Lars Grael participará de Encontro sobre Acessibilidade no TRT-BA

Medalhista olímpico no iatismo e gestor do Projeto Instituto Rumo Náutico, Lars Grael participará do 4º Encontro sobre Acessibilidade do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), que acontecerá no dia 2 de dezembro, para comemorar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. O evento é gratuito ao público. O esportista, que perdeu sua perna direita após um acidente no mar, fará a explanação intitulada “Viver é como velejar, vale vencer!”, mostrando o trabalho social que desenvolve com jovens de baixa renda. Ainda haverá uma palestra do doutor da PUC-SP, Edgilson Tavares de Araújo, sobre o primeiro ano de funcionamento do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146 de 6 de julho de 2015), que traz regras e orientações para a promoção dos direitos e liberdades dos deficientes com o objetivo de garantir cidadania a essas pessoas. A nova legislação garante condições de acesso à educação e à saúde e estabelece punições para atitudes discriminatórias, como taxas diferenciadas em escolas e cobranças diferenciadas em planos de saúdes. Atualmente, no Brasil, há 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Também haverá palestra com o consultor Romeu Kazumi Sassaki sobre as barreiras no ambiente de trabalho, que inclui espaços físicos e sanitários apropriados, meio de transporte acessível, comunicação adequada, acessibilidade digital e correta ergonomia. “No Brasil, a inclusão profissional está apenas começando, por iniciativa de algumas poucas empresas, geralmente multinacionais, ou seja, influenciadas pela prática inclusivista já adotada por essas mesmas empresas em seus países de origem, os Estados Unidos, por exemplo”, afirma. A abertura do evento será feita pela presidente do TRT-BA, desembargadora Maria Adna Aguiar, primeira cadeirante a comandar um tribunal em todo o país. Aos dois anos, ela foi acometida pela pólio. Na oportunidade, a magistrada lança o novo portal do TRT, que passa a adotar recursos de acessibilidade, adotando o Modelo de Acessibilidade do Governo Eletrônico (eMAG), que cumpre as exigências do Estatuto da Pessoa com Deficiência e são de aplicação compulsória nos órgãos do Poder Executivo, podendo ser implementados em outras esferas.