Secretária nega que sobram vagas em centros de acolhimento de crianças durante Carnaval

A secretária de Políticas para Mulher e Juventude de Salvador, Taíssa Gama, rebate a afirmação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), de que há 113 vagas ociosas nos centros de acolhimento temporário de crianças e adolescentes (clique aqui e saiba mais). Os quatro centros são mantidos pela Prefeitura de Salvador, principalmente, para atender os filhos de ambulantes que trabalham no Carnaval, e assim, evitar que as crianças fiquem expostas à riscos na folia. Segundo Taíssa, ao contrário do dito, todas as vagas estão preenchidas, tendo, inclusive, feito transferência de algumas crianças que estava em excesso no centro do Calabar. “A gente já fez a transferência de algumas crianças que estava em excesso no Calabar, em contato com os pais, claro, porque eles deixam lá e não podemos tirar sem o consentimento deles”, pontua. Sobre a separação de faixas etárias das crianças nos postos, uma preocupação que impedia alguns pais de deixarem crianças nas unidades no passado, a gestora diz que este ano, os centros são separados na hora de dormir e na hora de tomar banho. Já durante o dia, nas atividades recreativas, é mantida a integração. “Estamos levando brincadeira de criança mesmo, nossas crianças não mudaram, o que aconteceu é que elas deixaram de ter acesso a brincadeiras que a gente tinha quando era pequeno. A brincadeira está sendo em conjunto, está sendo tranquilo”, avalia.