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Carlos Ayres Britto se torna um baiano completo ao receber título de cidadão na AL-BA

Por Rebeca Menezes/ Cláudia Cardozo

Carlos Ayres Britto se torna um baiano completo ao receber título de cidadão na AL-BA
Foto: Rebeca Menezes / Bahia Notícias
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro aposentado Carlos Ayres Britto, recebeu na manhã desta sexta-feira (8), o título de Cidadão Baiano, concedido pela Assembleia Legislativa da Bahia. O título foi proposto pela deputada estadual Fabíola Mansur (PSB), e foi aprovada, por unanimidade, pelos parlamentares baianos. Em sua fala, a deputada afirmou que o ministrou “usou poesia em seus julgamentos”. Durante a homenagem, o ministro afirmou que estava emocionado, e que quer transformar sua participação na cerimônia em “uma verdadeira festa”. Afirmou que não falaria sobre sua trajetória no STF. Adepto de novas tecnologias, o ministro leu seu discurso em um Ipad, escrito na noite desta última quinta-feira (7). Ayres ainda lembrou que sua mãe, baiana de Santo Amaro da Purificação, Dalva Ayres de Britto, completaria 98 anos nesta sexta. “Meu coração sempre bateu pendularmente entre o Sergipe de meu pai e a Bahia de minha mãe", afirmou o ministro, que por vezes, se diz metade baiano, metade sergipano. Natural de Propriá, em Sergipe, sua relação com a Bahia ainda é mais forte, pois sua esposa, Rita de Cássia Pinheiro Reis de Britto, é de Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. Poeta, o ministro afirmou que Castro Alves só não é considerado um dos melhores poetas do mundo, pois “não nasceu na Inglaterra de Shakespeare”. Armandinho, que estava presente na sessão, foi homenageado pelo ministro com um pequeno poema. O guitarrista ainda tocou o hino nacional ao final da cerimônia. Ao final de seu discurso, o novo cidadão baiano afirmou que prefere “ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”, ao citar Raul Seixas. Além de ter atuado no Supremo, o ministro aposentado presidiu o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), enquanto foi presidente do STF. O novo cidadão baiano já foi eleito um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009, pela Revista Época. Ayres Britto, oriundo da advocacia, ingressou no Supremo em 2003 e foi relator de temas complexos como o uso de células-troncos embrionárias, de aborto legal para fetos anencéfalos, união homoafetiva, cotas raciais em universidades públicas, demarcação de terras indígenas e fidelidade partidária. Participaram da sessão o presidente da Assembleia, deputado Marcelo Nilo, o ex-governador Roberto Santos, a senadora Lídice da Mata, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Inaldo Paixão, o conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), André Godinho, entre outros.