Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Justiça
Você está em:
/
/
Justiça

Notícia

Estudo do Dieese indica que servidores do TJ-BA tiveram perda salarial de 37%

Estudo do Dieese indica que servidores do TJ-BA tiveram perda salarial de 37%
Foto: Cláudia Cardozo / Bahia Notícias

Um estudo encomendado pelo Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário (Sintaj) revela uma perda salarial de 36,96% dos trabalhadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) entre janeiro de 2015 e dezembro de 2020. O estudo foi realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), através da medida pelo IPCA-IBGE. A perda é de 37,71% de acordo com o INPC-IBGE.

 

Segundo a entidade, esses percentuais deveriam ser pagos aos servidores em 1º janeiro de 2021 para que eles pudessem recuperar o poder de compra que tinham em 1º de novembro de 2015, mês em que foi paga a última parcela do reajuste do referido ano, que apenas cobria a inflação de 2014. Desde janeiro de 2016, os servidores do TJ-BA não têm reajuste salarial para reposição da inflação.

 

De acordo com o estudo, mesmo que estivessem recebendo a reposição isso não significa que a remuneração dos trabalhadores estaria em um patamar adequado. “A ausência de ganhos reais não permite a elevação do poder de compra, apenas sua manutenção”, diz a peça. O Dieese sinaliza que, entre 2013 e 2015, quando a reposição salarial foi paga, os servidores amargaram prejuízos pelo fato de a implantação ter sido feita de forma parcelada. “Esse parcelamento, por si só, significou também uma perda de poder aquisitivo durante o período do ano onde apenas a primeira parcela havia sido paga”, afirma o estudo. 

 

O estudo ressalta que, apesar de em momentos de crise ser uma alternativa melhor receber a reposição de forma parcelada do que não receber, o correto e ideal é que o benefício seja pago de uma só vez. “É sempre desejável o reajuste pago em apenas uma única parcela, especialmente, quando o mesmo não traz ganhos reais” finaliza a peça.