Gautama: Advogado de Luiz Caetano acha que indenização são ‘favas contadas’
Foto: Tiago Melo/ Bahia Notícias
O advogado João Daniel, contratado pelo prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), para acionar a União na Justiça por danos morais (ver nota), devido à prisão sofrida em 2007, durante a Operação Navalha da Polícia Federal, não estipulou na petição o valor a ser indenizado pela União. “Nesses casos, prefiro deixar que o juiz estabeleça. O que fiz foi um minucioso relato mostrando a dimensão do dano”, declarou, de Cuba, onde passará o Réveillon, à coluna Tempo Presente do jornal A Tarde. De acordo com o defensor, o caso são “favas contadas” pelo que considera “absurdo da prisão”. À época, Caetano, que foi inocentado, foi detido durante as investigações de irregularidades na construtora Gautama, do empresário Zuleido Veras, que teria concedido benefícios ao petista. O prefeito foi considerado suspeito por ter aceitado um convite para ir a um camarote do grupo no Carnaval de Salvador, fazer um passeio de barco e receber duas passagens aéreas para Brasília.