Eleições OAB-BA: Sem Menezes, Viana e Góes e Góes debatem propostas para advocacia baiana
Por Cláudia Cardozo
Foto: Agência Max Haack/ Bahia Notícias
O debate entre os candidatos à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Bahia (OAB-BA) nesta segunda-feira (19), na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba), começou de forma acalorada, com uma discussão entre dois membros de chapas opositoras e com a tomada de decisão, às pressas, da mesa de mediação do debate sobre a possibilidade de substituição da presença do postulante Antônio Menezes, da chapa “Ação e Ética”, pelo seu candidato a vice-presidente, Nei Viana (leia aqui, aqui e também aqui). Após a decisão de que nenhum representante da “Ação e Ética” poderia substituir Menezes, o embate teve início com o sorteio da ordem de apresentação dos candidatos e explicação dos critérios da discussão. Quem iniciou o processo foi o candidato Luiz Viana Queiroz, da chapa “Mais OAB”. Em sua fala inicial, Viana mencionou que era uma honra voltar novamente a faculdade em que se graduou, e lamentou a ausência do pleiteante da “Ação e Ética”, mas salientou que lhe foi dada a oportunidade de participar, mas que “ele não preferiu vir”. Disse que quer ser presidente da seccional por discordar da atual gestão da OAB-BA, sob o comando de Saul Quadros, e que quer fazer uma gestão inclusiva. O candidato à Presidência da OAB da chapa “Dignidade e Juventude”, Maurício Góes e Góes, em sua apresentação, agradeceu a Viana pelo comparecimento e disse que entende os motivos da ausência de Menezes, mas que se “sente confortável, pois ele não quis comparecer”. Afirmou que em toda a sua trajetória na OAB, que já dura 15 anos, entre eleições perdidas e eleições vencidas, nunca viu uma campanha como esta, com uso da máquina, com altos gastos, com influência política-partidária e que a entidade precisa de independência crítica para construir propostas que atendam aos anseios dos advogados.

Viana disse que Góes e Góes também procurou apoio de Dinailton

Góes e Góes: 'Não vale tudo para ser presidente da OAB'

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