

O cantor Oh Polêmico também vai participar da festa que acontece neste domingo (19), no Farol da Barra, para comemorar o acesso e o título de campeão brasileiro da Série B do Vitória. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, ele se apresenta antes de Léo Santana, que foi confirmado nesta quarta (15) e vai comandar um segundo trio no mesmo local. Além dos jogadores e comissão técnica, há a possibilidade de outros artistas fazerem participações durante os shows.

 

Cantor do hit "Pitbull Enraivado", que embalou a campanha do Rubro-Negro baiano este ano, Oh Polêmico era um pedido dos próprios torcedores e vai abrir o evento às 15h. Já Léo Santana deve puxar seu trio a partir de 16h.


O prefeito Bruno Reis comentou que a comemoração vai "antecipar o Carnaval" na capital baiana.

 

O prefeito ainda convocou outros artistas para a festa e pediu o apoio dos torcedores em uma mobilização. Entre os torcedores famosos do Leão estão Ivete Sangalo, Durval Lelys, Tatau, Compadre Washington. "Vamos começar a mobilização nas redes para outros artistas também ir lá no trio para dar uma palinha para que essa comemoração entre para a história e jamais o torcedor rubro-negro esqueça", disse Bruno Reis.

Novo head da Bahia Eventos, Bruno Portela deu guinada na carreira após ser “iniciado” no entretenimento por Marta Góes
Fotos: Manuela Meneses / BN Hall

O sotaque pode até enganar, mas não a pulseira do Senhor do Bonfim: Bruno Portela é um legítimo soteropolitano. Logo, encaixa perfeitamente com o cargo de head da Bahia Eventos, responsável pelo Festival de Verão e outros eventos "legitimamente baianos", correto? Tem só um detalhe: o entretenimento não tinha absolutamente nenhuma relação com o caminho que ele escolheu quando era jovem.

 

Depois de fazer o ensino médio nos EUA, Portela se formou em Relações Internacionais e se mudou para Brasília para ser um diplomata – e, quem sabe, chegar à Organização das Nações Unidas. E como foi parar no mundo do entretenimento? Uma mistura de acaso, trabalho e uma pitada de Carnaval.

 

 

Por questões pessoais, voltou a Salvador e entrou no mercado de varejo, abrindo também uma consultoria e, junto, as portas para um novo rumo. "Nessa trajetória, tive uma franquia dentro de um shopping e a gente patrocinou um Carnaval. Um camarote, na época de Marta Góes. De patrocinador, em coisa de duas semanas eu já estava na organização junto com Marta e seu time", relatou, em conversa com o BN Hall. "No primeiro dia de Carnaval, aconteceu alguma coisa - não lembro bem o que - e eu ajudei a resolver. E resolvendo, quando eu vi Marta me entregou um rádio e falou: 'Bruno, fica aqui e me ajuda com a produção'. E aí que eu fui mordido pelo bichinho da produção", admitiu.

 


Portela comenta que, apesar de lidar ao longo dos últimos anos com "eventos menores" do que o Festival de Verão, de 4 a 5 mil pessoas, foi forjado em feiras e pavilhões com até 50 mil pessoas circulando, e que a sua veia empreendedora e o conhecimento sobre business plan o ajudaram no crescimento dos clientes e na área comercial, ajudando a desenvolver novos negócios enquanto passava de subgerente a diretor de operações da Zum Brasil.

 

 

Por isso, garante que sua experiência, aliada à proposta "consolidada" feita pelo CEO da Rede Bahia, Rogério Bruxellas, fez com que ele não tivesse dúvidas ao assumir a Bahia Eventos. E a conversa foi além dos dois principais projetos da casa, os Festivais de Verão e Inverno, mas passou também pela visão de um novo braço de eventos robusto para o grupo, se transformando em um dos principais players do mercado e um vetor de crescimento da própria holding.

 

A ideia é tão clara que o executivo nem respirou quando eu perguntei se isso significava a promessa de novos eventos: "A gente abre sim o braço para feiras, para mais festivais. O nosso olhar está nesse futuro".

