STF mantém prisão de investigado na ‘Operação Rota Caipira’; envolvido teria transportado drogas para Bahia
Por Redação
O Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão assinada pelo ministro Edson Fachin, negou um habeas corpus contra a prisão preventiva de Manoel Mota da Cruz, acusado de envolvimento em tráfico internacional de drogas, como parte da Operação Rota Caipira, nesta quarta-feira (5). O acusado também teria transportado drogas da Bolívia para a Bahia.
De acordo com o documento, Manoel foi preso preventivamente acusado de envolvimento com uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas e por associação ao tráfico.
A defesa alegou, em diversas instâncias, que há irregularidades no processo como condução coercitiva irregular, manipulação de provas, imparcialidade do magistrado e irregularidades no uso de provas digitais, buscando a anulação da prisão. O judiciário manteve a prisão preventiva, destacando a necessidade de interromper a atuação de integrantes de organização criminosa e a gravidade das condutas imputadas.
BAHIA
Durante as investigações, foi levantada a hipótese de que o indivíduo conhecido como "Play" poderia ser da Bolívia. No entanto, foi descoberto que Manoel Mota da Cruz, identificado como "Play", tinha um histórico de investigação por contrabando de cigarros no ano de 2010. Além disso, foi mencionado que ele tinha envolvimento com Diogo Túlio Pereira Dionísio, preso por tráfico de drogas em 2018 após transportar drogas da Bolívia para a Bahia.
OPERAÇÃO ROTA CAIPIRA
A operação Rota Caipira foi deflagrada no dia 26 de abril de 2024, em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Piauí, Rondônia, Roraima, São Paulo, Amazonas, Tocantins, Maranhão, Ceará e Goiás, para desmantelar uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas, com origem principalmente na Bolívia e no Peru. A operação identificou que a organização transportava grandes quantidades de cocaína para o Brasil.
