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Juíza é morta a facadas pelo ex-marido na presença das três filhas no Rio de Janeiro

Juíza é morta a facadas pelo ex-marido na presença das três filhas no Rio de Janeiro
Foto: Reprodução / Redes sociais

A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi (45), foi morta a facadas pelo ex-marido, Paulo José Arronenzi (52), nesta quinta-feira (24), véspera de Natal, no Rio de Janeiro. De acordo com informações do jornal O Globo, o crime ocorreu na Rua Raquel de Queiroz, Barra da Tijuca, na presença das três filhas do casal, duas gêmeas de 9 anos e uma de 12.

 

Em um vídeo que circula na internet as crianças aparecem aos gritos, implorando para que o homem parasse de desferir os golpes, enquanto a mulher estava caída no chão. Ainda segundo o jornal, Paulo Arronenzi, que já havia sido enquadrado na Lei Maria da Penha, após denúncia da juíza em setembro deste ano, foi preso após o assassinato.

 

Antes do ocorrido, a vítima de feminicídio chegou a ter escolta oferecida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), com dois carros e homens armados e treinados em artes marciais, 24h por dia. Menos de dois meses após solicitar a segurança, dispensou a proteção à pedido de uma das filhas. “Meu pai não é bandido”, alegava a criança. 

 

“O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro lamenta profundamente a morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, vítima de feminicídio na Barra da Tijuca nesta quinta-feira (24)”, lamentou o TJ-RJ, em nota oficial.

 

A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) também se manifestaram sobre o assassinato da juíza e prometem punição para o autor do crime. “Nesta Nota Oficial conjunta, as entidades representativas dos magistrados fluminenses e brasileiros se solidarizam com os parentes e amigos da pranteada magistrada. Este crime bárbaro não ficará impune, asseguramos”.

 

Viviane Arronenzi trabalhava na 16ª Vara de Fazenda Pública, onde atuou em decisões importantes, como o afastamento de Rubens Teixeira do cargo de presidente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) em janeiro de 2018, e a proibição de o governo do Rio oferecer mais dinheiro para Concessionária Rio Barra S.A., responsável pelas obras da Linha 4 do metrô.