 

COMO OLHAR PRO FUTURO
A mudança do head da empresa acontece em um momento em que Bruxellas conduz não só o planejamento financeiro de 2024, mas a construção de um business plan dos próximos 5 anos da Rede Bahia. E, para deixar o desafio ainda mais intenso, Portela precisou liderar o lançamento do Festival de Verão 2024 apenas dias após assumir o cargo. O evento aconteceu no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, no último dia 24. Ainda assim, o gestor não pareceu se importar nem mesmo com as críticas sobre realizar o anúncio das atrações longe da capital baiana. "A gente conseguiu mostrar a relevância, que hoje somos o 4º maior festival do Brasil. Hoje somos um festival nacional, em pé de igualdade. [...] A gente precisava falar com os CMOs, os C-Levels de marketing, os decisores das grandes marcas. e precisava fazer um evento do qual eles estivessem a uma hora de nós. A dificuldade às vezes de agenda pra pegar um avião... A aderência é muito menor", apontou.

 

Aliás, para Bruno parece que tudo se transforma em oportunidade, até mesmo o verão "espremido" de 2024 - com o Carnaval ocorrendo na primeira quinzena de fevereiro. Em sua visão, as datas próximas vão permitir que o turista que vier para o FV possa já estender a sua permanência para o Dia de Iemanjá até o Carnaval. E, por outro lado, a logística das grandes marcas também ficaria mais fácil.

 

Mas também há oportunidades mais difíceis de alcançar. Por exemplo: nem toda baianidade - existiria "soteropolidade"? - e a paixão por música fariam Portela tirar um som bonito de um dos dois violões que ficam atrás da sua mesa. As peças, relíquias assinadas por artistas que se apresentaram em edições da festa (que já são tradição), servem de fato apenas como decoração, além de uma espécie de museu vivo. Brinquei: "toca só campainha?" Ele responde, com bom humor: "e desafinada!". 

 

A frustração de não ter um lado musical não o impede de amar o Carnaval, apesar de estar longe da festa há algum tempo. "Coincidentemente, todo Carnaval eu estava fora do Brasil entregando convenções na Europa. [...] Acho que já que eu não podia trabalhar no Carnaval, eu queria sair dele".

 

 

Aliás, se seu carinho ao falar da esposa e das duas filhas, de 10 e 7 anos é palpável, sua empolgação com o projeto para o Festival de Verão 2024 é visível. Quase tão visível quanto o mapa do evento em cima da sua mesa durante toda a conversa - que ele fingiu tentar esconder enquanto eu, de forma nada discreta, tentava pescar alguma novidade. Ao BN Hall, ele adiantou algumas novidades - que eu prometo contar em breve.

 

Mas, até lá, uma coisa já posso adiantar: as experiências de seu caminho no entretenimento prometem se encaixar muito bem com o seu trabalho à frente da Bahia Eventos: "Amo o Carnaval, a música do Carnaval, aquela confusão, as pessoas na rua... É uma coisa que me encanta. Mas eu gosto de estar [no Carnaval] trabalhando. Eu sempre gostei de estar nos bastidores, de fazer parte". No Festival de Verão, é isso que ele vai fazer. E, mais uma vez, com um rádio na mão.

 

Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.

Presidente da Saltur fala sobre "miopia" das empresas do sudeste para eventos do nordeste: "Dificuldade muito grande"
Foto: Nana Dió / Bahia Notícias

O Presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, concordou, durante conversa com o Bahia Notícias, nesta terça-feira (24), no lançamento do Festival de Verão, no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, com a declaração do secretário municipal de Cultura e Turismo (Secult), Pedro Tourinho, sobre a falta de investimentos de empresas particulares nos eventos que estão sendo produzidos em Salvador.

 

“Ele [Tourinho] está coberto de razão. A gente enfrenta uma dificuldade muito grande ainda, uma miopia das grandes marcas nacionais pelo potencial de investimento comparado a outras iniciativas”, disse.

 

Para Isaac, as empresas acabam concentrando mais no eixo Rio de Janeiro e São Paulo, mesmo com a quantidade de eventos que ocorrem na Bahia e explicou que a ideia de realizar lançamentos de eventos baianos em São Paulo nos últimos meses é justamente para chamar as marcas.

 

“Não é à toa, por exemplo, que estamos fazendo o lançamento aqui [São Paulo] e nós fizemos o lançamento [do Verão Salvador] na semana passada. Chamar a atenção das marcas, mostrar os produtos que a gente tem”, detalhou.

 

SECULT FAZ CRÍTICA 
O titular da Secult Salvador desabafou ontem nas redes sociais, sobre a falta de investimentos de empresas particulares nos eventos que estão sendo produzidos em Salvador, no mês de novembro. Segundo ele, a prefeitura está “apoiando tudo sozinha, pois nenhuma marca do país chegou junto dessa programação”.

