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Homem agredido pela Imbatíveis é torcedor do Vitória e relata: 'Achei que ia morrer'

Homem agredido pela Imbatíveis é torcedor do Vitória e relata: 'Achei que ia morrer'
Foto: Reprodução / Twitter

O homem agredido pela torcida organizada Imbatíveis, do Vitória, é torcedor rubro-negro. Reinaldo Silva da Rocha estava com uma camisa da "TOMA", uniformizada da seleção de Itamaraju, atual campeã do Intermunicipal, quando sofreu socos e pontapés na saída da avenida São Rafael (lembre aqui), neste domingo (17), antes do jogo do Leão contra o Paysandu. 

 

Em entrevista ao programa Cidade Aratu, da TV Aratu, o homem mostrou hematomas e marcas que ficaram em seu corpo após a agressão, e agradeceu por estar vivo. 

 

"Eu achei que ia morrer. Vi tanto homem indo para cima de mim que fiquei sem reação. Só consegui imaginar minha vida indo embora. Só vi um flash da minha vida passando. Deus não deixou isso acontecer comigo. Os prejuízos vamos recuperar", contou. 

 

Os rubro-negros partiram para cima de Reinaldo porque confundiram a camisa de Itamaraju, que possuía as cores azul e branco, com a de uma possível organizada do Paysandu.

 

No entanto, Reinado só utilizava a peça porque a achava bonita. "Eu devo minha vida a duas pessoas, uma delas, a dona de um churrascaria que busquei abrigo. Comecei a apanhar e corri para dentro do estabelecimento. Ela desceu as grades logo em seguida, para evitar que os torcedores entrassem. A segunda, uma das mulheres que filmaram tudo, que também me acolheu", relembrou.

 

A torcida Imbatíveis lamentou o episódio por meio das redes sociais e pediu desculpas ao torcedor do Vitória. "A Diretoria da Torcida Uniformizada vem a público lamentar o episódio. Desde já, deixamos as nossas desculpas a toda população e principalmente ao rapaz [...] Todos os envolvidos serão identificados e afastados da torcida e seus nomes entregues ao Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (BEPE)", escreveu. 

 

Na visão de Reinaldo, aqueles que o agrediram não são de fato torcedores do Leão. "São vândalos, deveriam estar presos. Mesmo se eu fosse da Bamor [organizada do Bahia] não daria o direito de eles fazerem isso comigo", lamentou.