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TJ-BA nega pedido dos acusados de matar Colombiano para anular processo

TJ-BA nega pedido dos acusados de matar Colombiano para anular processo
Foto: Divulgação / TJ-BA
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), em sua Seção Criminal, rejeitou nesta quarta-feira (3) o pedido feito pela defesa dos acusados do assassinato do casal Paulo Colombiano e Catarina Galindo, em 2010, para que o processo que pretende levá-los a júri popular fosse anulado (veja aqui).Os advogados afirmaram que o juiz Paulo Sérgio Barbosa de Oliveira, que determinou que eles fossem a júri, é parcial (entenda decisão aqui). A decisão da Seção Criminal foi sustentada pelo relator e acompanhada por todos os desembargadores da Seção. O oficial aposentado da Polícia Militar, Claudomiro Cesar Ferreira Santana, que também é proprietário da empresa MasterMed, é acusado pelo mando do crime. Os seus funcionários Adailton Araújo de Jesus, Wagner Luis Lopes de Souza e Edilson Duarte Araújo, são acusados pela execução do casal. Irmão de Catarina, Geraldo Galindo comentou a decisão do TJ e afirmou que essa é uma vitória da família na luta pela punição dos acusados. “Era mais uma manobra que visava protelar a sentença. Eles queriam anular o processo para voltar ao zero e, dessa forma, ganhar mais tempo de liberdade. A decisão é uma vitória importante para inibir essas medidas protelatórias”, afirmou Geraldo. Catarina e Colombiano, que foram assassinados em 2010, eram militantes do PCdoB e ligados ao movimento social. Colombiano era tesoureiro do Sindicato dos Rodoviários e foram as atividades desenvolvidas no sindicato que motivaram o crime. O dirigente sindical investigava uma suspeita de fraude em um contrato com o plano de saúde do sindicato, de responsabilidade da empresa de Claudomiro, a MasterMed. Segundo o inquérito, entre 2005 e 2010 os desvios da empresa já chegavam a R$ 35 milhões. Além de Claudomiro, o irmão dele, o médico Cássio Antônio Ferreira Santana, também foi acusado pelo mando do crime, mas, por decisão do juiz, não deverá ir ao júri.