 

“Em novembro, Salvador irá receber mais de 20 eventos produzidos por e para pessoas negras. Vamos receber através de festivais artistas internacionais  do nível de Viola Davis,  ngela Bassett, Victoria Monét, artistas nacionais como Alcione, Iza, Baco e Luedji Luna”, começou o secretário.

 

Em seguida, ele falou sobre a concentração de recursos no eixo Rio-São Paulo, onde as marcas gastam “mais em ativações em Interlagos do que em todo o resto do país”. Para Pedro, essas empresas estão controlando suas verbas e investimentos com um tipo de “miopia cultural”.

 

 

Chef baiana ajuda a arrecadar mantimentos para soldados em Israel: “Fui dormir em festa e acordei em guerra”
Foto: Arquivo Pessoal

A chef de cozinha baiana Katia Waxman viu sua rotina mudar drasticamente nos últimos dias na cidade de Tel Aviv, em Israel, onde mora há 34 anos. Ela contou em detalhes, ao Bahia Notícias, como tenta fazer sua parte para ajudar os soldados do país que está há quatro dias enfrentando uma forte ofensiva do grupo terrorista Hamas: “Fui dormir em festa e acordei em guerra.”

 

Katia relatou como foi sua experiência no momento em que tudo começou no local. “Eu fui dormir em uma sexta-feira, que foi um feriado que celebra a vida [Simchat Torá ou Regozijo do Torá], fomos dormir em paz. Acordei às 6h da manhã com a sirene. Nós estávamos sendo bombardeados, estavam jogando mísseis da Faixa de Gaza para dentro de Israel”.

 

Apesar do conflito entre Israel e Palestina, que envolve política e religião, se estender há mais de 70 anos, a brasileira disse que os israelitas não estavam esperando o ataque.

 

Waxman explicou ainda que, enquanto Israel tem uma prática de informar a população da Faixa de Gaza antes de enviar qualquer míssil, os ataques do Hamas foram "completamente inesperados". “Quando o Estado [Israel] lança de volta os mísseis, ele avisa por telefone, pela imprensa Palestina, que vai atacar. Então os palestinos, os civis, têm a oportunidade de sair para não serem feridos. Fora isso, já desenvolveram uma tecnologia muito grande de, por exemplo, se um terrorista está no quinto andar e tem mais três andares em cima, menos quatro andares em baixo, já chegou em um ponto de perfeição que ele pode atacar aquele andar, o prédio não cai. Então o míssil de Israel que é lançado para pegar um terrorista é muito exato”, afirmou.

 

Além da guerra, a chef de cozinha ressaltou que Israel vive uma onda de protestos contra o governo atual, que, segundo ela, está tentando modificar o sistema para uma ditadura de “hiper direita”. Com isso, a população tem se manifestado há cerca de 30 semanas, voltando todas as preocupações em “proteger a democracia". "É a única democracia do Oriente Médio”.

 

“Israel estava fragilizado com todos esses protestos e o Hamas, esse grupo terrorista, se aproveitou disso”, declarou.

 

“Ninguém estava esperando. Eu fui acordada pela sirene, eu corri para o bunker,  o abrigo antiaéreo. A gente escuta o Domo de Ferro, que alcança o foguete no ar, mas a gente ainda consegue escutar o ‘bum’, por que é muito forte e também tem o tremor. E aí, depois disso tem que esperar 10 minutos para poder sair do abrigo antiaéreo”, explicou.

 

Katia detalhou ainda que os abrigos são construídos em todas as casas do país, sendo uma medida obrigatória por lei. É necessário ter pelo menos um quarto, tanto em apartamentos, quanto em casas, feito totalmente de cimento armado, para as pessoas ficarem e se protegerem em casos de ataques.

 

“Quando a sirene toca, você tem três minutos para chegar no abrigo. O país é tão pequeno que em três minutos da Faixa de Gaza são 200 km de Tel Aviv. Em três minutos chegam em Tel Aviv alguns mísseis”, disse, acrescentando que apesar do Domo de Ferro, alguns mísseis ainda caem no chão, por serem lançados em grande quantidade.

