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CNJ lança pesquisa sobre saúde mental de juízes e servidores durante pandemia

CNJ lança pesquisa sobre saúde mental de juízes e servidores durante pandemia
Foto: Divulgação

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) quer saber como está a saúde mental dos juízes e servidores durante a pandemia do coronavírus no país. O CNJ realizará uma pesquisa, com 34 perguntas sobre as condições de trabalho remoto, sobre o volume de trabalho e os sentimentos que têm vivenciado nesse período, além de hábitos, medo e acúmulo de tarefas com os cuidados de crianças ou idosos. 

 

A pesquisa também busca levantar dificuldades que os magistrados, servidores ou seus dependentes estão enfrentando para acesso aos serviços de saúde na fase da pandemia e identificar o nível de isolamento social e as medidas de proteção que vêm sendo adotadas. Com base nas respostas, será possível destacar possíveis fatores de risco à saúde mental dos trabalhadores do Judiciário e permitir que o CNJ avalie os impactos das medidas de trabalho remoto. 

 

 A elaboração do questionário é uma ação do Comitê Gestor Nacional de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário para traçar um panorama da situação dos servidores, buscando oferecer informações que poderão ajudar esses trabalhadores a enfrentarem o presente momento.  

 

Atualmente, a Justiça conta com cerca de 17 mil magistrados e 243 mil servidores em atividade. Nos termos da Portaria nº 06/2016, o Comitê deve prever o monitoramento de iniciativas relacionadas à saúde dos magistrados e dos trabalhadores e propor ações ou procedimentos relativos à atenção integral à saúde.  

 

Um levantamento em 2019 sobre a saúde dos magistrados feito pelo Departamento de Pesquisas do CNJ mostrou que transtornos mentais e comportamentais foram o quarto grupo de doenças mais expressivas nas ausências ao trabalho em 2018, com 18.8716 ocorrências, correspondendo a 10,1% do absenteísmo-doença. Ansiedade e depressão foram as principais doenças relatadas pelos servidores e magistrados.  

 

A Justiça Estadual foi o ramo com maior percentual de afastamento das atividades laborais, com 13%. A Justiça do Trabalho apareceu com 10,4% das ausências; a Justiça Federal, com 9,9%; a Justiça Eleitoral, com 8,8%; os Tribunais Superiores, com 7,9% e a Justiça Militar, com 3,8%.