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Eleições da AMB terminam neste sábado; juízas baianas concorrem à vice-presidência

Por Cláudia Cardozo

Eleições da AMB terminam neste sábado; juízas baianas concorrem à vice-presidência
Graça Marina e Nartir Weber disputam posto em chapas diferentes
Os magistrados brasileiros escolhem até este sábado (23) a nova direção da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). As eleições começaram na última quarta-feira (20). Os juízes brasileiros, ativos ou aposentados, puderam votar pela internet até a quinta-feira (21), e até este sábado, podem votar presencialmente nas sedes das associações estaduais. Cerca de 14 mil magistrados estão cadastrados e aptos a escolher o novo presidente da Associação. A apuração terá início ainda no sábado, após o encerramento da votação. A presidência é disputada por duas chapas: uma, “Unidade e Valorização”, é encabeçada pelo juiz João Ricardo, e a outra, “AMB para os Magistrados, Justiça para o Brasil” é liderada pelo desembargador Roberto Bacellar. Duas baianas concorrem ao pleito nacional, como vice-presidentes. A atual presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), Nartir Dantas Weber, concorre à vaga de vice-presidente de interiorização na chapa da oposição do juiz João Ricardo. Nartir afirma que a chapa pretende “resgatar a unidade da magistratura”, porque na “atual gestão [da AMB], houve muita divisão” e que a classe “perde muito com isso”. Segundo Nartir, a magistratura brasileira enfrenta uma “situação muito grave”, como é vista, por exemplo, aqui na Bahia, mas que, segundo ela, é um problema geral, que afeta o Judiciário brasileiro todo. O cargo disputado por Nartir é o que mais se aproxima da magistratura do primeiro grau. A outra postulante baiana na disputa nacional é a juíza Graça Marina, que concorre a vaga de vice-presidente de Direitos Humanos pela chapa da situação, liderada pelo desembargador Roberto Bacellar. Graça afirma que a proposta da chapa de Bacellar é defender, prioritariamente, as prerrogativas da magistratura, e lutar por uma Justiça melhor para todos os brasileiros. A postulante afirma que a defesa da prerrogativa é importante, “principalmente em um momento que a gente se sente fragilizado, com uma mídia negativa, imagem desgastada” que a magistratura sofreu nos últimos anos. Graça afirma que a AMB tem acompanhado de perto todos os problemas da magistratura brasileira, e que, a resolução desses problemas depende de interesses políticos, de interesse do executivo, de maiores destinação de verbas para o Judiciário para melhor se aparelhar, e que a associação tem o papel de “pressionar” para que os magistrados possam prestar um serviço jurisdicional mais célere e eficiente.