 

A baiana revelou que a situação na Faixa de Gaza é bem crítica e que os extremistas têm torturado os civis. Em relatos, ela descreveu que recebeu um telefonema de um colega, que integra o exército de Israel, que contou que foram encontrados 40 bebês decapitados no local, corpos de famílias de pai, mãe e filhos, que foram queimados vivos e foram encontrados abraçados. “Você pode imaginar uma coisa pior que isso? É essa crueldade desse grupo.”

 

A chef de cozinha diz que a sua família do Brasil tem ligado até cinco vezes ao dia com a preocupação de saber sobre a situação de Kátia no país. Ainda assim, ela ainda relatou que a comunicação não foi afetada, e que as pessoas só têm evitado sair de casa por uma orientação do próprio exército. Ainda assim, passou o dia ajudando a arrecadar mantimentos para os soldados israelenses, e também trabalhando em um restaurante local para preparar alimentos para os combatentes.

 

“Não tivemos nenhuma interrupção da vida. Supermercados estão abertos, as pessoas não saem nas ruas porque é o que o exército pede, é menos uma preocupação, que é defender as pessoas dos mísseis. Os hospitais estão cheios, nós temos até agora 1.200 mortos, 2.500 feridos, mais ou menos. Só que cada dia aumenta mais o número de mortes, porque cada dia eles tão descobrindo mais cadáveres. Estão varrendo o país.”

 

Kátia também esclareceu que mesmo com a guerra e a sua mãe, junto ao seu irmão e suas sobrinhas, estando no Brasil, ela não pensa em voltar ao país onde nasceu. “Eu não posso. Não posso nem ficar com isso na cabeça.”

 

“Eu nunca vou ser israelense. Vou dizer, meus filhos são israelenses, eles se sentem israelitas, eu sempre vou ser a brasileira que mora em Israel. A minha saudade do Brasil é sempre muito grande, mas a minha vida é aqui, os meus filhos e os meus netos estão aqui, então nunca vai passar, não passou, apesar de que minha mãe me liga cinco vezes por dia, minha filha vem para cá, pega meus meus netos e vem para cá, ela sabe que eu não vou, eu não posso deixar a vida aqui”, concluiu

Vinci rejeita proposta de aluguel de estacionamento para motoristas de aplicativo e indica "projeto" para o local
Foto: Reprodução / Google Maps

Quem chega ao aeroporto de Salvador, em qualquer horário, logo vê uma longa fila de motoristas parados próximos a um estacionamento desativado localizado pouco antes do bambuzal que se tornou cartão postal da cidade. Se o espaço criado para carros está vazio, e os motoristas precisam de um local mais seguro e organizado, a solução parece fácil... Mas não é. Um impasse sobre o aluguel travou a solução óbvia.

 

O assunto voltou à tona durante uma entrevista com o vereador Átila do Congo (Patriota) ao programa Bahia Notícias no Ar, na Salvador FM, na última semana, quando o edil revelou que ele mesmo tentou pagar o estacionamento com verba do Sindicato dos Motoristas por Aplicativo da Bahia (Simactter), mas não conseguiu avançar na negociação com a Vinci, concessionária que administra o Salvador Bahia Airport.

 

"Eu já tentei alugar aquele espaço, via sindicato. A Vinci disse que ia ocupar - e tem anos que não ocupa. [...] A empresa disse pra mim que teria utilidade e até hoje não tem", lamentou Átila.

 

O vereador citou como exemplo bolsões para os motoristas que já existem em outras capitais, como Brasília e São Paulo - espaços geridos pela própria Uber, primeira empresa do ramo a chegar ao Brasil. 

 

Presidente do sindicato, ele contou ainda que, sem um acordo com a concessionária, iniciou conversas com o prefeito Bruno Reis e com o secretário de Mobilidade, Fabrizzio Muller, para desenvolver um projeto para aquela localidade e alocar os motoristas "com dignidade". "Aquele é um cartão postal negativo pra cidade. O turista chega e vê aquela situação".

 

Terreno de estacionamento desativado pertence à Vinci | Foto: Reprodução / Google Maps

 

PROJETO À VISTA, MAS SEM PRAZO

Procurada pelo Bahia Notícias, a Vinci explicou que não aceitou a proposta de aluguel porque "tem como premissa estabelecer contratos comerciais com pessoas jurídicas". "Mantemos um canal de diálogo constante com empresas de transporte por aplicativo em busca de viabilizar a melhoria contínua na experiência dos motoristas e passageiros", disse o grupo em nota.

