Julian Assange recorre da decisão da Suprema Corte da Grã-Bretanha

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, recorreu da decisão da Suprema Corte da Grã-Bretanha, que autorizou sua extradição para a Suécia por ter supostamente cometido crimes sexuais. A corte britânica rejeitou há duas semanas o argumento da defesa de Assange que o mandado de detenção europeu para extradição era inválido por ter sido emitido por um promotor e não por um juiz ou um tribunal, como é exigido na Grã-Bretanha. Os advogados do ex-hacker alegaram que alguns juízes rejeitaram o argumento com base em um ponto legal que não tinha sido discutido no tribunal e que imepediu a defesa de fazer uma contra-submissão. O tribunal, então, deu 14 dias para Assange contestar a decisão e uma porta-voz disse nesta terça-feira que o recurso tinha sido apresentado. Para os promotores, diversos procedimentos legais são permitidos sob o formato acordado internacionalmente. Caso Assange perca o recurso na Grã-Bretanha, a Austrália pode levar seu caso ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, o que pode segurar o processo de extradição por meses.