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Vladimir Aras afirma que MPF não deve se tornar órgão partidário ou agência de governo

Vladimir Aras afirma que MPF não deve se tornar órgão partidário ou agência de governo
Foto: Divulgação

O candidato à lista tríplice para procurador-geral da República, Vladimir Aras, não quer que o Ministério Público Federal (MPF) se torne um órgão partidário e tampouco em uma agência de governo. Ele, que quer ocupar o posto de Raquel Dodge, afirma que a missão do MPF, de defender e tutelar direitos, “deve ser cumprida com eficiência, mas também com observância dos limites constitucionais de nossa atuação”. Para ele, os órgãos do Sistema de Justiça “não podem substituir-se aos poderes eleitos”.

 

A eleição em que Aras disputará é realizada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Desde 2003, a ANPR realiza a eleição da lista tríplice para a vaga de procurador-geral da República e a encaminha para o presidente para que a escolha seja feita. O presidente Jair Bolsonaro já sinalizou que não deve escolher um indicado da lista, por não ser uma obrigação prevista na Constituição Federal. Vladimir Aras afirma que a lista é importante por tornar a escolha do ocupante do cargo mais republicana.

 

Na entrevista ao G1, Aras destacou a importância da Operação Lava Jato e de outras no combate à corrupção. O candidato afirma que as medidas para combater os crimes do colarinho branco são fundamentais para que os “governos disponham de recursos públicos para promover investimentos em saúde, educação, infraestrutura e segurança”. Ainda na entrevista, defendeu que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) permaneça no Ministério da Justiça, sob comando do ministro Sergio Moro. “O mais importante para a defesa da privacidade e da presunção de inocência, é que o Coaf tenha uma forte cultura de confidencialidade, o que sempre teve e continua a ter, e uma rigorosa política de proteção de dados, para evitar vazamentos ou manipulação”, defendeu Aras.