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Greve no TJ: Sintaj afirma que não há diálogo com tribunal e que advogados são respeitados

Por Cláudia Cardozo

Greve no TJ: Sintaj afirma que não há diálogo com tribunal e que advogados são respeitados
Foto: Sintaj
Os servidores do Poder Judiciário da Bahia realizam um ato na frente do Fórum Regional dos Juizados Especiais, no Imbuí, na manhã desta quarta-feira (29). A representante do Sindicato dos Servidores Auxiliares do Poder Judiciário (Sintaj), Adriana Pondé, ao Bahia Notícias, afirmou que o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) ainda não abriu diálogo com a categoria para negociar a pauta de reivindicação. Adriana afirma que 30% do contingente dos servidores em atividade, para atender casos de urgência, como liminares de saúde. Mas, boa parte dos cartórios está fechada. Sobre a denúncia de violação de prerrogativas, Adriana afirma que o que acontece, na prática, é uma tentativa de convencimento para que os advogados apóiem o movimento. “Eles buscam conversar com os advogados para fazer o convencimento. Mas o que ocorre, é que, alguns advogados, inflamados, agridem os servidores, e para toda ação, há uma reação”, afirma. Entretanto, ela reafirma que foram “casos pontuais” e que não houve nenhuma ameaça. “Os servidores só querem respeito e que seja empregado o mesmo tratamento dado nas unidades”, frisa. A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia (OAB-BA) declarou apoio à pauta de reivindicação da categoria, mas não ao movimento paredista. A entidade ainda afirma que, após quatro dias de greve, o TJ-BA ainda não abriu diálogo para negociar a pauta de reivindicação. “O que teve até então, foi uma conversa, em que nós não tínhamos levado uma contraproposta, feita com o diretor do TJ, Franco Bahia. O que podemos dizer que a proposta feita está muito aquém do pleiteado, sem o pagamento retroativo a março. Não podemos aceitar esse ponto. Nós queremos que seja aberto o diálogo”, afirmou. Ela ainda reclama da não participação do presidente do TJ, desembargador Eserval Rocha, nas tentativas de negociação. As unidades judiciárias do interior também estão paralisadas. Cerca de 3,5 mil servidores estão em greve. Nesta quinta-feira (29), o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinpojud) também deflagra greve oficialmente.