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Investigações sobre supostas agressões em presídio de Feira de Santana seguem com pendências documentais

Por Aline Gama

Investigações sobre supostas agressões em presídio de Feira de Santana seguem com pendências documentais
Foto: Ed Santos / Acorda Cidade

Um procedimento administrativo instaurado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) para apurar alegações de agressões e tortura contra internos do Conjunto Penal de Feira de Santana enfrenta obstáculos na coleta de documentos essenciais. O caso, que envolve agentes penitenciários, foi formalmente comunicado à Corregedoria Geral da Justiça do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) em agosto de 2023.

 

De acordo com informações do processo judicial, a Vara de Execuções Penais de Feira de Santana deu entrada a um pedido de providências e colheu depoimentos de dois internos que alegaram ter sofrido agressões, mas, segundo o documento, a unidade prisional não atendeu a requisições repetidas para envio dos laudos de lesões corporais dos detentos, documentos que são considerados fundamentais para a apuração.

 

O magistrado responsável pelo caso informou ter determinado a expedição de ofício à Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária para adoção de providências sobre as informações pendentes. Também foi requisitado à Polícia Civil informações sobre o andamento do inquérito policial referente ao mesmo caso.

 

Diante das pendências, a Corregedoria Geral da Justiça determinou o sobrestamento do expediente por 60 dias. Findo esse prazo, a Vara de Execuções Penais informou que as investigações continuavam em andamento, mantendo-se a falta de acesso a parte dos documentos requisitados à unidade prisional.

 

O Ministério Público devolveu o procedimento à Polícia Civil para novas diligências, mantendo a investigação em fase de instrução. O juízo então prorrogou o sobrestamento por mais 90 dias, podendo ser retomado antes do prazo caso surjam novos elementos.

 

Posteriormente, a Juíza Auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça, Maria Helena Lordelo de Salles Ribeiro, determinou novo sobrestamento por 180 dias, após os quais será renovado o ofício à Vara de Execuções Penais para prestação de novas informações sobre o andamento do caso.