Condenada por racismo contra filha de Bruno Gagliasso pode ter cartões e carteiras bloqueados
Por Redação
Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank pediram à Justiça a aplicação de medidas coercitivas contra Dayane Alcantara Couto de Andrade, a Day McCarthy. A ação busca compelir o pagamento de uma indenização, que já supera R$ 500 mil, decorrente de uma condenação por racismo contra a filha do casal.
Day McCarthy foi condenada no ano passado pela Justiça Federal a oito anos e nove meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo crime de racismo praticado em 2017. As ofensas, que incluíram os termos "macaca" e "nariz de preto horrível", foram dirigidas à filha do casal, em publicações nas redes sociais. Apesar da condenação, Dayane permanece em liberdade e não quitou a dívida, que com juros e correções ultrapassa R$ 518 mil.
A nova movimentação processual requer o bloqueio de cartões de crédito e a suspensão de autorizações para dirigir nos Estados Unidos e em países europeus. Conforme O Globo, a petição argumenta com publicações da própria ré exibindo joias, viagens e bens de alto valor.
O advogado da família, Alexandre Celano, explicou a estratégia ao ser procurado. “As medidas coercitivas alternativas estão sendo tomadas pela Família Gagliasso por conta de dois fatores: a inadimplência deliberada e a liberdade que ela ainda tem. As medidas coercitivas visam cercear esta liberdade bloqueando passaportes, a carteira de habilitação brasileira e uma eventual carteira emitida pelo governo dos Estados Unidos, além da eventual carteira emitida pela União Europeia”, disse ele.
O casal move dois processos, um cível e outro criminal, relacionados ao mesmo episódio. Como a ré não foi localizada na época, o julgamento ocorreu à revelia. A condenação criminal foi decretada em 2024.
