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Juiz federal quer processar Netflix por especial de Natal do Porta dos Fundos

Juiz federal quer processar Netflix por especial de Natal do Porta dos Fundos
Foto: Divulgação

O juiz William Douglas, da 4a Vara Federal de Niterói, no Rio de Janeiro, quer processar a Netflix por conta do vídeo especial do Porta dos Fundos sobre o Natal. O juiz, nas redes sociais, afirmou que não cancelará o serviço da empresa, mas que buscará à Justiça contra a obra pelas ofensas a comunidade cristã. “Escolher a data mais especial dos cristãos para ofendê-los é uma vergonha. Não vou cancelar o Netflix. O que pretendo fazer é, como consumidor, processar a empresa por ofensa ao sentimento religioso”, assegurou o juiz.

 

O juiz aconselhou os seguidores a agirem da mesma forma, caso tenham se sentido ofendidos com o filme. “Se alguém deliberadamente ofende a religião das pessoas: não assista nada que essa pessoa produz (boicote direto, um direito seu); não use nenhum produto anunciado por tais pessoas (boicote indireto, um direito seu); dê nota negativa (direito seu); assine a petição de protesto em http://chng.it/GGdJH27R (idem); compartilhe e divulgue seu protesto: família, amigos, igreja, trabalho etc (idem)”, escreveu.

 

Ele disse que já não assistia os vídeos do Porta dos Fundos, mas que será mais exigente com o boicote indireto ao grupo. “Se o Porta dos Fundos anuncia, também não uso. É isso aí: vamos lutar pelos nossos direitos constitucionais, civis e humanos. Se ofende minha religião ou a de outrem, me ofende também. E vamos usar a lei. Viva o respeito ao próximo”, declarou.

 

O Centro Dom Bosco do Rio de Janeiro processou o grupo. Em uma postagem no Facebook, a entidade religiosa diz que teve a “difícil tarefa de narras as cenas do ultrajante ‘Especial de Natal’ produzido pelo Porta dos Fundos,  que não mediu esforços em sua criatividade maligna para insultar a Deus, a Santíssima Virgem e os apóstolos”.  A ação pede indenização de valor correspondente ao faturamento do grupo com o filme e R$ 2 milhões que serão repassados a um fundo do Ministério da Justiça, comandado por Sérgio Moro. “Somente quando afetar o bolso desses vilipendiadores, eles pararão de achincalhar a fé de milhões de brasileiros”, diz o comunicado.

 

“Assim como ator Fábio Porchat disse não citar Alá e a seita islâmica por medo de morrer, desejamos que tenha similar receio de insultar a Deus e a fé católica, única e verdadeira, por medo de processos judiciais. Infelizmente o ator não tem medo hoje do juízo que virá no instante seguinte a sua morte. Neste tempo estarão diante dele os mesmos de que hoje faz piada e a quem insulta. As penas poderão ser infinitamente piores que perder toda fortuna acumulada nesta vida”, diz o texto.