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Faroeste: Falso cônsul pega Covid-19 em presídio e pede transferência para hospital

Faroeste: Falso cônsul pega Covid-19 em presídio e pede transferência para hospital
Foto: Divulgação

O Ministério Público Federal opinou pela não transferência do falso cônsul Adaílton Maturino, preso em dezembro no âmbito da Operação Faroeste, para hospital privado em Brasília, após ter testado positivo para Covid-19.  O parecer foi enviado nesta segunda-feira (18) para o relator da Faroeste no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Og Fernandes. 


Com sintomas leve da doença, Maturino chegou a passar por uma avaliação no Hospital Regional da Asa Norte (HRan), referência no Distrito Federal. Após realizar uma série de exames, foi descartado o risco de complicações e custodiado encaminhado para tratamento em cela individual em ala recém-inaugurada no sistema prisional da capital federal.


Maturino teve uma crise hipertensiva no último dia 12. Desde então, passou a alegar ser portador de hipertensão arterial e de diabetes. Ao ser atendido, no entanto, não soube informar sobre quais medicações fazia uso e, conforme exames clínicos, não apresentou alterações de glicemia (indicativo para diabetes), tendo sido devidamente medicado para tratar a hipertensão.


O rápido quadro hipertensivo baseou o pedido de tutela de urgência, requerendo a imediata transferência do preso para uma unidade hospitalar de sua escolha, a fim de ser acompanhado por médico da família, feito pelos advogados de Maturino.


Ao refutar a hipótese levantada pela defesa, a representante do MPF enfatiza que Maturino não se enquadra no grupo de vulneráveis e que ele está recebendo todo o suporte necessário e evoluindo ao tratamento, devendo permanecer preso, sem prejuízo de posterior reavaliação. 


Afirma também que eventual flexibilização da prisão de Adaílton Maturino só seria viável caso fossem atendidas condições como a comprovação inequívoca de que ele se encaixava no grupo de vulneráveis; impossibilidade de receber tratamento na prisão; e risco real de que o estabelecimento prisional possa causar mais risco do que o ambiente externo.

 

Sobre o quadro hipertensivo, a equipe médica do presídio anotou que, por causa de possível má adesão ao tratamento medicamentoso, Maturino apresentou níveis elevados de pressão, razão pela qual foi encaminhado à emergência do HRan. 

 

“Nota-se que, não obstante ter sido diagnosticado com o coronavírus, Adaílton está recebendo o apoio necessário e foi encaminhado para o hospital de referência da pandemia no Distrito Federal”, esclarece o texto assinado pelos profissionais do sistema penitenciário distrital.