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Da 10 ao banco: Matheuzinho atinge quase seis meses sem gol ou assistência e perde espaço no Vitória

Por Hugo Araújo

Da 10 ao banco: Matheuzinho atinge quase seis meses sem gol ou assistência e perde espaço no Vitória
Foto: Maurícia da Matta/Bahia Notícias

Campeão da Série B de 2023 e do Campeonato Baiano de 2024, Matheuzinho marcou seu nome na história do Vitória e se consolidou como uma das referências do clube. Em 2025, porém, o pai de João Pedro — torcedor mirim xodó da torcida — vive um momento de adversidade após assumir a camisa 10 rubro-negra.

 

Reserva nos três jogos sob o comando de Jair Ventura, o jogador sequer entrou em campo na derrota para o Vasco, no último domingo (5), pela 27ª rodada da Série A. A ausência simboliza a queda de rendimento do meia, que não participa diretamente de um gol há quase seis meses: desde 17 de abril, quando marcou na vitória sobre o Fortaleza por 2 a 1, pela 4ª rodada do Brasileirão.

 

A perda de espaço de Matheuzinho, que já soma 113 jogos com a camisa do Vitória, coincide com a chegada de Jair Ventura e a ascensão do espanhol Aitor Cantalapiedra, destaque do time nas últimas rodadas, com dois gols e uma assistência em apenas três partidas sob o novo treinador.

 

Em 2025, Matheuzinho disputou 33 jogos, marcou quatro gols e deu duas assistências, sendo apenas dois gols e nenhuma assistência em 18 partidas da Série A. Aitor, por sua vez, tem dois gols e duas assistências em oito jogos na competição.

 

Matheuzinho em duelo contra o Confiança pela Copa do Nordeste | Foto: Victor Ferreira/EC Vitória 

 

LESÕES E CAMISA 10 

Após se lesionar no fim de 2024, Matheuzinho iniciou a temporada em tratamento de uma contusão no tornozelo, que o tirou dos cinco primeiros compromissos do Vitória. Pouco depois, voltou ao departamento médico por um desconforto muscular, retornando somente em abril, no início do Brasileirão.

 

Recuperado, o meia engatou uma sequência de 14 partidas consecutivas, interrompida apenas por suspensões. Em julho, trocou a camisa 30 pela 10, mas o primeiro jogo com o novo número não trouxe boas lembranças: a eliminação nas quartas de final da Copa do Nordeste para o Confiança, no Barradão, que culminou na demissão de Thiago Carpini.

 

Quatro jogos depois, nova lesão (desta vez no calcanhar), que tirou o jogador de combate por mais um mês. Desde então, Matheuzinho não voltou a ser titular. Sua última partida entre os 11 foi na derrota por 1 a 0 para o Fluminense, o último jogo antes da chegada de Jair Ventura, que substituiu Rodrigo Chagas após breve passagem de Fábio Carille.

 

Jair Ventura em duelo contra o Ceará | Foto: Victor Ferreira/EC Vitória 

 

PALAVRAS DO TÉCNICO

Após a vitória contra o Ceará, uma rodada antes da derrota para o Vasco, o técnico Jair Ventura afirmou que Matheuzinho "não vai ser tratado diferente por ser uma camisa 10" e que irá jogar quem tiver melhor no momento. 

 

“Quando eu cheguei, Matheuzinho vinha de lesão, então a análise vai ser sempre jogo a jogo. São mais de 40 atletas e todos serão tratados de forma igual. Ele não vai ter tratamento diferente por ser o camisa dez. Ninguém tem vaga garantida. Quem entrar e mudar o jogo, será titular”, afirmou o treinador rubro-negro.

 

Nos três jogos sob o comando de Jair, o Vitória manteve o mesmo trio de ataque — Aitor, Erick e Renato Kayzer — e a estrutura com três zagueiros (Lucas Halter, Camutanga e Zé Marcos), dois volantes (Baralhas e Ronald) e alas abertos (Cáceres e Ramon). A única mudança ocorreu por suspensão, com Maykon Jesus substituindo Ramon diante do Vasco.

 

Com Matheuzinho novamente à disposição, o Vitória tenta reagir para escapar da zona de rebaixamento. O time ocupa a 17ª colocação, com 22 pontos — três a menos que o Santos, primeiro fora do Z-4.

 

O próximo desafio será o clássico Ba-Vi, na quinta-feira (16), às 21h30, no Barradão, pela 28ª rodada da Série A.