 

Ainda ao site, a companhia confirmou que existe um projeto de uso para o estacionamento desativado, mas que a política interna "não permite dar mais detalhes de negociações em processo".

 

EXPERIÊNCIA EM OUTRAS CIDADES

Ao anunciar um novo estacionamento para os motoristas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, a Uber prometeu acesso a 230 motoristas a um "local confortável, com banheiros, água, café, vending machines e apropriado para estacionar o seu carro e aguardar sua próxima viagem".

 

Menos de um ano depois, o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, também ganhou um espaço da empresa com 300 vagas com banheiros e sala de espera.

 

O BN procurou a Uber para questionar sobre a existência de um projeto similar na capital baiana, que este ano registrou a maior taxa média de ocupação em voos nacionais. Porém, até a publicação desta matéria, não houve resposta. A empresa também não respondeu se há alguma conversa com a Vinci nem se estuda alguma outra solução para o problema.

 

INSEGURANÇA E MULTAS

Além da dificuldade de locais gratuitos para estacionar próximo ao aeroporto, os motoristas de aplicativos questionam outros problemas que enfrentam diariamente. Temas como segurança são constantes. Não só há a preocupação com assaltos como, em pleno carnaval deste ano, um carro desgovernado atingiu o a fila, deixando um morto.

 

Acidente atingiu carros e deixou um morto | Foto: Reprodução / Redes Sociais

 

Críticas à atuação de órgãos da prefeitura também são comuns: em dezembro do ano passado, uma manifestação acusou a Transalvador de aplicar multas em quem estaciona no local. Já em julho deste ano, as barracas utilizadas como ponto de apoio para motoristas foram retiradas pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), por falta de licenciamento.

Após notificação da Sesab, SMS faz alerta para vacinação de meningite em crianças
Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgaram ao Bahia Notícias, dados que apontam uma baixa cobertura vacinal de pessoas imunizadas contra a meningite. Mesmo não existindo um surto de meningite. Nesta sexta-feira (1º), a reportagem do Bahia Notícias mostrou que a cobertura vacinal na Bahia neste ano registrou somente 48,7% da população elegível imunizada. 

 

As pastas começou o alerta para a vacinação, após a notificação de uma paciente que foi diagnosticada com meningite bacteriana, na cidade de Alagoinhas

 

Já de acordo com dados mais atualizados da SMS, até julho deste ano, 11.218 doses foram aplicadas em crianças. A cobertura vacinal registrou 65,4%. Segundo a titular da SMS, Ana Paula Matos, a falta de crianças cadastradas com CPF pode ter contribuído para a redução no número de imunizados pela doença, já que o Ministério da Saúde considera somente crianças vacinadas. 


 

“Estamos com todo cuidado com essa vacinação. A gente percebeu que tem uma subnotificação por questões burocráticas, então o ministério ele só considera a vacina das crianças que tenham CPF. Nem todas têm, então a gente já está conversando com o Ministério para entender como regularizar isso e algumas pessoas de vacinas que eram livres só pelo CPF que não tinham cartão SUS, eles também não consideraram. Porém, a gente está organizando a parte técnica da secretaria”, esclareceu Ana Paula ao BN, nesta última quinta-feira (31). 

 

A secretária comentou também que a associação de vacinas a casos graves de doenças nos últimos pode também ter influenciado na baixa cobertura vacinal em Salvador. 

 

“O meu sentimento é que como a gente teve nos últimos anos muitas vacinas associadas a casos de doenças com gravidade, as pessoas de algum modo se desconectaram um pouco com isso. Então a nossa estratégia é fazer as vacinas nas unidades de saúde, fazer as campanhas”, explica. 

 

Ana Paula aproveitou para reforçar a importância dos pais levarem os filhos para se vacinarem e disse que a SMS tem feito algumas campanhas nas escolas municipais. 

 

“A gente está fazendo em alguns casos a vacinação também pelo programa saúde na escola. É uma preocupação nossa, então a gente está junto com a Secretaria de Saúde do Estado com as estratégias, mas a vacina só vai acontecer se o pai ou a mãe levar as crianças. Então esse é o nosso pedido”, alertou. 


 

CONFIRA O CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO 

 

Vacina Meningite C

 

Esquema primário: Aos 3 e 5 meses (1a e 2a dose), Reforço aos 12 meses

 

Calendário Básico de Vacinação do Adolescente


 

Vacina Meningite ACWY

 

Reforço: Aos 11 e 12 anos.

