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Fábio Mota rebate presença de “cardeais” no Vitória: "Isso era em outra época"

Por Hugo Araújo

Fábio Mota rebate presença de “cardeais” no Vitória: "Isso era em outra época"

Em entrevista ao podcast BN na Bola, do Bahia Notícias, na última terça-feira (9), Fábio Mota abriu o jogo sobre a realidade financeira do Vitória e negou a influência de antigos “cardeais” (ex-diretores ou presidentes do clube) nas decisões do clube. O presidente aproveitou o bate-papo para comentar bastidores, explicar como mantém as contas em dia e reforçar que, nos últimos quatro anos, a sustentação institucional depende do trabalho da atual gestão.

 

“Isso era em outra época (os 'cardeais'). Antigamente o Vitória tinha pessoas que ajudaram muito o clube, que metiam a mão no bolso e gastavam R$ 7 milhões, só que hoje o Vitória custa R$ 270 no ano. Por muito tempo o Vitória foi bancado por cardeais, mas aí veio a Série C e as pessoas se afastaram, cada um foi cuidar da sua vida”, afirmou Mota, ao contextualizar a mudança no perfil financeiro do Rubro-Negro.

 

O dirigente destacou que a manutenção do clube exige um esforço mensal de R$ 27 milhões e meio. 

 

“Para manter o Vitória são R$ 27 milhões e meio por mês. A gente faz das tripas coração para manter o Vitória. É difícil manter uma instituição no Nordeste, com pouca grana”, disse.

 

Ao negar a presença de “cardeais” influentes na gestão, Mota citou apenas um ex-presidente que ainda mantém laços com o clube. 

 

“Não sei quem são os 'cardeais'. A única pessoa que é ex-presidente do clube que eu tenho contato é Adhemar Lemos, que nunca me pediu nada e paga até inscrição de atleta. Essas pessoas (cardeais) não convivem no Vitória. Nos quatro anos que eu estou como presidente do Vitória as pessoas que fazem o clube são as pessoas que estão comigo desde quando cheguei, há quatro anos.”

 

A declaração surge em meio à reta final da campanha eleitoral. A escolha do próximo presidente do Vitória será neste sábado (13), das 9h às 19h, no Barradão. Mota concorre pela chapa Leão Colossal, que tem Djalma Abreu como vice, enquanto Marcone Amaral disputa o pleito ao lado de Kito Magalhães, pela chapa Aliança Vitória SAF. 

 

Após garantir permanência na Série A com a vitória sobre o São Paulo no último domingo (7), o Vitória volta a campo apenas em 2026, nos dias 10 ou 11 de janeiro, quando recebe o Atlético de Alagoinhas no Barradão pela primeira rodada do Campeonato Baiano.