Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Justiça
Você está em:
/
/
Justiça

Notícia

Fabrício Castro afirma que campanha pela abertura do TJ no pico da pandemia foi 'azar'

Por Cláudia Cardozo

Fabrício Castro afirma que campanha pela abertura do TJ no pico da pandemia foi 'azar'
Foto: Angelino de Jesus / OAB-BA

A campanha da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia (OAB-BA) pelo retorno do atendimento presencial na Justiça baiana “não foi uma contradição, foi um azar”, segundo o presidente da entidade, Fabrício Costa. A declaração foi dada em entrevista ao programa Isso é Bahia, uma parceria do Bahia Notícias com o Grupo A Tarde, na A Tarde FM, na manhã desta quinta-feira (25). 


 

“Em março do ano passado, quando a pandemia começou, ninguém imaginou que um ano depois, a gente ainda estaria falando dela”, afirmou Fabrício. Ele destaca que, quando a OAB começou a planejar a campanha, a pandemia estava mais controlada e não havia informações do pico que se tem agora. Mas considera que a campanha, “de forma nenhuma, está descaracterizada”. Fabrício reforçou que a OAB não quer uma “volta irrestrita e irresponsável”. “O que queremos é um plano de retomada. O judiciário fez esse plano de retomada e ele é justamente para o período de Covid”, disse.


 

O presidente da Ordem também declarou que compreende toda a expectativa que se gerou no último ano, de retomada ou não das atividades. Ponderou que essa é a realidade atual, e que, por não haver uma política de vacinação, o ano de 2021 está comprometido novamente. “A Justiça precisa voltar. Estamos parados há um ano. É a sociedade quem sofre. É preciso voltar, mas com todos os controles, toda cautela”, analisou. Ele concordou que no período de pico, é necessário o fechamento das atividades, mas enumerou que nos momentos de controle, é possível o funcionamento das unidades judiciais com controle de acesso e protocolos de segurança. “Não acho que se fizer as coisas desta forma estará prejudicando a propagação do vírus”, sustentou. “O shopping, o comércio, está aberto há quanto tempo? Tem que fazer o controle onde há incidência. Por isso, penso que o funcionamento do Judiciário não prejudica a propagação do vírus”, frisou. 


 

Fabrício de Castro alertou que o maior problema enfrentado no período da pandemia é o atendimento remoto aos advogados. “Os canais de comunicação não funcionam. É um problema estrutural. Há questões que poderiam ser resolvidas por e-mail, telefone. O Judiciário precisa fiscalizar isso. Se o atendimento fosse feito, a grita por retomada seria menor”, asseverou.