Conselheiro do CNJ, Rotondano, destaca importância de mutirões do Júri para agilizar julgamentos e reduzir processos parados
Por Aline Gama / Paulo Dourado
O desembargador José Edvaldo Rocha Rotondano, membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), destacou durante coletiva de imprensa a relevância do Mês Nacional do Júri, iniciativa que busca dar mais celeridade aos julgamentos de crimes dolosos contra a vida.
Segundo Rotondano, a ideia surgiu a partir de um estudo conduzido por ele e pela equipe do CNJ, que mapeou a situação dos tribunais em todo o país.
“A partir do Mapa Nacional do Júri, identificamos os gargalos e propusemos que, no mês de novembro, os tribunais se mobilizassem para julgar processos paralisados há muito tempo. É uma resposta concreta à sociedade”, explicou.
O magistrado ressaltou ainda que a Bahia tem sido um exemplo no cumprimento das metas estabelecidas, ao lado de estados como Pernambuco, Amapá e Rio Grande do Sul.
“A iniciativa tem mostrado resultados positivos. Os tribunais, juízes e servidores estão abraçando o projeto com garra e empatia, certos de que os números serão cada vez melhores”, afirmou.
Rotondano enfatizou que o objetivo é reduzir a morosidade da Justiça e dar respostas mais rápidas à sociedade, especialmente em casos de homicídios qualificados e feminicídios.