 

O público alvo desses tipos de vacina podem se vacinar em postos de saúde ou Unidade Básica de Saúde (UBS). Demais faixas etárias podem se vacinar na rede privada.

 

Em número de casos, a Bahia registrou, entre 1º de janeiro e 8 de agosto deste ano, 251 casos de meningite. Desses, 106 foram de meningite bacteriana, 55 viral, 15 por outra etiologia e 75 não especificados. Do total de pacientes confirmados com a doença, 47 foram a óbito. No mesmo período de 2022 foram confirmados 253 casos de meningite e 48 óbitos. 

 

O sorogrupo B foi o mais prevalente, com oito casos isolados, seguido do sorogrupo C, com cinco casos; e três não tiveram identificação do sorogrupo. Os casos foram registrados pelos municípios de Iraquara (01), Itamari (01), Boa Vista do Tupim (01), Candeias (01), Salvador (03), Aporá (01), Euclides da Cunha (01), Tanque Novo (01), Salinas da Margarida (01), Itabuna (01), Vitória da Conquista (02) e Camaçari (01) Mata de São João (01)

Ana Paula afirma que SMS já iniciou repasses do Piso da Enfermagem: “Tudo que chegar, vamos repassar”
Foto: Rebeca Menezes / Bahia Notícias

A vice-prefeita e secretária Municipal de Saúde, Ana Paula Matos (PDT), afirmou que a prefeitura de Salvador já iniciou os pagamentos do Piso da Enfermagem, com “adiantamento”. Mas, em entrevista na Assembleia Legislativa  da Bahia (31), nesta quinta-feira (31), a pedetista afirmou que será preciso um “ajuste” do Ministério da Saúde com os repasses por conta de um erro na planilha disponibilizada pela pasta.

 

“O ministério nos encaminhou, por CPF, com quanto a gente teria que repassar para cada profissional. A gente fez uma rubrica chamada adiantamento de repasse. A gente entende que as pessoas que não receberam hoje, naturalmente, podem receber quando essa nova planilha vier. Como o ministério nos enviou tudo direitinho, com CPF, nós já repassamos para nossos profissionais”, disse Ana Paula. 

 

A vice-prefeita também falou sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que incluiu as gratificações comuns e a remuneração básica contariam para o repasse do piso. Segundo ela, o ministério enviou as planilhas antes da decisão do STF, separando as gratificações, o que pode ser corrigido na próxima sexta-feira (1º).

 

“Quando o ministro tomou a decisão sobre o piso, ele estabeleceu que a remuneração básica e as gratificações comuns a todos contariam para o piso. O ministério não sabia dessa decisão e quando liberou a planilha para o nosso preenchimento ele colocou todas as gratificações em uma única coluna. Sabendo dessa decisão, o próprio ministério já informou que dia 1º irá fazer um ajuste para a gente poder fazer os questionamentos”, explicou Ana Paula.

 

“Com isso, após o dia 1º nós vamos poder fazer os questionamentos dos profissionais que não receberam, por isso que tivemos o cuidado de fazer o adiantamento. É importante dizer à categoria que, tudo que chegar, a gente vai repassar”, completou.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Mexeram numa história com tão complexa na Câmara de Salvador que tão tirando o sono da casta alta. Se eu fosse Mumu, desligava o celular. Enquanto isso, Peter foi pedir umas dicas pra Bell. Mas de tanta dica, acho que o Cacique tá ficando cada vez mais igual ao Molusco. E o Ferragamo quase tem motivos pra comemorar. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Binho Galinha

Binho Galinha
Foto: Ascom AL-BA/ Agência ALBA

"Confio na justiça e estou à disposição". 

 

Disse o deputado estadual Binho Galinha (Patriota) ao comentar sobre as acusações que apontam o parlamentar como chefe de uma milícia. 
 

Podcast

Terceiro Turno: Em busca do balanço da gestão e política, Jerônimo Rodrigues chega ao final do primeiro ano de mandato

Terceiro Turno: Em busca do balanço da gestão e política, Jerônimo Rodrigues chega ao final do primeiro ano de mandato
Arte: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
Representando a continuidade de um projeto vitorioso na Bahia, o governador Jerônimo Rodrigues está chegando ao seu primeiro ano de gestão com o comando da máquina estadual. Passado um ano da eleição, Jerônimo segue buscando imprimir sua marca no governo.

Mais Lidas