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Justiça recebe denúncia contra delegada e mais três denunciados na Operação Dublê

Justiça recebe denúncia contra delegada e mais três denunciados na Operação Dublê
Foto: Max Haack / Ag Haack

A Justiça da Bahia recebeu denúncia contra a delegada Maria Selma Pereira Lima e mais três pessoas denunciadas pelo Ministério Público estadual (MP-BA) na Operação Dublê, que investigou furtos, roubos e clonagem de veículos praticados por uma organização que, segundo o órgão, tinha um líder ligado a delegada. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (5).

 

Maria Selma foi denunciada pelos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, denunciação caluniosa e fraude processual. Além dela, foram denunciados Pedro Ivan Matos Damasceno, Carlos Antônio Franco Assis e Claudio Marco Veloso Silva.

 

Pedro Ivan Matos foi denunciado por furto qualificado, falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, corrupção ativa, denunciação caluniosa e posse ilegal de arma de fogo.

 

Carlos Antônio Franco foi denunciado pelos crimes de furto qualificado e denunciação caluniosa. Já Claudio Marco Veloso foi denunciado por usurpação de função pública.

 

Os promotores do MP-BA apontam que o líder do grupo já tinha histórico criminal de furtos, roubos, receptação e clonagem de veículos automotores e, ainda assim, conservava um forte relacionamento com a delegada. A denúncia afirma ainda que Maria Selma chegou a falsificar documentos de terceiros para possibilitar a devolução ilegal de um carro clonado apreendido pela polícia com membros da quadrilha, além de ter introduzido uma pessoa ligada ao grupo no ambiente da polícia, acompanhando-a, como se fosse policial, portando armas e auxiliando-a nas ações de favorecimento ao grupo.

 

OPERAÇÃO

A Operação Dublê foi deflagrada no dia 7 de julho e investigou um grupo criminoso especializado em furtos, roubos e clonagem de veículos. Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), o líder da organização mantinha uma relação próxima e duradoura com a delegada.

 

De acordo com a denúncia, Selma Maria utilizava das prerrogativas do cargo e da influência que tinha na Polícia Civil para garantir a impunidade do grupo e facilitar a execução dos crimes.