Na Justiça, Gabriel Bispo pede rescisão indireta do contrato e cobra R$ 250 mil do Vitória
Parece até notícia repetida, mas não é. O Vitória tem mais um problema na Justiça. Porém, desta vez não é nenhum ex-atleta. Trata-se de um jogador que faz parte do atual plantel. O Bahia Notícias apurou que o volante Gabriel Bispo, contratado na gestão de Paulo Carneiro, ingressou com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-BA) para cobrar salários atrasados. Ele também pediu a rescisão indireta do seu contrato. Gabriel é defendido pelo advogado Diego Sottili Grzybowski.
O Bahia Notícias teve acesso a ação. Gabriel Bispo cobra cerca de R$ 250 mil do Vitória, entre salários não pagos e atraso de recolhimento de FGTS. O processo tramita na 18ª Vara do Trabalho de Salvador (BA).
Na ação, a defesa de Gabriel Bispo revela que o atleta é alvo de cobiça de outras agremiações. Porém, o Vitória não quis negociá-lo.
“Considerando que o EC Vitória desprestigia o Reclamante em não cumprir com as suas obrigações como empregador, figurando como um típico devedor contumaz e, concomitantemente, por méritos, o Reclamante vê-se desejado por outras entidades desportivas, nada mais natural que compreender a busca deste em romper o vínculo empregatício atual para assim alçar novos horizontes na carreira e passar a ser valorizado e respeitado como merece”, diz a defesa em um trecho da ação.
Gabriel Bispo desembarcou no Vitória em abril de 2019, inicialmente por empréstimo e no fim do ano ele foi contratado em definitivo junto ao Bahia de Feira (relembre aqui).
Foto: Glauber Guerra/ Bahia Notícias
DÉBITO COM O BAHIA DE FEIRA
O Vitória não pagou ao Bahia de Feira o valor referente a transferência de Gabriel Bispo. O débito é quase R$ 700 mil.
Diante disso, o Bahia de Feira ingressou com uma ação na Câmara Nacional de Resoluções e Disputas (CNRD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) (saiba mais aqui).
A CNRD foi fundada em 2016 e é responsável para resolver desavenças entre clubes, empresários, atletas e treinadores.
Caso seja punido, o Vitória corre o risco de ficar impedido de realizar novas contratações, como ocorreu no ano passado.