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Ministro do STJ prestigia evento de cidadania em Canudos e destaca iniciativa como "laboratório social"

Por Redação

Ministro do STJ prestigia evento de cidadania em Canudos e destaca iniciativa como "laboratório social"
Foto: Divulgação

O Ministro Carlos Pires Brandão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), esteve em Canudos, no norte da Bahia, na quinta-feira (2), para o segundo dia da Praça de Justiça e Cidadania. Idealizador do projeto no país, da época em que era desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), ele acompanhou o evento que oferece serviços gratuitos à população.

 

A edição em Canudos é coordenada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e pelo TRF1. Ao longo de três dias, uma força-tarefa com mais de 20 instituições ofereceu, além de serviços do Judiciário, atendimento médico e odontológico, emissão de documentos e oficinas de capacitação. A ação é uma colaboração entre o poder público nas três esferas e a sociedade civil.

 

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O Ministro Carlos Pires Brandão comentou: “Às vezes, a gente naturaliza essas desigualdades sociais sem perceber que elas são produzidas nos processos sociais e econômicos. No momento em que a Justiça chega para aprender e transformar isso num laboratório social, gera um ecossistema de resultados, de inovações institucionais, de novos serviços. E serviços integrados, que certamente vão atender a problemas que são complexos e transversais”.

 

Como parte da programação, foi inaugurada uma unidade do Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos (Cejusc), fruto de parceria entre o TJBA e a Prefeitura de Canudos. O espaço, que atuará nas áreas Cível, Comercial, Família e Fazendária, compartilha a estrutura com um Ponto de Inclusão Digital (PID) da Justiça Federal. A Desembargadora Marielza Brandão, representando a presidente do TJBA, destacou: “Essa integração entre a Justiça Federal e a Justiça Estadual significa um marco importante”.

 

A programação também incluiu uma audiência pública no Colégio Modelo Maria José de Souza Alves, decorrente de uma ação civil pública movida pelo Município de Canudos contra a União. O município busca reparação pelos danos sofridos durante a Guerra de Canudos (1896-1897), conflito que, de acordo com registros históricos, dizimou cerca de 80% da população de 25 mil habitantes. Dados do Censo de 2022 indicam que a população atual do município é de 16 mil pessoas.

 

Autoridades presentes visitaram o Instituto Popular Memorial de Canudos, que abriga uma biblioteca-museu e uma capela, e o Alto da Favela, local histórico que integra o Parque Estadual de Canudos e é marcado por um cruzeiro.