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Série C: Clubes se reunirão com CBF em fevereiro para propor mudanças

Por Leandro Aragão

Série C: Clubes se reunirão com CBF em fevereiro para propor mudanças
Foto: Reprodução / YouTube Rádio Salvador FM 92,3

Os clubes da Série C, cujo único representante da Bahia é o Vitória, vão se reunir com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no início do mês de fevereiro para apresentar a proposta de mudança no formato da disputa do campeonato de 2022. Além disso, segundo o presidente da Associação Nacional dos Clubes, Francisco José Battistotti, o encontro também tem o objetivo de captar recursos para viabilizar a competição e ganhar tempo para se organizarem para em 2023 implantar o mesmo modelo de competição das Séries A e B. O dirigente foi entrevistado na noite desta sexta-feira (21), no programa BN na Bola, da Rádio Salvador FM 92,3, apresentado por Emídio Pinto, Glauber Guerra e Ulisses Gama.

 

"Nós íamos conversar agora em janeiro onde o Dr. [Jorge] Pagura [presidente da Comissão de Médicos do Futebol da CBF], até o dia 20 de janeiro proibiu reuniões presenciais na CBF em função dessa nova cepa da Covid. Agora, depois do dia 20, o presidente Ednaldo estava com a situação da Seleção Brasileira até o dia 1º. Provavelmente no dia 3 ou 4 a gente senta com o presidente Ednaldo para conversar sobre isso", disse. "A gente pode adiantar e, tenho certeza que o presidente Ednaldo vai analisar mais de perto, é que hoje a transmissão da Série C é vendida para a DAZN e o custo é de R$ 20 milhões. Então, o dinheiro dos R$ 20 milhões está praticamente vendido, só que esse dinheiro é utilizado para a logística da Série C. O que vamos pedir ao presidente Ednaldo é que ele abra mão desses R$ 20 milhões para ser distribuído aos clubes e a CBF banque a logística esse ano para os clubes da Série C para que nos dê mais um ano para começar a negociar a plataforma da Série C com condição de em 2023 bancar tudo e de repente fazer como a Série B. Acho que é isso que a gente tem que entrar por esse caminho", pontuou.

 

No último dia 6, os 20 clubes da terceirona aprovaram a mudança no formato de disputa. Na primeira fase, todos os participantes se enfrentariam em turno único por pontos corridos. Enquanto os quatro últimos caem para a Série D, os oito melhores classificados avançariam para um quadrangular, onde seriam divididos em dois grupos de quatro. O primeiro e o segundo colocado de cada chave conquistariam o acesso à Série B. Segundo a ANC, para viabilizar essa fórmula seria necessário distribuir cerca de R$ 20 milhões aos clubes, já que o formato que está em vigor atualmente promove disputas regionais, o que barateia a logística das viagens das equipes. Com todos se enfrentando nas mais diversas regiões do país o custo de deslocamento aumenta. 

 

"A venda do produto de uma Série depende do interesse das empresas de transmitirem os clubes, do interesse do campeonato. E essa situação de duas chaves não existem muito interesse em botar no mercado para buscar recursos. A gente hoje está imaginando que há necessidade de nós inicialmente buscarmos para a Série C, cerca de R$ 20 milhões para o campeonato para que a gente comece a tocar, distribuindo R$ 20 milhões para os clubes. Para isso, precisa ter uma condição de venda desse produto. A venda dessa produto que teria interesse das transmissões seria por pontos corridos. A gente fez uma reunião com todos e a primeira posição seria o estilo Série B, com 20 clubes, 38 rodadas e todos jogando contra todos. Só que para vender essas 38 rodadas hoje imediatamente, precisamos de R$ 40 milhões. Não dá para em dois, três meses captar R$ 40 milhões para isso aí. Então, a segunda opção foi votada pelos 20 representantes dos clubes, turno único, 19 rodadas e nós irmos tentar buscar no mercado R$ 20 milhões, praticamente líquidos para os clubes para que eles pudessem ter a sobrevivência. E ponto corrido dá mais emoção", explicou Battistotti.

 

Na entrevista ao BN na Bola, Battistotti ainda falou sobre a nova exigência de vacinação dos jogadores para disputar as competições nacionais. O dirigente também comentou dos novos rumos que as negociações dos direitos de transmissão vão tomar com a Lei do Mandante e apresentou sua visão do movimento de transformações dos clubes em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Confira a conversa com o dirigente na íntegra: