Após suspensão de interdição de presídio promotores enviam carta à Procuradora Geral
Os promotores de Justiça de Feira de Santana enviaram uma carta para a Procuradora Geral de Justiça, Ediene Lousado, a fim de demonstrar discordância da decisão do presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Gesilvado Britto, de determinar a suspensão da interdição parcial do Conjunto Penal de Feira de Santana.
Por meio do documento, os promotores expressam "irresignação" a ação do presidente do TJ-BA. Na última segunda-feira (6), Gesilvado Britto considerou o argumento de que a unidade de Feira não poderia ficar interditada parcialmente pelo fato de agravar o problema de superlotação em outras unidades carcerárias do estado. O Conjunto penal estava interditado parcialmente desde abril deste ano.
Na carta dos promotores, eles asseguram que o Ministério Público identificou irregularidades no Conjunto Penal de Feira de Santana. "Cumpre-nos relatar, sucintamente, que o Ministério Público do Estado da Bahia, por intermédio do Promotor de Justiça com atribuição em Execuções Penais de Feira de Santana ajuizou a Ação Civil Pública em decorrência da existência de diversas irregularidades no conjunto Penal de Feira de Santana, após inúmeras tentativas com a SEAP e a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia", diz o documento.