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Queiroz Galvão pede suspensão de audiência do resultado de licitação do metrô de Salvador

Por Cláudia Cardozo

Queiroz Galvão pede suspensão de audiência do resultado de licitação do metrô de Salvador
Foto: Divulgação

A Queiroz Galvão pediu a suspensão da audiência pública marcada para esta quarta-feira (6) para divulgar o resultado da licitação para ampliação do Metrô de Salvador – Tramo 3. A licitação é disputada pela Camargo Corrêa e pela autora do pedido de suspensão. O valor máximo da licitação é de R$ 780 milhões para ampliar o metrô de Pirajá para Águas Claras. A Camargo Corrêa apresentou o menor preço: R$ 424,7 milhões. A proposta da Queiroz Galvão é de R$ 429,9 milhões. Ainda participaram o Consórcio Serveng/Coesa (R$ 429,9 milhões), Odebrecht (R$ 511,3 milhões), Marquise/Comsa/Enfer (R$ 550,5 milhões), SA Paulista/Mape/Benito Roggio/Hijos (R$ 599,6 milhões) e Ferreira Guedes/Teixeira Duarte/Somafel (R$ 614, milhões).

 

O pedido ainda tramita na via administrativa, sendo endereçado ao presidente da Comissão Especial de Licitação da Companhia de Transportes da Bahia (CTB). Caso o pleito não seja atendido, há possibilidades de judicializar a questão. A Queiroz Galvão pede que o Consórcio CCINFRA-TSE-EPC, integrada pela Camargo Corrêa, seja excluído da licitação por ter relação societária com a CCR Metrô Bahia, bem como por ter participado da elaboração do anteprojeto das obras. A empresa já havia requerido a suspensão da licitação, mas a Comissão não se pronunciou sobre o pedido. A Queiroz Galvão também pediu que seja aberto o direito ao contraditório para os demais licitantes.

 

Na nova petição, a construtora sinaliza risco do pedido não ser apreciado a tempo antes da divulgação do resultado da licitação. O argumento para exclusão do consórcio da concorrência pública é por apresentar “desconformidade” com as exigências previstas no edital. Assim, a construtora afirma que o processo licitatório encontra-se “eivado de vícios insanáveis”, e que, posteriormente, ainda pode prejudicar a Administração Pública, ao ser obrigada a rever o ato de habilitação do consórcio. O Bahia Notícias tentou falar com a Comissão de Licitação até o fechamento desta matéria, mas não obteve sucesso. O advogado João Daniel Jacobina, que representa a Queiroz Galvão, preferiu não se manifestar sobre o pedido.

 

Em nota, a Camargo Corrêa afirmou que apresentou o menor preço para as obras de extensão do metrô, através do denominado Tramo 3, "com desconto superior a 46%, cumprindo com todos os requisitos do edital". "Ao contrário do alegado, nem a Camargo Corrêa Infra, nem sua controladora, Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A., nem suas consorciadas, participaram da elaboração de qualquer anteprojeto do Tramo 3 da Linha 1, objeto da atual licitação. Os autores do anteprojeto de engenharia do Tramo 3 da Linha 1 são o próprio Governo da Bahia, por intermédio da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), e a Projconsult Engenharia de Projetos Ltda., no que compete ao orçamento, como pode ser comprovado pelos documentos", diz a construtora no comunicado. (Atualizada às 13h52m)