Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Justiça
Você está em:
/
/
Justiça

Notícia

Motorista que atropelou e arrastou mulher por 1 km vira réu por tentativas de feminicídio e homicídio

Por Redação

Motorista que atropelou e arrastou mulher por 1 km vira réu por tentativas de feminicídio e homicídio
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A Justiça de São Paulo recebeu a denúncia e tornou Douglas Alves da Silva, de 26 anos, réu por tentativas de feminicídio e homicídio. Segundo a acusação do Ministério Público, ele avançou com um carro contra duas pessoas: Tainara Souza Santos, que ficou presa sob o veículo e foi arrastada por mais de um quilômetro até a Marginal Tietê, e um homem, que conseguiu se esquivar.

 

Douglas foi preso no dia seguinte. Conforme uma testemunha, ele teria tido uma discussão com a vítima momentos antes do ato. O crime resultou na amputação de ambas as pernas de Tainara, que sobreviveu, de acordo com o MP, "devido ao rápido socorro médico".

 

A denúncia, oferecida pelo promotor Leonardo Sobreira Spina, foi recebida pela 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. O texto sustenta que Douglas agiu por motivo torpe, dificultou a defesa das vítimas e empregou "meio cruel no ataque".

 

O Ministério Público argumentou, em nota, que os elementos do inquérito "comprovam a existência dos crimes e há indícios suficientes de autoria", destacando "risco à ordem pública, à instrução criminal e à aplicação da lei penal caso o réu fosse solto". A prisão foi mantida com base na gravidade dos fatos, no comportamento do acusado após o crime e na necessidade de proteger vítimas e testemunhas.

 

Em depoimento, Kauan Silva Bezerra, que estava no carro, relatou que saiu com Douglas para um bar na Vila Maria, onde este teria brigado com Tainara. Ao deixarem o local, Douglas teria dado uma volta e acelerado bruscamente em direção à vítima. "Ele gritava com o Douglas e chegou a bater no painel várias vezes na tentativa de fazê-lo parar. O Douglas só reduziu a velocidade quando o Kauan disse que se jogaria do veículo", afirmou o advogado de Kauan, Matheus Lucena, acrescentando que seu cliente está "profundamente abalado" e sob acompanhamento médico.

 

Quando encaminhado para audiência de custódia, Douglas declarou: "Não conhecia, nunca nem vi na minha vida. Não briguei com ela. Não foi querendo (que a atropelei)". O defensor dele, Marcos Leal, afirmou que o cliente está "mega arrependido" e que a motivação teria sido uma briga no bar, onde Douglas "tomou uma garrafada".

 

A prisão ocorreu em um hotel na Vila Prudente. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o indiciado "resistiu à abordagem e avançou contra um dos agentes", sendo "atingido e contido" antes de ser hospitalizado e encaminhado à delegacia. Na custódia, Douglas alegou ter apanhado dos policiais. A SSP afirmou que a abordagem "cumpriu todos os requisitos necessários e foi realizada dentro dos parâmetros de legalidade". A família do acusado estaria sofrendo ameaças.

 

As informações são do O Globo.