Fábio Mota fala em traição após rompimento com MVSAF: “Meteram a faca nas minhas costas”
O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (9) foi Fábio Mota, presidente do Vitória. Durante a conversa com Hugo Araújo e Thiago Tolentino, o mandatário revelou se sentir traído durante a aproximação do Movimento Vitória SAF (MVSAF), o que gerou não só na separação, como na candidatura do grupo na eleição da presidência do clube, que será realizada neste sábado (13).
“Eles souberam de tudo, Marconi (Amaral) esteve no Vitória, ficou abismado com a estrutura do Vitória, de como era para como ficou, me elogiou e disse que votaria em mim. Eu me sinto traído. Meteram a faca nas minhas costas de um lado e de outro. Eles estavam lá dentro, trabalhando com a gente e depois acharam uma oportunidade. O Vitória começou a perder, eles ‘criaram olho’, e pensaram: ‘vamos segmentar essa questão do Vitória’. Vamos parar para analisar, a Bahia conhece todo mundo, faz uma análise do currículo de cada um que você vai ver que muitos estão ali com interesse próprio e não interessado no Vitória. É falta de caráter. Você confia na pessoa, coloca na sua casa e ela te apunhala pelas costas”, declarou.
O Movimento Vitória SAF integrava o Grupo de Trabalho da SAF junto a membros da gestão que, após o rompimento, passaram a apoiar a candidatura de Marcone Amaral. O deputado estadual representa a chapa Aliança Vitória SAFA, formada pelos grupos Frente Vitória Popular (FVP), Movimento Vitória SAF (MVSAF), Movimento Novo Vitória (MNV) e Movimento Vitória de Verdade (MVV).
Ainda durante a conversa, Fábio também detalhou como se deu a entrada do MVSAF na comissão oficial do Vitória focada na estruturação e efetivação do modelo de SAF (Sociedade Anônima do Futebol) no Rubro-Negro. De acordo com ele, Daniel Barbosa, advogado e idealizador do MVSAF, e Ney Campello, um dos líderes do movimento, entraram na comissão depois dele adicioná-los no grupo.
“Há oito meses, na minha boa fé, eu fui procurado pelo MVSAF, que se dizia bem intencionado, que queria participar da comissão fixa que nós temos para falar de SAF no Vitória. Eu coloquei Daniel Barbosa e Ney Campello (líderes do MVSAF), que ‘caiu de paraquedas’, dentro da comissão oficial do Vitória. Eles participaram das reuniões com investidores, sabem com quem o clube está negociando, assinaram um contrato de confidencialidade para não divulgar as principais informações”, explicou.
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