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Faroeste: Suposta delação de desembargadora presa viraliza, mas MPF não confirma conteúdo

Faroeste: Suposta delação de desembargadora presa viraliza, mas MPF não confirma conteúdo
Foto: Max Haack / Ag Haack / Bahia Notícias

Uma suposta delação premiada feita pela desembargadora Sandra Inês Rusciolelli, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e pelo filho Vasco Rusciolelli circula em grupos de WhatsApp do meio jurídico nesta quarta-feira (9). Os dois estão presos e são investigados na Operação Faroeste por venda de sentenças. O Ministério Público Federal (MPF), ao Bahia Notícias, não confirmou a veracidade do documento, nem desmentiu, informando que não pode se manifestar sobre delações.  

 

O documento cita desembargadores, juízes, filhos e parentes de autoridades, advogados, funcionários do TJ-BA e particulares. A desembargadora teria apresentado uma planilha de venda de sentenças em cerca de 40 processos. O advogado Júlio César Cavalcanti Ferreira já fez delação premiada e cumprirá uma pena de seis anos por negociar sentenças (veja aqui). 

 

A suposta delação indica que o advogado Júlio César atuava para os dois grupos interessados na disputa de terras do oeste baiano, encabeçada pelo “quase-cônsul” da Guiné Bissau, Adailton Maturino, e a família de José Valter Dias, e para os interesses da Bom Jesus Agropecuária. 

 

O documento é dividido por diversos esquemas, sobretudo, de recuperação judicial de empresas. A suposta colaboração ainda cita uma licitação de uma empresa pública e dois advogados que teriam atuado como juízes eleitorais e a liberação de um trio elétrico, entre outros temas.