Rotondano destaca importância do Congresso de Direito e Sustentabilidade e ações do Judiciário em prol do meio ambiente
Por Aline Gama / Ana Clara Pires
O desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e candidato à presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), ressaltou nesta quinta-feira (11) a relevância do 3º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade, realizado em Salvador. Para ele, encontros dessa natureza contribuem para a troca de experiências e para a construção de práticas aplicáveis ao dia a dia das instituições.
“Qualquer evento desse porte é importante. Ele traz pessoas com conhecimento abalizado sobre a matéria, possibilita o encontro com especialistas que podem transformar experiências em melhorias concretas. Lições e boas práticas são tiradas de eventos dessa natureza. Pessoas vêm com vontade de congregar e pensar num futuro melhor para o país. A sustentabilidade hoje é algo que preocupa todas as instituições, e pensar soluções para prevenir problemas já é de grande valia”, afirmou.
Rotondano parabenizou a organização do congresso, destacando o empenho da Associação Comercial da Bahia (ACB) e do Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (Ibrades) em reunir nomes de referência no debate socioambiental.
O magistrado também lembrou as ações já implementadas pelo Judiciário em relação ao tema. Segundo ele, o CNJ tem assumido um papel de liderança ao adotar medidas sustentáveis e repassar diretrizes aos tribunais de todo o país.
“O CNJ já atua com iniciativas como o uso de carros elétricos e a instalação de usinas fotovoltaicas. Essa preocupação é transferida para os tribunais, que também têm investido nessas práticas. No TJ-BA, já contamos com usinas fotovoltaicas em fóruns do interior e temos ações para reduzir o uso de copos plásticos, além de outras medidas que evitam impactos ambientais. São ações positivas em prol da sustentabilidade”, destacou.
Rotondano defendeu que eventos como o Congresso de Direito e Sustentabilidade sirvam não apenas como espaço de reflexão, mas como incentivo para aplicar as propostas no cotidiano do Judiciário e das instituições brasileiras.