Justiça da Tailândia decreta prisão de coproprietária do Miss Universo por suspeita de fraude de R$ 5 milhões
Por Redação
Um tribunal da Tailândia emitiu, nesta quarta-feira (26), uma ordem de prisão contra a empresária Jakapong "Anne" Jakrajutatip, magnata da mídia e coproprietária do concurso Miss Universo. A medida judicial foi tomada devido à ausência da executiva na leitura de um veredito, prevista para terça-feira, relacionado a uma suposta fraude de aproximadamente 30 milhões de bahts tailandeses, equivalente a cerca de 5 milhões de reais.
A ação judicial foi movida por um cirurgião plástico, que acusa Jakrajutatip de fraude e ocultação de informações. Conforme documentos judiciais, a denúncia alega que, em 2023, a empresária tentou persuadir o médico a investir na JKN Global Group, companhia da qual ela é executiva. Um trecho da declaração judicial, ao qual a Agence France-Presse (AFP) teve acesso, detalha: "A acusada convidou [o denunciante] a investir sabendo que não poderia devolver o dinheiro no prazo estipulado".
Com a não comparência da acusada, o tribunal prosseguiu com a emissão do mandado de prisão. Uma nova data para o andamento do processo foi agendada para 26 de dezembro. Veículos de imprensa locais, no entanto, circulam a informação de que a empresária teria viajado para o México.
O caso envolvendo a coproprietária do Miss Universo surge em um momento de elevada atenção midiática sobre o concurso. A edição deste ano, vencida pela representante do México, encerrou-se na semana passada envolvida em polêmicas, incluindo acusações de sexismo. Durante uma transmissão ao vivo que posteriormente viralizou, o apresentador Nawat Itsaragrisil dirigiu-se à Miss México, Fátima Bosch, de 25 anos, questionando-a e referindo-se a ela como “tonta” por ter publicado conteúdo promocional sobre a Tailândia em suas redes sociais.
As informações são do O Globo.
