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Ivã de Almeida contesta representação no Conselho do Vitória e se diz perseguido

Por Glauber Guerra

Ivã de Almeida contesta representação no Conselho do Vitória e se diz perseguido
Foto: Paulo Victor Nadal/ Bahia Notícias

Os bastidores políticos do Vitória estão mais uma vez em ebulição. Após Paulo Carneiro, presidente da agremiação, entrar com uma representação (saiba mais aqui) no Conselho Deliberativo com o objetivo de pleitear o prosseguimento de um processo interno sobre as contas do exercício de 2017, na gestão de Ivã de Almeida, que foram reprovadas no ano passado. Ivã se diz perseguido e promete tomar ‘medidas cabíveis’ para contornar a situação.

 

“O ano do 2017 foi marcado por grandes conquistas em campo. O Vitória ganhou tudo nas divisões de base de forma invicta, foi campeão baiano invicto, fez uma boa Copa do Brasil e do Nordeste. No Campeonato Brasileiro permaneceu na Série A e teve nestas competições o maior número de pontos conquistados fora de casa (29 pontos),  número similar ao do Corinthians (31 pontos), campeão em 2017. Nos esportes amadores, o Vitória se destacou em tudo, inclusive ficou em terceiro lugar no Sul-Americano de basquete. Esses números passaram a incomodar, os que perderam as eleições. A união de todas as forças perdedores estabeleceu a estratégia de incomodar pelo viés contábil, que poucos conhecem. O Vitoria em 2O17 teve seu balanço positivo e pôde acomodar 60 milhões de débitos anteriores, proveniente de amortização de intangível, parcelamentos fiscais, pagamento de parcelas do Profut, provisão de contingência civil e trabalhistas, amortização de intangível e outras contas que foram abraçadas para que o Vitória não fosse retirado do Profut. Os 23 milhões de reais que falam que deixaram, é fácil perceber que ele foi totalmente contabilizado em 2016, então não há porque se falar dele em 2017. O ano de 2017 foi de transparência total no clube, com prestações de contas trimestrais. A iniciativa de pedir apuração das contas de 2O17, eu acho válido, porém, se não fizer o mesmo com as contas a partir da Lei Pelé, fica claro que se trata de perseguição política. O Vitória S.A. precisa ser discutido e não entendo porque alguns ex-presidentes não apresentavam balanços, segundo relatório técnico da contabilidade apresentado em 2017. O Conselho Deliberativo precisa esmiuçar as operações de empréstimos e antecipações de luvas da Rede Globo, que ocorreram em 2015 e 2016, sem aprovação do Conselho Fiscal e Deliberativo”, disse em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Eleito em dezembro de 2016, Ivã de Almeida ficou no comando do Vitória até julho de 2017, quando pediu licença do cargo (relembre aqui). Em novembro do mesmo ano, ele renunciou ao posto. Durante o período de afastamento, o clube foi presidido pelo então vice-presidente Agenor Gordilho.